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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
Rua Tuiutí, 1431- 1º andar - Tatuapé - São Paulo Tel: (11) 2295-7525 - Whats: (11) 9.9557-2102
BLOCO II – SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL - SAC
conferências e convenções das quais as mais aéreos e dos usuários do transporte aéreo
importantes são: internacional; - Estabelecimento de regras
uniformes relativas à responsabilidade civil,
incluindo limite máximo de responsabilidade
dos transportadores aéreos no que se refere aos
passageiros em caso de morte ou lesão por
acidente, ou em caso de atrasos de viagens; -
Estabelecimento de base rígida e segura para a
reparação de danos pessoais; - Criação de
uniformidade no que diz respeito a documentos
de transporte (bilhete de passagem, nota de
bagagem, conhecimento aéreo).
3.1- CONVENÇÃO DE PARIS: A unificação da legislação relativa à
Realizada em 1919, abordou a regulamentação responsabilidade civil das transportadoras
da navegação aérea e teve como resultado mais aéreas, conseguida nesta Convenção, entrou em
importante a criação da Comissão Internacional vigor em 1933, é a base do sistema utilizado
de Navegação Aérea (CINA) que é considerada atualmente e tem provado ser aceitável tanto
o embrião da atual Organização de Aviação para países desenvolvidos como para os em via
Civil Internacional (OACI). de desenvolvimento, independente de seus
regimes políticos, sociais e econômicos.
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Anexo 09 - Facilitação
3.5.3 - ESTRUTURA DA OACI
Anexo 10 - Telecomunicações Aeronáuticas:
a) Conselho:- É um dos órgãos permanentes,
Volume I Parte I - Equipamentos e Sistemas
composto de 36 membros ou Estados,
Parte II - Rádio Frequências representados por seus delegados, que dirigem a
Organização à nível político. São eleitos a cada
Volume II - Procedimentos das Comunicações três anos obedecendo a critérios como o de
importância na aviação civil mundial e
Anexo 11 - Serviços de Tráfego Aéreo
representatividade regional.
Anexo 12 - Busca e Salvamento
b) Assembléia:- É constituída por todos os
Anexo 13 - Investigação de Acidentes de Estados Contratantes que se reúnem a cada três
Aeronaves anos e, extraordinariamente em qualquer época,
por convocação do conselho. É o poder máximo
Anexo 14 - Aeroportos da organização, analisar o trabalho realizado no
período anterior e planejar as atividades para o
Anexo 15 - Informações Aeronáuticas
triénio seguinte.
Anexo 16 - Proteção ao Meio Ambiente
c) Secretariado - É o órgão executivo
Volume I - Ruído de Aeronaves permanente da Organização e a ele está
vinculado o Corpo de Funcionários da OACI. O
Volume II - Emissão de Motores de Aeronaves Secretariado está estruturado de forma
Anexo 17 - Segurança - Proteção da Aviação departamental nos assim chamados Bureaux,
Civil Internacional contra Atos de Interferência que são os seguintes: Navegação Aérea,
Ilícita Transporte Aéreo, Jurídico, Assistência
Técnica/Administração e Serviços.
Anexo 18 - Transporte, com segurança, de
Materiais Perigosos, por via aérea. d) Órgãos Técnicos
Toda matéria recomendada pela Convenção de Comitê de Transporte Aéreo - trata de questões
Aviação Civil Internacional deve ser cumprida que têm reflexos nos interesses comerciais das
pelos Estados signatários. empresas aéreas;
Os Estados que por motivos de discordância de Comitê de Ajuda Coletiva para os Serviços de
legislação interna ou de aspectos técnicos não Navegação Aérea - visa apoiar os Estados mais
possam cumpri-la, devem apresentar as carentes na melhoria de seus serviços de apoio à
diferenças que são levadas ao conhecimento das aviação civil;
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e) Escritórios Regionais - Fora da sede, a OACI A CLAC tem o seu escritório na cidade de Lima
dispõe de sete escritórios regionais junto as no Peru.
seguintes regiões; África Central/Ocidental (em
Dakar); África Oriental/Região Sul (em
Nairobi); Oriente Médio (no Cairo); Europa (em 5.0 - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE
Paris); Ásia e Pacífico (em Bangcoc); América TRANSPORTE AÉREO (INTERNATIONAL
do Norte e Caribe (na cidade do México) e AIR TRANSPORT ASSOCIATION) - IATA
América do Sul (em Lima).
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b) Criar meios necessários para a colaboração - Área 2 - Europa, África e Oriente Médio;
entre as empresas de transporte aéreo,
- Área 3 - Ásia e Oceania.
encontrando soluções para os problemas que
ultrapassam as possibilidades de qualquer
empresa agindo isoladamente
6 - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANO E
c) Atuar perante os governos como agente na CARIBENHA DE TRANSPORTE AÉREO –
negociação de acordos internacionais sobre ALTA
tarifas, rotas e métodos comerciais
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Departamento de Aviação Civil – DAC/ANAC - Planejar toda a Aviação Civil. Tem por
órgão regulador da Aviação Civil no Brasil. atribuições o trato dos assuntos relacionados
com serviços aéreos, estatísticas, assuntos
Departamento de Ensino - DEPENS: econômicos – financeiros, suplementação
Encontram-se a Academia da Força Aérea tarifária, carga aérea; autorização de serviços de
Brasileira - AFA (a qual forma oficiais transporte aéreo não regular, táxi aéreo e
aviadores, de intendência e de infantaria da serviços aéreos especializados. Elabora o
FAB), a Escola de Especialista da Aeronáutica - planejamento integrado das atividades da
EEAR (forma sargentos especialistas) e Escola aviação civil, objetivando o melhor
Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR (a qual aproveitamento de seu potencial.
dá instrução militar a futuros oficiais da FAB,
graduados em cursos superiores em outras Subdepartamento de Operações (SOP)
instituições de ensino superior).
- Tem por atribuições o trato dos assuntos
relacionados com o controle do tráfego aéreo
civil no País, assuntos referentes as infrações ao
3 – Sistema de Aviação Civil – SAC CBAer, multas, investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos.
Em 12 de Setembro de 1969 pelo Decreto n°
65.144 foi instituído o Sistema de Aviação Subdepartamento Técnico (STE)
Civil, do Ministério da Aeronáutica com a
finalidade de organizar as atividades necessárias - Homologação e controle de empresas de
ao funcionamento e ao desenvolvimento da manutenção e reparos de aeronaves;
Aviação Civil.
- elaboração de normas e programas relativos à
O Sistema de Aviação Civil constitui uma fiscalização e controle de aeronaves civis;
extensa e complexa gama de atividades e
- emissão de Certificados de Matrícula e de
serviços, que compreendem e interligam as
Aeronavegabilidade das aeronaves;
organizações de controle governamental, a
indústria aeronáutica, empresas aéreas, o aero - capacidade profissional – controle períodico da
desporto, toda a infraestrutura de apoio qualificação técnica do pessoal aeronauta e
aeroviário - Habilitação Técnica - C.H.T.;
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Cada subdepartamento do DAC tem seu Esta fiscalização é levada a efeito em conjunto
próprio INSPAC (Inspetor de Aviação Civil) com os demais órgãos de fiscalização que atuam
que é um funcionário civil ou militar, ligado ao no aeroporto (Receita Federai, Polícia Federal,
DAC e suas atribuições são definidas pelo Juizado de Menores, Saúde dos Portos e
próprio Diretor do DAC e suas atribuições são: INFRAERO) e dentro dos limites de sua
competência.
Inspecionar, Fiscalizar, Incentivar e
Apoiar as atividades das mesmas;
Atuar a bordo dos aviões ou nas IAC – INSTITUTO DE AVIAÇÃO CIVIL
dependências das empresas em terra
O Instituto de Aviação Civil (IAC), criado em
ORGÃOS EXECUTIVOS
junho de 1986, é a organização do Ministério da
Aeronáutica diretamente subordinada ao
Departamento de Aviação Civil que tem pôr
SERAC - SERVIÇOS REGIONAIS DE finalidade coordenar as atividades referentes à
AVIAÇÃO CIVIL instrução profissional e os estudos e pesquisas
relativos ao transporte aéreo e à infra-estrutura
O SERAC é uma Organização do Ministério da
aeroportuária, no âmbito do Sistema de Aviação
Aeronáutica, subordinada técnica e
Civil.
operacionalmente ao DAC e
administrativamente ao Comando Aéreo O DAC (Departamento de Aviação Civil) foi
Regional (COMAR) em cuja área de jurisdição um departamento integrante da estrutura
estiver situado. administrativa do COMAER até 2005;
SERAC 1 – BEL – BELÉM Tinha por objetivos estudar, planejar,
SERAC 2 – REC – RECIFE orientar, controlar e apoiar as atividades da
aviação civil pública e privada;
SERAC 3 – RIO – RIO DE JANEIRO
Foi substituído em 2005, com a criação da
SERAC 4 – SÃO – SÃO PAULO Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
pela Lei nº11.182, com sede em Brasília.
SERAC 5 – POA – PORTO ALEGRE
ORGÃOS INTERVENIENTES E ELOS
SERAC 6 – BSB – BRASÍLIA EXECUTIVOS DO SAC
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BLOCO II – SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL - SAC
ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS
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CINDACTA 2 – CURITIBA – PR
DECEA – DEPARTAMENTO DE
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO CINDACTA 3 – RECIFE – PE
BRASILEIRO CINDACTA 4 – MANAUS - AM
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
Navegação Aérea
Aeronaves
Serviços Aéreos
Infrações e Providencias
Administrativas. 1.1AUTORIDADES AERONÁUTICAS
COMPETENTES
Art. 1º O Direito Aeronáutico é também regulado
pelos Tratados, Convenções e Atos Art. 2º Para os efeitos de códigos consideram-se
Internacionais de que o Brasil seja signatário e autoridades aeronáuticas competentes as do
por Legislação complementar. Ministério da Aeronáutica, conforme as
atribuições definidas nos respectivos
regulamentos.
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
As aeronaves privadas estão sujeitas à lei do b) Qualquer delito, ato ou fato ocorrido a
Estado onde se encontre, SALVO SE bordo, será julgado pelas autoridades
ESTIVEREM A SERVIÇO DO ESTADO! competentes e segundo as leis do Estado de
matrícula da aeronave.
Art. 4° Os atos que, originados de aeronave,
produzirem efeito no Brasil, regem-se por suas c) As aeronaves militares ou públicas
leis, ainda que iniciados no território estrangeiro. estrangeiras e seus tripulantes gozam de
prerrogativas e imunidades.
Art. 5° Os atos que, provenientes da aeronave,
tiverem início no Território Nacional, regem-se
pelas leis brasileiras, respeitadas as leis do Estado
em que produzirem efeito.
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
A entrada no espaço aéreo brasileiro ou o pouso, § 5° Estão isentas das tarifas previstas no
no território subjacente, de aeronave estrangeira parágrafo anterior as aeronaves pertencentes aos
está condicionada à autorização prévia do aeroclubes.
Estado-Maior da Aeronáutica (AVOEM) ou da
Agência Nacional de Aviação Civil (AVANAC). Art. 15. Por questão de segurança da navegação
aérea ou por interesse público, é facultado fixar
Art. 13 Poderá a autoridade aeronáutica deter a zonas em que se proíbe ou restringe o tráfego
aeronave em voo no espaço aéreo (art. 18) ou em aéreo, estabelecer rotas de entrada ou saída,
pouso no território brasileiro (Art. 303 a 311), suspender total ou parcialmente o tráfego, assim
quando em caso de flagrante desrespeito às como o uso de determinada aeronave, ou a
normas de direito aeronáutico (Art. 1º e 12, de realização de certos serviços aéreos.
tráfego aéreo (Art. 14, 16 §3º, 17), ou às
§ 1º A prática de esportes aéreos tais como
condições estabelecidas nas respectivas
balonismo, volovelismo, asa voadoras e
autorizações( Art. 14§§ 1º, 3º, e 4º, 15, §§1 e 2º,
similares, assim como os voos de treinamento,
19°, parágrafos único, 21,22), coloque em risco a
far-se-ão em áreas delimitadas pela autoridade
segurança da navegação aérea ou de tráfego
aeronáutica.
aéreo, a ordem pública, a paz interna ou externa.
Art. 16. Ninguém poderá opor-se, em razão de
Art. 14. No tráfego de aeronaves no espaço aéreo
propriedade na superfície, ao sobrevoo de
brasileiro observam-se as disposições
aeronave, sempre que este se realize de acordo
estabelecidas nos Tratados, Convenções e Atos
com as normas vigentes.
internacionais de que o Brasil seja parte, neste
Código e na legislação complementar. § 1º No caso de pouso de emergência ou forçado,
o proprietário ou possuidor do solo não poderá se
§ 1º Nenhuma aeronave militar ou civil a serviço
opor à retirada ou partida da aeronave, desde que
de Estado estrangeiro e por este diretamente
lhe seja dada garantia de reparação do dano.
utilizada poderá sem autorização, voar no espaço
aéreo brasileiro ou aterrissar no território § 2º A falta de garantia autoriza o sequestro da
subjacente. aeronave e sua retenção até que aquela se efetive.
Art. 18. O Comandante de aeronave que receber necessários à segurança do vôo, pouso e
do órgão controlador de voo ordem para pousar decolagem;
deverá dirigir-se, imediatamente, para o
- Tripulação habilitada, licenciada e portadora
aeródromo que lhe for indicado e nele efetuar o
pouso. No caso de manifesta inobservância da dos respectivos certificados, do Diário de Bordo
ordem recebida, a autoridade aeronáutica poderá da lista de passageiros, manifesto de carga ou
requisitar os meios necessários para interceptar relação de mala postal que, eventualmente,
ou deter a aeronave. transportar.
§ 1° Se razões técnicas, a critério do Art. 21. Salvo com autorização especial de órgão
Comandante, impedirem de fazê-lo no competente, nenhuma aeronave poderá
aeródromo indicado, deverá ser solicitada ao transportar explosivos, munições, armas de fogo,
material bélico, equipamento destinado a
órgão controlador a determinação de aeródromo levantamento aerofotogramétrico ou de
alternativo que ofereça melhores condições de prospecção, ou ainda quaisquer outros objetos ou
segurança. substâncias consideradas perigosas para a
segurança pública, da própria aeronave ou de
§ 2° No caso de manifesta inobservância da seus ocupantes.
ordem recebida, a autoridade aeronáutica poderá
requisitar os meios necessários para interceptar Parágrafo único. O porte de aparelhos
ou deter a aeronave. fotográficos, cinematográficos, eletrônicos ou
nucleares, a bordo de aeronave, poderá ser
§ 3° Na hipótese do parágrafo anterior, efetuado impedido quando a segurança da navegação
o pouso, será autuada a tripulação e apreendida a aérea ou o interesse público assim o exigir.
aeronave (arts. 13 e 303 a 311).
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
§ 1° O comandante será também responsável pela - alijar carga ou parte dela, quando indispensável
guarda de valores, mercadorias, bagagens à segurança do voo.
despachadas e malas postais, desde que lhes seja
Parágrafo único. O comandante e o explorador
asseguradas pelo proprietário ou explorador
condições de verificar a quantidade e o estado das da aeronave não será o responsável por prejuízos
mesmas. ou consequências decorrentes de adoção das
medidas disciplinares previstas neste artigo, sem
§ 2° Os demais membros da tripulação ficam excesso de poder.
subordinados, técnica e disciplinarmente, ao
comandante da aeronave. Art. 169. Poderá o comandante, sob sua
responsabilidade, adiar ou suspendes a partida da
§ 3° Durante a viagem, o comandante é o aeronave, quando julgar indispensável à
responsável, no que se refere à tripulação, pelo segurança do voo.
cumprimento da regulamentação profissional no
tocante à: Art. 170. O comandante poderá delegar a outro
membro da tripulação, as atribuições que lhe
Limites de jornada de trabalho; competem, menos as que se relacionem com a
Limites de voo; segurança de voo.
Intervalos de repouso
Fornecimento de alimentos. Art. 171. As decisões tomadas pelo comandante,
inclusive em caso de alijamento, serão
Art. 167. O comandante exerce autoridade registradas no Diário de Bordo e, concluída a
inerente a função desde o momento em que se viagem, imediatamente comunicado à autoridade
apresenta para o vôo até o momento em que aeronáutica.
entrega a aeronave, concluída a viagem.
9.0 – DIÁRIO DE BORDO
Parágrafo único. No caso de pouso forçado, a
Art. 172. O Diário de Bordo, além de mencionar
autoridade do comandante persiste até que as
as marcas de nacionalidade e matrícula, os nomes
autoridades competentes assumam a
do proprietário e do explorador deverá indicar
responsabilidade pela aeronave, pessoas e coisas
transportadas. para cada voo a data, natureza do voo (privado
aéreo, transporte aéreo regular ou não regular), os
Art. 168. Durante este período de tempo o nomes dos tripulantes, lugar e hora das saída e da
comandante exerce autoridade sobre pessoas e chegada, incidentes e observações, inclusive
coisas que se encontrem a bordo da aeronave e sobre a infraestrutura de proteção ao voo que
poderá: forem de interesse da segurança geral.
- desembarcar qualquer uma delas, desde que Parágrafo único. O Diário de bordo referido no
comprometa a boa ordem, a disciplina, ponha em caput deste artigo deverá estar assinado pelo
risco a segurança da aeronave ou das pessoas e piloto comandante, que é o responsável pelas
bens a bordo; anotações, aí também incluídos os totais de
tempos de voo e de jornada.
- tomar medidas necessárias à proteção da
aeronave, das pessoas e bens transportados; Art. 173. O comandante procederá ao
assentamento, no Diário de Bordo, dos
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Parágrafo único. Ocorrendo mal súbito ou óbito Serviços Aéreos Privados - são realizados sem
de pessoas, o comandante providenciará, na remuneração, em benefício do próprio operador
primeira escala, o comparecimento de médicos compreendendo as atividades aéreas de recreio
ou da autoridade policial local, para que sejam ou desportivas, de transporte aéreo reservado ao
tomadas as medidas cabíveis. proprietário ou operador, de serviços aéreos
especializados, realizados em benefício
exclusivo do proprietário ou explorador da
10 – SERVIÇOS AÉREOS aeronave.
Parágrafo único. A exploração desses serviços fizer escala em território estrangeiro, estando,
sujeitar-se-á: porém, em território brasileiro os seus pontos de
partida e destino.
a) às disposições dos tratados ou acordos
bilaterais vigentes com os respectivos Estados e Art. 216. Os serviços aéreos de transporte
o Brasil; público doméstico são reservados às pessoas
jurídicas brasileiras.
b) na falta desses, ao disposto neste Código.
11.4 – TRANSPORTE AÉREO NÃO
Art. 204. O governo brasileiro designará as
REGULAR
empresas brasileiras, para os serviços de
transporte internacional. É o serviço público destinado a satisfazer
necessidades específicas de transporte de
§ 1° Cabe à empresa ou empresas designadas passageiros e respectiva bagagem ou de carga,
providenciarem a autorização de funcionamento, realizado por empresas de táxi aéreo ou
junto aos países onde pretendem operar.
fretamento, mediante remuneração, sem sujeição
§ 2° A designação de que trata este artigo far-se- a normas governamentais de regularidade,
á com o objetivo de assegurar o melhor continuidade e frequência.
rendimento econômico no mercado
internacional, estimular o turismo receptivo, Art. 217. Para a prestação de serviços aéreos não
contribuir para o maior intercâmbio político, regulares de transporte de passageiro, carga ou
econômico e cultural. mala postal, é necessária autorização de
funcionamento do Poder Executivo, a qual será
Art. 205. Para operar no Brasil, a empresa intransferível, podendo estender-se por período
estrangeira de transporte aéreo deverá: de 5 (cinco) anos, renovável por igual prazo.
I - ser designada pelo Governo do respectivo
país;
11.3 – TRANSPORTE AÉREO REGULAR Art. 222. Pelo contrato de transporte aéreo
DOMÉSTICO obriga-se o empresário a transportar passageiros,
bagagem, carga encomenda ou mala postal, por
Art. 215. Considera-se doméstico e é regido por meio, de aeronave, mediante pagamento.
este Código, todo transporte em que os pontos de
partida, intermediários e de destino estejam Parágrafo único. O empresário, como
situados em Território Nacional. transportador, pode ser pessoa física ou jurídica,
proprietário ou explorador da aeronave.
Parágrafo único. O transporte não perderá esse
caráter se, por motivo de força maior, a aeronave
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
a) em voo próprio ou de terceiro que ofereça Art. 234 - No contrato de transporte de bagagem
serviço equivalente para o mesmo destino, na o transportador é obrigado a entregar ao
primeira oportunidade; passageiro a nota individual ou coletiva
correspondente, em duas vias, com indicação do
b) em voo próprio a ser realizado em data e lugar e data de emissão, pontos de partida e
horário de conveniência do passageiro;
destino, número do bilhete de passagem,
II. O reembolso: quantidade, peso e valor declarado dos volumes.
a) integral, assegurado o retorno ao aeroporto de § 1°. A execução contrato inicia-se com a entrega
origem em caso de interrupção; ao passageiro da respectiva nota e termina com o
recebimento da bagagem.
b) do trecho não utilizado, se o deslocamento já
realizado aproveitar ao passageiro; § 2°. O transportador poderá verificar o conteúdo
dos volumes sempre que haja valor declarado
III. a conclusão do serviço por outra modalidade pelo passageiro.
de transporte, em caso de interrupção.
§ 3°. Além da bagagem registrada, é facultado ao
Art. 232. A pessoa transportada deve sujeitar-se passageiro conduzir objetos de uso pessoal, como
às normas legais constantes do bilhete ou bagagem de mão.
afixadas à vista dos usuários, abstendo-se de ato
que cause incômodo ou prejuízo aos passageiros, § 4°. O recebimento da bagagem, sem protesto,
danifique a aeronave, impeça ou dificulte a faz presumir o seu bom estado.
execução normal do serviço
§ 5°. Procede-se ao protesto no caso de avaria ou
Art. 233. A execução do contrato de transporte atraso, na forma determinada na seção relativa ao
aéreo de passageiro compreende as operações de contrato de carga.
embarque e desembarque, além das efetuadas a
bordo da aeronave.
13 – RESPONSABILIDADE DO
§ 1° Considera-se operação de embarque a que se
TRANSPORTADOR POR DANO AO
realiza desde quando passageiro, já despachado
PASSAGEIRO
no aeroporto, transpõe o limite da área destinada
ao público em geral e entra na respectiva Art. 256. O transportador responde pelo dano
aeronave, abrangendo o percurso feito a pé, por decorrente:
meio mecânicos com a utilização de viaturas.
I. de morte ou lesão de passageiro, causada por
§ 2° A operação de desembarque inicia-se com a acidente ocorrido durante a execução do contrato
saída de bordo da aeronave e termina no ponto de de transporte aéreo, a bordo de aeronave ou no
interseção da área interna do aeroporto e da área curso das operações de embarque e desembarque;
aberta ao público em geral.
II. de atraso do transporte aéreo contratado.
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
Art. 290. A autoridade aeronáutica poderá Art. 300. A cassação dependerá de inquérito
requisitar o auxílio da força policial para obter a administrativo no curso do qual será assegurado
defesa ao infrator.
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
Art. 302 – II, d) tripular aeronave com certificado Condições exigidas para a Licença de
de habilitação técnica ou de capacidade física Comissários
vencidos, ou exercer a bordo função para a qual A concessão da Licença de Comissário fica
não esteja devidamente licenciado ou cuja sujeita ao atendimento dos requisitos de idade,
licença esteja expirada; conhecimentos, experiência e aptidão física e
Art. 302 – II, e) participar da composição de mental. O candidato deverá:
tripulação em desacordo com o que estabelece - Ter 18 (dezoito) anos completos,
este Código e suas regulamentações;
- Comprovar conhecimentos de socorros de
Art. 302 – II, g) desobedecer às determinações da urgência e utilização do equipamento de
autoridade do aeroporto ou prestar-lhe falsas emergência para salvamento;
informações;
- Comprovar conhecimentos de regulamentos
Art. 302 – II, m) infringir regras, normas ou pertinentes ao desempenho da função a bordo de
cláusulas de convenções ou atos internacionais aeronaves civis;
Art. 302 – II, n) infringir as normas e - Ter concluído com aproveitamento curso
regulamentos que afetem a disciplina a bordo de reconhecido pela ANAC;
aeronave ou a segurança de vôo;
- Possuir aptidão física e mental que satisfaça os
Art. 302 – II, u) ministrar instruções de voo sem requisitos estabelecidos para a expedição de um
estar habilitado Certificado Médico Aeronavegante (CMA) de
2° Classe;
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL - RAC
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA - RPA
Caput Art. 5º
previstas nesta Lei, é privativo de brasileiros Sem prejuízo das atribuições originalmente
natos ou naturalizados. designadas, o comandante e o mecânico de voo
poderão exercer cumulativamente outras
As empresas brasileiras, quando estiverem prerrogativas decorrentes de qualificação ou
prestando serviço aéreo internacional, poderão credenciamento, previstas nos regulamentos
utilizar comissários de voo estrangeiros, desde aeronáuticos, desde que autorizados pela
que o número destes não exceda a 1/3 (um terço) autoridade de aviação civil brasileira.
dos comissários de voo a bordo da mesma
aeronave. O comandante será designado pelo
operador da aeronave e será seu preposto durante
Todas as empresas de transporte aéreo toda a viagem.
público, salvo empresas estrangeiras de
transporte aéreo público não regular na O copiloto é o substituto eventual do
modalidade de táxi aéreo, quando estiverem comandante nas tripulações simples, não o sendo
operando voos domésticos em território nos casos de tripulação composta ou de
brasileiro, terão obrigatoriamente seu quadro de revezamento.
tripulantes composto por brasileiros natos ou
naturalizados, com contrato de trabalho regido Os tripulantes de cabine, na função de
pela legislação brasileira. comissários de voo, são auxiliares do
comandante encarregados do cumprimento das
Na falta de tripulantes de voo brasileiros, normas relativas à segurança e ao atendimento
instrutores estrangeiros poderão ser admitidos dos passageiros a bordo, da guarda de bagagens,
em caráter provisório, por período restrito ao da documentos, valores e malas postais e de outras
instrução, de acordo com regulamento exarado tarefas que lhes tenham sido delegadas pelo
pela autoridade de aviação civil brasileira. comandante.
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA - RPA
Aos tripulantes referidos neste artigo não A jornada na base contratual será contada a
serão assegurados limites de pousos em uma partir da hora de apresentação do tripulante no
mesma jornada de trabalho. local de trabalho.
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BLOCO II - REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO AERONAUTA - RPA
- 09 (nove) horas, se integrante de uma Qualquer ampliação dos limites das horas
tripulação mínima ou simples; de trabalho deverá ser comunicado pelo
comandante ao empregador, 24 (vinte e quatro)
- 12 (doze) horas, se integrante de uma horas após a viagem, o qual, no prazo de 15
tripulação composta; e (quinze) dias, a submeterá à apreciação
autoridade de aviação civil brasileira.
- 16 (dezesseis) horas, se integrante de uma
tripulação de revezamento. A duração do trabalho dos tripulantes de
voo ou de cabine não excederá a 44 (quarenta e
A hora de trabalho noturno, para efeito de quatro) horas semanais e 176 (cento e setenta e
jornada, será computada como de 52 (cinquenta seis) horas mensais, computados os tempos de:
e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
I - jornada e serviço em terra durante a
Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, viagem;
considera-se noturno:
II - reserva e 1/3 (um terço) do sobreaviso;
I - o trabalho executado em terra entre as
22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco)
III - deslocamento como tripulante extra a
horas do dia seguinte, considerado o horário
local; serviço;
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a terceira madrugada consecutiva na mesma Caso o tripulante seja convocado para uma
jornada de trabalho. nova tarefa, o tempo remunerado será
contabilizado entre o início do sobreaviso e o
Sempre que for disponibilizado ao início do deslocamento.
tripulante período mínimo de 48 (quarenta e oito)
horas livre de qualquer atividade, poderá ser Caso o tripulante de voo ou de cabine não
iniciada a contagem de novo período de 168 seja convocado para uma tarefa durante o período
(cento e sessenta e oito) horas consecutivas de sobreaviso, o tempo de repouso mínimo de 8
referido no caput deste artigo. (oito) horas deverá ser respeitado antes do início
de nova tarefa.
Os limites previstos neste artigo poderão
ser reduzidos ou ampliados mediante convenção O período de sobreaviso, contabilizado
ou acordo coletivo de trabalho, desde que não desde seu início até o início do deslocamento
ultrapassem os parâmetros estabelecidos na caso o tripulante seja acionado para nova tarefa,
regulamentação da autoridade de aviação civil não poderá ser superior a 12 (doze) horas.
brasileira.
No período de 12 (doze) horas previsto no
Entende-se como madrugada o período § 5º, não serão computados os períodos de
transcorrido, total ou parcialmente, entre 0 (zero) deslocamento de 90 (noventa) e 150 (cento e
hora e 6 (seis) horas, considerado o fuso horário cinquenta) minutos previstos no caput e no § 1º
oficial da base contratual do tripulante. deste artigo.
