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Resumo RPA (o que mais cai)

Aeronauta: função de piloto, mecânico de voo e comissários de voo (estão fora do avião).
Tripulante de voo: piloto e mecânico de voo - no exercício da função.
**Comandante: é a autoridade total pela operação e segurança total da aeronave do momento que se apresenta p/
o voo até concluir a viagem.
Copiloto: auxiliar do comandante (substituto eventual do comandante nas tripulações simples, apenas).
Mecânico de voo: auxiliar do comandante, encarregado da operação e do controle de sistemas diversos, conforme
especificação dos manuais técnicos da aeronave.
**Tripulante de cabine: comissários de voo no exercício da função a bordo (estão dentro do avião trabalhando).
Auxiliares/subordinados do comandante durante toda a viagem, encarregados da segurança/atendimento dos pax.
Guarda de cargas e malas postais em terra só será confiada aos cms quando no local inexistir serviço próprio p/ isso.
**Tripulante extra: está a bordo a serviço sem exercer função (indo tirar folga), recebe assento na cabine de pax;
recebe R$ remuneração de limites de jornada de trabalho e repouso, SÓ NÃO R$ recebe horas de voo.

**Tripulantes, mesmo que titulares de licenças diferentes, NÃO poderá exercer simultaneamente mais de uma
função a bordo.

** Tipos de tripulação:

**A transformação do tipo de trip.


só poderá ser feita na origem do
voo: limite de 3 horas, contadas a
partir da apresentação da trip.
escalada. E o início da contagem de
jornada de trabalho a partir da
hora da apresentação da trip.
original ou reserva (considera
quem se apresentar primeiro.

***Trip. de voo e cabine: o exercício de função é privativo de brasileiros natos ou naturalizados. Exceção: empresas
brasileiras prestando serviço internacional podem usar cms estrangeiros, sendo 1/3 desde que não exceda cms
brasileiros no voo.
***Todas as empresas aéreas, em voos domésticos em território brasileiro, terão obrigatoriamente tripulantes
brasileiros ou naturalizados; na falta de tripulantes de voo brasileiros; instrutores estrangeiros poderão ser
admitidos provisoriamente por período restrito da instrução.

Contrato de trabalho: a função de tripulante é remunerada e formalizada por contrato de trabalho com o operador
da aeronave.

O trip. só poderá exercer função remunerada a bordo de aeronave de um outro operador ao qual não esteja
vinculado por contrato de trabalho (trip. da Azul de férias, fazer bico p/ a Gol: ñ pode, mas fazer bico p/ um
empresário que tenha jato, pode) não podendo ocorrer mais de uma vez no ano e não ser superior a 30 dias
consecutivos de prestação de serviços, a não ser que o operador da aeronave seja órgão ou entidade de
administração pública, no exercício de missões institucionais ou de poder da polícia.
O operador da aeronave (dono); quando no quadro de tripulantes inexistir instrutores habilitados, ele poderá usar
tripulantes instrutores que não estejam à ele vinculados por contrato de trabalho.
***O operador de aeronave poderá por meio de prestação de serviços, autorizar que seus instrutores ministrem
instrução p/ tripulantes que não estejam a ele vinculados por contrato de trabalho.
(tudo isso, desde que a ANAC autorize e seja por um período restrito).

Gerenciamento de fadiga humana: regulamentado pela ANAC, e acompanhado/implantado/atualizado pelo


sindicato. Lei que trata sobre evitar fatores que comprometam o desempenho da tripulação, respeitando os limites
de voo, pouso, jornada de trabalho, sobreaviso, reserva e repouso. Caso queiram aumentar/diminuir algum desses
limites, isso será resolvido em convenção ou acordo coletivo entre operador da aeronave e o sindicato dos
tripulantes.

**Base Contratual: onde o contrato de trabalho do tripulante estiver registrado (aeroporto onde o trip. inicia o voo).
O empregador fornece transporte gratuito aos tripulantes que iniciam/finalizam a programação de voo em
aeroporto diferente a mais de 50km de seu aeroporto base.
**A viagem que termine em aeroporto diferente do da base após a jornada encerrada, o repouso será acrescido
de no mínimo 2 horas.
O tempo de deslocamento entre o aeroporto da sua base até o aeroporto designado para o inicio de voo já será
computado na jornada de trabalho, mas não remunerado R$.

**Escala de Serviço: É feito um rodizio de tripulantes nos turnos da escala de serviço e é distribuída igualitariamente.
***Escala mensal é divulgada com antecedência mínima de 5 dias, determinado horários de inicio/término de voos,
reserva, sobreaviso e folgas.
***Se necessário, em 4 meses do ano as empresas divulgam a escala semanal com antecedência mínima de 2 dias,
p/ a primeira semana de cada mês e de 7 dias p/ as semanas seguintes, determinando voos de horário, serviços de
reserva, sobreavisos e folgas.
Será assegurado aos tripulantes de composta e revezamento; acomodações de descanso a bordo da aeronave:
***Trip. composta o número de acomodações será igual ao número de tripulantes somados à trip.simples (um
lugar p/ cada pessoa a bordo descanso).
***Trip.revezamento o número de acomodações será igual à metade do total de tripulantes (vai haver um pessoal
descansando e a outra metade vai trabalhar).