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Prevista a reserva por prazo superior a 3 de voo ou qualquer outra atividade ao final da
(três) horas, o empregador deverá assegurar ao viagem, por ocasião do retorno à base contratual,
tripulante acomodação adequada para descanso. sendo facultada ao tripulante a aceitação, não
cabendo qualquer tipo de penalidade em caso de
Entende-se por acomodação adequada para recusa.
fins deste artigo poltronas em sala específica com
controle de temperatura, em local diferente do 12– DOS PERÍODOS DE REPOUSO
destinado ao público e à apresentação das
tripulações. Repouso é o período ininterrupto, após uma
jornada, em que o tripulante fica desobrigado da
Para efeito de remuneração, caso o prestação de qualquer serviço.
tripulante seja acionado em reserva para assumir
programação de voo, será considerado tempo de É assegurada ao tripulante, fora de sua base
reserva o período compreendido entre o início da contratual, acomodação adequada para repouso e
reserva e o início do voo.
transporte entre o aeroporto e o local de repouso,
Os limites previstos neste artigo poderão e vice-versa.
ser reduzidos ou ampliados por convenção ou
acordo coletivo de trabalho, observados os Entende-se por acomodação adequada para
parâmetros estabelecidos na regulamentação da repouso do tripulante quarto individual com
autoridade de aviação civil brasileira. banheiro privativo e condições adequadas de
higiene, segurança, ruído, controle de
11 – DAS VIAGENS temperatura e luminosidade.
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O período de tempo em solo entre etapas de Quando em voo, a alimentação deverá ser
voo em uma mesma jornada será remunerado. servida em intervalos máximos de 4 (quatro)
horas.
A empresa pagará a remuneração do
trabalho não realizado por motivo alheio à Nos voos realizados no período entre as 22
vontade do tripulante, se outra atividade (vinte e duas) horas de um dia e as 6 (seis) horas
equivalente não lhe for atribuída. do dia seguinte, deverá ser servida uma refeição
se a duração do voo for igual ou superior a 3 (três)
A remuneração da hora de voo noturno e horas.
das horas de voo como tripulante extra será
calculada na forma da legislação em vigor, É assegurada alimentação ao tripulante que
observadas as condições estabelecidas no esteja em situação de reserva ou em cumprimento
contrato de trabalho e em convenção ou acordo de uma programação de treinamento entre as 12
coletivo de trabalho. (doze) e as 14 (catorze) horas e entre as 19
(dezenove) e as 21 (vinte e uma) horas, em
Considera-se voo noturno, para efeitos intervalo com duração de 60 (sessenta) minutos.
deste artigo, o voo executado entre as 21 (vinte e
uma) horas, Tempo Universal Coordenado, de Os intervalos para alimentação não serão
um dia e as 9 (nove) horas, Tempo Universal computados na duração da jornada de trabalho,
Coordenado, do dia seguinte. assim como na hipótese de programação de
treinamento em simulador.
A hora de voo noturno, para efeito de
remuneração, é contada à razão de 52 (cinquenta 16– DA ASSITÊNCIA MÉDICA
e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
15– DA ALIMENTAÇÃO
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dever de sujeição:
submeter-se ao poder de comando do
empregador;
atuação de boa-fé: agir
A Consolidação das Leis do honestamente;
Trabalho (CLT) é a principal norma dever de diligência: dar o
legislativa brasileira referente ao Direito do melhor de si;
trabalho e o Direito processual do trabalho. dever de fidelidade: no
relacionamento dentro do local de trabalho
Ela foi criada através do Decreto-Lei nº
e quanto aos segredos da empresa;
5.452, de 1 de maio de 1943 e sancionada dever de assiduidade:
pelo então presidente Getúlio Vargas, pontualidade;
unificando toda legislação trabalhista então dever de colaboração:
existente no Brasil. Seu objetivo principal é integração ao trabalho;
a regulamentação das relações individuais e dever de não concorrência:
coletivas do trabalho, nela previstas. Só não desenvolvimento de atividade no
mesmo ramo que seu empregador que gere
existe uma relação de emprego quando
competitividade econômica.
alguns requisitos são preenchidos, de
acordo com a Legislação (artigos 2º e 3º, da
CLT).
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b. Dispensa do empregado
com justa causa: será dispensado com justa
causa o empregado que cometer falta grave
no serviço ou fora dele. O empregador
deverá informar ao empregado qual a falta
grave por ele cometida e pagará apenas os
dias trabalhados, as férias vencidas e o 13º
salário vencido. Perde o direito às férias
proporcionais.
1.8.1 – TÉRMINO DO CONTRATO DE
TRABALHO
Cabe, ainda, ao empregador comprovar a
Com o término do contrato de existência de ato que justifique esse tipo de
trabalho rompe-se o vínculo que ligava dispensa.
empregado e empregador e extinguem-
se as obrigações de ambos. Há várias São hipóteses de dispensa por justa
hipóteses de término ou rescisão do causa: (art. 482 CLT)
contrato de trabalho, como veremos a
seguir.
a. ato de improbidade: revela-se
através da perversidade, da
desonestidade, ato lesivo ao
patrimônio da empresa. P. ex.:
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h. indisciplina e
insubordinação: Indisciplina é Pedido de demissão: o empregado
descumprimento de ordens gerais de comunica que não comparecerá mais para
serviço, ex.: Portarias, Circulares. prestar seus serviços; não há a
Insubordinação é o descumprimento necessidade que o empregador aceite o
de ordens pessoais de serviço.
pedido. O empregado deverá dar o aviso
i. abandono de emprego: configurará prévio e receberá os salários, 13º e férias,
abandono de emprego toda vez que vencidos e proporcionais. Se tiver menos de
houver faltas seguidas com a 1 ano no emprego não terá direito às férias.
intenção de não retornar mais ao
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1.9 – REMUNERAÇÃO
b. tratamento pelo empregador
ou por superiores hierárquicos com rigor
Remuneração é o conjunto de
excessivo;
retribuições recebidas habitualmente pelo
c. fazer com que o empregado empregado pela prestação de serviços, seja
corra perigo de mal considerável; em dinheiro ou em utilidade, provenientes
do empregador ou de terceiros, mas
d. não cumprir, o empregador, decorrentes do contrato de trabalho, de
as obrigações do contrato; modo a satisfazer suas necessidades básicas
e de sua família.
e. praticar, o empregador ou
seu preposto, ofensa física, salvo em caso de Compreendem-se na remuneração
legítima defesa, ou ato lesivo à honra ou à do empregado, para todos os efeitos legais,
boa fama do empregado ou pessoa de sua além do salário devido e pago diretamente
família; pelo empregador, como contraprestação do
serviço, as gorjetas que receber.
f. reduzir o trabalho, quando
este for por peça ou tarefa, de forma a 1.9.1 – SALÁRIO
reduzir sensivelmente a importância do
salário. Salário é a contraprestação paga
pelo empregador pelos serviços prestados
pelo empregado; a diferença é que a gorjeta
é paga por terceiros, e não pelo empregador.
Nem tudo que o empregador concede ao
empregado terá natureza salarial.
Algumas verbas concedidas pelo
empregador não terão tal natureza, pois são
indenizatórias, e não integrarão o salário.
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1.13 – ADICIONAIS
1.13.1 – ADICIONAL DE
1.13.2 – ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE
PERICULOSIDADE
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• Idade mínima:
A aposentadoria do aeronauta é - Antes da Reforma: não havia
regulamentada pelo Decreto-Lei número exigência de idade mínima.
158 de 10 de fevereiro de 1967 e dispõe no
seu artigo segundo: - Depois da Reforma: a Reforma
traz a exigência de idade mínima de
“É considerado aeronauta, para os 60 anos de idade, tanto para homens
efeitos do presente Decreto-Lei, aquele que,
como para mulheres.
habilitado pelo Ministério da Aeronáutica,
exerce função remunerada a bordo de
aeronave civil nacional”.
• Valor proporcional:
- Em seu artigo terceiro dispõe que:
- Antes da Reforma: o valor era
integral, equivalente a 100% do
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
Desaparecida; ou
Completamente inacessível.
aeronáutico, mas que afete ou possa afetar a utilização da aeronave fora do seu
segurança da operação. (ex: colisão com envelope de voo devido a condições
pássaros) meteorológicas adversas ou à falha de
sistemas que tenham causado dificuldade
Incidente Grave de controle da mesma;
Incidente ocorrido sob circunstâncias em que um falha de mais de um sistema de
acidente quase ocorreu havendo intenção de navegação, ainda que duplicado;
voo. A diferença entre o incidente grave e o
acidente está apenas nas consequências. diferenças significativas na performance
prevista da aeronave durante a decolagem
Dentre outras, as seguintes ocorrências ou segmento inicial de subida;
caracterizam-se como incidente grave:
incapacitação de tripulante em voo;
fogo ou fumaça no compartimento de
passageiros, de carga ou fogo no motor, incidentes durante a decolagem ou pouso,
ainda que tenha sido extinto com a tais como: ultrapassagem da cabeceira
utilização de extintores de incêndio; oposta, pouso antes da pista ou saída da
pista pelas laterais.
situações que exijam o uso emergencial
de oxigênio por tripulante; Ocorrência de Solo
Oficial da ativa de força armada ou força auxiliar DIPAA - Divisão de Investigação e Prevenção de
brasileira que concluiu o Módulo de Prevenção Acidentes Aeronáuticos: órgão pertencente à
Investigação do Curso de Segurança de Voo estrutura do CENIPA encarregado de investigar
(CSV). os acidentes com as aeronaves de grande porte,
Elemento Credenciado (EC) ou utilizadas no transporte público (serviço
público/ Empresas Aéreas).
Pessoa, civil ou militar, que concluiu um dos
Estágios de Segurança de Voo ou o Módulo de SERIPA – Serviço Regional de Investigação e
Prevenção do Curso de Segurança de Voo (CSV). Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: sete
órgãos regionais encarregados das atividades de
É habilitado para uma área específica de atuação. prevenção e investigação de Acidentes
Aeronáuticos e Incidentes Aeronáuticos
Elemento Credenciado (EC - AREA)
Graves com aeronaves da aviação de pequeno
Pessoa, civil ou militar, que concluiu um dos porte (aviação geral/serviço privado) que não
Estágios de Segurança de Voo ou o Módulo de sejam regulamentadas pelos RBAC 121 e
Prevenção do Curso de Segurança de Voo (CSV) RBAC 129.
(habilitados pelo CENIPA) para exercer as
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
ou que possam ter surgido em decorrência realizada e o prazo para que a ação seja
dos seguintes casos: adotada.
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
Exemplos : Finalidade:
Responsabilidade do Operador
Fornecimento de informações;
Guarda de destroços;
Transporte de sobreviventes;
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
A autoridade pública que tiver conhecimento do combustível dos tanques e do filtro. É importante
fato ou nele intervier, comunicá-lo-á certificar-se de que a bateria está desconectada.
imediatamente, sob pena de responsabilidade por Só então o combustível deve ser destanqueado e
negligência, à autoridade aeronáutica mais seu volume medido. Em caso de vazamento,
próxima do acidente. deve-se evitar o uso de rádios, flashes,
equipamentos eletrônicos, motores e cigarros. O
Sempre que forem acionados os serviços de perigo de fogo e explosão é grande. Não se deve
emergência de aeroporto para a prestação de aumentar o número de vítimas. Em caso de fogo,
socorro, o custo das despesas decorrentes será não se deve esquecer que os pneus, as garrafas de
indenizado pelo explorador da aeronave ar comprimido e de oxigênio, quando expostas a
socorrida. altas temperaturas, podem explodir.
Ação em Caso de Acidente ou Incidente A área deve ser isolada, e o movimento de
Aeronáutico pessoas deve ser controlado e restringido ao
Em caso de Acidente, a principal preocupação máximo, tal medida evitará o desaparecimento
daqueles que chegam primeiro ao local é prestar no solo e nos destroços e furto de partes
socorro aos sobreviventes e da proteção à importantes pelos caçadores de lembranças.
propriedade. Todos os meios e pessoas Caso seja possível, deve-se cobrir as evidências,
disponíveis devem ser empregados. De imediato, para protegê-las da chuva e dos outros fatores.
deve se providenciar a remoção dos feridos, Deve-se providenciar o levantamento das
dentro do possível, na ordem de prioridade: testemunhas, com indicação do nome, endereço
primeiro os mais graves e depois os que do local de onde observaram o acidente.
apresentam ferimentos leves. Os cadáveres não
devem ser movimentados. Devem ser logo O livro de bordo, as cadernetas e toda
acionados os bombeiros, a polícia, a assistência documentação existente na aeronave devem ser
médica e as autoridades competentes, de acordo recolhidos e examinados.
com a regulamentação em vigor. Caso as
Visando inclusive a proteção contra as acusações
circunstâncias permitam, devem ser anotadas as
posteriores, os tripulantes vivos ou falecidos,
posições e os dados de cada pessoa envolvida no
devem ser imediatamente examinados quanto ao
acidente, dentro ou fora da aeronave: local na
estado físico, ao teor alcoólico, à medicação, à
cabine, número do assento, se estava usando o
capacidade para executar o trabalho.
cinto de segurança, a distância em relação à
aeronave. A preservação dos dados e indícios é Após um acidente, todo tripulante terá o CMA
de suma importância para a investigação. Deve- cancelado, devendo ser submetido a novo exame
se fotografar os destroços e levantar os dados de saúde.
para o croqui: das partes, direção e ângulo de
impacto, sinais importantes de colisão e fogo,
vestígios de tinta, presença de galhos.
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
RELATÓRIOS SIPAER
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BLOCO II – SEGURANÇA DE VOO - SVO
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Foto: Anônima
Aproveite!
Esteve presente, no momento deste feito, a Richard King
Comissão Oficial do Aeroclube da França,
entidade reconhecida internacionalmente e
autorizada a homologar qualquer evento
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
1) aeróstatos
2) aeródinos
1) AERÓSTATOS
Aeronaves mais leves do que o ar, que voam Foto: Eric Presten 528028 Foto: Anônima
- livres
Foto: Eric Presten 528032 Foto: Internet
- cativos
Foto: Internet
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Dirigíveis rígidos: totalmente construído com Aeronaves mais pesadas do que o ar, voam
estruturas rígidas, mantendo assim seu formato baseadas na terceira lei de Newton e com o
com ou sem gás no seu interior. Princípio de Bernoulli.
Ilustração: Anônima
b) Planadores
Foto: Anônima
c) Ultraleves
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Il
ustração: Anônima
1) FUSELAGEM
Foto: Anônimo
a) Armação ou Tubular: constituídas por
armação de madeira ou tubos de aço, em sua
f) Aviões: obtém sustentação através da volta é colocado um revestimento externo (tela,
movimentação da massa de ar em torno da asa (o pano, fibra de carbono e etc.).
deslocamento para frente cria a movimentação
desta massa de ar).
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Ilustração: Internet
Leme de Profundidade
Estabilizador Horizontal
Foto: Internet
Foto: Anônima
a) convencional;
b) tipo T;
c) cauda em “V”, ou, “butterfly”
Monoplace um lugar.
Biplace dois lugares.
Triplace três lugares.
Quadriplace quatro lugares.
Multiplace cinco ou mais lugares.
Foto: Anônima
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Exemplo: Bonanza...
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Quando o avião não dispuser de trem de pouso de
3) TREM DE POUSO rodas este será um avião que pousa na água.
É a parte do avião que fornece sustentação e As rodas foram substituídas por flutuadores, estes
dirigibilidade em meio sólido (rodas) ou líquido, aviões são chamados de Hidroaviões.
(flutuadores).
Hidroaviões: flutuadores para uso em água.
Quando o avião pousa em meio sólido, o trem de
pouso será composto por rodas e sempre terão
dois conjuntos: O direcional e o principal.
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Em aviões que pousam em superfícies sólidas, o Quanto ao meio de pouso e decolagem, os aviões
recolhimento do trem de pouso pode ser: são classificados em:
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Ilustração: Anônima
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
A posição da asa no avião também é levada em d) asa parasol: posicionada acima da fuselagem,
consideração e importante em sua construção. presa por algum tipo de suportes, normalmente
estais e/ou montantes.
a) asa baixa: posicionada na parte inferior da
fuselagem.
c) asa alta: posicionada na parte superior da b) semi-cantilever: a asa é fixa à fuselagem com
fuselagem. o auxílio de suportes geralmente estais e/ou
montantes.
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Foto: Anônima
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
voada.
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Foto: Anônima
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Superfície Aerodinâmica 3
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É uma superfície que produz baixa resistência ao
avanço, ou seja, aquela que perfura melhor o Ilustração: Richard Paul King
Foto: Anônima
Ilustração: Internet
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Ângulo de Incidência
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Foto: Internet
Ilustração: Internet
Ilustração: Internet
Resultante Aerodinâmico
Estol: perda súbita de sustentação, geralmente
provocada por baixa velocidade ou ângulo de É a força que resulta quando se une a resistência
ataque exagerado, é o momento do qual, a asa ao avanço à sustentação. Geralmente esta força é
perde completamente a sustentação. para cima e para trás.
Antes do Estol
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
FORÇAS QUE ATUAM EM UMA Cada uma das forças se aplica em um ponto de
AERONAVE EM VOO apoio:
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
São superfícies responsáveis pelos movimentos O movimento em torno deste eixo chama-se
da aeronave em torno dos seus três eixos ROLAGEM, ROLAMENTO, BANCAGEM
imaginários, que cruzam no centro de gravidade, ou INCLINAÇÃO LATERAL. É feito para
e se definem como: direita ou para esquerda e para isso usa-se o
AILERON como superfície de comando
primária.
Ilustração: Anônima
AILERON
Ilustração: The International Encyclopedia of Aviation Faz com que o avião incline para a esquerda ou
direita (uma asa desce e a outra sobe).
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
F
oto: Anônima
Faz com que o nariz do avião vire para a esquerda Faz com que o avião suba ou desça.
ou direita (guinada).
Foto: Anônima
Foto: Anônima
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
São eles:
Foto: Anônima
a) compensador do aileron;
b) compensador do profundor;
c) compensador do leme de direção.
Foto: Anônima
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
F
oto: Richard Paul King
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
a) estável
b) instável
Ilustração: Anônima
PESO E BALANCEAMENTO
ÂNGULO DIEDRO
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Enflechamento Positivo
Foto: Anônima
Fonte: Internet
Foto: Anônima
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
VELOCÍMETRO
Foto: Anônima
Foto: Anônima
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BLOCO IV – CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE AERONAVES - AER
Foto: Anônima
TUBO DE PITOT
Foto: Anônima
Foto: Anônima
Foto: Anônima
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO
MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO
Para determinar Localização e Orientação em
uma aeronave, o navegador poderá usar diversos
métodos:
Posteriormente observou que os astros da
abóboda celeste (principalmente o Sol) Navegação visual, por contato ou
poderiam ser úteis na determinação da direção a praticagem;
seguir e até na estimativa de posição geográfica Navegação estimada;
ocupada, originando o processo de navegação
Navegação celestial ou astronômica;
conhecida como celestial.
Navegação rádio ou radiogoniométrica;
Navegação eletrônica;
Navegação por satélite.
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
NAVEGAÇÃO RÁDIO OU
RADIOGONIOMÉTRICA: forma de
determinar o local onde se encontra a aeronave,
por meio de ondas eletromagnéticas através de
estações terrestres próprias para esse fim.
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
EQUADOR, MERIDIANOS E
PARALELOS
EQUADOR: é um Círculo Máximo que divide a
Terra em duas partes iguais, chamadas
Pólos são extremidades de um eixo imaginário, Hemisférios Norte e Sul, cujo plano é
em torno do qual a terra gira (movimento de perpendicular ao eixo imaginário.
Rotação).
A extremidade superior é chamada PÓLO
NORTE, e a inferior PÓLO SUL.
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
MERIDIANO DE GREENWICH: é o
meridiano que passa pelo local do observatório
Real de Greenwich, na Inglaterra. Por
convenção, foi escolhido para ser o Meridiano
de Origem, Principal ou Meridiano Zero, cujo
valor em graus é de 000º.
ANTIMERIDIANO: é um meridiano
diretamente oposto ao meridiano
considerado pelo observador.
Assim, o anti-meridiano de GREENWICH
(000º) é o MERIDIANO 180º, também
chamado de LID (LINHA INTERNACIONAL
DE MUDANÇA DE DATA).
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EXEMPLOS:
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
EXEMPLO 4:
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PONTOS COLATERAIS:
PONTOS CARDEAIS:
Obs: não confundir Rota com Rumo. A Rota Para o piloto se manter na Rota deverá aplicar
pode ser definida como o caminho(linha) que a uma CORREÇÃO DE DERIVA.
aeronave irá percorrer. O Rumo como a
direção (sentido) do caminho. DERIVA (DR): Ângulo formado da proa ao
rumo voado.
PROA: é o ângulo formado entre um meridiano
qualquer e o eixo longitudinal da aeronave. É a CORREÇÃO DE DERIVA (CD): Ângulo
direção no qual está apontando o ‘nariz’ da formado do rumo voado até a proa.
aeronave.
OBS: um avião que voa numa rota e tem vento
proveniente da direita terá que aplicar uma
OBS: relacionar correção para a direita (proa maior que o
Proa= Eixo Longitudinal. rumo). Se tiver um vento proveniente de
esquerda terá que aplicar uma correção para a
esquerda (proa menor que o rumo).
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
É a propriedade natural de atração que a Terra 100º W sobre a Ilha Prince of Wales. O pólo sul
possui independentemente de muitas forças de magnético está localizado na latitude 68º S e
atração natural. Existem na Terra dois pontos de longitude 144º E sobre os continentes.
maior acúmulo de atração : um no Hemisfério
Sul e um no Hemisfério Norte. Elas são consideradas como emanando do Pólo
magnético Sul, e terminando no Pólo magnético
São chamados pólos magnéticos da Terra e não Norte. Essas linhas de força são indicadas pela
coincidem com os pólos verdadeiros (pólos direção que uma barra magnética assumiria
geográficos). quando estivesse livre para girar sobre o campo
magnético terrestre.
INCLINAÇÃO MAGNÉTICA.
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA (DMG) Nas cartas aeronáuticas que abrangem as
Sabendo-se que os pólos geográficos e regiões polares, aparecem linhas traçadas que
magnéticos não coincidem, a separação entre unem pontos que tem mesma inclinação
eles formam ângulo entre si denominado magnética, essas linhas chamam-se linhas
declinação magnética. Portanto declinação isoclínicas.
magnética é o ângulo entre o norte verdadeiro
e o norte magnético. BÚSSOLA MAGNÉTICA
A bússola é um instrumento que se destina a
A declinação magnética é representada em uma indicar DIREÇÃO. Toda a bússola está
carta por linhas tracejadas chamadas linha orientada para o pólo norte magnético. Bússola
agônica e linha isogônica. magnética é uma barra de aço imantada
suportada livremente por um eixo no centro, que
LINHA AGÔNICA: é aquela cuja declinação permanece atraída pelo norte magnético. É o
magnética é zero ou nula, não havendo ângulo tipo de bússola mais usado em aviões de
entre o pólo Verdadeiro e o pólo Magnético. instrução. A direção é lida na LINHA DE FÉ.
OBS: Em algumas regiões do planeta não existe No conjunto,
DMG pois não existe um ângulo de diferença há ainda umas barras magnéticas, providas de
entre o Norte Verdadeiro e o Norte Magnético, parafusos compensadores, que servem para
conforme a figura: compensar os efeitos causados por influências
magnéticas de objetos próximos á bússola.
UNIDADES DE MEDIDA
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
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Resumo:
TRANSLAÇÃO: é o movimento que a Terra
executa em torno do Sol e dá origem as estações
Uma circunferência tem 360º
do ano.
Cada grau (º) tem 60 minutos (‘)
Cada minuto tem 60 segundos (‘’)
OBS: Não será usado para Estudo do Tempo.
Um minuto (‘) corresponde a 1 NM
1 NM = 1,852 Km ou 1852 m
1 ST = 1,609 Km ou 1609 m
1 Ft = 30,48 cm/ 1 m = 3,28 ft
1 Kt = 1,852 km/h
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
dividida em 24 fusos horários ou zonas de Também conhecida como hora Z (ZULU), hora
hora, cada uma com 15º de longitude, diferindo UTC, ou simplesmente hora no meridiano de
uma da outra em 1 hora. Greenwich.
Todos os lugares situados no mesmo fuso terão
o mesmo horário.
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Resposta: 05:00h
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MUDANÇA DE DATA NAS LONGITUDES O Sol, por sua vez, no seu movimento aparente
‘caminha’ sobre o globo terrestre e quando este
LINHA INTERNACIONAL DE DATA estiver a 12:00h num determinado meridiano, no
Nas longitudes OESTE (W), as horas locais e ANTIMERIDIANO será 24:00h, havendo
legais sempre serão mais cedo que a hora no também uma mudança de data.
meridiano de GREENWINCH e nas longitudes
ESTE (E), as horas serão mais adiantadas. Isto Por exemplo, são 12:00 no meridiano 30ºE, no
ocorre devido ao movimento aparente do sol em meridiano 150ºW são 00:00h, ou seja, lá está
torno da Terra. havendo a mudança de data.
É fácil verificar portanto, que irão ocorrer
mudança de data em certos locais da superfície
da terra. Por convenção se considerarmos a hora
legal, haverá mudança de data obrigatória no
MERIDIANO 180º, LINHA
INTERNACIONAL DE MUDANÇA DE
DATA ou DATUM LINE.
É nesse meridiano que surge um novo dia pela
primeira vez.
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
Exercícios :
1)Para saber onde a aeronave está, com o uso de instrumentos eletrônicos especiais, é aplicada a
navegação:
a)Visual b) eletrônica c) estimada d) celestial
2) A Terra é considerada como uma esfera para fins de navegação, embora saibamos que existe uma
diferença de 43Km entre, seus diâmetros, sendo o menor deles, aquele no sentido:
a) Do equador b) Do Pólo Norte ao Pólo Sul, magnéticos.
c) Dos trópicos d )Do Pólo Norte ao Pólo Sul, verdadeiro.
4)Os círculos menores equidistantes do Equador, cujos planos são perpendiculares ao eixo imaginário da
Terra, são os:
a)Paralelos b)meridianos c)longitudes d)hemisférios
5) As duas componentes básicas do sistema de Coordenadas Geográficas, que servem para identificação
de pontos na superfície da terra são:
a) Equador e Paralelo b) Latitude e Longitude
c) Meridiano e Paralelo d) Equador e Meridiano de Greenwich
6)Um semi-círculo máximo limitado pelos pólos, oposto ao meridiano de um observador, é chamado de:
a)Colatitude b)círculo menor c)antimeridiano d)meridiano 180º
10) As distâncias angulares medidas a partir do plano do Equador em direção aos pólos, chamam-se:
a) Latitude b) Longitude c)Diferença de Latitude d) Diferença de Longitude
11) A distância angular, medida sobre um meridiano entre o Equador e um paralelo dado chama-se:
a) Latitude b)Diferença de latitude c)Longitude d) Diferença de longitude
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
14) Latitudes decrescentes de baixo para cima e longitudes crescentes da esquerda para a direita. A carta
representa os hemisférios:
a)S e W b)S e E c)N e W d)N e E
15) O ponto 045°, com relação a rosa dos ventos, está localizado na direção:
a)Nordeste b)Sudeste c)Sudoeste d)Noroeste
19) O arco de equador compreendido entre o Meridiano de Greenwich e o Meridiano que contém um
ponto considerado na superfície, da terra, chama-se:
a) Latitude b) Longitude c) Antimeridiano d) Paralelo de latitude
20) O círculo máximo que divide a Terra em duas partes iguais (hemisférios norte e sul) chama-se:
a) Equador b) Paralelo de latitude c)Antimeridiano d) Meridiano de Greenwich
23) A projeção na superfície terrestre, de trajetória prevista ou percorrida por uma aeronave, é definição
de:
a)Rumo b)proa c)rota d)deriva
24)Dizemos que o vento sempre sopra de proa para o rumo e com isso determina um ângulo chamado:
a)Deriva b)desvio c)correção d)declinação
26)O ângulo formado entre um meridiano magnético e o eixo longitudinal do avião chama-se:
a)Proa magnética b)rumo magnético c)proa verdadeira d)rumo verdadeiro
27)Existem na Terra dois pontos de maior acúmulo de atração magnética. São eles os pólos:
a)Geográficos b)Inversos c)Norte e Sul Verdadeiros d)Norte e Sul Magnéticos
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
29)Os valores correspondentes a uma milha náutica e a uma milha terrestre são, respectivamente:
a)1.852 e 1.609 metros b)1.609 e 1.852 metros
c)1.585 e 1.609 metros d)1.690 e 1.852 metros
30) A representação gráfica da superfície da Terra desenvolvida num plano, sem grandes detalhes de
projeção, chama-se:
a)Mapa b)visão c)projeção d)carta de navegação
33)Na teoria dos fusos horários o movimento de rotação da Terra de Oeste para Este resulta num
movimento:
a) Aparente do sol de Oeste para Este b) De rotação do sol em volta da Terra
c)Aparente do sol de Este para Oeste d)De translação do sol em volta da Terra.
41) Num local de coordenadas geográficas 10º 40’N? 075 º00’E, são 03:00 HLE.
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BLOCO IV – NAVEGAÇÃO AÉREA - NAV
42)Em Greenwich são 22:00 hs. Qual a hora HLE num lugar de longitude 142ºE?
a) 07:00 HLE do dia seguinte b) 07:00 HLE
c) 13:00 HLE do mesmo dia d) 13:00 HLE do dia seguinte.
43) Num lugar de longitude 085ºW são 13:30 HLE. Qual a hora UTC?
a) 07:30 b)08:30 c)18:30 d)19:30
45) Se em São Paulo, Fuso P (+3) o relógio marca 18:00h, que horas são em Las Vegas (EUA), Fuso U
(+8)?
a) 15:00h b) 13:00h c) 20:00h d) 07:00h
46)Se em Greenwich são 19:00h. Que horas são em Israel Fuso B (-2)?
a)17:00h b)16:00h c)21:00h d)22:00h
47)Fui acionado para Honolulu (Havai), Fuso W (+10), sabendo-se que vou decolar as 10:00h de São
Paulo (horário de Brasilia), que o tempo de voo será de 12:00h, a que horas chegarei em Honolulu?
a)22:00h b)17:00h c)15:00h d)19:00h
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
METEOROLOGIA
COMPOSIÇÃO
Introdução O ar, material que compõe a atmosfera, é uma
Meteorologia é uma ciência, ramo da geofísica, mistura mecânica de diversos gases:
que estuda os fenômenos e as atividades • Nitrogênio
atmosféricas. • Oxigênio
Como ciência, é bastante complexa e precisa ser • Argônio
compreendida á luz da física e matemática. • Dióxido de carbono
O assunto será abordado de forma objetiva, • Hélio
visando transmitir os conhecimentos de maneira • Criptônio
simples, sem demonstrações complicadas, a fim • Neônio
de proporcionar noções que permitam Outros gases são encontrados, mas em muito
compreender os fenômenos que se desenvolvem pequenas e variáveis quantidades.
na atmosfera. Para efeito de estudo, e em nosso caso particular
A meteorologia aeronáutica tem por finalidade usaremos a seguinte proporção:
proporcionar aos usuários segurança e • 78% de nitrogênio
economia. Em sua área de responsabilidade, os • 21% de oxigênio
serviços se preocupam, principalmente, com os • 01% de outros gases
fenômenos que possam por em risco a Esta proporção é considerada quando o ar
segurança das aeronaves. encontra- se seco, 0% de vapor d’água em sua
Por isso, é mantido um serviço de vigilância composição
permanente e contínuo, que difunde boletins A capacidade máxima de um volume de ar de
sempre que esteja previsto ou tenha sido conter vapor d’água é de 4%, nesta condição o
observado algum fenômeno perigoso à aviação. ar estará saturado.
Met. pura : para fins de estudo. Ex.: Divisão O vapor de água embora seja encontrado na
climatológica. atmosfera, não entra em sua composição;
Met. aplicada: para fins de aplicação prática. estando nela somente porque o calor do sol,
Ex.: aeronáutica, naval. atuando nas grandes massas de água de nosso
planeta, faz com que a mesma vá para a
ATMOSFERA atmosfera em forma de vapor.
Uma massa de ar envolve o globo, cobrindo as Peso molecular (ar seco mais denso que o ar
terras e os mares. Embora não possamos vê-las úmido), devido ao peso de oxigênio e
é tão real quanto à água que cobre perto de três nitrogênio.
quartos do globo. Assim como os oceanos, o ar
gira com a terra. Entretanto, o ar tem sua CAMADAS
própria circulação relativamente à superfície do A atmosfera da Terra, geralmente, é dividida em
solo. Acompanha a terra no movimento de duas grandes regiões:
rotação e translação. • Baixa atmosfera
Esta camada incolor de ar que envolve a • Atmosfera superior
Terra é chamada de Atmosfera. Caracteriza-se
por movimentos gerais e variações desses TROPOSFERA ou baixa atmosfera .
movimentos. A troposfera é a camada mais intranqüila da
Muitos cientistas acreditam que a terra atmosfera; é a região de maior atividade
pode ser o único planeta que possui oxigênio em nebulosa. Nela acontecem os fenômenos
sua atmosfera. meteorológicos mais importantes, como as
A atmosfera funciona como um filtro, massas de ar, as frentes e as tempestades, os
selecionando a radiação solar que atinge a ventos, etc. Possui uma característica marcante,
superfície terrestre (insolação), por meio de chamada de Gradiente Térmico onde, a
absorção, reflexão e difusão. temperatura do ar tem um decréscimo de 0,65ºC
para cada 100m ou 2ºC para cada 1.000 pés
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
Nuvens Estratificadas: são aquelas que superfície esfriada por radiação noturna,
apresentam um desenvolvimento horizontal principalmente em noites sem nuvens e com
acentuado, mas com pouca profundidade ventos fracos. Ocorre de preferência na
vertical. São produzidas em ar estável, devido primavera e inverno.
ao movimento dos ventos ou ao levantamento
suave do ar úmido. b)Nevoeiros de advecção: formado pelo
As nuvens são uma expressão direta do processo resfriamento do ar que se movimenta
físico que tem lugar na atmosfera. horizontalmente. Classifica-se em:
Uma descrição acurada dos tipos e quantidades 1.Nevoeiro de vapor ocorre quando o ar frio
de nuvens têm uma importante parte da análise desloca-se sobre uma superfície liquida mais
do tempo, e a sua previsão. Se o piloto quente. É comum sobre rios, lagos, pântano.
interpretar apuradamente o significado das 2.Nevoeiro marítimo formado pelo
nuvens ele será capaz de evitar aquelas que são deslocamento da massa de ar quente sobre uma
perigosas ao vôo. superfície líquida mais fria.
3.Nevoeiro de brisa marítima formada pelo
NEVOEIROS/ RESTRIÇÃO A deslocamento de massa de ar quente sobre uma
VISIBILIDADE superfície terrestre mais fria
O nevoeiro é como uma nuvem colada á 4.Nevoeiro orográfico formado pela expansão
superfície. Está sempre associado à problemas adiabática á barlaventos das montanhas.
da visibilidade. Os nevoeiros também 5.Nevoeiro glacial forma-se nas regiões polares
conhecidos regionalmente com neblina, ruço, onde as temperaturas encontram-se abaixo de-
sereno, cerração, etc., são efeitos da 30ºC. Por causa das baixas temperaturas, há
condensação de grande sublimação do vapor d’ água, que produz
quantidade de vapor d’água próximo a microcristais de gelo no ar. São nevoeiros que
superfície, e que, pelas inúmeras microgotículas ocorrem associados aos sistemas frontais ou seja
de água em suspensão, reduzem a visibilidade, na periferia das massas de ar, próximos às
chegando algumas vezes a zero (0 metro) frentes. Surgem pela condensação da umidade
Ocorre nevoeiro quando a visibilidade é evaporada durante a precipitação numa massa
inferior a 1000m e UR superior a 97%. Ponto de ar frio. Há dois tipos:
de orvalho: Ponto de orvalho é a temperatura a) Nevoeiro pré —frontal: tem origem
em que o ar se torna saturado de água e começa associada as frentes quentes.
a condensar. b) Nevoeiro pós-frontal: ocorre associado as
frentes frias.
NÉVOA SECA E NÉVOA ÚMIDA
A névoa seca possui baixo teor de umidade e ATMOSFERA EM EQUILÍBRIO - (Efeitos
UR (umidade relativa abaixo de 80%). sobre as aeronaves)
Devido à quantidade de partículas sólidas e Existem duas condições gerais de vôo em ar
microscópicas de sais, poeira, poluição, etc., em estável, que é caracterizado pela suavidade com
suspensão no ar, temos a formação de névoa que se desenvolve e o vôo em ar instável, que é
seca. caracterizado pela agitação vertical que afeta a
A visibilidade de 1.000 m ou mais caracteriza aeronave. A estável é aquele que oferece
um nevoeiro muito tênue designado resistência ao movimento vertical, ou seja,
tecnicamente como névoa úmida UR de 80% a aquele que apresenta características estáveis. Ar
97% instável é aquele que oferece movimentação ou
seja, instabilidade.
NEVOEIROS DE MASSA DE AR. A nuvem STRATOCUMULUS apresenta as
São aqueles formados dentro de uma massa de duas palavras formando o seu nome, porque ela
ar que podem ser: é uma espécie de transição entre o ar totalmente
a) Nevoeiro de radiação formado pelo estável e o ar totalmente instável. Ela define
resfriamento do ar em contato com uma uma terceira condição geral do vôo, na qual
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
apresenta estável e suave fora da nuvem, mas nível onde iguala a seu ponto de orvalho,
instável e agitado dentro da nuvem. formando uma nuvem convectiva. As correntes
excedentes sobem espiraladas e são
TURBULÊNCIA compensadas por descida de ar em suas
A agitação vertical do ar atuando sobre uma proximidades.
aeronave em vôo, acarreta sobre esta É mais intensa no verão, a tarde sobre os
aeronave oscilações ascendentes e descendentes. continentes e no inverno, a noite sobre os
O contraste entre essas oscilações constitui o oceanos.
efeito da turbulência. A turbulência torna o vôo
desagradável exige esforços estruturais de uma TURBULÊNCIA DINÂMICA: é formada
aeronave. pelo atrito de ventos superpostos, fluindo em
A turbulência é comum ás nuvens direções contrárias, ou com diferenças
Cumuliformes, mas ocorre também em céu apreciáveis da velocidade. Pode estar associado
limpo de nuvens. Este último tipo é chamado de a uma frente ou ocorrer a grandes altitudes
turbulência de céu claro (CAT). Manifesta-se por uma espécie de
(CAT — Clear Air Turbulence). Ela flui de trepidação no vôo.
oeste e situa-se acima de 20.000 ft.
TURBULÊNCIA EM AR CLARO ( CAT -
TIPOS CLEAR AIR TURBULENCE) — é definida
como uma turbulência sem nenhuma
TURBULÊNCIA MECÂNICA OU DE advertência visual. Muitos pilotos voando em
SOLO regiões de céu claro, subitamente verificaram
Resulta do atrito de ventos fortes com a que seu avião saltava e sacudia como se
superfície. Ventos intensos e obstáculo tornam estivesse num barco em alta velocidade e em
este tipo de turbulência muito irregular e a mar muito agitado. Este fenômeno chama-se
obrigam a se expandir na vertical. Ela é comum “turbulência em ar claro “. Pode originar-se por
á tarde, no verão, com vento moderado, sobre as qualquer dos fatores já vistos anteriormente.
grandes cidades, terrenos irregulares, em Existe, porém outra condição, que é a presença
pedreiras e sobre florestas expessas. de Correntes de Jato (Jet Stream) , que são
estreitas faixas de vento de rapidíssimo
TURBULÊNCIA OROGRÁFICA: é movimento de ar associadas ao fluxo geral e
provocada pelo efeito de montanhas. Ventos que comumente encontradas acima de 30.000 pés
fluem contra as encostas de montanhas (9.000 m). Numa corrente de jato, os ventos
(barlavento) sobem mecanicamente ao longo ocorrem redominantemente com origem a
das encostas e descem do outro lado (sotavento) Oeste, podendo variar com o deslocamento de
formando uma onda no ar que se expande para frentes frias. Sua velocidade comumente é
sotavento que é chamada, onda estacionária superior a 50 KT (aprox. 92 Km/hora), já tendo
(onda de montanha ou onda orográfica). Quanto sido detectadas correntes de jato com 450 Kt (
maior for o relevo e quanto maior for o vento, aprox, 850 Km/hora).
maior será a turbulência.
WINDSHEAR ( Gradiente ou Cortante de
TURBULÊNCIA CONVECTIVA ou Vento) — é um fenômeno meteorológico
TÉRMICA: forma-se pelo processo descrito como uma variação muito brusca e
convectivo, já visto anteriormente, provoca a intensa da direção e velocidade do vento, dentro
formação de correntes ascendentes de ar de uma curta distância, dando como resultado
aquecido, que quando encontram pressões um efeito “impetuoso” ou deslizante. O
menores expandem-se contra elas e resfriam. gradiente do vento pode existir tanto num plano
Esse resfriamento é contínuo e pode atingir um horizontal como na vertical ou ocasionalmente,
em ambos os planos. Ocorrem em tempo e em
espaços muito curtos, mas oferecem grandes
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
MASSAS DE AR
TURBULÊNCIA DE TROVOADA: a baixa Massas de ar são grandes volumes de ar,
altitude e são formadas por trovoadas, surgem cobrindo extensões da superfície da terra, que
na dianteira das formações de nuvens. É
perigosa quando se encontra na rota de apresentam características físicas mais ou
aproximação de aeroportos. Caracteriza-se pela menos uniformes no sentido horizontal.
presença de nuvens de rolo ou arco de nuvens, Um grande volume repousando sobre uma
geralmente muito baixas. região muito extensa durante muito tempo,
acaba adquirindo as características físicas da
própria superfície, torna-se uma massa de ar. A
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA: é um tipo de região passa a ser a região de origem de massa
turbulência que ocorre normalmente em de ar:
aeródromos onde operem aeronaves muito Quando uma massa de ar se desloca sobre uma
velozes e de grande porte, e é ocasionada pela superfície mais fria do que ela é dita ser
passagem de um avião através do ar. As hélices, MASSA QUENTE. As massas quentes são
motores a reação (turbinas) e pontas de asas normalmente mais estáveis; apresentam
perturbam o ar, deixando remoinhos e vértices visibilidade restrita pois favorecem a formação
em sua trilha. de nevoeiros e névoas e a nebulosidade
A esteira de turbulência pode ser bastante predominante é do tipo estratificado. Devido a
perigosa, não só porque nem sempre é formação dos nevoeiros e de névoas na região
visível , como também por ser encontrada nas dos
operações de pousos e decolagens, causando aeroportos acarreta uma grande diminuição da
ocasionalmente uma completa perda de controle visibilidade. Quando uma massa de ar se
do avião que segue a aeronave geradora desta desloca sobre uma superfície mais aquecida do
turbulência, sem que possa haver a recuperação que ela, é chamada de MASSA FRIA. As
por estar ele a baixa altura. massas frias são normalmente mais instáveis,
apresentam visibilidade boa, devido a maior
agitação vertical, permitindo a formação de
INTENSIDADE DAS TURBULÊNCIAS: A trovoadas e de nuvens Cumuliformes, e com
intensidade da turbulência, de um modo geral, isso trazendo as conseqüências já vistas antes
pode ser verificada da seguinte maneira : para a aviação.
observa-se o indicador de velocidade
(velocímetro da aeronave) e a oscilação máxima FRENTES / TIPOS/ CARACTERÍSTICAS
do seu ponteiro num período de poucos Quando uma massa de ar de desloca, o seu
segundos e ele dará o seguinte quadro de limite dianteiro passa a ser DIANTEIRA ou
classificação : FRENTE da massa que avança contra um ar
mais quente do que ela, é porque ela constitui
um ar mais frio e sua frente será uma FRENTE
FRIA.
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
negro. Os seus topos, são espalhados e formados convectivas e vai condensar o seu vapor d’água
por massas de Cirrus. À noite são iluminadas em nuvens cúmulus que acabam evoluindo em
pelos relâmpagos freqüentes. Cb. Normalmente deslocam-se levadas pelos
ventos predominantes, com uma velocidade
FASES 80% da velocidade dos ventos. São comuns á
As trovoadas nascem, vivem e morrem, tarde no verão sobre a terra e ocorrem no
obedecendo a um ciclo de vida relativamente inverno, pela madrugada, sobre o mar.
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
Exercícios
01) A Troposfera, camada mais baixa de atmosfera se estende, sobre o equador, até cerca
de:
a) 60 Km b) 500 Km c) 7 a 9 Km d) 17 a 19 Km
08) A camada de ozônio, conhecida como ozonosfera, que protege a terra do excesso de
radiação ultravioleta, é uma sub-camada da:
a) Troposfera b) Exosfera c) Estratosfera d) Ionosfera.
G 14
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BLOCO IV – METEOROLOGIA- MET
18) A quantidade de moléculas de ar presente num dado volume é o que chamamos de:
a) Névoa única b) Pressão atmosférica
c) Umidade relativa do ar d) Densidade do ar atmosférico.
21) Turbulência observada em níveis elevados, geralmente acima de 20.000 ft, associada
as correntes de jato, é do tipo:
a) Mecânica b) Térmica c) Orográfica d) De céu claro
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BLOCO III – ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DE COMISSÁRIO DE VOO - AFI
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BLOCO III – ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DE COMISSÁRIO DE VOO - AFI
Fonte:disponível em:https://image.slidesharecdn.com/sistema-
nervoso-2014-parte-i-150927192937-lva1-app6892/95/sistema-
nervoso2014-16-638.jpg? cb=1443382247 - Acesso em
11/02/2021
.
1.6 Sistema Auditivo
O ouvido humano é separado em três grandes Fonte: Disponível em:http://www.sobiologia
partes, de acordo com a função desempenhada e .com.br/conteudos/Corpo/sentido4.php- Acesso
a localização. São elas: a orelha externa, orelha em 11/02/2021.
média e a orelha interna.
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Figura 8: Componentes do sistema urinário Feminino. pela troca gasosa (hematose) e compreende dois
movimentos distintos, a inspiração onde o
oxigênio passa por difusão para o sangue, e a
expiração, onde ocorre a eliminação do gás
carbônico. Essa troca é determinada pela pressão
parcial de cada gás. Ocorrem várias combinações
na troca gasosa, dentre elas: a Oxihemoglobina
(oxigênio combinado à hemoglobina,
Carbaminohemoglobina (gás carbônico
combinado à hemoglobina,
Carboxihemoglobina (monóxido de carbono
Fonte: Disponível em:http://cvnavaranda.blogspot.com/2012/01 combinado à hemoglobina).
/disturbios-renais.html- Acesso em 11/02/2021.
A característica do pulmão direito é que ele é
mais curto, calibroso e verticalizado e o pulmão
Figura 9: Componentes do sistema urinário esquerdo é que ele é mais longo, fino e
masculino horizontal. Alguns fatores podem prejudicar a
troca gasosa. São eles: fraqueza muscular,
afecções neurológicas, secreções, problemas na
mecânica pulmonar e obesidade.
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Hipotensão:
Sonolência
Tontura
Vertigem
Sudorese fria
Fonte: Disponível em: Náusea
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epiteli Mal-estar
o16.php- Acesso em 11/02/2021
Palidez.
Pressão Arterial
É a pressão com que o sangue é lançado na
corrente sanguínea e a pressão com que atinge a 1.12 Circulação
periferia. Para aferir a pressão arterial é utilizado É responsável pelo trajeto do sangue por todo o
um aparelho chamado esfignomanômetro e um organismo.
estetoscópio. Pequena circulação:
A pressão sistólica é a maior pressão e a pressão É o trajeto do sangue percorrido entre o
diastólica é a menor pressão. coração e o pulmão com o objetivo de oxigená-
Veremos a seguir as considerações sobre a lo.
pressão arterial: O sangue venoso sai do coração (lado direito) vai
para os pulmões, onde é oxigenado, e retorna
Figura 15: Nova classificação da hipertensão. para o coração (lado esquerdo).
Átrio direito ventrículo direito artéria
pulmonar pulmões veias pulmonares átrio
esquerdo.
Grande circulação:
É o trajeto do sangue percorrido entre o coração
e todo o organismo com o objetivo de oxigenação
dos tecidos.
O sangue arterial (oxigenado) sai do coração
(lado esquerdo) e é distribuído para todo o
organismo, e então retorna ao coração (lado
Fonte:Disponívelem:http://lyratopsicteo.blogspot.com/21
/05/nova-classificacao-da-hipertensao.html- Acesso em direito).
11/02/2021
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Átrio esquerdo ventrículo esquerdo artéria Figura 17: Ilustração esquemática dos vasos sanguíneos e suas
características
aorta organismo retorna ao átrio direito
pelas veias cava superior e inferior.
Sistema Circulatório.
Fonte:Disponível
em:http://keywordsuggest.org/gallery/1107600.html - Acesso em
11/02/2021
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Fonte:Disponível em:https://leonfreitaspersonal.wordpress.com
/2021/03/02/coluna-e-suas-curvaturas-o-que-e-saudavel-e-nao-
saudavel/ - Acesso em 11/02/2021
Fonte:Disponível em:http://biologiapontal.blogspot.com/2014
/08/comparando-o-sistema-tegumentar-de.html- Acesso em
11/02/2019
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2.1 Saúde
É definida como bem-estar físico, mental e
social em equilíbrio.
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Epidemiologia:
No Brasil é considerada a maior endemia
parasitária.
Tem prevalência na região Norte - Amazônia,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Fonte: Disponível em:http://www2.uftm.edu.br/patge/index.php?
Também tem ocorrência na África e Europa option=com_content&view=article&id=207:mac-
oriental, Pacifico Sul, partes do Caribe, sul e 0220&catid=49:4-patologia-sistemas-cavidades- Acesso em
11/02/2021
sudeste da Ásia e Oriente médio.
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Transmissão:
Picada pelo inseto vetor (barbeiro). Tratamento: é paliativo e sintomático. Existem
Inseto de hábitos noturnos, que costuma picar medicações para amenizar os sintomas e, em
a vítima na região periorbital. A evacuação do casos crônicos, pode ser necessária uma
mosquito, próxima a lesão da picada, favorece intervenção cirúrgica.
a penetração de formas parasitárias,
Esquistossomose.
principalmente devido ao prurido
Também conhecida como "barriga d'água" ou
Transfusão sanguínea
"mal do caramujo".
Amamentação e forma congênita são Agente etiológico:
consideradas raras.
Schistosoma mansoni
S. Haematobium
Sinais e sintomas:
S. Japonicum
Fase aguda:
S. Mekongi
Miocardite
S. Intercalatum
Febre
Fadiga
Período de incubação - Se estabelece entre 14 a
Dor no corpo 84 dias. A fase crônica pode se tornar
Mialgia assintomática por anos.
Diarreia Transmissão:
Vômito O verme adulto vive no intestino humano. Os
Mal-estar ovos, postos pelas fêmeas, são eliminados pelas
Cefaleia fezes. Se os dejetos caem na água, abrigam-se
Astenia num tipo de caramujo. Se desenvolvem e, quando
Lesão no local da picada atingem a fase de cercarias, voltam para a água
Edema palpebral bilateral (sinal de Romanã) novamente. As cercarias penetram ativamente na
Hepatoesplenomegalia, pele do homem que entra em contato com águas
Meningoencefalite, contaminadas. O homem infectado elimina os
ovos através das fezes e dá continuidade ao ciclo
Fase indeterminada: Infecção assintomática. de contaminação.
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Epidemiologia: Países da América do Sul, Ásia, Figura 43: Mosquitos transmissores da Febre Amarela.
África e Américas.
Tratamento:
Hidratação
Medicamento específico (adultos)
Medicamentos específicos (crianças e
gestantes) Fonte: Disponível em:https://www.abc.med.br/p/exames-e-
Antibióticoterapia procedimentos/1312008/vacina+contra+febre+amarela+tire+sua
s+duvidas.htm- Acesso em 11/02/2021
Suplementação de Zinco
Sinais e sintomas:
Profilaxia:
Febre alta com calafrios e pulso lento
Saneamento básico
(Sinal de Faget)
Higienização dos alimentos e mãos
Icterícia – liberação de bilirrubina por
Tratamento da água. destruição de células hepáticas;
Vacina Americana: Vaxchora (duração Vômitos hemorrágicos
de 3 meses, tomar 10 dias antes de viajar,
Melena
via oral, possui contraindicações e
Cefaleia
preparo.
Dores nas costas
Prostração
Obs.: a vacinação contra a cólera é recomendada Morte.
somente em casos endêmicos, devido a sua baixa
eficácia (50%-80% de cobertura vacinal). Epidemiologia:África e América do Sul
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Doenças infectocontagiosas.
Tuberculose.
É uma doença infecciosa que atinge
principalmente os pulmões. Outros locais que a
doença pode ocorrer são: gânglios linfáticos,
pleura, articulações, ossos, meninges, rins,
Fonte: Disponível em:https://organicsnewsbrasil.com.br/bem- bexiga e genitais.
estar/saude/combate-ao-aedes-aegypti/- Acesso em 11/02/2021
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Prevenção: Aids
Saneamento básico Conceito:Síndrome da imunodeficiência
Coleta de lixo adquirida causada pela infecção crônica do
Não jogar lixo na rua organismo pelo vírus HIV (vírus da
imunodeficiência humana).
Descartar alimentos contaminados
Não ter contato com água de enchente
Agente: HIV (HumanImmunodeficiencyVírus),
Roupas de proteção ou calçados para andar em
com 2 subtipos conhecidos: HIV-1 e HIV-2.
solo contaminado.
Complicações/Consequências: Doenças
oportunísticas, como a tuberculose miliar e
determinadas pneumonias, alguns tipos de
Tétano tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de
Acidental: Kaposi, distúrbios neurológicos.
É uma infecção causada por uma bactéria
chamada Clostridium Tetani. Quando no corpo, a
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Transmissão: Cefaleia
Sangue e líquidos grosseiramente contaminados Calafrio
por sangue, sêmen, secreções vaginais e leite Fraqueza
materno. Linfonodos inchados e doloridos
(bubões)
Período de Incubação: De 3 a 10 anos entre a
contaminação e o aparecimento de sintomas Peste Septicêmica:
sugestivos de AIDS. Febre
Calafrio
Tratamento:
Fraqueza extrema
Existem drogas que inibem a replicação do HIV,
Dor abdominal
que devem ser usadas associadas, mas ainda não
se pode falar em cura da AIDS. As doenças Choque
oportunistas são em sua maioria tratáveis, mas há Hemorragia
necessidade de uso contínuo de medicações para Pele escurecida
o controle dessas manifestações.
Prevenção: Na transmissão sexual se recomenda Peste Pneumônica: é grave
sexo seguro (relação monogâmica com parceiro Febre
HIV negativo, uso de camisinha). Cefaleia
Na transmissão pelo sangue recomenda-se Fraqueza
cuidado no manejo de sangue (uso de seringas Pneumonia
descartáveis, exigir que todo sangue a ser Dispneia
transfundido seja previamente testado para a Dor no peito
presença do HIV, uso de luvas quando estiver Tosse
manipulando feridas ou líquidos potencialmente Hemorragia
contaminados). Choque
Não há, no momento, vacina para a prevenção da
infecção pelo HIV. Período de incubação: forma ganglionar de 2 a 6
PREP – Pré exposição (medicação) dias, forma pulmonar de 3 a 4 dias.
PEP – Pós exposição (medicação)
Epidemiologia: África, Madagascar, Oeste dos
Peste Estados Unidos
É uma doença infecciosa aguda causada por uma
bactéria, transmitida aos seres humanos através Tratamento:
da picada de pulgas de roedores ou por manipular
um animal contaminado. Antibiótico
Profilaxia:
Sarampo Vacina
É uma doença causada por um vírus chamado
Morbilibirus. Tratamento:
Antivirais
Transmissão: Banho com medicação específica
Secreção da boca e nariz ao tossir e espirrar.
Tratamento:
Tratamento:
Hidratação
Antibiótico
Alimentação saudável
Tratamento sintomático
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atingir níveis insuportáveis, determinando lesão O organismo leva, em média, de 24 a 48h para
timpânica (140 decibéis). A intensidade ou adaptar-se ao novo horário. O tripulante que deve
volume está relacionada à amplitude da onda retornar à base dentro de 2 ou 3 dias, deve
vibratória. manter-se fiel ao horário de seu local de origem.
A frequência é relacionada com o grave e agudo. A regulamentação das companhias aéreas
É medida por ciclos por segundo ou Hertz. O comerciais, programa horários adequados de
ouvido humano suporta sons que variam de 16 - repouso, cabendo ao comissário cumpri-lo de
20 mil Hz. São muitos os ruídos encontrados no maneira correta.
interior da aeronave. Desde os sons provenientes
da conversação e do sistema de música, até o 4.1.5 Baixa umidade no interior das
ruído das turbinas e os aerodinâmicos. aeronaves
Os ruídos também consistem num dos fatores O ar no interior da cabine é seco e refrigerado.
estressantes de voo. Atinge uma umidade relativa inferior à metade
Muito já foi feito para diminuir os efeitos dos do que comumente existe na atmosfera, no nível
ruídos e das vibrações nas aeronaves, fabricação do mar, isto é, de 13 a 14% (Boeing 727, 737 e
de turbinas mais silenciosas e revestimento noDC-10). No interior do Boeing 767, é ainda
especial nos assentos que amortecem as mais seco.
vibrações. Contudo, ainda contribuem para a Embora a bordo da aeronave a sede seja mínima,
fadiga aérea. devido a refrigeração do ar, os tripulantes devem
Alterações do Ritmo Circadiano - O estar conscientes da necessidade de uma
funcionamento do organismo obedece a uma hidratação abundante. É recomendada a ingestão
função cerebral chamada de “relógio biológico” de 3 litros de líquido por dia, mesmo em dias que
em interação com alguns outros fatores. não estejam voando. É óbvio que está
contraindicado o consumo de bebidas alcoólicas
e deve-se evitar a ingestão excessiva de café e
chá. O melhor é dividir o total de líquido a ser
4.1.4 Ritmos circadianos ou nictéricos são ingerido por metade água e, a outra metade
aqueles que se processam dentro do período de restante em leite e sucos. Há um ressecamento da
24h. O principal deles é a vigília e o sono, pele e mucosas predispondo a epistaxe. As
podendo considerar-se também o digestivo e o conjuntivas também ficam ressecadas e se
intestinal. tornam suscetíveis a conjuntivites. Nos usuários
Ciclos que se repetem em intervalos maiores de de lentes de contato, ao retirá-las, podem causar
24h (menstrual), são denominados ritmos ulcerações de córnea.
ultradianos e, os que se repetem em tempo Outro problema que pode surgir é a formação de
inferior a 24h (batimentos cardíacos; frequência litíase renal, devido ao acúmulo de cristais na
respiratória), são os ritmos infradianos. urina mais concentrada. As soluções para
Para nosso estudo, serão importantes apenas os combater os efeitos da baixa umidade na cabine
ciclos circadianos. são simples e ajudam a tripulação na profilaxia
Numa viagem aérea onde são ultrapassados 4 ou da fadiga aérea, são elas:
mais fusos horários, tanto para leste como oeste, Hidratação abundante
ocorre alteração no ritmo circadiano. Uso de creme hidratante
O sono, além de propiciar o repouso, é
Uso de colírio tipo lágrima, com frequência
fundamental para o organismo pois permite uma
durante o voo
intensa atividade cerebral, denominada de fase
A substituição das lentes de contato por óculos
REM (rapideyesmovement), onde ocorrem os
sonhos, necessários a manutenção da homeostase Respirar por alguns minutos em um lenço
psíquica. Constantes alterações no período do umedecido com água.
sono contribuem para a fadiga aérea.