***Limites de jornada de trabalho: a jornada é a duração do trabalho do tripulante contada entre a hora da
apresentação do tripulante no local de trabalho e a hora que ele é encerrado.
***A apresentação deverá ser feita com antecedência de 30 minutos, da hora do inicio do voo.
A jornada será considerada encerrada 30 minutos após a parada final dos motores (voos domésticos) e 45 minutos
(voos internacionais).

*Em caso de interrupção de jornada por


mais de 4h consecutivas; aos trip. de voo ñ
regular (táxi aéreo) e especializados etc - de
tripulação mínima ou simples, será
proporcionado acomodações e acrescido a
jornada de até a metade do tempo da
interrupção.

***Limites de voo e pouso: a hora de voo começa a ser contabilizada desde o inicio do deslocamento (asa fixa) ou
desde a partida dos motores (asa rotativa); até o corte dos motores ao término do voo (calço a calço/ parada total).
***O número de pousos pode ser aumentado em +1 se houver desvio de aeroporto previsto, acrescentando 2 horas
ao repouso após a jornada.

**Limites mensais e anuais de horas de voo: os tripulantes habilitados nos seguintes tipos de aeronaves seguiram
os limites:
***Limite semanal e mensal de jornada de trabalho: se refere aos tempos de jornada e serviços em terra durante
viagem, reserva e 1/3 do sobreaviso, treinamentos, reuniões etc. Semanais: 44h e Mensais: 176h (geral;
independente do tipo de tripulação).

***Hora de trabalho noturno: 52’minutos e 30’’segundos; contabilizado e considerado:


***Em terra: das 22h e às 5h do dia seguinte (fuso - horário local).
***Em voo: das 18h e às 6h do dia seguinte, do pôr ao nascer do Sol (fuso - horário do local).
Para tripulações simples, o trabalho noturno não excederá de 10h.
**O limite de jornada poderá ser ampliado em 60 minutos a critério do comandante, em casos de local de repouso
acomodações inapropriadas; espera longa fora da base contratual devido a condições meteorológicas desfavoráveis/
manutenção não programada; problemas de infraestrutura etc.
*Após a ampliação, o comandante deverá informar o empregador no máx 24h após a viagem, e a empresa um
prazo de 15 dias p/ avisar a ANAC.

**Limites de madrugadas de trabalho: período transcrito total ou parcialmente, entre 00h e 6h (fuso da base).
**Limite máximo de 2 madrugadas consecutivas (depois→ folga) e o de 4 madrugadas totais no período de 168h
consecutivas (7 dias, uma semana).
O tripulante poderá ser escalado p/ jornada de trabalho na terceira madrugada consecutiva como tripulante extra,
apenas para voo de retorno à sua base e encerrando sua jornada de trabalho.
Sempre que houver o período de 48h livres de qualquer atividade (folgas), poderá ser iniciada uma nova contagem
de período de 168h (7 dias) de madrugadas consecutivas.

***Sobreaviso: período de espera mínima de 3h e máxima de 12h; o tripulante permanece no local que deseja (em
casa) a disposição do empregador. Horas de sobreaviso pagas à base de 1/3 da hora de voo. Devendo se apresentar
no aeroporto base em 90’min e 150’min em aeroporto diferente após receber o aviso para nova tarefa/assumir o
voo. Caso seja acionado, o tempo/jornada será remunerada e contabilizada entre o inicio do sobreaviso e o inicio
do deslocamento. Caso não seja acionado durante este período, o repouso de 8h deverá ser cumprido antes do
inicio de nova tarefa. Limite de sobreavisos: 8 mensais.

***Reserva: período de espera mínima de 3h e máxima de 6h; o tripulante permanece a disposição do empregador
no local de trabalho (sentado, dentro do aeroporto x). Será pago como horas de voo. Se o tempo de espera for
superior a 3h, o empregador dará acomodação p/ descanso. Caso seja acionado p/ programação de voo, será
remunerada e contabilizada entre o inicio do período de reserva e inicio do voo. Não há limites de reserva.
***Viagem: saída de sua base contratual até o seu regresso à ela novamente, sendo que uma viagem pode ter
uma ou mais jornadas (comecei a viagem saindo da minha base, rodei o mundo inteiro fazendo várias jornadas,
depois voltei p/ minha base – finalizando a viagem). O tripulante poderá fazer combinações de voos passando por
sua base sem ser dispensado do serviço, desde que essa programação esteja na escala.
**O empregador poderá exigir do tripulante quando fora da base, complementação de voo para serviços inadiáveis.
O tripulante voltando para sua base; o empregador não poderá o exigir qualquer outra atividade ao final da
viagem, não existindo penalidade em caso de recusa do tripulante.
***Repouso: acontecesse após uma jornada; período ininterrupto que o tripulante fica desobrigado da prestação
de qualquer serviço (fora do avião, descanso obrigatório).
Assegurada ao tripulante acomodação para repouso e transporte entre o aeroporto e o local.
Se ñ houver transporte disponível após a jornada; o repouso será computado só a partir da disponibilização de um.
*Ocorrendo o cruzamento de 3 ou mais fusos durante a viagem; o tripulante em sua base, terá o repouso acrescido
de 2h por cada fuso horário cruzado.
**Tempo mínimo de repouso terá duração relacionada ao tempo da jornada anterior, seguindo os limites:

**Folgas: período no mínimo de 24h consecutivas onde o tripulante em sua base contratual, está desobrigado de
qualquer atividade relacionada com seu trabalho. A folga começará após a conclusão de repouso da jornada.
*Deve ter inicio após o 6 período consecutivo de até 24h (trabalha 6, folga no 7 dia); em voos internacionais o limite
poderá ser ampliado em 36h, ganhando mais 2 períodos de folga no mesmo mês que o voo for realizado, além das
folgas previstas.
**Quantidade: 10 folgas mensais, 2 dessas deverá ser um sábado e um domingo consecutivos, sendo a primeira
destas ter inicio até às 12h do sáb.
Quando o tripulante concorrer parcialmente na escala do mês por férias ou afastamento, calculará a
proporcionalidade do número de dias trabalhados ao número de folgas a serem concedidas.
O tripulante quando fora da base e folgando neste outro local; no regresso à base, terá uma licença remunerada de
1 dia p/ cada 15 dias fora da base contratual. Essa licença não deverá coincidir com sábado, domingo ou feriado se a
permanência fora da base for superior a 30 dias.
**Remuneração/Salário: sem prejuízo da liberdade contratual, a remuneração do trip. corresponderá a soma das
quantias por ele percebidas da empresas (ou seja, tudo que for verba salarial, hora de voo, compensação orgânica→
todos esse valores são considerados remuneração = salário do tripulante).
A remuneração não inclui as importâncias pagas pela empresa: diárias de hospedagem, alimentação e transporte
(esses valores não serão computados como salário integrante da remuneração).
**A remuneração poderá ser fixa ou constituída de parcela fixa e variável.
Parcela fixa: salário fixo base e compensação orgânica.
Parcela variável: horas de voo; voar bastante = +R$, voar pouco = -R$.
Compensação orgânica: “indenização” para compensar os desgaste orgânicos do corpo humano trabalhando em um
ambiente pressurizável.
O período de tempo em solo entre etapas de voo (intervalo entre um voo e outro) em uma mesma jornada, será
remunerado. A empresa pagará remuneração do trabalho não realizado por motivo alheio à vontade do tripulante,
se outra atividade não lhe for atribuída.
**É considerado voo noturno, entre às 21h UTC e às 9h UTC do dia seguinte (UTC = fuso horário); a hora de voo para
fins de remuneração é contada à razão de 52’min e 30’seg. As frações de hora serão computadas e remuneradas
também (ou seja, ex: inicio do voo é 19h, atrasou e começou às 19h10, cada minuto será pago).

**Assitência Médica: o tripulante fora da sua base irá receber (em casos de urgência) assitência médica e remoção
por via áerea para retorno à base ou local de tratamento – será assegurado e custeado pelo empregador.

***Alimentação: durante viagem, o tripulante terá direito a alimentação, em terra ou em voo (tripulante extra
também terá direito). Não sendo computada na duração da jornada. Segue o limites:

*Férias: férias anuais de 30 dias consecutivos, podendo ser fracionado em até dois períodos de 15 dias.
***Nos meses de Janeiro, Fevereiro, Julho e Dezembro deverá haver rodizio entre tripulantes para tirar férias nestes
meses havendo equidade (justo).
**A concessão de férias, será avisada com antecedência de 30 dias e sua remuneração é feita até 2 dias antes de seu
início. A remuneração das férias e o décimo terceiro será calculada pela média das parcelas fixas e variáveis.
Os casos de rescisão de contrato (rompimento de contrato de trabalho) as férias não serão convertidas em abono
pecuniário (converter uma parte do seu período de férias em dinheiro, ou venda das férias): ou seja, não se pode
vender férias.

***Certificados e Habilitações: o custo de renovação do CMA, CHT e exames de proficiência linguística é de


responsabilidade do empregador. E é responsabilidade do tripulante mantê-lo em dia (CMA – avisando quando está
próximo).
O empregador controla a validade do CMA e CHT → para programar antecipadamente na escala de serviço as datas
e a dispensa para realização dos exames de revalidação.
***O empregador irá fazer o pagamento ou reembolsar os custos; caso o tripulante pague pela revalidação destes.
***Transferências: provisória ou permanente → considera-se a base contratual a localidade onde ele está obrigado
a prestar serviço. O tripulante deverá ser notificado pelo empregador com antecedência mínima:
Provisória: 15 dias e Permanente: 60 dias (2 meses).

***Dentro dos 60 dias seguintes à sua chegada à nova base, o tripulante fica dispensado de qualquer atividade
relacionada com o trabalho pelo período de 8 dias (escolhendo esses dias de dispensa dentro dos 2 meses, para
quando quiser/opção própria) com aviso prévio de 8 dias ao empregador (quando querer esses dias livres).

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