As alterações digestivas também podem
manifestar-se, bem como a capacidade de crítica.
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Hipotensão
Micções frequentes 2 Medicina Aeroespacial
É um ramo da medicina preventiva que atua na
profilaxia e no tratamento de problemas orgânicos
Conduta: e psíquicos decorrentes da atividade aeronáutica.
Para diminuir os efeitos da aceleração no a) Medicina da aviação - voos até 50.000 pés.
organismo, em passageiros suscetíveis ao enjoo, b) Medicina espacial - voos acima de 50.000 pés.
pode-se orientá-los a: Para uma melhor compreensão da medicina da
Colocar a cabeça para trás e lateralizada aviação é fundamental que tenhamos noções
parcialmente. sobre os ambientes de voo, isto é, da atmosfera.
Iluminação atenuada
Não dar alimentos
Oferecer liquido gelado, gelo ou limão 2.1 Atmosfera
Fechar as pálpebras ou fixar o olhar dentro de 2.1.1 Definição:
um ponto da cabine diminui a excitação É uma camada de ar formada por uma mistura de
oculomotora gases que envolve a superfície terrestre, de forma
Apoiar-se firmemente no assento da poltrona, a ser mantida ao redor do planeta em função da
fazendo leve pressão nos pontos de contato força da gravidade.
diminui os estímulos táteis Está dividida em várias camadas:
Reclinar a poltrona Troposfera, tropopausa, estratosfera, ionosfera e
Afrouxar roupas e manter o ponto de exosfera.
ventilação sobre a cadeira, aberto. Composição: Nitrogênio 78%, Oxigênio 21% e
Pode ser oferecido um antiemético. outros gases 1%
Ventilar o paciente As várias camadas sobrepostas da atmosfera
exercem uma pressão sobre a superfície do planeta,
Obs.: denominada pressão barométrica ou pressão
Casos de cirurgia abdominal recente devem ser atmosférica.
bem avaliados. Casos de Diabetes, onde Considerando a pressão atmosférica como um
indivíduos receberam insulina de ação lenta, total, entende-se que seu peso corresponde a
ingeriram refeição em menos de 4 horas tenham somatória da pressão parcial de cada gás que a
ido a bordo e manifestam enjoo (risco de compõe, isso é comprovado pela Lei de Dalton que
hipoglicemia). na aplicação da fisiologia de voo nos alerta sobre a
Hipóxia.
5. Radiações
Ionizantes: Causam alterações celular (ex: ondas Tabela 4: Variações de pressões no ambiente aéreo
eletromagnéticas).
Altitude Pressão Atm. Pressão de O²
Não ionizantes: Não causam alterações celular
Nível do mar 760 mmHg 159,6 mmHg
(ex: ondas luminosas, IV, UV, radiofônicas,
1000 732 mmHg 153 mmHg
explosões solares e cósmicas etc).
4000 656 mmHg 137 mmHg
19000 360 mmHg 76 mmHg
30000 225 mmHg 47 mmHg
Fonte: Disponível em:Helfenstein, José Eduardo.Medicina
Aeronáutica, Uirateonteon. São Paulo: Editora Asa, 2ª ed. 2008.
2.1.2 Hipóxia.
É definida como a deficiência de oxigênio no
sangue e nos tecidos. São muitas as razões que
podem determinar a hipóxia tecidual. A
deficiência de oxigenação pode ocorrer desde o
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processo de troca gasosa (pulmonar) quando este É definida pela diminuição da velocidade do
gás deve passar para o sangue, ou situações onde, fluxo sanguíneo e consequente deficiência de
embora o sangue já esteja oxigenado, o tecido oxigenação das células.
não consegue absorvê-lo. Está associada a problemas circulatórios como,
por exemplo, a insuficiência cardíaca congestiva
Vejamos a seguir alguns tipos de hipóxia. (ICC), onde o coração perde a força para
Hipóxia anóxica: bombear o sangue atrasando a chegada do
É causada por uma deficiência na função oxigênio nas células.O tratamento é
pulmonar. Ocorre na obstrução das vias aéreas medicamentoso, não há a necessidade de se
superiores, pneumotórax, hemotórax, pneumonia administrar oxigênio.
e tuberculose.
Seu tratamento consiste na desobstrução das vias Hipóxia Histotóxica.
respiratórias, quando impossibilitado, realizar a Define-se pela deficiência de aproveitamento
traqueostomia, administração de oxigênio se a tecidual do oxigênio. Está relacionada a
vítima estiver consciente ou apresentar cianose. intoxicações por cocaína, estricnina, arsênico,
Deixar a vítima sentada ou semi sentado. Em nicotina, fumo, álcool ou cianeto.
grandes altitudes recebe o nome de hipóxia O tecido impregnado não absorve as moléculas
hipobárica. de oxigênio. O tratamento deste tipo de hipóxia
é, muitas vezes, a administração de um antídoto
Hipóxia Anêmica ou Hipêmica: que antagonize a substância tóxica.
Ocorre pela dificuldade no transporte de Há ainda outras formas combinadas, ou seja,
oxigênio. As hemácias apresentam problemas quando ocorrem dois ou mais fatores acima. É o
para transportar o oxigênio, caracterizando uma que ocorre em uma cardiopatia associada a uma
deficiência na quantidade do oxigênio que chega pneumonia ou anemia etc. deve-se fazer o
às células. Há várias situações que podem tratamento de cada um dos tipos de hipóxia que
determinar essa hipóxia. Dentre elas: estiverem atuando.
Patologicamente associada a anemias onde
ocorre deficiência de Ferro, indispensável 2.2. Cabine pressurizada:
para a produção de Hb (hemoglobina da 2.3 Finalidade e processo:
hemácia); O avião possui um sistema de compressores para
Hemorragias, onde ocorre a perda de hemácias. bombear ar para dentro da cabine. A pressurização
Intoxicações pelo monóxido de carbono (CO). obedece a um programa, pré-determinado, e é
Este gás é resultante da combustão em mantida através de dispositivos, sensores de
motores. Existe em grandes concentrações no pressão e válvulas reguladoras, que se abrem para
cano de escape dos veículos e nos aquecedores. aliviar a pressão interna, uma vez que esta é
É um gás inodoro e incolor. sempre mantida mais alta que a externa, já a partir
As hemácias possuem grande afinidade pelo do solo. Porém a diferença de pressão é menor a
monóxido de carbono. Quando impregnadas, medida que a altitude aumenta, para que nunca
formam a carboxihemoglobina, deixando de haja um excesso de pressão dentro da cabine. A
levar o oxigênio para as células e impedindo pressurização não é simplesmente o ato de
a liberação do oxigênio combinado das outras confinar ar a determinada pressão dentro da
hemácias (oxihemoglobina). fuselagem. Deve-se ter a renovação constante. O
sistema de ar condicionado deve, então, insuflar o
O tratamento consiste da reversão do quadro ar pressurizado proveniente dos motores, para o
anêmico, na desintoxicação pela inalação de CO interior do avião. A pressurização varia entre 6.000
e hemostasia da hemorragia. Faz-se necessário a 8.000 pés, onde temos um valor compatível com
transfusão sanguínea e administração O² sob o um bom desempenho das funções orgânicas.Até
pressão a uma fração de 100%. o surgimento das cabines pressurizadas, os voos
comerciais não ultrapassavam 12.000 pés.
Hipóxia Estagnante, Isquêmica ou Estática. Atualmente, os aviões a jato atingem até 45.000
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pés e os supersônicos até 65.000 pés. Porém, as a perda total da pressão interna da cabine, é mais
cabines das aeronaves, em qualquer um dos casos, difícil de ser percebida.
devem estar pressurizadas a uma altitude Rápida: ocorre de forma mais lenta que a
correspondente a, no máximo, 8.000 pés. explosiva. Possuem as mesmas causas, porém em
relação ao tempo da perda total da pressão leva
Hipóxia Hipobárica em torno de 10 segundos.
É definida como a diminuição da pressão parcial
do oxigênio nos alvéolos pulmonares e, Diversos motivos podem levar a uma
consequentemente, nas células do organismo. despressurização, podem ser organizados em:
Ocorre em altitudes superiores a 10.000 pés. falha de sistema de suprimento e controle de
Também chamada de mal da altitude ou mal da pressurização ou rompimento total ou parcial de
montanha. fuselagem. Como ilustração, podemos tomar como
Do nível do mar até 8.000 pés, altitude em que exemplo, uma despressurizarão acidental da
é pressurizada a cabine de aviões, não há cabine por perda de uma janela, num voo a 42.000
alterações orgânicas evidentes. O passageiro em pés, onde o tempo que a pressão interna se iguala
estado hígido, não sofrerá nenhuma alteração. a externa é de aproximadamente 14 segundos. Se,
Quanto ao tripulante, que desenvolve quase que em vez da janela, fosse uma porta, este tempo
diariamente sua atividade nesse ambiente, deve estaria reduzido a menos de 1 segundo.
considerar a hipóxia hipobárica Sendo assim, teremos reflexos sobre o organismo
Como um fator estressante de voo. Essa faixa dos tripulantes e passageiros. Imediatamente
da atmosfera, do nível do mar até 8.000 pés, é devem ser utilizadas máscaras de oxigênio para se
denominada de Zona de reações orgânicas manter o nível de consciência, até que os pilotos
normais,ou zona indiferente. A partir de 10.000 a levem a aeronave para níveis seguros.
12.000 pés, o indivíduo sem oxigênio e em Se a perda da pressão for muito rápida, pode haver
repouso, começa a apresentar taquicardia, um forte estampido, uma névoa de condensação no
taquipnéia, e seu organismo aumenta a produção interior do avião e sopro. Os efeitos sobre o
de glóbulos vermelhos (hemácias). Quando em organismo humano são:
atividade física, as manifestações são mais Hipóxia hipobárica
intensas. Isto ocorre na tentativa, do organismo Aerodilatação
suprir a carência de oxigênio devido ao ar mais Barotraumatismo
rarefeito. Este intervalo de altitude é denominado Aeroembolismo
de Zona de reações orgânicas compensadas. Em Frio (de +15ºC a -56ºC a 12.000m)
altitudes acima de 12.000 pés, o organismo não é Descompressão brusca dos gases pulmonares
capaz de compensar a baixa pressão parcial do Inconsciência
oxigênio. Surgem, então, os sintomas da hipóxia
Dores torácicas e laríngeas
hipobárica. Trata-seda Zona de reações
orgânicas descompensadas Parestesias em membros superiores e face
Tosse
2.4 Despressurização: Embolia gasosa
É a perda parcial ou total da pressurização de uma Parada respiratória
aeronave. Pode ser explosiva ou instantânea, Náuseas e vômitos
lenta, rápida. Cefaleia
Explosiva: a perda da pressão é instantânea, Alteração visual
ocorre em menos de 1 segundo. É geralmente Choque
ocasionado por uma falha estrutural, ou perda de Vertigem
algum componente da cabine, como uma porta ou Quadriplegia
janela. Pneumomediastino
Lenta: geralmente é causada por pequenas falhas Pneumotórax
estruturais onde se leva mais tempo para que haja Enfisema subcutâneo
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Fonte:Disponível
em:https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/lei-boyle-
sobre-transformacao-isotermica.htm- Acesso em 11/02/2021
Fonte:Disponível em:http://sciencebyscience.blogspot.com/p
/fisiologia-humana-sistema-digestorio.html - Acesso em
Fonte:Disponível
11/02/2021.
em:http://www.profpc.com.br/Estado%20Gasoso/Aula2.htm-
Acesso em 11/02/2021
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O ar contido na cavidade digestiva provém de se com orelha externa pela membrana timpânica
três mecanismos: e pelas janelas ovais e redondas, com a orelha
Deglutição - aerofagia junto a deglutição de interna. Possui três ossículos: martelo, bigorna e
alimento, inalação de fumaça e o próprio ato estribo, que são responsáveis pela condução das
de falar; ondas sonoras captadas pelo tímpano até a orelha
Fermentação - processo digestivo do bolo interna, onde também se localiza o aparelho
alimentar onde há a liberação de gás vestibular. Além disso, no interior da orelha
carbônico, ingestão de açúcares, refrigerantes média existe ar. Esta cavidade comunica-se com
e alimentos gases formadores; o meio externo, através da trompa de Eustáquio
Putrefação - proveniente da ação da flora (tuba auditiva). Este conduto que vai da orelha
intestinal sobre os alimentos. média até a nasofaringe, apresenta uma
Estima-se que, normalmente, exista uma característica peculiar, em sua extremidade
quantidade aproximada de 1.000 a 1.500 cm³ de distal, as paredes são coladas. É isto que dificulta
gases no tubo digestivo de um adulto. Em a equalização da pressão entre o interior da orelha
altitudes, este ar contido na cavidade abdominal média e o meio externo.
se dilata, mas, em condições normais, pode ser Na subida da aeronave começa a pressurização
eliminado facilmente pela boca através de da cabine, com isso, o ar contido dentro da orelha
eructação e pelo ânus através dosflatus. Assim média dilata-se aumentando a pressão interna.
sendo, é possível promover a equalização das Consequentemente, o tímpano torna-se abaulado
pressões. Caso haja algum impedimento para para fora, o que determina um estiramento dos
eliminação desses gases, o indivíduo pode ossículos.
apresentar: Figura 30: Posição da membrana timpânica com a alteração de
Distensão abdominal: aumento no perímetro pressão atmosférica.
abdominal;
Sensação de desconforto ou até mesmo dor na
região epigástrica (aerogastria)
Meteorismo (maior acumulo de gases)
Cólicas abdominais (aerocolia)
Flatulência.
O tratamento é de caráter preventivo, o Fonte: Disponível em:- Acesso em 24/01/2021
comissário deve evitar a ingestão de alimentos
formadores de gases, tais como: feijão, pepino, É comum o indivíduo ser acometido por uma
repolho, grão de bico, cebola, massas, doces, sensação desagradável de ensurdecimento. Uma
melão, etc e bebidas gaseificadas, evitar a fadiga, deglutição feita automaticamente corrige a
tensão emocional, tratar a alteração de flora situação. Pode-se chegar a ouvir um estalo e tem-
intestinal. A diminuição dos sintomas só é obtida se a sensação de normalização.Durante um voo,
quando ocorre a equalização das pressões. a pressão da orelhamédia tende a estar equalizada
Durante o voo mover-se na cadeira e andar para com a pressão da cabine da aeronave. Na descida
obter melhor distribuição dos gases no intestino. da aeronave, ocorre o inverso, a cabine vai sendo
A atividade física, isto é, a movimentação do despressurizada, o abaulamento timpânico é para
corpo auxilia na eliminação dos gases. Pode ser dentro, as paredes da trompa de Eustáquio na
necessário a administração de medicação porção distal formam uma dobra com a mucosa,
antiespasmódica. como se fosse uma válvula que impede a
passagem do ar. Nessas ocasiões, o indivíduo
Aerootobaropatia, aerotite ou barotrauma de sente otalgia (dor de ouvido), hipoacusia
orelha média (diminuição da acuidade auditiva) e zumbido no
Dentre as demais cavidades, é a de maior ouvido. Para restaurar a pressão deve-se
dificuldade de equalização. Esta cavidade situa- movimentar a mandíbula, bocejar e deglutir.
se, bilateralmente, nos ossos temporais e limita- Caso ainda persistam os sintomas, é indicado a
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liquido e a tensão do gás carbônico. Sendo assim, Figura 34: Aeroembolismo forma articular
a pressão e a solubilidade do gásdiminuem
levando o liquido para fora da garrafa.
Dor retroesternal, tosse seca, dispneia, Antes da decolagem cada tripulante técnico
taquipnéia, hiperpnéia, hipocapnia, hipóxia, deverá verificar pessoalmente seu equipamento
inconsciência, óbito. Felizmente, os voos de oxigênio, para assegurar-se que a máscara de
comerciais estão protegidos do aeroembolismo oxigênio está funcionando e que a quantidade e
por possuírem a cabine pressurizada. pressão do oxigênio são adequadas para o voo.
Quando houver associação de mergulho e voo
deve-se obedecer a seguinte condição: 2.5.1 Sistema fixo para a cabine de comando
Sistema Fixo de O2.
Mergulho sem parada de descompressão para Finalidade:fornecer O2 em caso de
voltar a superfície, deve-se permanecer 12 despressurização e fumaça.
horas no nível do mar antes de voar. Componentes:máscaras oronasais individuais
Mergulho com parada de descompressão e cilindros independentes da cabine de
para voltar à superfície, deve-se passageiros, fluxo contínuo de O², com
permanecer 24 horas ao nível do mar reguladores para cada tripulante técnico.
antes de voar. Procedimentos:O piloto deve assegurar seu
Figura 36: Pressão da água sobre o organismo e o
aporte de O2.
aeroembolismo. Cheque Pré-voo: Verificar o fluxo de oxigênio
e se o compartimento está corretamente fechado.
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Hipocapnia:
↓CO2 (diminuição dos níveis de CO2 no
organismo, pode levar a uma parada
respiratória).
Fonte:Disponível em:https://www.mercadodoaviao.com.br
/pecas
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Medicações:
Epinefrina Protetor ou fita adesiva ocular
Anti-histamínico Tesoura
Dextrose 50% Pinça
Capsulas de Nitroglicerina ou spray Luvas descartáveis
Analgésicos potentes Termômetro
Sedativos Máscara de RCP
Anticonvulsivantes Ambu de silicone
Antiemético Máscara de primeiros socorros
Broncodilatador Manual de primeiros socorros
Atropina Formulário de registro de eventos mórbidos a
Adrenocorticoesteróide bordo
Diurético As medicações sugeridas a seguir podem ser
Medicação para sangramento pós-parto incluídas nos kits de primeiros socorros quando
Cloreto de Sódio 0,9% permitido pelos regulamentos nacionais.
Ácido Acetilsalicílico Analgésico de ação leve a moderada
Betabloqueador oral Antieméticos
Descongestionante nasal
1.5.2 Conjunto de Primeiros socorros Colírio
Antiácido
Aplicabilidade: Comissários. Anti-histamínico
Controle do Kit: A bordo no local correto,
contendo todos os itens, prazo de validade, Quantidade de Kits:
fechado e lacrado. Tabela 1: Kits de primeiros socorros
Conteúdo:A lista está na parte externa do Kit. disponíveis de acordo com a quantidade
Devem ser de fácil acesso aos de assentos da aeronave
comissários (galleys).
Assentos Conjuntos
Estojo à prova de umidade e poeira.
0 a 100 1
Conter todos itens necessários (lista). 101 a 200 2
Obrigatório a bordo da Aeronave 201 a 300 3
301 a 400 4
Deve obedecer a RBAC 121 e 309 e atender as
401 a 500 5
especificações e requisitos.
Acima de 500 6
Conteúdo:
Fonte: Disponível em: RBAC 121 e 309
Swabs ou algodão antisséptico (pacote com
Biblioteca ANAC- Acesso em 11/02/2021
10)
Atadura simples ou adesiva 1.5.3 Sistema Portátil de O2 Finalidade.
Atadura triangular e alfinetes de segurança Finalidade:
Compressa para queimaduras Suprimento de O2 (dificuldade respiratória.).
Compressa estéril A localização e o número de cilindros estão de
Gaze estéril acordo com o tipo e a configuração da aeronave.
Fita adesiva Componentes:
Fita adesiva cirúrgica Cilindro de aço de 311 litros e saídas
Fita adesivas estéreis de 02 e 04 l/min
Toalhas pequenas ou lenços umedecidos com Máscara oro nasal
substâncias antissépticas Manômetro de pressão
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Figura 6: verificação da pulsação em bebês - Artéria Braquial Figura 7: Classificação pressão arterial.
Fonte:Disponível em:https://thegolfclub.info/627261636
869616c/brachial-pulse-infant.html- Acesso em 11/02/2021
2.2.2 Conduta:
Depois de identificado o tipo de obstrução,
devemos realizar a conduta correta.
Fonte:Disponível em:https://www.enfermagemnovidade
.com.br/2017/08/avaliacao-das-pupilas.html- Acesso em Obstrução leve:
11/04/2021 Estimular a tosse pedindo para a pessoa
continuar a tossir, até que pare totalmente a
Avaliação da Pele tosse.
Vermelho cereja: Envenenamento por
monóxido de carbono
Branca (pálida): Choque, ataque cardíaco, Obs.: Não deixar a vítima sozinha, espere até que
susto, anemia, desmaio ou angústia emocional pare de tossir. Não dê tapas nas costas ou vire
Azulada (cianótica): asfixia, hipóxia, de cabeça para baixo, isso pode levar a uma
envenenamento, parada cardíaca obstrução grave.
Amarela (ictérica): Doença hepática
Obstrução grave:
Preta ou azulada: Hematoma, equimose,
infiltração de sangue sob a superfície da pele. Realizar a manobra de desobstrução:
Avaliação do sistema nervoso central (Heimlich)
Avaliação do estado de consciência
Bebês (0 a 1 ano): Tapotagem
Sonolência
Decúbito ventral, apoiado sobre o
Agitação
antebraço, cabeça em plano mais baixo
Confusão mental que o corpo e apoiada na mão do
socorrista.
2.2 Obstrução de vias aéreas.
Batidas firmes entre as escapulas (mão
As obstruções das vias aéreas podem ocorrer por
em posição de concha). Realizar a
diversas causas:
manobra 5 vezes.
Língua (vítimas inconscientes)
Virar o bebê em decúbito dorsal, cabeça
Glote (edema por inalação, anafilaxia) em plano mais baixo que o corpo e
Hemorragia (epistaxe, traumas, ferimentos) realizar com as pontas dos dedos
Meio fluído (secreções, água, vômito) indicador e médio ou médio e anular 5
Corpo estranho (alimentos, prótese, objetos) compressões no centro do tórax, na linha
Trauma (face, crânio). intermamilar.
Enfermidades (câncer, infecções). Verificar se o corpo estranho sai pela
boca ou realizar a inspeção abrindo a
boca do bebê e fazer uma varredura de um
A obstrução das vias aéreas pode ocorrer de 2
lado para o outro e para fora. Após a
formas: desobstrução colocar a vítima de lado (em
Leve: posição de descanso no antebraço).
Fala Verificar os sinais vitais.
Tosse
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Caso não desobstrua, inicie a RCP. Figura 11: Manobra de Desobstrução (Heimlich) no adulto
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Figura 13: Manobra de Desobstrução (Heimlich) para quem está base da língua. Nos casos dos bebês, deve-se
sozinha em um ambiente.
fazer uma ligeira inclinação da cabeça. Se houver
suspeita de lesão cervical ou do restante da
coluna, usar a manobra modificada ou tríplice de
propulsão da mandíbula.
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Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser realizado dentro de 4
minutos. Transcorrido este tempo a possibilidade
de recuperação tornam-se escassas e geralmente
acompanha lesões irreversíveis no sistema
nervoso central.
Fonte:Disponível em:https://www.ebah.com.br/content/ABA
AAAjCEAB/primeiros-socorros- Acesso em 31/06/2021
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Fonte:Disponível em:http://www.urcuit.fr/fr
/information/89289/defibrillateurs-automatiques-%28dae%29 -
Acesso em 31/06/2021
1 Emergências Clínicas.
Fonte:Disponível em:https://www.centermedical.com.br/desfi- São alterações orgânicas que possuem diferentes
brilador-externo-automatico-heartsine-samaritan-pad-dea/p - etiologias. Podem estar relacionados a
Acesso em 31/06/2021
patologias, acidentes, problemas circunstanciais,
distúrbios metabólicos etc.
Após identificar a PCR, solicitar o DEA e instalar
no tórax da vítima. Ele irá analisar o ritmo 3.1 Corpo estranho no nariz e ouvido
cardíaco e informará se será necessário aplicar o Se a vítima apresentar um corpo estranho no
choque ou continuar com as compressões nariz a conduta será:
reavaliando de 2 em 2 minutos. Comprimir com o dedo a narina não
obstruída. Com a boca fechada, tentar expelir o
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Sedentarismo
Obesidade
Tabagismo
Hereditariedade
Angina do peito
Caracteriza-se pela diminuição do fluxo
sanguíneo na musculatura cardíaca causando
isquemia miocárdica.
Sinais e sintomas:
Fonte:Do autor, 2021.
Dor retroesternal de curta duração (5 a 10
min) Sinais e sintomas:
Sensação de angústia Agitação
Sensação de formigamento Sudorese
Náuseas Ânsia de vômito
Dispneia moderada Angústia
Dispneia
Tratamento: Palidez
Repouso absoluto Pele fria, úmida e pegajosa
Administração de vasodilatador Sudorese intensa
coronariano Pupilas dilatadas não reativas
(Uso do pax ou por indicação médica) Taquicardia/Taquisfigmia
Oxigenoterapia Bradicardia
* A dor retroesternal melhora com o tratamento. Hipotensão
Infarto Agudo do Miocárdio.
Figura 21: Coração evidenciando o pericárdio, as artérias e veias.
Gasping
Tratamento:
Acione a equipe
Procure médico a bordo
Avise o Comandante
Mantenha a vítima em repouso
Oxigênio terapêutico
Somente auxiliar a automedicação.
Em caso de PCR realizar os
procedimentos necessários para a RCP.
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Complicações: Repouso
Fase inicial: Alterações cutâneas como
pruridos, furúnculos, infecções bacterianas ou
fúngicas, tuberculose pulmonar, alterações Obs: NÃO administrar medicações que cortam a
dos vasos dos pés. diarreia. Não é necessário suspender a
Fase Aguda: coma diabético, desidratação, alimentação, apenas evitar alimentos
cetoacidose, hipotermia, hiperpnéia, condimentados e gordurosos.
inconsciência.
Fase crônica: Formação precoce de catarata, Obs: Na ocorrência de um quadro de intoxicação
afecções de retina etc. alimentar a bordo causada pela ingestão da
refeição oferecida aos passageiros, esta deverá
ser imediatamente suspensa.
Tratamento:
3.10.1 Náusea, vômito, azia e cólicas.
Suspender a alimentação a bordo
Náusea: É o desconforto no estomago com uma
Convocar médico a bordo
vontade urgente de vomitar. É também uma
Dar água em grande quantidade defesa do organismo contra certas substâncias
Medicação de acordo com a prescrição nocivas a ele.
médica.
Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico
Obs: Sempre é importante colher informações pela boca. É uma resposta desagradável a algum
com a vítima ou acompanhantes pois estes sinais problema.
podem ser confundidos com os de hiperglicemia.
Azia: É a sensação de queimação que tem início
3.10 Diarreia e Colites na parte posterior do esterno que se propaga em
Doença que acomete o intestino caracterizando- ondas até a faringe, ocorre acompanhada de
se por alteração na frequência e consistência das eructação, acidez e aumento da salivação.
evacuações. Estão relacionadas a ingestão
alimentar, o que denominamos por intoxicação Cólicas: é uma dor intensa que provoca
alimentar. Podem ser também causadas pela espasmos musculares repetidos na região do
abdômen que podem variar de intensidade.
ingestão de substâncias irritativas da mucosa.
Nos casos de infecção intestinal chamamos de Causas:
colites ou enterecolites. Doenças do labirinto
Gravidez
Sinais e sintomas: Vertigem
Fezes amolecidas e fétidas Movimento de barcos e carros
Aumento do número das evacuações Aerocinetose
Cólicas abdominais Ansiedade
Ruídos intestinais Tonturas
Sede Enxaquecas
Inapetência Intoxicação
Náuseas e vômitos Obstrução intestinal
Traumatismo crânio-encefálico
Complicação: Alcoolismo
Desidratação Bulimia nervosa
Refluxo gastroesofágico
Tratamento: Inflamação no esôfago
Hidratação - aumentar a ingestão líquida
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Tratamento:
Antiemético (náuseas e vômitos)
Antiácido (azia)
Mudanças nos hábitos alimentares Fonte:
Antiespasmódico (cólicas) Disponível em:https://biosom.com.br/blog/saude/asma/- Acesso
em 31/06/2021
3.11 Doenças alérgicas
Asma:
Doença pulmonar que se caracteriza pela
inflamação crônica das vias aéreas, estreitando- 3.11.1 Estado de choque:
as e dificultando a passagem do ar. São episódios O termo choque, significa uma síndrome clínica
paroxísticos e reversíveis. de insuficiência circulatória aguda que se
caracteriza pelos sinais decorrentes da perfusão
Sinais e sintomas: inadequada dos tecidos e órgãos vitais. Essa
Tosse perfusão é insuficiente para atender as demandas
Dispneia expiratória metabólicas, tornando-os incapazes de manter as
Chiado no peito (sibilos) funções fisiológicas normais.
Dor ou aperto no peito
Etiologia:
Causas: Choque anafilático.
Processos alérgicos (poeira, pólen, fumo, É uma reação alérgica grave que surge em
segundos ou poucos minutos, após contato com
odores fortes, frio, umidade, fungos etc). alguma substância. Ocorre uma
Pré-disposição hipersensibilidade na qual são produzidos
Fator psicogênico (contraindicação anticorpos de reação rápida contra o agente
relativa ao voo) agressor (Antígeno), medicamento, picada de
Tratamento: inseto, alimentos como peixe, camarão.
Vítima em decúbito elevado Sinais e sintomas:
Prevenção de exposição aos fatores de Dificuldade respiratória
risco (ambiente) Edema de Glote
Broncodilatador Náuseas e vômitos
Bombinhas Coceira
Aerossóis Taquicardia
Hidratação Sudorese intensa
Oxigênio s/n Tontura
Confusão mental
Desmaio
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Tratamento: Tratamento:
Solicitar médico a bordo Retirar a vítima do local e levá-la para
Imobilização outro mais arejado
Estabilização dos sinais vitais Ventilar a vítima
Oxigenioterapia s/n Afrouxar as vestes
Soro E.V Afastar os curiosos
Medicamentos específicos administrados Compressas frias
pelo médico. Dar banhos com água em temperatura
normal.
3.12 Alterações orgânicas relacionadas ao Hidratação
calor. Oxigenioterapia s/n
Antitérmicos
Insolação:
Ocorre por exposição prologada aos raios solares
apresentando uma falha no mecanismo de Temperatura
sudorese. É o equilíbrio mantido entre a produção e perda
de calor do organismo. É a quantidade de calor
Profilaxia: que o corpo possui. O centro de controle da
Evitar exposição prolongada ao sol temperatura fica no hipotálamo.
Banhar-se periodicamente
Hidratação Normotermia → oscila de 36 a 37,5ºC.
É verificada com auxílio de um termômetro,
Intermação: Ocorre quando o indivíduo preferencialmente colocado na região axilar e
permanece em lugares fechados e pouco mantido por 2 minutos.
ventilados, prejudicando a troca de temperatura Hipotermia: Ocorre quando a temperatura
corporal, superaquecendo o organismo. corpórea cai abaixo de 35º C.
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Apresentação:
Cefálica - é a mais comum, ideal para o
Fonte:Disponível em:http://biologiaifms.blogspot.com/2015/03 parto normal.
/embriologia_73.html- Acesso em 31/06/2021
Pélvica - de nádegas.
3.14.1 Parto de emergência: Transversa
Há duas maneiras de termos um parto de
emergência. Uma cesárea de emergência ou um
parto normal não esperado.
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Figura 25: Posições do bebê na hora do parto Tenha todo o material necessário ao parto
do seu lado e a comissária para auxiliar
Duas comissárias deverão realizar o parto
caso não haja médico a bordo
Manter a privacidade da parturiente.
Remover roupa íntima.
Lavar as mãos.
Calçar luvas.
Lavar com água e sabão a região externa
da vulva.
Fonte: Disponível em:https://www.dicasdemulher.com.br/como-
Fazer antissepsia.
cada-postura-do-bebe-influencia-no-tipo-de-parto/- Acesso em Verificar circular de cordão
31/06/2021 Após a expulsão do feto colocar o clamp
umbilical.
Considerações com a gestante a bordo
O voo está contraindicado a partir do 7º Orientar a parturiente para:
mês de gestação. Fazer força para baixo durante as
O posicionamento do cinto de segurança contrações.
até o 4º mês será indiferente, após, deverá ser Descansar nos intervalos.
posicionado no baixo-ventre, com auxílio de Deixar o feto sair naturalmente e
um travesseiro. posicionar-se para ampará-lo.
Preferencialmente, deve ocupar lugar na OBS: qualquer problema deve ser comunicado
cauda do avião (último trimestre). ao comissário chefe e comandante. Nunca puxar
Deverá sempre ser acompanhada pelo o feto, somente auxiliá-lo.
comissário (a). Fases dos Parto:
Em caso de perda de líquido (ruptura de 1. Contrações
bolsa) está indicado o repouso e deverá 2. Parto
desembarcar da aeronave em maca. 3. Dequitação ou secundamento.
Não oferecer café, chá ou chimarrão.
Figura 26: Fases do parto
No parto
Posicionar a parturiente (posição
obstétrica). Fonte:Disponível em:http://exagerosdemae.com.br/curiosidades-
fases-do-parto-normal/- Acesso em 31/06/2021
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Pode evoluir para processos severos como perda 4.2.2 Tratamento das queimaduras:
da visão, obstrução das vias aéreas, insuficiência Lavar bem as mãos do socorrista
respiratória, parada cardiorrespiratória e desgaste Mergulhar a região em água fria (a
emocional. bordo, compressas de agua fria até o
alivio da dor (15 min).
Classificação quanto à Profundidade: Proteger a região com gaze vaselinada e
1º Grau: Lesam a epiderme (camada ataduras
superficial). Provoca dor local e vermelhidão Não estourar as bolhas, não colocar a
(eritema). Ex: queimaduras solares. mão nem retirar a roupa
2º Grau: Lesam a epiderme e a derme. Provoca Dar analgésicos e sedativos
dor local, bolhas ou flictemas e eritema. Ex: Hidratação com pequena quantidade de
queimaduras por líquidos ou brasa. líquidos repetidas vezes
3º Grau: Lesam a epiderme, derme e os tecidos
Não furar bolhas
subcutâneos (Hipoderme). Observamos que a
Não colocar manteiga, pasta de dente,
pele apresenta escaras amareladas, tecido
gelo ou café
necrosado, ausência de sensibilidade e pouca
dor.Ex: queimaduras por choque elétrico, fogo na Mãos e pés devem ser protegidos,
separar os dedos com gazes embebida
roupa, fogo por gasolina.
em água limpa ou vaselina
4º Grau: Carbonização: atinge músculos e
ossos. Em queimaduras químicas lavar com
água em abundância, se for em pó ou
Classificação quanto à extensão: pasta retire antes de lavar, remova as
O indivíduo é considerado um grande queimado vestes contaminadas.
quando apresenta mais de 20% do corpo Previna o estado de choque
(extensão) queimado. Oxigênio se necessário.
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4.2.4 Pessoas em chamas: devemos interromper muito cuidado com eles pois, apesar de serem
o calor. pequenos podem provocar queimaduras de 2º
Água grau do tipo química com propriedades tóxicas e
Figura 28: Conduta pessoa em chamas vesicantes. Podem ser atraídos pelo calor e
procuram geralmente as dobras do nosso corpo.
Lagartas:
Figura 31: Lagarta Lonomia Obliqua
Fonte:Disponível em:https://slideplayer.com.br/slide/13821386/-
Acesso em 31/06/2021
Abafar com cobertor, lençol etc.
tóxicas, não ter contato com a seiva e muitas Medidas a serem tomadas:
vezes com toda a planta. Deitar a vítima e mantê-la em repouso
absoluto
Não fazer torniquetes, furar o local ou
4.3 Ataque de animais e insetos aplicar remédios caseiros
4.3.1 Prevenção e medidas.
Proteger a lesão com gaze seca
Chamamos de animais peçonhentos, aqueles que Retirar objetos que limitem a circulação
possuem glândula de veneno e podem inoculá-lo (adornos)
(dentes, ferrões, aguilhões). Transportar o acidentado imediatamente
Os acidentes por animais peçonhentos podem ser para um hospital
ativos ou passivos (Picadas, mordeduras, contato Soro específico (antiofídico)
ou ingestão). Dentro do menor tempo possível
Quantidade suficiente
Serpentes peçonhentas (Brasil):
Ação das peçonhas: Aranhas:
1. Proteolítica (morte de proteínas) Sintomas:
2. Coagulante (o sangue coagula) Dor intensa
Inchaço
3. Neurotóxica (lesão de nervos)
Vermelhidão
4. Miotóxica (lesão muscular)
5. Hemorrágica (perda de sangue) Sudorese
6. Nefrotóxica (lesão renal) Tratamento:
7. Hemolítica (morte dos componentes do Deitar a vítima e mantê-la em repouso
sangue) absoluto
Não fazer torniquetes, furar o local ou
Sinais e sintomas: aplicar remédios caseiros
• Dor local Proteger a lesão com gaze seca
• Sensações de “agulhadas” no local Retirar objetos que limitem a circulação
• Formigamento/parestesia (lesão nervosa) (adornos)
• Edema Transportar o acidentado imediatamente
• Dor abdominal para um hospital
• Náuseas Se possível, apanhar o inseto para agilizar
• Vômitos o tratamento
• Ansiedade Soro anti-aracnídico, com orientação
• Hemorragias médica.
Prevenção: Escorpiões:
Uso do EPI- equipamento de proteção Tipos:
individual (botas de cano alto, luvas de Marrom
courocom mangas de proteção) Stigmutus
Limpeza da área (evitar ratos) Preto
Sempre que for mexer em buracos, usar um Amarelo
galho ou graveto
Os vãos das portas e janelas devem ser Prevenção:
tampados Limpeza do local
Nunca segurar as serpentes pela mão Evitar acúmulo de objetos
Vedar as janelas e portas
Verificar os sapatos e roupas antes do uso
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Carrapato: Piranhas:
A maioria das picadas de carrapatos não Após a mordida por piranhas deve-se levar a
transmite doenças, porém podem manifestar vítima para o hospital pois a sua mordida pode
algumas alterações. causar tétano e infecção.
Sintomas: Sintomas:
Coceira Dor no local
Caroço vermelho Decepamento do membro
Reações cutâneas alérgicas Hemorragia
Fraqueza Infecção
Paralisia
Cansaço Tratamento:
Inquietação Lavar a ferida com água em abundância
Inflamação Fazer curativo
Levar a vítima para o hospital
Tratamento:
Retirada do carrapato
Oxigenioterapia s/n Sanguessuga:
Ventilação mecânica Sintomas:
Aplicar antisséptico Febre
Antibiótico (Doença de Lyme) Inflamação
Profilaxia Infecção
Tontura
Arraia: Erupção cutânea
Sintomas: Dispneia
Sangramento Sudorese intensa
Dor intensa Hemorragia local
Inflamação Sangramento nasal e ocular
Vômito
Diarreia Tratamento:
Sudorese Localize a cabeça e a ventosa e retire com
Desmaio a ajuda das unhas por baixo das ventosas
Fraqueza Limpe o local do ferimento com álcool ou
Enjoo polvedine
Tratamento: Faça um curativo
Limpeza da área lesionada com água Se necessário realize a troca do curativo
salgada Bochechar bebidas alcoólicas por 30
Encaminhar para o médico segundos
Vacina Antitetânica Em locais estreitos pedir ajuda a outra
Elevação da perna ou braço acometido pessoa
por dias Se houver expansão devemos perfurar a
Antibiótico sanguessuga
Cirurgia se necessário Anti-histamínico
Procurar auxílio médico.
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
4.4.4 Tratamento:
Afrouxar as vestes
Decúbito dorsal e manter sua cabeça mais
baixa que o corpo a fim de favorecer a
oxigenação cerebral.
Repouso
Fonte: Disponível em:http://hargaa.id/curacion-de-heridas-
pictures-to-pin-on-pinsdaddy.html- Acesso em 31/06/2021 Elevar os membros inferiores (se não houver
contraindicação).
Figura 35: Técnica de torniquete. Agasalhar a vítima.
Não oferecer líquidos, apenas umedecer os
lábios com gaze.
Não alimentar a vítima
Oxigenioterapia s/n
RCP s/n
4.5 Traumatismos
4.5.1 São alterações sofridas pelo organismo e
estão diretamente relacionadas à ação de um
agente físico e à força de impacto com o mesmo.
Fonte:Disponível em:http://www.jmcprl.net/DIB%20PAUX% Estão divididos em dois tipos:
20GALICIA/PRIMEROS%20AUXILIOS%20(9).jpg - Acesso
em 31/06/2021
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Abertos - são aqueles que apresentam ruptura da É uma estrutura delicada e tem como principal
pele. ocorrência acidentes com a presença de corpo
Fechados - são aqueles onde não há lesão da pele. estranho na conjuntiva – tipo "cisco", que podem
ser de vários tamanhos e tipos podendo trazer
4.5.2 Traumatismos abertos. grandes prejuízos na visão como a cegueira. Os
Alteração sofrida pelo organismo causada por tipos de traumas que podem ocorrer nos olhos
algum agente traumatizante, determinando lesão são:
do tecido tegumentar (pele) e consequente Externo: atinge as pálpebras e supercílios
ruptura vascular. Interno: atinge a esclera, córnea e globo
ocular
4.5.2.2 Traumatismo de face Misto: atinge tanto estruturas externas
Devemos realizar a inspeção de Face e verificar quanto externas.
se apresenta Tratamento:
Hematomas Lavar a região ocular com água corrente.
Edemas Obs: Lesões oculares onde o corpo estranho
Abaulamentos se apresenta fixo na conjuntiva (transfixantes
Afundamentos
Fraturas ou penetrantes) proceder a lavagem com
Oclusão dentária grande quantidade de colírio tipo lágrima e
fazer curativo oclusivo. NÃO retirar o corpo
Simetria ou assimetria
estranho.
Movimentos
NÂO permitir que a vítima esfregue o
Tratamento: olho. É necessário fazer curativo oclusivo
Verificar sinais vitais no outro olho.
Desobstruir as vias aéreas Nunca utilizar antissépticos
Lesões nasais: convencionais nos olhos
Sangrantes: utilizar a técnica para
Epistaxe. Não sangrantes: esperar pelo
Figura 37: Técnica para retirar corpos estranhos dos olhos
médico.
Lesões da boca:
Sangrantes: curativos compressivos.
Não sangrantes: aguardar o médico e não
alimentar a vítima.
Olho
Figura 36: Componentes externos e interno dos olhos
Fonte:Disponível
em:https://www.ebah.com.br/content/ABAAAhLs0A
B/corpos-estranhos- Acesso em 31/06/2021
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Figura 38: Técnica de curativo para proteção dos olhos ser a limpeza oral - desobstrução das vias
aéreas superiores - para evitar possível
asfixia em vítimas que se encontram
inconscientes.
Ouvidos
O problema mais frequente ocorre com
crianças que introduzem objetos dentro
do conduto auditivo. É comum
encontrarmos grãos e objetos pequenos
como peças de brinquedo.
Outra ocorrência é associada a traumas,
Fonte:Disponível em:http://www.transitolegal.com.br/transito onde a vítima apresenta a saída de um
legal/hemoragia.htm- Acesso em 31/06/2021
líquido seroso ou sanguinolento pelo
Nariz ouvido, o que requer providenciar
Lesões nasais que não apresentem atendimento médico logo que possível.
sangramento, não requerem tratamento Lembre-se, este é um sinal que pode estar
imediato, podendo aguardar avaliação presente na vítima de fratura craniana -
médica e tratamento específico. O mesmo lesão crânio-encefálico.
é verdadeiro para acidentes com corpo
estranho onde, geralmente a vítima
respira pela boca. Não tente fazer a remoção
pois isto pode agravar a situação empurrando Corpos estranhos
o corpo estranho para vias mais profundas. Nunca introduza qualquer instrumento ou
Assoar com delicadeza comprimindo a objeto no ouvido na tentativa de retirar o
narina não envolvida. Nas lesões corpo estranho pois isto pode agravar a
sangrantes, também reconhecidas como situação. O ideal é não tentar retirá-lo e,
epistaxe, deve-se tratar com: assim que possível, encaminhar a
Compressão da narina sangrante. atendimento médico específico.
Cabeça para frente. Na presença de um corpo estranho vivo
Compressas de gelo na região da narina deve-se pingar duas gotas de óleo no
afetada. ouvido e orientar a vítima para deitar com
Nos casos em que a hemostasia não a cabeça virada para o lado afetado,
ocorre com o procedimento favorecendo assim a saída do inseto. A
anteriormente descrito faz-se necessário o presença de um corpo vivo no interior
tamponamento nasal o que é realizado doouvido é algo de extremo incômodo e
com gaze embebida em soro fisiológico. causa um ruído insuportável. Podemos
ainda colocar uma luz para que o inseto
Boca caminhe até ela.
Traumatismo Craniano
Uma simples observação na cavidade oral
Dividem-se em três tipos:
é suficiente para detectar possíveis lesões.
É importante checar a integridade da Superficiais: Atingem o couro cabeludo
mucosa bem como a boa oclusão e caracterizam-se por sangramento
dentária. intenso. Deve-se fazer curativo
compressivo com enfaixamento com
A maioria dos sangramentos orais tende a
atadura de crepe.
coagulação espontânea, não requerendo
cuidados especiais. O maior cuidado deve Ósseas - são aquelas com fratura
craniana.
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Lesão abdominal.
Obs.: em caso de dispneia intensa, o A região abdominal é muito susceptível a
enfaixamento torácico NÃO deverá ser feito. traumatismos por não possuir proteção óssea.
Nestes casos pode-se administrar Isto o torna vulnerável a complicações pelo
oxigênio com a vítima na posição sentada acometimento de órgãos internos (vísceras). Os
e deixá-la em repouso. traumatismos abdominais estão divididos em:
Aberto: superficial → quando atingem a
pele, o subcutâneo e o tecido muscular.
Lesão pulmonar Profundas → quando lesam o peritônio
Sinais e sintomas: e/ou vísceras.
Dor aguda, tipo pontadas (aumentam com Fechado: provocado por trauma ou
os movimentos respiratórios) pancada (houve lesão visceral?)
Hemoptise Figura 40: Hemorragia abdominal interna
Dificuldade respiratória
Tratamento:
Curativo de 3 pontas feito em apneia
expiratória
Manter o indivíduo sentado se consciente Fonte:Disponível em:https://twitter.com/ilindelatorremd/status
/531073882669989888- Acesso em 31/06/2021
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Sinais e sintomas:
São variáveis conforme a extensão
Dor abdominal localizada ou difusa
Vômitos (imediatos ou tardios)
Contração muscular da parede abdominal
(peritonite aguda)
Fonte: Disponível em:- Acesso em 31/06/2021
Distensão abdominal
Evisceração 4.5.3 Traumatismos fechados.
Choque hipovolêmico
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Fratura de mandíbula.
O tratamento básico consiste em
imobilização com atadura de crepe. Caso
exista algum ferimento cortocontuso,
tratá-lo com curativo compressivo.
Figura 47: Fratura de mandíbula
Fonte:Disponível em:https://www.fisioterapiaparatodos.com
/p/dor-osso/fratura-cominutiva/- Acesso em 31/06/2021
Sinais e Sintomas:
Dor intensa e constante
Hematoma e edema
Incapacidade funcional
Crepitação óssea
Espasmos musculares Fonte:Disponível em:http://britesbucofacial.blogspot.com/2012
Hemorragia /10/fratura-mandibular-por-acidente.html- Acesso em
31/06/2021
Tratamento:
Combater a hemorragia e choque Fratura do quadril
Avaliar sinais vitais Figura 48: Fratura de quadril
Gelo
Analgésico
Repouso
Imobilização
Utilizar coxins s/n
vigilância para detectar possíveis sinais de Figura 49: Imobilização com tipoia e atadura
choque hipovolêmico.
Tratamento:
Avaliar sinais vitais
Evitar o estado de choque
Realizar o curativo de possíveis
ferimentos
Analgesia
DDH, realizar a imobilização e utilizar coxins
entre as pernas da vítima.
Imobilização:
Talas rígidas/moldáveis, acolchoadas, ou
madeira e papelão etc.
Imobilizar antes de movimentar a vítima,
Fonte:Disponível em:https://fortissima.com.br/2014/03/12/co
exceto em caso de risco iminente Ex: mo-fazer-bandagem-para-curativos-48808/- Acesso em
explosão, fogo, etc. 31/06/2021
Deixar as extremidades visíveis
NUNCA comprimir o foco da fratura e não Clavícula:
realinhar Deverá ser imobilizada com enfaixamento em
Permitir a circulação sanguínea oito e atadura longa. Imobilizar o braço junto ao
Fixação do membro inferior fraturado ao tórax para que não haja movimento.
sadio ou do membro superior ao tórax. Usada Figura 50: Imobilização de clavícula em oito
nas situações em que não há equipamentos
para imobilização e nas fraturas de quadril.
Fonte:Disponívelem:http://pricampos11.blogspot.com/2012/01/f
Ombro: ratura-de-clavicula-enfaixamento-em.html- Acesso em
Devemos utilizar uma bandagem triangular e não 31/06/2021
talas. A primeira bandagem deverá ser colocada
sobre a forma de tipoia e a segunda bandagem Costela e Esterno:
colocada em forma de faixa larga. Deverá ser Devemos utilizar a bandagem triangular, dobrada
fixada para segurar o braço contra o lado do em forma de faixa larga circundando o tórax.
tórax. Caso aumente a dor ou a faixa escorregue,
devemos desfazer este enfaixamento.
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Figura 51: Imobilização de costela e esterno Figura 54: imobilização com tala e atadura braço esticado e semi-
flexionado
Fonte:Disponível em:https://simbrazil.mediviewprojects.org/in
dex.php/tecnicas-de-bandagem/tecnicas-de-bandagem/tecnica-
de-bandagem-para-mao-punho- Acesso em 31/06/2021
Fonte:Disponível em:https://professormoises.files.wordpress
.com/2008/09/fraturas-diafisarias-metafisarias-e-epifisarias-1- Para imobilização dos dedos, podemos utilizar o
modo-de-compatibilidade.pdf- Acesso em 31/06/2021 dedo ao lado para fazer a fixação ou ainda utilizar
Antebraço: uma pequena tala embaixo do dedo lesionado
Cotovelo dobrado: com fixação proximal ao redor da mão.
Devemos apoiar o membro sobre uma tala fixada Figura 56: Imobilização dos dedos
com bandagem triangular em forma de faixa e
outra bandagem em forma de tipoia.
Figura 53: Imobilização com tipoia e cinto
Fonte:Disponível em:https://simbrazil.mediviewprojects.org/
index.php/tecnicas-de-bandagem/tecnicas-de-bandagem/tecnica-
de-bandagem-para-mao-punho- Acesso em 31/06/2021
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Fonte:Disponível em:http://svblog.com.br/2016/05/31/tt-a-
menina-dos-movimentos-perfeitos/- Acesso em 31/06/2021
Quadril
A imobilização do quadril deverá ser feita com
uma tala longa, desde a região da axila até além Fonte:Disponívelem:https://professormoises.fi-
do pé. A vítima deverá ser colocada em uma les.wordpress.com/2008/09/fraturas-diafisarias-metafisarias-e-
epifisarias-1-modo-de-compatibilidade.pdf- Acesso em
prancha longa utilizando a técnica adequada para 31/06/2021
tal, não devemos rolar a vítima e nem colocar o
cinto sobre a pelve. A imobilização poderá ser Tornozelo e pé
feita também no membro contralateral. Deverá ser imobilizado com talas e bandagens,
cobertor ou travesseiro e fixado com ataduras ou
Figura 58: Técnica de imobilização de quadril
bandagem em forma de faixa.
Figura 61: Hemorragia interna
Fonte:Disponível em:http://slideplayer.com.br/slide/2915193/-
Acesso em 11/02/2021
Fonte: Disponível em:https://pt.slideshare.net/
clinicansl/primerios-socorros-enf-elisandro-greff-29883884-
Fêmur Acesso em 31/06/2021
Deverá ser imobilizado com tala longa desde o
quadril até além do pé utilizando a perna sadia 4.7 TRIAGEM DE VÍTIMAS – S.T.A.R.T
para a fixação. O Método Start (simples triagem e rápido
tratamento) é utilizado no resgate de acidentes
com múltiplas vítimas com o objetivo de salvar o
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Fonte:Disponível em:http://enfermeironogueira.
blogspot.com/2015/07/atendimento-de-urgencia-em-
incidentes.html- Acesso em 31/06/2021
Fonte:Disponível em:http://enfermeironogueira.
blogspot.com/2015/07/atendimento-de-urgencia-em- Vítimas Inconscientes:
incidentes.html- Acesso em 31/06/2021 Decúbito dorsal com lateralização da
cabeça.
Triagem e classificação das vítimas:
A lateralização da cabeça é medida utilizada para
Vítima cor vermelha: Primeira prioridade e evitar-se a broncoaspiração.
transporte imediato. Exceção - traumatismo de coluna cervical (a
Ex: hemorragias graves, obstrução de via aérea, cabeça deve estar alinhada com o corpo,
traumas na coluna cervical e choques amparada por coxins).
Vítima cor amarela: Segunda prioridade
Ex: feridas sem grandes hemorragias, fraturas.
Vítima cor verde: Não requerem atenção
imediata. Cuidados com as vítimas de lesão vertebral:
Ex: escoriações, contusões Hiperextensão cervical para liberar as vias
Vítimas cor preta: Sem prioridade. aéreas
Morte clínica Colar cervical: imobilização da cabeça e
pescoço
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Trauma de coluna torácica, lombar e Figura 65: Transporte para vítima com suspeita de trauma na
sacrococcígea coluna
Decúbito dorsal em maca rígida, prendendo a
vítima a maca para que não haja movimento
Trauma de tórax:
Vítima consciente: decúbito elevado
Vítima inconsciente: decúbito dorsal com a
cabeça ligeiramente em hiperextensão e
lateralizada
Trauma abdominal:
Decúbito dorsal.
Fonte:Disponível em:http://bombeiroswaldo.
blogspot.com/2013/10/transporte-de-vitimas-em-situacoes-
de.html- Acesso em 31/06/2021
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Maca
Transporte com cobertor Figura 70: Posição correta para transporte em maca
Figura 66: Transporte de arrasto com cobertor
Fonte:Disponívelem:http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2014/
07/imobilizacao-e-transporte-em-maca.html- Acesso em
31/06/2021
Fonte:Disponívelem:http://www.saudeemmo-
vimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=116 Toda vítima com múltiplos traumatismos, lesões
7- Acesso em 31/06/2021 visíveis acima da região das clavículas e
alteração do nível de consciência, deve ser
Transporte em maca considerado como portador de Trauma na Coluna
Figura 68: transporte em maca com 2 pessoas
Cervical. O método mais seguro de transporte é
em maca, em decúbito dorsal horizontal com
cabeça e tronco alinhados.
4.9 Feridas:
São lesões no tecido cutâneo causando
Fonte:Disponívelem:http://1osocorros.blogs-
descontinuidade da pele ou mucosa. Podem ter
pot.com/2011/11/transporte-de-acidentados-parte-ii.html- diversas causas, por isso seu estudo está
Acesso em 31/06/2021 diretamente relacionado ao tipo de agente
Transporte bombeiro traumatizante. Suas características se apresentam
Figura 69: Transporte bombeiro conforme as configurações de suas paredes,
fundo e bordas.
Tipos de feridas:
Escoriações: causadas por superfícies ásperas
(asfalto, cimento etc). Ocorre um atrito
superficial sobre a pele, apresentando um quadro
doloroso e pequeno sangramento.
Punctória: é um ferimento perfurante causado
Fonte:Disponívelem:http://www.saudeemmovimento.com.br
/reportagem/noticia_exibe.asp?cod_noticia=1167- Acesso em por agentes pontiagudos (pregos, agulhas etc).
31/06/2021 Apresentam-se com bordas pequenas e paredes
fundas.
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BLOCO III – PRIMEIROS SOCORROS NA AVIAÇÃO CIVIL - PSS
Incisas: provocadas por agentes cortantes Em regiões pilosas comobraços e tronco, pode
(lâmina de bisturi, lâminas de facas, estiletes) e ser necessário realizar a tricotomia da região
geralmente sangrastes. Caracteriza-se por serem (raspagem dos pelos) para facilitar a limpeza.
feridas regulares tendo bordas nítidas, fundo e Deve-se realizar a limpeza com água e sabão ou
paredes regulares. soro fisiológico, posteriormente usar um
Contuso: produzida por um instrumento de antisséptico.
rombo esmagando planos moles da pele ou Em alguns casos pode-se fazer a aproximação
choque do corpo contra uma estrutura rígida. das bordas realizando um ponto falso e realizar o
Apresenta bordas irregulares e maceradas, se curativo.
sangramento vivo, com vários recessos na
cavidade do ferimento. Curativos:
Cortocontuso: é provocado por um instrumento Um curativo nunca deve ser maior que a lesão
pouco afiado que macera as bordas do ferimento Deve ser fixado conforme a região com
deixando o fundo irregular. É a forma mais atadura, esparadrapo, fita crepe ou colódio
comum de ferimento. Cuidado para não deixar frouxa ou apertar
Perfurocontuso: é o mais comum dos demasiadamente a atadura no membro
ferimentos perfurantes. É causado por projétil de A atadura ser colocada em espiral e de distal
arma de fogo, apresenta orlas de escoriações para proximal
(queimadura ao redor do ferimento). A entrada Não cobrir totalmente o curativo
do ferimento é redonda e lisa e a saída tem bordas Não trocar até o dia da retirada dos pontos a
irregulares. não ser que haja intercorrência.
Perfurante:é um ferimento de profundidade, Não cobrir boca, ânus e nariz, pois as
onde a superfície é circular. Suas bordas podem
secreções existentes destas regiões podem ser
ser lisas e regulares ou irregulares absorvidas pelo curativo e assim facilitar a
Transfixantes: causadas por objetos que
contaminação.
atravessam um segmento do membro.
Pomadas devem ser utilizadas com critério,
Larcerocontuso: é a complicação de um
pois podem impedir a absorção das secreções
ferimento contuso que formam retalhos da pele e
da ferida.
que continuam ligados ao restante desta, mais
Não utilizar algodão diretamente na ferida.
que perdem o contato com as camadas inferiores.
Utilize gaze – algodão – gaze –
Escalpelamento: é o arrancamento do couro
atadura/esparadrapo.
cabeludo.
Sinais e sintomas: A pele em volta do ferimento deve ser
São variáveis de acordo com o tipo de ferimento desengordurada com éter ou benzina
e região afetada. Em geral: Usar antissépticos (liquido de Dakin/
Dor polvedine)
Hemorragia Manter a articulação na posição mais cômoda
possível
Bordas separadas
Proteger saliências ósseas e pontos onde os
Tratamento: nervos periféricos tornam-se superficiais com
Temos como objetivo evitar a infecção, visto que algodão ortopédico.
é sempre um fator de risco. Utilizar ponto falso quando necessário
Lavar as mãos do socorrista
Feridas Sangrantes: nos casos de ferimento onde
Hemostasia
o sangramento é intenso, como em grandes
Limpeza da ferida
hemorragias, o tratamento compreende:
Antissepsia da ferida
Lavar as mãos
Bandagem
Hemostasia
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6. Afogamento 7. Vertigem
Ocorre por submersão em meio líquido causando
É a sensação de movimento oscilatório ou
asfixia. A vítima removida da água é reconhecida giratório do próprio corpo ou do entorno com
como afogado. Dividiremos o afogamento em relação ao corpo.
dois tipos clássicos. Pode ocorrer também a sensação de
deslocamento lateral e podem estar relacionadas
Afogado cianótico: com grandes altitudes.
É a vítima que sofreu asfixia pela água inundando
as vias respiratórias. Conduta:
Sinais e Sintomas Retirar a pessoa do local caso este seja o
Inconsciente motivo da vertigem
Hipotônico Converse e mostre segurança
Cianose Afrouxar as vestes
Pulso fino Arejar a vítima
Liquido espumoso branco ou Deixe que a vítima encontre a melhor posição
avermelhado pelo nariz e boca na poltrona
Veias jugulares túrgidas Luminosidade mínima.
Respiração superficial e irregular
Tratamento
Afrouxar as vestes
Quando você acredita no sucesso,
Desobstruir as V.A.S. Tenha certeza que uma parte deste
Suporte das funções vitais (FR/ FC) Você já alcançou
Decúbito lateral assim que houver sinal
de vida Prof.ª Léia
Afogado pálido.
Vítima que se apresenta em parada
cardiorrespiratória por obstrução das vias
respiratórias devido ao fechamento da glote
(laringoespasmo)
Sinais e Sintomas
Apneia
Ausência de pulso
Midríase paralítica
Inconsciência
Tratamento:
Remoção da água:
Posicionar a vítima em decúbito dorsal
Colocar os braços da vítima esticados ao
longo do corpo
Em superfície rígida e plana
Desobstruir as V.A.S.
Realizar compressões no tórax da vítima (na
linha intermamilar) - RCP
Oxigenoterapia
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO I – EMERGÊNCIAS A BORDO - EME
determinados estímulos. A totalidade de nossa diversos níveis, porém, sabemos que existem
vida física e mental é constituída de reflexos equipamentos que foram criados exclusivamente
condicionados. Os “hábitos” são formados pelas em função, da segurança dos passageiros e
reações condicionadas. tripulantes, e, para utilizá-los devemos estar
preparados a qualquer momento, conhecendo seu
Um hábito é a tendência adquirida para
correto funcionamento, localização a bordo,
reproduzir certos atos, tão mais facilmente quanto
restrições, etc.
mais forem praticados. Assim, o princípio
Situações acontecem, nas quais existe a suspeita
dominante na formação de hábitos é o da
de uma provável emergência, seja pela indicação
repetição.
de uma possível pane, seja pela indicação visível
Em qualquer setor e, principalmente, na aviação,
de que algo não vai bem, e poderá evoluir para
se esta atividade não for executada com
uma emergência. Ao receber o alerta da cabine de
frequência suficiente, tanto os conhecimentos de
comando, os comissários devem ficar preparados
como agir, como a habilidade de execução,
e tratar de rememorar todos os procedimentos
decrescerão.
para um pouso de emergência, bem como a
Um acidente ou a falta de segurança poderia ser
operação de todas as saídas e equipamentos de
definido das mais variadas maneiras, podendo ser
evacuação, se for esse o caso. Em fato, este é um
simplificado assim:
procedimento que comissários realizam a cada
decolagem e pouso, não somente quando a
A) Tripulação mal treinada;
emergência se apresentar. Desse modo, realizam
B) Uso inadequado do equipamento;
a revisão dos 30 segundos, 30 seconds review ou
C) Má conservação do equipamento;
ainda, a review silent a cada decolagem e pouso,
D) A combinação dos três fatores.
quando sentam em seus assentos.
Nossa atividade não é simplesmente um trabalho. O comissário deverá estar alerta, desde o início
É toda uma atenção ao ser humano que está ao do vôo, até o final do mesmo, nunca
nosso lado. Todo nosso esforço em prol do subestimando qualquer probabilidade de
benefício e conforto dos passageiros não terá emergência. Uma situação de emergência de fato
nenhum significado se não houver respeito. Isto
é aquela em que o perigo existe e é imediato
também deverá ocorrer com os colegas que como, por exemplo, a despressurização, o fogo a
convivem ao nosso lado e participam deste bordo, o funcionamento inadequado de
trabalho. componentes mecânicos do avião que
("A tripulação é uma equipe!") comprometam as condições de vôo, e muitas
outras.
Na convivência do dia a dia, o respeito que Um pouso de emergência só é cogitado
exigimos conosco deverá ser estendido aos que em casos extremos, ou seja, quando não houver a
estão lutando pelo mesmo ideal: ser um menor possibilidade de se alcançar uma
“Comissário de Bordo”. infraestrutura aeroportuária, e pelos danos
estatísticos disponíveis, pode-se afirmar com toda
a segurança, que a possibilidade de um pouso de
EMERGÊNCIA emergência no mar, por exemplo, é bastante
remota.
Emergência é toda situação que foge à Vários fatores podem determinar a necessidade
normalidade, pondo em risco a segurança do de um pouso de emergência, dentre estes
avião, e, conseqüentemente, a de seus ocupantes. podemos citar:
• fogo a bordo, incluindo os motores, se os
A principal razão da existência do comissário de extintores não puderem ser acionados, ou forem
bordo é exatamente a de agir com rapidez, insuficientes;
critério, bom senso, conhecimento, decisão, etc. • perda total da força elétrica;
Existem emergências de • fumaça densa e de origem desconhecida;
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Deveres da Tripulação:
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sentados os tripulantes extras, sejam ou não da toaletes das aeronaves. Quando do embarque de
mesma empresa, assim como estar atento para a passageiros e acomodação dos mesmos no avião,
existência a bordo de militares, ou desportistas, o comissário deve estar atento para os seguintes
pois estas pessoas, devido ao seu preparo ou aspectos: crianças, deficientes, grávidas, obesos,
condicionamento físico, poderão ser de bastante etc, não poderão sentar-se nas fileiras de
utilidade para nos auxiliar, numa situação de poltronas das janelas de emergência, para não
emergência. atrapalharem numa possível evacuação de
Antes de cada decolagem ou pouso é dever dos emergência. O número de máscaras de oxigênio
comissários: checar o posicionamento das é sempre de uma a mais para cada conjunto de
poltronas (os encostos deverão estar na posição poltronas, por isso o comissário deve estar atento
vertical), verificar se todos estão usando para que não tomem lugar nos assentos pessoas
devidamente os cintos de segurança, se o aviso de em quantidade maior que o número de máscaras
“proibido fumar” está sendo obedecido, e se as existentes (casais com 2 filhos de colo).
mesinhas estão fechadas e travadas. Nas galleys, A bagagem deverá estar acomodada nos locais
tanto nos pousos e decolagens, como durante as próprios para este fim, que são os bins
turbulências, os materiais soltos deverão estar (compartimento de bagagem). Não podemos
devidamente acomodados, e os compartimentos permitir bagagem solta na cabine, nos
fechados e travados. As saídas, equipadas com corredores, ou entre as poltronas, pois
escorregadeiras automáticas (scape slides), atrapalharão muito caso uma evacuação rápida se
deverão estar conectadas (armadas), para ficarem faça necessária. Não permitir a colocação de
em condições de uso antes de cada decolagem, e bagagem junto aos painéis de renovação de ar e,
serem desconectadas (desarmadas) após o pouso por último, verificar se as saídas de emergência
e o estacionamento da aeronave. Há também a estão totalmente desobstruídas
obrigatoriedade de se fazer demonstração do uso
das máscaras de oxigênio, para serem utilizadas POSIÇÃO DE IMPACTO PARA
em caso de despressurização, e indicar a COMISSÁRIOS
localização das saídas de emergência existentes
na aeronave. Esta demonstração deverá ser O comissário que estiver sentado voltado para o
efetuada sempre durante o táxi, antes da nariz da aeronave deverá sentar-se conforme a
decolagem e é mandatório sua realização. Em figura 1.
caso de vôos que atravessem o oceano, a O comissário que estiver sentado voltado para a
demonstração para o uso dos coletes salva-vidas e cauda da aeronave deverá sentar-se conforme
dos assentos flutuantes, também deverá ser feita. figura 2.
Durante o vôo, toda vez que se acenderem os
sinais luminosos de usar cintos os comissários
deverão fazer o speech (anúncio verbal)
informando aos passageiros desta
obrigatoriedade, bem como policiar o
cumprimento desta norma de segurança. O chefe
de equipe e o comandante deverão ser
comunicados de que a cabine, assim .
como a área de responsabilidade de cada
comissário, está “OK” para o pouso ou DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE
decolagem. Os auxiliares informam OK para o PÂNICO A BORDO DE UM AVIÃO
Chefe de Cabine e este informa OK para o
comandante. Conforme observamos, a razão de nossa presença
Os comissários deverão também verificar o a bordo é, manter o clima de cordialidade e
cumprimento da proibição de fumar nos equilíbrio na cabine de passageiros, atuando de
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equipamento, como também dos tripulantes e Antes do início do abastecimento, informar aos
passageiros que nele se encontrarem. passageiros a bordo sobre as medidas de
segurança (anúncios de bordo), e informar
1 - Carregamento e Partida dos Motores: também o término do abastecimento.
As ações de segurança nestes casos são de Havendo a necessidade de manter as luzes acesas,
responsabilidade dos setores correspondentes, ou ligar qualquer interruptor, fazê-lo antes do
respectivamente despacho de bagagens, inicio do reabastecimento.
tripulação técnica e manutenção. Compete ao Providenciar que, pelo menos, duas das portas
grupo de comissários total atenção para uma permaneçam abertas durante o abastecimento, nas
eventual emergência. quais deverá existir um dos seguintes
equipamentos: plataforma de embarque (finger),
2 - Durante o táxi: escadas externas ou da aeronave, estendidas. Não
Estamos sujeitos a estouros de pneus, princípios havendo os equipamentos em questão, deixar as
de incêndio, colisões. etc. Portanto nesta ocasião portas equipadas com escorregadeiras (slides)
os passageiros devem permanecer sentados com armadas, além de manter tripulantes em
os cintos de segurança afivelados, obedecendo condições de abri-las em uma emergência.
aos avisos de não fumar. O comissário estará Caso seja observada qualquer formação de
preferencialmente em vapor de combustível a bordo, providencie para
sua posição, atento a qualquer eventual que o reabastecimento seja imediatamente
anormalidade. interrompido, comunicando o fato ao
comandante.
3 - Decolagens e Pousos:
São nas decolagens e pousos que devemos 5 - Procedimentos de Segurança quando há
redobrar os nossos cuidados, pois nestas presença de pessoas na galley:
ocasiões há maior possibilidade de ocorrer um Esta é uma situação muito comum, ou seja, a
acidente que, geralmente, nos surpreende não presença de pessoas na área da galley, que vão
dando margem de tempo para raciocínios para este local para esticar as pernas, conversar,
imediatos. etc..., formando ás vezes um grupo numeroso,
Daí surge a necessidade de condicionarmos que contraria as normas de segurança.
nossos reflexos para toda e qualquer ocorrência
perigosa, nestas horas nos resta apenas um único A maioria das aeronaves possui máscaras de
objetivo retirar os passageiros com maior oxigênio do sistema fixo, em número compatível
segurança que o acidente nos permitir, dentro do com o número de comissários que irão ocupar
menor prazo de tempo possível, observando- se aquela área, obedecendo a mesma regra de
as normas gerais de salvamento e aproveitando-se sempre existir uma máscara a mais.
ao máximo o equipamento de emergência. A possibilidade de uma despressurização deve
Para tal, devemos observar o coeficiente de sempre ser considerada e neste caso a situação
evacuação de 90 segundos. pode ser complicada ainda mais, na eventualidade
de existirem muitas pessoas ocupando este
4 - Segurança no abastecimento da Aeronave: espaço, para as quais evidentemente não haverá
Independentemente do aviso luminoso máscaras em número suficiente, ocasionando
“Não Fumar” estar aceso, alertar aos sérios transtornos.
passageiros que desembarcam ou permanecem a Por isso, a melhor conduta é nunca permitir
bordo sobre a proibição de fumar, de acender aglomerações nas galleys, além de prejudicarem
qualquer objeto que produza faísca, durante o o andamento dos serviços, podem agravar uma
trajeto aeronave até o terminal de desembarque, situação que poderia ser contornada de maneira
e no período em que a aeronave permanece no bem mais lógica.
solo. Os meios para evitar que este fato venha a ocorrer
vão depender do bom senso e de cada um de nós,
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Quando este procedimento tiver a necessidade de É mandatório realizar speechs informando aos
ser efetuado, os comissários serão previamente passageiros para que permaneçam sentados
avisados para que possam preparar a cabine. em seus lugares, e que obedeçam aos avisos de
Esta preparação consistirá em desligar todo o atar cintos de segurança.
sistema elétrico das galleys, proibir o uso de
cigarro na cabine de passageiros, não permitir o 10 - Fumaça, vapores e gases tóxicos na cabine:
uso de interruptores que produzam faíscas serem O aparecimento desta condição a bordo de
acionados. aeronaves em vôo será sempre grave, diante das
limitações de nossas possíveis ações.
A fumaça densa prejudica não só os órgãos da
9 - Turbulência: respiração, que ficarão seriamente
Ao atravessarmos zona de turbulência, comprometidos como praticamente impedirá a
provavelmente, os comissários serão avisados visualização da área onde ocorrer.
com antecedência pelo comandante da aeronave, Os gases de uma maneira geral têm a
que dispõe de radar meteorológico, e na maioria característica de ocuparem uniformemente todo o
das vezes pode prever esta condição, bem como a compartimento no qual se encerram.
intensidade da mesma. Existem as chamadas
turbulências de céu claro, impossíveis de serem A nocividade dos gases depende daquilo que cada
detectadas com antecedência, e para as quais um individualmente poderá ocasionar nos
devemos estar sempre alertas. diversos órgãos do corpo, e estas conseqüências
Impedir a aglomeração de passageiros em vão desde a impossibilidade de respirar á lesões
qualquer parte da aeronave, é a norma adequada cutâneas, da indução a mal-estar e vômitos, ao
para se prevenir danos maiores, caso uma risco de explosão da cabine.
turbulência de céu claro se apresente, aliás, evitar No caso de fumaça e vapores tóxicos, sabemos
esta aglomeração é sempre desejável, em que estas substâncias tendem a ocupar as
qualquer tipo de situação, e principalmente diante camadas mais altas dentro da cabine (o ar frio
da possibilidade de turbulência. fica embaixo), portanto, devemos abaixar e
Durante uma turbulência todos os deslocar-nos rente ao chão, cobrindo nariz e boca
compartimentos das galleys deverão estar com panos umedecidos.
fechados e travados, e o aviso de usar cintos de Para os gases a situação é mais perigosa, visto
segurança deve estar ligado e um speech deverá que ocupam integralmente o ambiente.
ser realizado para alertar passageiros. Diante do acima exposto é fácil deduzir a
Muitos passageiros e mesmo tripulantes já importância de se efetuar a abertura das saídas de
sofreram traumas físicos violentos por ar antes do início do vôo, assim como manter os
permanecerem em pé, andando pela cabine, painéis de renovação de ar absolutamente
enquanto os avisos de usar cintos permanecem desobstruídos.
acesos. O chefe de equipe deverá consultar As ações na cabine de comando, para a
sempre o comandante diante desta situação, remoção de fumaça, vapores e gases tóxicos,
procurando checar se a previsão é de turbulência serão as seguintes:
severa, por qual período de tempo é estimada, • imediatamente após ser detectado o problema,
para que possa tomar uma decisão consciente e descer para o nível aproximado de 10.000 pés;
adequada quanto ao procedimento dos • providenciar a abertura de válvulas para a
comissários na cabine de passageiros. despressurização da cabine (descompressão), pois
Observem que carrinhos ou trolleys no meio do junto com o ar sairão a fumaça ou gases;
corredor, transportando materiais tais como • reduzir adequadamente a velocidade.
garrafas, copos, latas, jarras, muitas vezes com
café quente e água em temperatura muito alta, Quanto à utilização das garrafas portáteis de
poderão machucar com gravidade as pessoas. oxigênio, somente as que possuem máscara full-
face fornecerão proteção adequada neste caso. O
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mais indicado para esta situação é o uso dos Não é permitido o ato de fumar nos corredores da
C.A.F.’s (capuz anti-fumaça). As garrafas de aeronave porque ao deslocar-se, o passageiro
oxigênio portáteis equipadas com máscaras poderá deixar cair fagulha ou pontas
oronasais, bem como as máscaras do sistema incandescentes, que ao atingirem o carpete ou
fixo, que são também oro- nasais, misturam o assento de alguma poltrona, poderá causar um
oxigênio ao ar ambiente, não sendo, portanto princípio de incêndio.
adequadas para estas ocasiões. No solo a proibição deve-se a razões óbvias: em
toda escala a aeronave é reabastecida, e mesmo
Em linhas gerais, nossa conduta diz muito a com as portas abertas, as cabines são pequenas
respeito de prevenção, para que não surjam para dar uma vazão imediata aos gases
situações deste tipo; na situação já instalada, combustíveis que eventualmente adentram no
proteção aos órgãos de visão e respiração, avião.
executando paralelamente as orientações Quando estamos fornecendo oxigênio terapêutico
prescritas pela cabine de comando. a um passageiro, a restrição deve-se
principalmente ao fato de que o mesmo recebe
11 - Fumo a bordo: oxigênio que se mistura ao ar da cabine, e,
No Brasil, desde 2001, é proibido o fumo a portanto, receberá fumaça de cigarro juntamente
bordo, no entanto, para efeito de treinamento, com oxigênio. Não devemos nos esquecer que
daremos a seguir as diretrizes relacionadas ao este gás é altamente inflamável, e, em caso de
assunto. vazamento da garrafa, até mesmo uma explosão
será possível.
O passageiro fumante, e principalmente aquele Além dos fatores mencionados até aqui, para as
passageiro que viaja de avião provavelmente não empresas aéreas o fumo a bordo não é nada
entenderá o porquê de tantas proibições com interessante, pois diminui a vida útil dos
relação ao uso do cigarro. Num pouso de componentes dos sistemas de pressurização, de
emergência, a aeronave poderá sofrer danos ventilação, de refrigeração, exigindo manutenção
materiais de grandes proporções, inclusive com e troca desses componentes num tempo bem mais
ruptura dos tanques de combustíveis e curto, encarecendo a operação.
consequentes derramamentos do mesmo; imagine
o que aconteceria nesta situação se houvesse um
ou mais cigarros acesos. Atmosfera Terrestre
A grande maioria dos acidentes aeronáuticos se
dá nas áreas próximas aos aeroportos (cerca de Antes de estudarmos pressurização e possíveis
75% a 80%), ou seja, durante decolagens ou despressurizações, vamos fazer um rápido
pousos, daí a proibição do fumo nestas ocasiões. comentário sobre a atmosfera para que possamos
Nos toaletes, por ser uma área na qual a entender melhor o que ocorre com nosso corpo
vigilância constante não pode por nós ser em altas altitudes.
efetuada, em função dos serviços de bordo, e A Atmosfera é a camada gasosa que envolve a
porque lá existem depósitos de papéis (papel Terra. Em seus primeiros 100Km, a atmosfera
toalha, papel higiênico), além de possuir lixeiras apresenta uma composição bastante homogênea,
onde são jogados papéis com resíduos de que consiste dos seguintes gases:
maquilagem e outras substâncias inflamáveis, o
fumo também é proibido, e na medida do • Nitrogênio:.............................78%
possível, devemos exercer esta fiscalização.
Efetuamos a RONDA a cada 30 minutos • Oxigênio.................................21%
passamos na cabine, entramos no toalete e
verificamos se esta tudo ok, seguimos para o • Argônio, C02, Neônio, Hélio, Metano,
cockpit pra checar se os pilotos estão bem ou se Criptônio e vapor ’água........1%
precisam de alguma coisa.
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Acima dos 100 Km. a atmosfera não é mais Oxigênio é o gás da vida. Através dos pulmões é
homogênea, formando camadas sucessivas de levado à corrente sanguínea, e daí nas
oxigênio, hélio e hidrogênio. combustões de suas trocas orgânicas. O
A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco nitrogênio não é útil para nós, mas reveste-se de
regiões distintas, dependendo do gradiente de especial importância, pelos danos que pode
temperatura da região, ou seja, a variação de causar em caso de despressurização (perda de
temperatura em relação à altitude de uma pressão da cabine).
determinada região atmosférica. Assim, um
gradiente de temperatura negativo indica que a Vimos que o oxigênio é vital para nossa
temperatura decresce com a altitude, e um sobrevivência, pois sem ele, a vida cessa em
gradiente positivo, significa que a temperatura poucos minutos, ou danos permanentes podem
aumenta junto com a altitude. ocorrer. Igualmente, a temperatura e a pressão
são importantes nos fenômenos orgânicos, e este
assunto interessa profundamente àqueles que
Camada Gradiente de tripulam equipamentos a jato, cujo teto de
Atmosférica Altitude Temperatura operação está muito acima dos limites da
sobrevivência humana.
Troposfera 0 a 11 Negativo
Km PRESSURIZAÇÃO
Estratosfera 11 a 48 Positivo O corpo humano sofre algumas restrições para
km seu bom funcionamento orgânico. Alguns fatores
são indispensáveis para sua sobrevivência, como
Mesosfera 48 a 80 Negativo
oxigênio e condições especiais de temperatura e
Km pressão.
Termosfera 80 a 650 Positivo Sabe-se que a altitude fisiológica para uma
Km pessoa normal é de no máximo 10.000 pés (3.048
Exosfera Acima Indefinido m), isto significa que acima desta altitude é vital
de o uso de um equipamento de oxigênio.
650Km Se uma pessoa subir acima de 10.000 pés,
digamos 16.000 pés, a pressão atmosférica será
A troposfera contém cerca de 2/3 da massa total bem menor que ao nível do mar, pois, à medida
da atmosfera. Nessa camada a temperatura que a altitude aumenta, a pressão diminui, isto
diminui com o aumento da altitude, à razão de implica que, ficando a pressão atmosférica
cerca de 2oC para cada 1.000 pés, ou ainda 6oC a menor, a pressão parcial de oxigênio nos alvéolos
cada 1.000 metros. Com aumento da altitude, pulmonares também ficará menor.
decrescem também a pressão atmosférica e a Não havendo pressão suficiente para empurrar o
densidade do ar. oxigênio através das membranas dos alvéolos
Todos os fenômenos que afetam o tempo, tais para a corrente sanguínea, ocasionará assim,
como nuvens e precipitações, resultam de deficiência na oxigenação do sangue. Esta falta
fenômenos troposféricos. de oxigênio para as células do organismo é
Na parte superior da troposfera, a temperatura conhecida como hipóxia.
cessa de diminuir, permanecendo constante em Outro fenômeno, o aeroembolismo é a condição
torno de -55oC, existindo aí uma delgada camada, produzida pela baixa da pressão barométrica que
denominada tropopausa. ocorre a grandes altitudes (acima dos 30.000 pés).
Na estratosfera, a temperatura aumenta Seus efeitos no organismo se caracterizam pelos
com a altitude devido ao aquecimento causado sintomas gerados pela libertação no corpo, de
pela absorção de raios solares ultravioletas pela bolhas de gases que normalmente se encontram
camada atmosférica de ozônio, atingindo no topo em dissolução nos líquidos orgânicos (nitrogênio,
da estratosfera uma temperatura de 13 oC.
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oxigênio, gás carbônico e vapor d’água). Os pressão interna é mantida compatível com a
sintomas produzidos são incômodos e altitude fisiológica do ser humano, eliminando
podem incapacitar uma pessoa rapidamente. O também os riscos de aeroembolismo.
nitrogênio é o gás que tem maior volume em
solução por c.c., numa média de 1 a 1,5 litros Principais vantagens das cabines
dissolvidos nos líquidos orgânicos, em condições pressurizadas:
normais. Esses gases procuram liberar-se, indo • Permitem vôos em grandes altitudes;
localizar-se, nas articulações, onde provocam • Maior controle sobre a ventilação e
fortes dores, limitando os movimentos, podendo aquecimento da cabine;
levar a impotência funcional do membro atingido; • Redução drástica do risco de aeroembolismo
dificultam a respiração, pelo acúmulo de bolhas (formação de bolhas gasosas na corrente
de gás nos menores capilares pulmonares, além sanguínea).
do que, os gases contidos nas diversas cavidades Principais desvantagens :
do corpo (abdômen, ouvido médio, seios da face), • Ameaça de despressurização ou descompressão
se expandem, provocando igualmente fortes por alterações da estrutura da aeronave;
dores, limitando brutalmente as ações. • Necessidade de compressores para pressurizar, e
Pelo que foi exposto até aqui, fica evidente a equipamento reserva de oxigênio.
necessidade de manter o interior do avião, em
pressão máxima de até 10.000 pés. É DESPRESSURIZAÇÃO
praticamente padrão manter a altitude
interna em torno dos 8.000 pés, não importando Analisaremos agora, a principal desvantagem das
aí a altitude real em que se encontra a aeronave. cabines pressurizadas:
Isto é conseguido pela pressurização, que é o ar Digamos que uma aeronave esteja voando a
sangrado dos motores para a cabine. 30.000 ft (pés) de altitude e repentinamente
Quanto mais ar, maior a pressão e menor a rompe-se uma janela, por uma razão qualquer
altitude interna. No entanto, se o ar for injetado (tiro, fadiga do material, etc..), o que ocorreria?
sem para na cabine, que é herméticamente Como a pressão interna é maior do que a externa,
fechada, acabará levando a explosão da mesma. ocorreria uma equalização de pressões, uma
Há válvulas que têm a função de deixar escapar igualdade entre elas, ou ainda uma perda da
parte do ar que é injetado na cabine, mas de pressão interna da aeronave. Um exemplo
maneira controlada, a fim de que possa ser prático de despressurização é quando uma panela
mantida a pressão desejada ( são chamadas de de pressão começa a apitar. Para casos de
outflow valves). despressurização as aeronaves estão equipadas
Existem num jato em vôo, duas pressões com um sistema de oxigênio, acomodado acima
diferentes: a externa que é real, e a altitude de das poltronas de passageiros, e que é acionado
pressão interna da cabine, que é como já vimos, automaticamente. Maiores detalhes serão vistos
produzida artificialmente, através da quando estudarmos os sistemas de oxigênio
pressurização. A diferença entre estas duas
pressões (interna e externa) recebe o nome de
diferencial de pressão, que é diferente para cada
tipo de aeronave. Com a finalidade de manter a Tipos de Despressurização :
pressão interna da cabine, logicamente todas as Explosiva: Perda da pressão instantânea, em
portas e janelas são vedadas, e neste caso a menos de um segundo.
própria pressão interna, impede a abertura de Rápida: Perda de pressão mais lenta, mais ou
qualquer dessas saídas em vôo. Para que se menos 10 segundos.
pudesse voar às maiores altitudes, é que foram Lenta: Neste tipo não há problema, pois é
criadas aeronaves com cabines pressurizadas, controlada pela aeronave.
com a finalidade de permitir que seus ocupantes
respirem normalmente, isto é, cabines onde a
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O oxigênio que flui das máscaras oronasais da O capuz anti-fumaça, CAF (smoke hood) vem
cabine de passageiros tem a finalidade exclusiva empacotado a vácuo numa embalagem de
de atender passageiros e comissários em caso de alumínio e armazenado no interior de uma maleta
despressurização (como anti-hipóxia). É plástica lacrada.
desaconselhável a utilização desse sistema em
caso de fumaça e/ou gases tóxicos na cabine, por Autonomia entre 12 -15minutos
serem as suas máscaras do tipo misturadoras, ou
seja, o oxigênio será diluído com o ar ambiente. FLUXO DE OXIGÊNIO DO CAF
Quando o sistema for acionado, o fluxo de
SISTEMA PORTÁTIL DE OXIGÊNIO DE oxigênio passará através de um orifício calibre,
EMERGÊNCIA onde será ajustado em função de duas variáveis: o
tempo de utilização do capuz e consumo de
Compondo este sistema, há o seguinte oxigênio.
equipamento: O fluxo será contínuo e poderá ser percebido,
pelo usuário, um leve ruído na liberação do
oxigênio. Inicialmente será mais forte com a
CAPUZ ANTI – FUMAÇA C. A. F/ (SMOKE finalidade de eliminar o ar tóxico da cabine que
HOOD)/ PROTECTIVE BRIEFING tenha ficado retido no interior do capuz; logo a
EQUIPMENT- PBE seguir, o fluxo baixará para um nível
compensatório de acordo com o consumo do
usuário.
ADEQUAÇÃO
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MACHADINHA
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Todos os comissários devem saber a localização Quando for colocado na água, a fita se dissolve,
do interruptor de acionamento das luzes de liberando a antena automaticamente e deixando-a
emergência localizado na cabine de passageiros, posicionada para a transmissão de sinais. O
bem como operá-lo estando a aeronave às momento propício para o acionamento é
escuras. As luzes de emergência somente imediatamente após a evacuação, a sinalização
deverão ser acesas após a parada completa da com os radiofaróis é PRIORITÁRIA.
aeronave. As luzes de emergência não devem ser Quando colocado em água salgada, começa a
usadas como luzes de trabalho. Sua utilização é transmitir em 5 segundos em água doce, 5
restrita a situações de emergência, devido à curta minutos.
duração das baterias que as alimentam. Esta Para se interromper a transmissão, basta colocá-lo
duração varia de acordo com o fabricante da na posição horizontal.
aeronave, tendo um tempo médio de duração de Uma vez retirado da água, e depois que sua
20 minutos. bateria tiver secado, não voltará a transmitir.
São, também, equipamentos de sinalização em
evacuação : O modelo RESCUE 99 vem acondicionado em
• lanterna (uma para cada tripulante). um invólucro de plástico transparente,
•alarme de evacuação (por ser um dado hermeticamente fechado e que tem, no seu
específico, o sistema EVAC será abordado nos interior, envelopes com sílica-gel, cuja
manuais de apresentação das aeronaves em cursos finalidade é evitar a penetração de umidade, o
específicos). que poderia danificar a bateria. Há um placar
Por motivo de segurança nos pousos e decolagens indicativo do teor de umidade que, alterando a
em períodos noturnos, a iluminação interna da sua cor, permite uma verificação visual da
aeronave deverá estar na menor luminosidade integridade da bateria (teor de umidade), com as
existente. seguintes indicações.
• AZUL — OK
2 - RADIOFARÓIS DE EMERGÊNCIA • ROSA — SUBSTITUIR
(BEACON) OPERAÇÃO
Na água
O radiofarol de emergência (emergency radio • abrir o invólucro plástico
beacon) deve ser acionado imediatamente após a • liberar a tira de amarração e fixá-la à
evacuação dos ocupantes de uma aeronave embarcação ou às margens de um curso d’água
acidentada, para fornecer às equipes de busca e (rio, lago, etc.).
salvamento as coordenadas do local do acidente. • jogar o radiofarol na água.
Em terra:
MODELO RESCUE 99 • abrir o invólucro, cuidando para não danificar o
saco plástico.
Em todas as aeronaves comerciais de grande • romper manualmente a fita solúvel para liberar a
porte, há pelo menos, um radiofarol de antena.
emergência modelo RESCUE 99. É uma • colocar o radiofarol dentro do saco plástico (ou
unidade compacta, operada por uma bateria outro recipiente, caso haja), na posição vertical,
ativada à base de água. Acima do estojo da colocando água ou qualquer líquido à base de
bateria há uma tira de aproximadamente 18 água até o nível indicado no corpo do
metros de comprimento, cuja finalidade é manter equipamento.
o equipamento preso à embarcação ou à margem
de algum curso d’água. O transmissor tem fixada CHECK PRÉ VÔO
em sua cúpula, uma antena dobrada para baixo, • fixação do radiofarol à aeronave.
presa paralelamente o corpo do mesmo por uma • integridade do invólucro plástico.
fita adesiva poros, solúvel em água. • placar indicativo do teor de umidade.
• pacotes de sílica-gel.
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EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS
DE FLUTUAÇÃO
COLETES SALVA-VIDAS
Os coletes salva-vidas possuem duas câmaras de
flutuação, que serão infladas, cada uma, por uma
cápsula de ar comprimido. Em casos de falha no
sistema de inflação, os coletes podem ser inflados
por sopro, através de um tubo acoplado a cada
câmara. Os coletes possuem ainda, uma tira
ajustável. Na altura do ombro, entre as câmaras,
há uma luz localizada (ou sinalizadora) que é
alimentada por uma bateria ativada a base de
água. O tempo de duração da luz do colete é de
oito horas, aproximadamente. Cada câmara
inflada suporta, em média, um peso inercial de
60kg. É recomendável que duas câmaras sejam ASSENTOS FLUTUANTES
infladas. Os coletes salva-vidas também podem
ser utilizados para flutuação de suprimento extra São assentos de aspecto normal, porém com uma
de água, mantas e alimentos, desde que haja placa de poliuretano rígido que os torna
tempo disponível para prepará-los. flutuantes. Possuem, também, duas alças.
Os assentos flutuantes suportam um peso médio
inercial de 90Kg. Num pouso na água, os
CHECK PRÉ VOO passageiros devem ser orientados para levá-los
Localização, integridade e data de validade. consigo para fora da aeronave.
BARCOS SALVA-VIDAS
Os barcos salva-vidas apresentam formato
poligonal. Os mais usados são de dois tipos e tem
capacidade normal para 25 a 50 pessoas, porém,
com o aumento da capacidade de passageiros das
aeronaves modernas, o número de ocupantes dos
botes também tem sido aumentado. Os barcos são
acondicionados em invólucros de lona e alojados,
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BLOCO I – EMERGÊNCIAS A BORDO - EME
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ACESSÓRIOS DOS EQUIPAMENTOS Estas luzes são alimentadas por bateria acionada
COLETIVOS DE FLUTUAÇÃO á base de água, semelhante ás dos coletes salva-
vidas. Sua duração é, também, de 8 horas, em
Cada escorregadeira barco contém um KIT MAR média.
dentro dela. Além deste Kit, encontramos outros
equipamentos presos nela que devem ser PACOTE DE SOBREVIVÊNCIA NO MAR
utilizados em um pouso no mar. São eles: Conteúdo:
• farmácia
ÂNCORA (ou BIRUTA D’ÁGUA) • manual de sobrevivência
É presa ao barco ou escorregadeirabarco por meio • Bíblia
de uma corda e vem acondicionada num • purificador de água
invólucro localizado entre as câmaras principais. • bujões de vedação
Somente deve ser liberada após a separação • balde e esponja
definitiva da aeronave, para que não fique presa á • sinalizadores
aeronave. A finalidade da âncora é retardar a
deriva da embarcação, fazendo com que NOTA
permaneça o maior tempo possível nas As duas latas com água (1/2 litro cada) também
proximidades do local do acidente, facilitando, fazem parte do pacote de sobrevivência no mar,
assim, trabalho das equipes de busca e mas podem ser encontradas presas a uma das
salvamento. extremidades da escorregadeira-barco, na parede
Com mar calmo devese liberar toda a extensão externa. Esta reserva de água é destinada para
da corda; com mar agitado, somente meia fins medicinais (assepsia).
extensão.
FARMÁCIA
CORDA COM ANEL DE SALVAMENTO Contém rolos de gases, anti-sépticos, inalantes de
Está localizada junto a estação de embarque. amoníaco, bandagens estéreis retangulares,
Pode ser utilizada tanto para recuperar pomadas para queimadura e pomada oftálmica.
sobreviventes que estejam na água quanto para
unir as embarcações após o afastamento MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA
definitivo da aeronave. Escrito em inglês, contendo instruções detalhadas
sobre a utilização do equipamento coletivo de
TOLDO (ou CANOPY) flutuação e de seus acessórios.
A finalidade principal da amarração do toldo é
proteger os sobreviventes dos raios solares e dos BÍBLIA
respingos de água do mar. Pode, também, ser Novo testamento, escrito em inglês.
utilizado para captar água da chuva e do orvalho
e para sinalizar á equipes de busca e salvamento. PURIFICADOR DE ÁGUA
Dosar de acordo com a bula.
BOMBA MANUAL DE INFLAÇÃO
Está localizada junto ás válvulas de inflação BUJÕES DE VEDAÇÃO
manual das câmaras principais. Havendo São utilizados para vedar pequenos furos na
necessidade de se completar a inflação de embarcação. Deve-se colocar a parte
qualquer uma das câmaras, seja após a realização emborrachada para o lado de dentro da câmara de
de um reparo de vedação, seja por outro motivo flutuação, cuidando para que o tecido não fique
qualquer, deve-se adaptar a bomba manual á enrugado.
válvula correspondente e operá-la.
BALDE E ESPONJA
LUZES LOCALIZADORAS (ou Em princípio, são utilizados para manter secos o
SINALIZADORAS) interior dos equipamentos coletivos de flutuação.
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SINALIZADORES
Os sinalizadores existentes no pacote (kit) de
sobrevivência no mar são os seguintes:
• 02 foguetes pirotécnicos de metal
• 01 corante marcador de água
• 01 espelho sinalizador
• 01 apito
• 02 lanternas ativadas á base de água.
A seguir, estudaremos cada um dos quatro lados
KIT MÉDICO do“Tetraedro do Fogo”, ou seja, cada uma das
quatro condições necessárias para que haja a
Trata-se de um kit com equipamentos e remédios combustão. A finalidade deste estudo é
para ser utilizado por um médico. Desse modo conhecermos perfeitamente os processos que nos
sua utilização ficará restrita a possibilidade de permitirão fazer cessar a reação química da
termos um médico a bordo. Caso algum combustão, isto é, apagar ou extinguir o incêndio.
passageiro ou tripulante passe mal, devemos fazer
um anúncio para saber se temos um médico a Reação em Cadeia
bordo. Caso afirmativo, este poderá atender a A reação em cadeia torna a queima
pessoa que não está passando bem e abrir o kit. autossustentável. O calor irradiado das chamas
atinge o combustível e este é decomposto em
CHECK PRÉ VOO partículas menores, que se combinam com o
oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor
Localização e lacre. para o combustível, formando um ciclo constante.
A interrupção da reação em cadeia consiste,
COMBATE AO FOGO através de substâncias cujas moléculas se
desassociam pela ação do calor e se une com
DEFINIÇÃO mistura inflamável (gás ou vapor + comburente),
O controle e extinção de um incêndio pedem um formando outra mistura não inflamável.
entendimento da natureza do fogo. Isso inclui
informações sobre fontes de calor, composição e Combustível
características dos combustíveis e as condições É tudo aquilo capaz de entrar em combustão,
necessárias para a combustão. produzindo luz e calor. O combustível poderá ser
O fogo é uma reação química de oxidação, sólido, líquido ou gasoso. O corpo combustível
autossustentável, com liberação de luz, calor, determinará a classe de incêndio. É o material
fumaça e gases. que alimenta o fogo e serve de campo à sua
Adota-se o tetraedro (quatro faces) para propagação.
exemplificar e explicar a combustão, atribuindo-
se, a cada face, um dos elementos essenciais do
fogo. Comburente
Para que aconteça a combustão, é necessária a É o elemento químico que se combina com o
presença dos 4 elementos: combustível, combustível, possibilitando a combustão.
comburente (oxigênio), a temperatura elevada Normalmente, o comburente é o oxigênio que
(calor) e a reação em cadeia, que concorrem existe no ar atmosférico, e alimenta as
conjuntamente nas devidas proporções. combustões que se desenvolvem na atmosfera. É
o elemento ativador do fogo, isto é, que lhe dá
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BLOCO I – EMERGÊNCIAS A BORDO - EME
CLASSIFICAÇÃO DO FOGO
CLASSE A
IRRADIAÇÃO OU RADIAÇÃO
Quando a transmissão de energia calorífica se dá
por meio de ondas de calor através do espaço ou
DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO materiais. Ex: calor da energia solar.
É importante saber as causas que poderão Para melhor compreensão das três formas de
originar um incêndio, para aprender a dominá-lo. propagação, pode -se considerar o seguinte
Estas fases são três: ECLOSÃO, INSTALAÇÃO exemplo: uma instalação elétrica embutida num
e PROPAGAÇÃO. forro e mal dimensionada, é exigida acima de sua
capacidade, resultando num superaquecimento
ECLOSÃO dos condutores. Este fato gera a combustão do
Entende-se por eclosão a causa imediata, isto é, o material. Após algum tempo o próprio forro entra
evento que, atuando sobre as condições em combustão, e levando o fogo ao seu redor.
existentes, é capaz de dar origem ao fogo.
Dentro desta fase interessa identificar esses
eventos e descrever em que condições eles atuam. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
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EXTINTORES
EXTINTOR DE HALON
(COMPOSTO HALOGENADO DE
CROMOCLORODIFLUORMETANO — BCF)
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NOTA:
• NÃO usar em circuito elétrico energizado.
• NÃO recomendado para fogo classe B.
• NÃO dirigir o jato para os olhos, devido
ao glicol provocar reações nocivas aos
mesmos.
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EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO
(BICARBONATO DE SÓDIO)
Seu estudo tem o caráter informativo e objeto de
avaliação em provas.
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BLOCO I – EMERGÊNCIAS A BORDO - EME
conhecido como tail pipe fire. O fogo pode se Classe 4 - Sólidos Inflamáveis
iniciar em um motor durante o taxiamento. Neste Classe 5 - Oxidantes
caso, a situação pode vir a ser bastante grave, Classe 6 - Tóxico e Infeccioso
pois encontra -se longe de qualquer possibilidade Classe 7 – Radioativos
imediata de combate ao fogo por parte dos Classe 8 - Corrosivos
bombeiros ou do pessoal de pista. Tanto o fogo Classe 9 - Diversos (Miscelâneos)
durante a ignição dos motores quanto durante o
taxiamento pode desenvolver-se e tornar-se tão ACEITAÇÃO DE ARTIGOS PERIGOSOS A
perigoso que haja necessidade de evacuar a BORDO
aeronave. Uma vez que esta possibilidade existe,
os comissários devem sempre estar treinados Quando houver um artigo perigoso a bordo, as
(física e psicologicamente), pois se houver devidas informações deverão ser passadas para o
comando de evacuação, a ação deverá ser comandante através da NOTOC (notificação ao
imediata. Comandante), devidamente preenchida e assinada
pelo expedidor da carga.
O preenchimento da NOTOC é obrigatório para
CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS todo embarque de artigos perigosos, cadeira de
PERIGOSOS ANEXO 18 ICAO rodas motorizadas, skiffs, animais vivos, órgão
vivo, armas de fogo, armas desportivas e
Artigos Perigosos são definidos como artigos ou passageiro armado.
substâncias com capacidade de transmitir risco à Todavia, poderemos ter ocorrência de passageiros
segurança, à saúde e/ou ao meio ambiente. A entrarem a bordo com estes artigos perigosos na
IATA dividiu os Artigos Perigosos em 9 classes sua bagagem sem que ninguém tenha averiguado
distintas, considerando apenas o tipo do risco e informado ao piloto. Por isso faz-se
envolvido. A ordem de apresentação não significa imprescindível que os comissários estejam com
de grandeza ou importância. Algumas classes consciência situacional elevada durante embarque
apresentam divisões expressas por um e voo para estarem preparados no caso de alguma
segundo algarismo após um ponto, onde o ocorrência. Caso identifique alguma etiqueta de
primeiro dígito indica a classe a que se refere. artigo perigoso em bagagem de mão de
Exemplo: 4.1 – Classe 4, divisão 1. passageiro, deverá abordá-lo e verificar.
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BLOCO I – EMERGÊNCIAS A BORDO - EME
* Apoderamento ilícito de aeronave em solo; pessoa deve ser devidamente avaliada antes de
* Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou ser utilizada como saída.
nos aeroportos;
* Invasão de aeronave, de um aeroporto ou das PORTAS
dependências de uma instalação aeronáutica;
* Introdução de arma, artefato ou material Todas as portas das aeronaves, que para o
perigoso, com intenções criminosas a bordo deu embarque /desembarque de passageiros, quer de
uma aeronave ou em um aeroporto; serviço, são homologadas como saídas de
* Comunicação de informação falsa que coloque emergência. Estão localizadas em ambos os
em risco a segurança de uma aeronave em vôo ou lados da cabine de passageiros de modo que, em
em solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de caso de emergência, facilitem a evacuação. O
terra ou público em geral, no aeroporto ou nas sistema de operação das portas em situação
dependências de uma instalação de navegação normal não é obrigatoriamente o mesmo numa
aérea; situação de emergência.
* Ataque a aeronaves utilizando Sistema
Antiaéreo Portátil.
VULNERABILIDADES
São as infrações às normas ou situações
anômalas que causem insegurança à aviação civil.
Alguns exemplos de vulnerabilidades:
Informação falsa;
Problemas na proteção de aeronaves;
Ameaça de bomba;
Passageiro inconveniente;
Tráfico de drogas;
Falha no canal de inspeção;
Problemas com cartão de embarque;
Desmuniciamento de arma de fogo;
Extravio de Autorização de Trânsito Em situação normal estes sistemas podem ser
Interno de Veículos – ATIV; elétricos ou manuais. Já em situação de
emergência a abertura das portas se dá através de
Roubo em área aeroportuária;
sistemas pneumáticos, manuais com o auxilio
Não conferência bilhete/documento;
pneumático ou simplesmente manuais .
Credenciamento. As portas podem ser operadas interna e
externamente, tanto em situação normal quanto
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA em emergência.
Em algumas aeronaves, certas portas, equipadas
As saídas consideradas de emergência são com escadas próprias que poderão ser utilizadas
aquelas pelas quais se podem evacuar os
para uma evacuação, quando necessário.
ocupantes de uma aeronave com o máximo de
rapidez e segurança, numa situação de EQUIPAMENTO AUXILIAR DE
emergência. EVACUAÇÃO DAS PORTAS
As saídas de emergências, assim homologadas,
devem estar providas de equipamentos auxiliares O equipamento auxiliar de evacuação para
de evacuação. Convencionalmente, são portas, homologação das portas como saídas de
janelas de emergências e saídas auxiliares. emergências são escorregadeiras Slides. Para cada
porta existe uma tira de segurança. Sempre que
Em caso de sinistro, qualquer ruptura da
fuselagem que permita a passagem de uma
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Ao se abrir uma porta equipada com manual de inflação (alça de cor vermelha –
escorregadeira inflável semiautomática, estando a PULL, idêntico ao das escorregadeiras
mesma armada, esta cairá por força da gravidade infláveis semi-automaticas.
e ficará pendurada pelo lado de fora da porta
porém dobrada por meio de um cabo de freno. Sempre que se abrir uma porta equipada com
Para inflar uma escorregadeira semiautomática, escorregadeira inflável automática, deve-se estar
deve-se puxar uma alça (comando de inflação), atento para a possibilidade da mesma cair para o
de cor vermelha, na qual está escrita a palavra interior da aeronave, principalmente se esta
PULL (puxe). estiver inclinada. Nesta situação,
Esta alça esta localizada na saia (parte lateral) da IMEDIATAMENTE, o tripulante deverá empurrar
escorregadeira. Se não ocorrer a inflação da o pacote da escorregadeira para fora da aeronave.
escorregadeira e na impossibilidade de As escorregadeiras-barco (slide raft) estão
redirecionar os passageiros para as demais saídas equipadas com todo o material necessário para
operantes, deve-se soltar o cabo de freno que a uma sobrevivência no mar.
mantém dobrada e utiliza-la como escorregadeira Normalmente, devido a sua utilização e tamanho,
NÃO inflável. estas são de pistas duplas. As escorregadeiras
As escorregadeiras semiautomáticas são de pista com pistas duplas permitem que DUAS
simples, isto é, permitem o deslizamento de PESSOAS deslizem simultaneamente.
apenas uma pessoa de cada vez.
NOTA
As escorregadeiras (slides ou slides rafts) podem
ser de pista dupla ou de pista simples.
COEFICIENTE DE EVACUÇÃO
TABELA DE EVACUAÇÃO/TIPO DE
SAÍDA
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PREPARAÇÃO DE GALLEYS
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• Estabelecer as atitudes de cada um nas estações Pessoas com dificuldades de locomoção não
com assentos duplos: devem ser acomodados em áreas de janelas de
Quem faz o quê, na eventual situação de emergência, devido à dificuldade que teriam caso
emergência? fosse necessário sair por uma delas.
• Ter sempre em mente os procedimentos de Muletas e bengalas devem ser acomodadas juntos
abertura das portas em emergência e os de aos portadores, mas de maneira a não
utilização das escorregadeiras, revisados no comprometer o deslocamento dos demais
briefing de pré-vôo. passageiros numa eventual situação de
emergência.
O portador de deficiência motora que se utilize de
bengalas ou muletas sentir-se-á bem mais seguro
se as tiver ao alcance das mãos. A locomoção de
um passageiro como este, embora se processe por
seus próprios meios, é lenta e em caso de
evacuação.
NOTA 1
Tanto em emergência preparada ou não
preparada, os comissários antes de deixar a
aeronave deverão proceder ao CHECK DE
ABANDONO.
Deverão checar suas respectivas áreas de atuação
para verificar se todos os passageiros saíram e
GESTANTES pegar seus respectivos equipamentos de
emergência, além de lanterna caso o pouso não
Mantas deverão ser utilizadas para elevar o tenha sido feito em infraestrutura aeroportuária.
assento da poltrona ocupada por uma gestante.
Esta deverá ser instruída a colocar o cinto de NOTA 2
segurança bem baixo (baixo ventre) para que sua Em uma evacuação, caso a porta do comissário
força seja exercida sobre a pelve (isto é possível esteja emperrada, o mesmo poderá sair de sua
devido á elevação do assento). posição para ajudar em outra porta, desde que
verifique que será impossível sua abertura.
TRANSPORTE DE PESSOAS COM
DIFICULDADES DE LOCOMOÇÃO
OBSERVAÇÃO DE SEGURANÇA OU
É de responsabilidade dos comissários conhecer COCKPIT STERILE
estas necessidades e situações (durante o vôo e,
principalmente em situações de emergência). Como medida preventiva e com a finalidade de
Sempre que houver necessidade de deslocamento elevar o nível de segurança do voo, os
(embarque, desembarque, ida ao toalete ou comissários deverão aguardar no mínimo 10
evacuação da aeronave) de um passageiro com minutos após a decolagem para adentrar a cabine
incapacidade motora (temporária ou permanente), de comando, e também não deverão adentrar a
deve-se consultá-lo antes de tentar ajudá-lo, pois cabine 10 minutos antes do pouso.
somente ele melhor do que ninguém, sabe a
maneira como deve ser assistido para evitar
ferimentos, desconforto ou constrangimentos.
A resolução 280 da ANAC traz todas as tratativas
no que diz respeito as pessoas com dificuldades
de locomoção.
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PREPARAÇÃO DA CABINE - POUSO NA ÁGUA
COMANDANTE
COMUNICA CONFORME INFORMADO PELO COMANDANTE, FAREMOS UM POUSO DE
(COMISSÁRIOS SE EMERGÊNCIA
POSICIONAM)
ENCOSTO DE
POLTRONAS, COLOQUEM O ENCOSTO DAS POLTRONAS NA POSIÇÃO VERTICAL, FECHEM E
MESAS, ETC TRAVEM AS MESAS E APERTEM OS CINTOS DE SEGURANÇA.
CINTOS DE
SEGURANÇA AO OUVIREM A ORDEM: "ABRAM OS CINTOS", LEVANTEM A PARTE MÓVEL DA
(COMISSÁRIOS FIVELA PARA SOLTÁ-LO.
DEMONSTRAM)
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PREPARAÇÃO DA CABINE - POUSO NA ÁGUA
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PREPARAÇÃO DA CABINE - POUSO EM TERRA
INÍCIO DO
SENHORAS E SENHORES, ATENÇÃO. QUEM FALA É A CHEFE DE CABINE _____.
SPEECH
CHEFE
COMUNICA O COMANDANTE NOS INFORMOU QUE DEVIDO A PROBLEMAS TÉCNICOS
(COMISSÁRIOS SE FAREMOS UM POUSO DE EMERGÊNCIA EM _____ MINUTOS .
POSICIONAM)
OU
COMANDANTE
COMUNICA CONFORME INFORMADO PELO COMANDANTE, FAREMOS UM POUSO DE
(COMISSÁRIOS SE EMERGÊNCIA .
POSICIONAM)
ENCOSTO DE
POLTRONAS COLOQUEM O ENCOSTO DA POLTRONA NA POSIÇÃO VERTICAL, FECHEM E
MESAS, ETC TRAVEM AS MESAS E APERTEM OS CINTOS DE SEGURANÇA.
CINTOS DE
SEGURANÇA COMISSÁRIOS, POSIÇÃO PARA DEMONSTRAÇÃO
(COMISSÁRIOS AO OUVIREM: "ABRAM OS CINTOS", LEVEM A PARTE MÓVEL DA
DEMONSTRAM) FIVELA PARA SOLTA-LO.
CARTÕES DE
SEGURANÇA
LEIAM ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES DOS CARTÃOES DE SEGURANÇA
(COMISSÁRIOS
DEMONSTRAM)
SELEÇÃO DE
AJUDANTES OS COMISSÁRIOS PASSARÃO PELO CORREDOR PARA AUXILIÁ-LOS E
(COMISSÁRIOS PODERÃO SOLICITAR A AJUDA E PASSAGEIROS E TRIPULANTES EXTRAS.
CHECAM E IDENTIFIQUEM-SE A ELES
SELECIONAM AJUDA)
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
Tarimba
INSTALAÇÕES DO ACAMPAMENTO
Na instalação do acampamento dos
sobreviventes devem observar os seguintes itens
preferencialmente:
• Escolher uma área num ponto elevado e
Para a montagem de um abrigo provisório afastado de charcos e pântanos (mosquitos) mas
(rabo de jacu) deve-se limpar o local escolhido e próxima de um rio, riachos ou igarapé.
juntar boa quantidade de folhas de palmeiras. • Retirar da área escolhida folhas e galhos secos
A seguir, atravessar um pedaço de pau e podres.
sobre dois suportes, e apoiar as folhas de • Ao construir o abrigo, cuidar para não o montar
palmeiras, uma ao lado da outra, bem unidas, sob galhos secos ou sob castanheiras, porque
conforme ilustração abaixo. Este é um abrigo tanto os galhos secos quanto os ouriços da
típico para uma noite. castanha (frutos) poderão cair, com resultados
imprevisíveis.
ABRIGO TEMPORÁRIO • Construir duas fossas, uma para detritos (lixo)
e outra para dejetos, ambas afastadas do
acampamento, conforme o desenho:
DETRITOS DEJETOS
ACAMPAMENTO
RIO
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
FOGO
A chama poderá ser obtida fazendo-se
NOÇÕES BÁSICAS incidir os raios solares sobre a isca através das
O fogo é imprescindível numa situação de lentes de binóculos, máquinas fotográficas ou
emergência de sobrevivência na selva, pois pode lentes de óculos.
ser utilizado para sinalizar, cozinhar, purificar
água, aquecer os sobreviventes, além de servir • PEDRA PEDERNEIRA
como elemento de segurança noturna do
acampamento.
Mesmo que o solo não esteja seco, é
possível se fazer fogo sobre um estrado de
troncos de árvores.
• LENTES
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
COCO
Os cocos verdes são os que possuem
maior quantidade de água.
O coqueiro é uma espécie de palmeira
que, além de apresentar o miolo interno da fruta
comestível, ainda proporciona ao sobrevivente
um método de se obter água com um coletor feito
de bambu.
ÁGUA
NOÇÕES BÁSICAS
Pode-se viver semanas sem alimentos
porém, sem água, vive-se muito pouco,
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
CACTO
Alguns cactos do tipo bojudo, possuem
água no seu interior.
GRAVATÁS OU CARAGUATÁS
Os gravatás ou caraguatás são plantas da
mesma família do abacaxi. Poderão ser
encontradas no solo ou em ramos de árvores;
como suas folhas são resistentes e bem próximas
umas das outras, costumam conter apreciável
quantidade de água da chuva armazenada.
Para se extrair a água deve-se cortar o NOTA: As raízes dos gravatás são venenosas.
topo do cacto, amassar a polpa e sugar a água
com um canudo de bambu. A água só pode ser
bebida se não apresentar gosto amargo e/ou sumo
leitoso.
PRÓXIMO AO BURITI
Fonte:https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-C3%A1rvore-de-buriti-em-
um-lago-image91741085 – Acesso em 13/08/2021
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
PURIFICAÇÃO DA ÁGUA
Tanto a água captada diretamente da
chuva quanto à de origem vegetal, não necessitam
ser purificadas antes do consumo, excetuam-se
dessa regra aquelas captadas de outras fontes,
devendo as mesmas ser purificadas por um dos
seguintes métodos:
- Por fervura durante 1 minuto, no mínimo.
- Pela adição de 8 gotas de tintura de iodo por
litro d’água; deve-se então, aguardar 30 minutos
antes de consumí -la.
Pela adição do purificador existente no Com exceção dos cogumelos, o veneno dos
conjunto de sobrevivência, conforme instrução da vegetais torna-se inócuo pelo cozimento.
bula.
Existem ainda, outros meios de purificação que Portanto, numa situação de sobrevivência,
têm como contraindicação a alteração do paladar, deve-se preferir como alimento uma sopa de
a saber: vegetais, pois será menos perigosa e indigesta,
- Água oxigenada: deve-se adicionar além de manter certo valor nutritivo.
uma colher de café de água oxigenada A maior parte das espécies de inhame e
a 10 volumes para cada litro de água e raízes é venenosa em seu estado natural (cru),
aguardar 30 minutos. mas comestível após o cozimento. Todas as
- Café: adicionado a água, serve como partes de determinadas, plantas, sejam elas
desinfetante. aquáticas ou terrestres, são comestíveis, mas, na
- Limão: adicionado à água protege dos maioria dos vegetais, torna-se necessário escolher
vírus do tifo e da cólera. a parte com maior valor nutritivo, seja ela a raiz,
- Sulfato de cobre: quando encontrado os brotos, as folhas ou os folhelhos.
entre as bagagens dos passageiros Grande número de brotos vegetais são
poderá ser usado em solução de comestíveis, principalmente os de samambaias.
1/1000 (meia colher de chá por litro de Os rebentos de todos os brotos vegetais
água). encaracolados e quase todos são cobertos de
fiapos que lhes dão um gosto amargo. Para
ALIMENTO prepara-los, deve-se:
a) Tirar os fiapos, esfregando-os dentro da água.
ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL b) Ferver os brotos durante 10 minutos.
Existem no mínimo, umas 300.000 c) Trocar a água e ferver por mais de 30 a 40
espécies diferentes de plantas silvestres no mundo minutos. Muitas plantas armazenam grande
e grandes parte delas podem ser ingeridas. quantidade de amido comestível nas partes que se
Muitas poucas plantas silvestres são letais quando encontram sob a terra (fécula de batatas,
ingeridas em pequenas quantidades; entretanto, se mandiocas, etc.).
forem desconhecidas, não se deve ingeri-las sem
previamente colocar uma porção na boca (sem
mastigar) por 5 minutos, aproximadamente, caso TODO ALIMENTO QUE CONTÉM ÁMIDO,
o paladar não estranhe o sabor da porção, pode DEVE SER INGERIDO COZIDO, POIS CRU É
ingerir o alimento. INDIGESTO.
De uma maneira geral, não há perigo em A palmeira é conhecida como árvore da
ingerir vegetais procurados por pássaros e providência, pois dela se aproveita tudo: a palha
mamíferos (principalmente macacos). para construir abrigo, a água e o fruto para
alimentação. O tronco da palmeira fornece o
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
palmito, a seiva e também o amido. Para extrair animais. As armadilhas devem ser de construção
amido da palmeira, deve-se: simples, montadas antes do cair da noite e nas
a) Abrir o tronco pela sua parte mais grossa e partes estreitas das trilhas, deve-se evitar retirar o
retirar o miolo. material para a confecção das armadilhas da área
b) Lavar em água limpa, a polpa retirada. onde a mesma será armada, devido ao animal
c) Cozinhar a polpa branca concentrada (amido sentir as alterações no seu ambiente.
puro). Não se deve alterar a natureza ao redor
d) Deixar secar e usar como farinha. das armadilhas ou urinar próximo a elas,
pois a caça pode pressentir a presença humana.
Os frutos silvestres que forem recobertos
de pelos (ou cabelos), e apresentarem gosto
amargo e/ou sumo leitoso, não devem ser
ingeridos. Isso é, os frutos CAL (cabeludos-
amargos-leitosos) não devem ser ingeridos.
Excetuam-se dessa regra os frutos conhecidos
pelos sobreviventes.
NOÇÕES BÁSICAS
Ao caçar, é necessário agir com cautela,
pois a maior parte dos animais que vivem na
selva é de difícil captura. O melhor método é a
“caça de espera”, em um ponto onde os animais
costumam passar (trilha que leve ao bebedouro,
toca, etc.).
ARMADILHAS DE CAÇA
A caça pode se efetuar através de laços, INSETOS
arapucas e mundéus, especialmente na falta de Alguns insetos, entre eles as formigas e os
arma de fogo. As armadilhas devem ser armadas besouros bruquídeos, podem deixar suas larvas.
nas trilhas da caça. Rastro fresco, excrementos e Dentro de coquinhos e frutas (ex: tapurú). Essas
frutos roídos são indicadores da presença de
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
PROTEÍNA ANIMAL
Presente, principalmente, em carnes e
ovos. As proteínas têm alto valor nutritivo e sua
finalidade principal é a de refazer os tecidos do
organismo.
FOGAREIROS Se a reserva de água for pequena deve-se
Pode-se improvisar um fogareiro a partir procurar não ingerir grandes quantidades de
de óleo lubrificante ou querosene (destroços da proteínas.
aeronave).
Arma-se com varas um estrado, sobre o GORDURAS
qual será depositada a carne. O moquém é As gorduras não constituem elemento
utilizado para o preparo de carnes para consumo essencial para a nutrição humana podendo,
posterior. inclusive, causar distúrbios à digestão.
Das vísceras da ave, pode-se aproveitar o A ingestão de gordura exige, para sua eliminação,
coração, o fígado e os rins que poderão ser grandes quantidades de água.
ingeridos crus. Uma vez abatida uma caça, deve-
se proceder à esfola (tirar o couro), feito isso, SINALIZAÇÃO
abre-se o animal pela linha do peito, tendo o
cuidado de não perfurar a bexiga ou a víscera NOÇÕES BÁSICAS
biliar. Nenhuma parte das vísceras deverá ser De início não se deve abandonar as
aproveitada. imediações do acidente, pois a ação da queda
Os peixes devem ser descamados da cauda destrói parcialmente a vegetação servindo, como
para a cabeça, isto é, no sentido contrário ao das visualização para o Serviço de Busca e
escamas. Salvamento.
Todos os ofídios, venenosos ou não,
poderão ser ingeridos. Entretanto, no preparo das
cobras venenosas, deve ser desprezado um palmo
a partir das extremidades, pois aí se encontram as
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
Nº MENSAGEM Símbolo do
Corante marcador de Água código
1 Necessitamos V
SINALIZAÇÃO COM RECURSOS LOCAIS Assistência
No local do acidente, facilmente poderão 2 Necessitamos X
ser encontrados materiais para sinalizar. Assistência Médica
3 Não ou Negativo N
Entretanto, é necessário destacar que a 4 Sim ou afirmativo Y
sinalização difere, dependendo da situação, ou 5 Avançando nesta ↑
seja, há procedimentos específicos se os direção
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
ARANHAS
São raros os casos fatais decorrentes de
picadas por aranhas. Devido ao fato de o veneno
agir em relação ao peso da vítima, tornam-se
perigosas para idosos e crianças de baixo peso.
São muitas as espécies de aranhas e,
poucas são venenosas; dentre essas, destacam-se:
armadeira, viúva-negra, aranha marrom e
tarântula (aranha de jardim).
CUIDADOS NA SELVA
Para minimizar os riscos de uma
permanência na selva, deve-se observar certos
cuidados, sejam em relação ao vestuário, sejam
em relação a animais que possam causar danos
aos sobreviventes.
VESTUÁRIO
Deve-se pensar muito bem antes de se
desfazer de qualquer peça de roupa, pois quando
corretamente utilizado, o vestuário protegerá
contra o frio e o calor e, também, contra LACRAIAS E ESCORPIÕES
queimaduras do sol, picadas de insetos e Assim como as das aranhas, as picadas de
arranhões produzidos por folhas e/ou espinhos. escorpiões e lacraias não são graves quando
O sobrevivente deve procurar manter as ocorrem num adulto sadio, embora, em crianças e
roupas limpas; são melhores isolantes térmicos do pessoas idosas possam ser fatais.
que roupas sujas.
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FORMIGAS
Em seus formigueiros, tornam -se muito
ferozes. As picadas de algumas espécies são
muito dolorosas (UCANDEIRA,
FORMIGA DE FOGO, MARABUTAS...) e
podem causar sérias irritações na pele.
Lacraia
MUTUCAS
Escorpião Preto São espécies de moscas que depositam
suas larvas em organismo vivo, valendo-se de
ferimentos, e/ou sangue, causando inflamações e
infecções graves.
Escorpião Amarelo
ABELHAS E MARIMBONDOS
A picada desses insetos, geralmente não BICHOS DE PÉ
causa problemas, mas pode se tornar perigosa se São pequenos insetos que penetram na
as picadas forem múltiplas ou conforme a pele deixam ovos que se desenvolvem
localização (face, pálpebra, pescoço, língua...) produzindo inchaço local, coceiras e inflamações.
Deve-se procurar permanecer vestido e calçado
sempre que possível.
Bicho de pé
CARRAPATO
Os carrapatos andam pelo corpo as
centenas. Nunca se deve achatar um carrapato
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SANGUESSUGAS
As sanguessugas são comuns em florestas
pantanosas. Para se livrar de uma sanguessuga PORAQUÊ OU PEIXE ELÉTRICO
deve-se aplicar, sobre a mesma, gotas de iodo, É um peixe que acumula carga elétrica em
pitadas de sal, fósforo acesos ou ainda pontas de seu corpo para usar em sua própria defesa. A
cigarro. As mordidas de sanguessuga são descarga elétrica é proporcional ao tamanho do
indolores, mas podem resultar em grandes peixe. Deve-se ter cuidado ao atravessar
ulcerações. pequenos cursos d’água (igarapés), pois é seu
“habitat” preferido.
Sanguessuga
COBRAS
As cobras são normalmente tímidas. A
proteção oferecida por calçados é adequada; caso
não se disponha de calçados, deve- se improvisar Poraquê (peixe elétrico)
um par de perneiras com pedaços de lona, panos
de estofamento, cascas de árvores e/ou fibras
vegetais.
CANDIRÚ
É um pequenino peixe amazônico que tem
a particularidade de penetrar, com extrema
facilidade, pela uretra ou ânus das pessoas. A
operação para sua retirada é difícil e dolorosa.
Portanto, ao banhar-se em rios onde habitam,
proteção com roupas de banho é indispensável.
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Piranha
“UMA BÚSSOLA NUNCA DIZ O LUGAR uma emergência e iniciar uma possível missão de
ONDE SE ESTÁ E SIM O LUGAR PARA resgate.
ONDE SE VAI”.
SATÉLITE DE SALVAMENTO
BÚSSOLA DA AERONAVE Os satélites de salvamento existem para
Poderá ser utilizada tirando-se os reduzir o tempo-resposta, ou seja, o socorro aos
magnetos compensadores que vêm acoplados a acidentados no menor tempo possível e,
ela consequentemente, aumentar suas chances de
sobrevivência. Estados Unidos, Canadá e União
ORIENTAÇÃO POR RELÓGIO Soviética desenvolveram programa internacional
Coloque o número 12 do mostrador na para a busca e salvamento por satélites que se
direção do sol. A bissetriz do ângulo formado denominou COSPAS — SARSAT (SEARCH
entre o 12 e o ponteiro das horas indicará o Norte AND RESCUE SATELLITE AIED
a qualquer hora do dia. TRACKKING).
Basicamente o sistema funciona com o
uso de satélites múltiplos em órbitas polares de
baixa altitude, capazes de captar os sinais
transmissores pelos radiofaróis de emergência nas
frequências 121.5, 243 e 406 MHZ.
Os sinais recebidos pelos satélites são
retransmitidos para uma estação rastreadora no
solo (LUT) onde são determinadas as
coordenadas geográficas do ponto de emissão dos
sinais. A posição do acidente é então passada ao
Centro de Busca que acionará os meios
necessários para a busca e possível resgate.
ORIENTAÇÃO PELO SOL
Para orientação pelo sol, estende-se o AÇÕES APÓS A EVACUAÇÃO DA
braço direito para a nascente; à esquerda ter-se-á AERONAVE:
o oeste; à frente o norte e às costas, o sul.
Imediatas e Simultâneas
• Afastamento
SERVIÇO DE BUSCA SALVAMENTO (SAR) • Prestação dos Primeiros Socorros
O serviço de Busca e Salvamento foi • Acionamento dos radiofaróis
criado pelo Ministério da Aeronáutica a fim de
cumprir o acordo firmado pelo Brasil junto à Subsequentes
OACI. Neste acordo, os países signatários da
Convenção de Chicago (1944) comprometeram- SAFA + A: Sinalização, Abrigo, Fogo, Água e
se a adotar recursos para cumprir e realizar Alimentos (rações).
missões de busca e salvamento em seus países.
Os SAR são subordinados aos Serviços
Regionais de Proteção ao Voo (SRPV) e, a cada
um deles, é definida uma área de busca e MÉTODOS DE ORIENTAÇÃO E
salvamento de forma que na soma das áreas haja PROCEDIMENTOS EM MATAS
uma cobertura total do território brasileiro.
O SAR regional possui um Centro de DESLOCAMENTO EM MATAS
Coordenação e Salvamento (RCC) que opera às O indivíduo ou grupo de indivíduos,
24 horas do dia, dotado de estação de realizando buscas ou aventurando-se ao ver-se
telecomunicação, podendo acionar todos recursos isolado na selva e tendo necessidade de
humanos aéreos e disponíveis a fim de atender a sobreviver tenderá, naturalmente, a movimentar-
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
se em uma direção qualquer em busca de Deixe uma notificação na aeronave, por escrito;
salvação. deixe, também, um sinal que seja visível do ar
Será normal esta precipitação, mas indicando a direção seguida.
totalmente errada, pois muitos já perderam a vida Retire da aeronave, se possível, a bússola
por se terem deixado dominar pela ânsia de magnética e altímetro. Não se esqueça de
salvar-se, andando a esmo e entrando, fatalmente, remover os imãs de compensação da bússola.
em pânico. Procure seguir sempre o caminho mais fácil e
mais seguro, mesmo que seja mais longo. Os
GENERALIDADES deslocamentos devem ser lentos.
A densidade da vegetação torna a selva Poupe suas forças contornando os
"toda igual"; nela não haverá pontos de referência obstáculos. Não lute com os cerrados e capoeiras,
nítidos. Mesmo aqueles que já possuem alguma cortando mato com o facão, é preferível contorná-
experiência não confiam muito em possíveis los. Não tente vencê-los pela força. Não suba em
referências, porque tudo se modifica, se confunde linha reta ou aclive, quando este for muito
devido à repetição contínua e monótona da inclinado procure subir em zigue-zague, a fim de
floresta fechada; os incontáveis obstáculos poupar sua energia.
constantemente causarão desequilíbrio e quedas, Mantenha um ritmo normal de marcha.
tornando difícil à visada permanência sobre Caminhe durante 3 horas e descanse uma e, inicie
determinado ponto; a necessidade de saber onde as marchas pela manhã procure acampar antes do
pisar ou colocar as mãos desviará, por certo a anoitecer às 17:00 horas, na selva, já começa a
direção do rádio visual; e, finalmente, a própria escurecer. Portanto já a partir das 15:00 horas,
densidade da vegetação só permitirá que se veja procure encontrar um local para acampar.
até a distância de 15 ou 20 metros à frente, As correntes de água e as picadas abertas
quando muito. À noite nada se vê, nem a própria pelos animais são as estradas do sertão. Em caso
mão a um palmo dos olhos. de tempestade ou nevoeiro acampe logo e espere
O luar, quando houver, poderá atenuar um que a visibilidade se torne novamente normal e as
pouco essa escuridão sem, contudo, entusiasmar o condições de tempo se tornem melhores antes de
deslocamento noturno. O copado fechado das prosseguir viagem.
árvores não permitirá que se observe o sol ou o Assinale todo o caminho percorrido e o
céu, a não ser que se esteja em uma clareira, o rumo seguido. Faça setas nas árvores, e em
que, ainda assim, não significará que se possa pequenas pedras quebre galhos, amarre pedaços
efetivamente observá-los de dia ou de noite pois de pano e modifique a paisagem natural.
haverá constantemente a possibilidade de céu Evite acampar nas margens de rios ou
nublado. riachos. Prefira pequenas elevações, a mais de
Por tudo isso, os processos de orientação 100 metros de um curso de água. Não acampe
na selva sofrerão severas restrições e, por já junto de árvores mortas e nem debaixo de galhos
constarem de outros manuais, serão aqui secos. Acenda uma fogueira junto de seu
apresentados de modo muito geral. acampamento.
Viaje pelos rios somente à luz do dia. Não
JORNADA SOBRE A TERRA atravesse águas pantanosas, contorne-as.
Antes de iniciar a jornada, planeje-a
cuidadosamente e faça todos os preparativos de NAVEGAÇÃO TERRESTRE DIURNO
modo mais completo possível. Não se Equipe de navegação: - teoricamente uma
sobrecarregue. Procure levar palitos de fósforo ou equipe de navegação na selva na selva compor-
isqueiro, velas bússolas, mapas, estojo de se-á de quatro (4) homens.
primeiro socorro, caderno de notas e lápis. • HOMEM PONTO - será aquele lançado à frente
Tudo isso deve ser acondicionada num para servir de ponto de referência; portará um
saco à prova d'água. Deverá levar também um facão para abrir a picada;
machado ou faca, água, alimentos, espelho de • HOMEM BÚSSOLA - será o portador da
sinalização, óculos para sol (se houver), relógio, bússola e deslocar-se-á imediatamente à
fio metálico ou corda-estais para armar abrigos. retaguarda do homem - ponto; deverá manter a
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
bússola amarrada ao corpo para não a perder; contra azimute. Quer seja azimute ou contra -
quando não estiver sendo utilizada deverá estar azimute, a técnica será:
fechada; • HOMEM BÚSSOLA - lançará o homem -ponto
• HOMEM PASSO - será aquele que se deslocará à frente, na direção do azimute até o limite de sua
atrás do homem - bússola com a missão de contar visibilidade, por deslocamento comandado "um
os passos percorridos e transformá-los em metros. ponto para a direita". Ou “mais à esquerda". O
Para desempenhar essa função, deverá ter homem- bússola determinará, com precisão, o
o passo aferido com antecedência, o que seria local onde o homem - ponto deve parar.
feito do seguinte modo: Estando este parado, aquele se deslocará
- Em um terreno plano, medir e marcar a até ele e o fará dar um novo lance à frente, na
distância de 100 metros; direção do azimute de marcha, repetindo as
- Percorrer essa distância 10 vezes, observando- operações anteriores. Será, portanto, uma
se assim, cada vez, um determinado número de navegação por lances;
passos; • HOMEM PONTO - não será mais que um
- Tirar a média e concluir: 100 metros são comando do homem - bússola; enquanto ele se
percorridos por "P" passos; deslocar, irá usando do facão para abrir picada e
- A esse número de "P" somar P/3 (um terço); melhorar a visibilidade para os que vêm à
- Concluir, finalmente: 100 metros na selva serão retaguarda;
percorridos por P+ P/3 passos. Essa margem de • HOMEM PASSO - seguirá aqueles dois,
segurança, P/3 (um terço) compensará os erros contando o número de passos; à medida que
provenientes de incidentes comuns nos atingir 50, 100 ou quantos passos convencionar,
deslocamentos através da selva, como quedas, irá anotando-os um cordão por meio de nós,
desequilíbrios, passagens sobre troncos, pequenos palitos de fósforo, pequenos galhos, folhas ou
desvios, terrenos elevados e uma série de outros. outro meio qualquer, de modo que a, qualquer
• HOMEM - CARTA será o que conduzirá a carta momento, possa converter passos em metros e
(se houver) e auxiliará na identificação de pontos saber quanto andou.
de referência ao mesmo tempo em que nela Tal procedimento será necessário porque
lançará outros que mereçam ser locados. poderá haver necessidade de retorno a ponto de
partida e, neste caso, será sempre útil saber que
OBSERVAÇÕES distância ter-se-á de marchar até eles; será, pois,
Será interessante e muito aconselhável fator de controle. Além do mais, caso haja uma
mesmo que todos os homens que integram um carta e surjam acidentes dignos de ser locados,
grupo tenham conhecimento do emprego da essa distância será necessária.
bússola e possuam o passo aferido, o que
possibilitará o rodízio de funções. O uso do facão
no mato será restrito, para que não se deixem
pistas. ULTRAPASSAGEM DE OBSTÁCULO
Será normal em um deslocamento na selva
encontrarem-se, na direção de marcha, os mais
variados obstáculos: árvores caídas, buracos,
TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO galharia, barreiras quase na vertical, aclives e
(O AZIMUTE É DESCONHECIDO) declives suaves ou fortes, chavascais (banhados,
Será o caso em que o grupo está perdido e alagadiços), pantanais, igarapés (estreitos e lagos
tentará encontrar um caminho para salvação. de fraca ou forte correnteza, rasos ou profundos);
Após um calmo estudo da situação, será igapós, rios, lagos ou lagoas, etc... Quando se
selecionado uma direção da qual se tirará o marcha segundo o azimute, às vezes não, sendo
azimute segundo o qual se navegará. Isso evitará então necessário vencê-lo. Dentre a variedade de
que se caminhe em círculo (fato normal para processos existentes para realizar um desvio ou
quem, sem a bússola, procura marchar na selva); transportar um obstáculo, serão apresentados os
ao mesmo tempo em que permitirá, se necessário, que se seguem:
retornar a ponto de partida, orientando-se pelo
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
SEGUNDO PROCESSO DA
COMPENSAÇÃO COM PASSOS E
ÂNGULOS RETOS
Marcha-se na direção amarrada pelo
azimute de marcha até o ponto A, frente ao
obstáculo. De A vai-se a B deslocando-se
segundo um novo azimute, de modo que este
forme com o de marcha um ângulo reto em A;
neste deslocamento contam-se os passos dados Equipamento de sobrevivência no mar
entre A e B (P passos).
De B vai-se a C deslocando-se segundo o ORIENTAÇÃO BÁSICA
mesmo azimute de marcha (será o azimute Após a separação definitiva dos
paralelo); também neste deslocamento contam-se equipamentos de flutuação, os sobreviventes
os passos dados entre B e C (Q passos) para que deverão se afastar da aeronave, devido ao risco de
não se perca a noção da distância geral do submersão ou explosão.
percurso realizado ou ainda a realizar. De C vai- Diversas ações deverão ser realizadas
se a D deslocando-se segundo o contra azimute imediata e simultaneamente. Para que haja a
da direção AB e percorrendo a mesma distância simultaneidade de ações e para prevenir a
que se percorre entre A e B, isto é, os mesmos” ocorrência de pânico entre os sobreviventes, é
passos. Chegando em D reinicia-se o necessário que um Tripulante assuma o comando
deslocamento na direção dada pelo azimute de da embarcação e coordene a distribuição de
marcha original. tarefas.
Será normal ocorrerem pequenas
diferenças em direção e em distância, quando se AÇÕES IMEDIATAS E AÇÕES
realizarem deslocamentos desse tipo por causa SUBSEQÜENTES
dos acidentes e incidentes em terreno de selva;
daí a necessidade de designar, no mínimo, dois Jogar a âncora de embarcação na água,
homens para lidar com a bússola e outros dois certificando-se que não fique presa na aeronave
para contar os passos, quando possível, para ou em destroços. Deverá ser feita uma verificação
minimizar os erros. das condições físicas dos sobreviventes,
prestando os primeiros socorros a quem
SOBREVIVÊNCIA NO MAR necessitar, de preferência por ordem de gravidade
Numerosos são os casos de náufragos que dos ferimentos (hemorragias, traumatismo
permaneceram vários dias no mar, em balsas ou craniano, fratura exposta, etc.). Se houver
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
profissionais da área médica (médico, veterinário, agrupados, unindo-os (dentro do possível) através
dentista, enfermeiro) deve solicitar sua da corda do anel de salvamento.
colaboração. Este procedimento evitará que as
• Proceder a uma busca rigorosa em toda a área embarcações derivem em rumos diferentes e
onde pousou a aeronave, pois poderão existir facilitará o trabalho de localização e resgate pelo
sobreviventes flutuando sem sentidos, em estado Serviço de Busca e Salvamento.
de semiafogamento. Se for verificada a existência
de sobreviventes no mar, resgata-los aplicando Para evitar abalroamento, a distância mínima a
procedimentos de “RECUPERAÇÃO DE ser mantida entre as embarcações deverá ser de 8
HOMEM AO MAR”. metros.
• Tripulante, amarrado à embarcação pela corda Examinar fragmentos da aeronave que
do anel de salvamento, vai a estejam flutuando o que for possível.
socorro de sobrevivente. Retirar da água as rações que forem avistadas,
• Tripulação joga, do barco, o anel de salvamento bem como almofadas, estofamento, vestimentas
para o sobrevivente. extras, etc.
• Tripulante joga, do barco, um colete salva-vidas Cuidar para que os sobreviventes não se
amarrado à corda do anel de salvamento, para o desloquem de pé no interior das embarcações,
sobrevivente. nem se sentem nas bordas, pois poderão cair na
• Acionar o radiofarol de emergência(beacon). água.
Armar o toldo para proteger os
sobreviventes dos raios solares e dos salpicos de
água do mar, e também para captar a água da
chuva e do orvalho.
(câmaras bem cheias, sem rugas). Se for existência de terra. Em geral, um maior número
necessário, completar o ar com a bomba manual de aves é avistado mais próximo à terra do que
de inflação. Tomar cuidado com os sapatos, em alto mar. A direção para a qual voam bandos
canivetes, facas e demais objetos afiados no de aves, ao anoitecer, poderá indicar terra
fundo da embarcação, pois poderão danifica-la. próxima.
Usar os bujões de vedação em caso de Se for possível, reavaliar os ferimentos
infiltração no assoalho ou furos nas câmaras da dos sobreviventes e aperfeiçoar os curativos. Se
embarcação. Manter seco o interior da houver queda de temperatura, à noite, fechar as
embarcação, usando todos os meios disponíveis laterais(sanefas) do toldo.
(balde, esponja, etc.). Só se deverá navegar a embarcação,
Conservar a embarcação, em constante equilíbrio. quando houver terra à vista. Se o vento estiver
Os sobreviventes devem permanecer soprando em direção à terra, deve-se retirar a
sentados no assoalho de costas para as câmaras âncora da água, soltar a sanefa do toldo apenas do
principais, e com os pés voltados para o centro, lado do vento e segura-lo o mais alto possível
mantendo os coletes vestidos e inflados até o para que, enchendo-se de ar, proporcione, assim,
resgate. um deslocamento mais rápido.
Se o número de sobreviventes ultrapassar Tranquilizar os sobreviventes, dizendo
a capacidade máxima de embarcação, na que o salvamento é esperado em breve.
impossibilidade de transferir os excedentes para
as outras embarcações, será necessário promover “É ESSENCIAL CRIAR DESEJO DE
um rodízio: os excedentes deverão permanecer SOBREVIVER”
dentro d’água e, por medida de segurança,
amarrar as extremidades das tiras de seus coletes ÁGUA
salva-vidas, às tiras laterais de salvamento da Médicos da U.S NAVY comprovaram na última
embarcação. guerra mundial, que um homem privado de
A temperatura da água e as condições alimentos, mas com abundância de água potável,
físicas dos sobreviventes, determinarão o tempo evitando ao máximo despender qualquer esforço
de permanência fora da embarcação. físico, pode ter uma sobrevivência de 20 a 30 dias
Preservar a lanterna para tarefas dependendo da sua condição física e das
essenciais, pois pode-se precisar dela para condições ambientais.
sinalização, proteger bússola, relógios, isqueiros e Por outro lado, a ausência total de água
todo material que possa ser danificada pela leva a uma sobrevivência em torno de 10 dias.
umidade.
Fazer verificações periódicas na âncora. EQUILÍBRIO HÍDRICO
Com mar calmo, liberar toda extensão de corda; Normalmente o conteúdo de água no
com mar agitado, liberar somente meia extensão. organismo é bem equilibrado. O excesso na
Dividir os ocupantes da embarcação em ingestão de água, através de bebidas e de
grupos de vigilância, de forma que, enquanto alimentos é compensado pela excreção via urina,
alguns vigiam os demais repousam. fezes, respiração e transpiração. Em condições
Os turnos de vigia não deverão exceder normais, a ingestão de água por um indivíduo,
duas horas e todos deverão participar com pode variar de 2.500 ml a 3.000 ml, proveniente
exceção dos feridos ou exaustos. Manter pelo de três fontes principais. ÁGUA NATURAL
menos uma pessoa na vigilância. Quem estiver na A água natural é ingerida em maior
vigia deverá estar atento a qualquer sinal da terra, quantidade, sob a forma de bebidas e alimentos
aos navios que passam ou aeronaves em voo, ao líquidos, onde está presente em grande
aparecimento de algas marinhas, cardumes ou quantidade (sopa, leite, vitaminas,
bandos de aves que surjam, bem como a qualquer sucos, etc.).
indício de avaria na embarcação. Numa situação de sobrevivência no mar,
Uma nuvem de “cumulus” paradas sob talvez a única fonte natural disponível seja a água
um céu limpo ou céu onde todas as demais da chuva, que nem sempre satisfaz a sede, pois
nuvens se movam, muitas vezes indica a
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
não dispõe dos sais minerais necessários ao corpo deixam ofegante, procurando repousar o máximo
humano. possível.
Ao chover, deve-se procurar armazenar
a maior quantidade possível de água, tendo o VIA CUTÂNEA
cuidado para não a contaminar com água do A perda de água por via cutânea está
mar. Durante a chuva beber tanto quanto associada à perda de alguns sais minerais, e varia
possível, sem que se sinta mal. num período de 24 horas, de 300 a 600 ml,
dependendo da temperatura, umidade do ar e da
ÁGUA DE CONSTITUIÇÃO atividade corporal. As perdas por via pulmonar e
A água de constituição está presente em cutâneas são insensíveis. Nos dias quentes, para
todos os alimentos e, de uma maneira geral, pode- minimizar a perda de água por via cutânea, deve-
se considerar que a água entra na composição dos se evitar ao máximo a sudorese abrindo as laterais
alimentos sólidos numa variação de 75 a 80%. do barco salva vidas, para melhorar a circulação
Isto não significa que numa situação de do ar.
sobrevivência deva-se comer mais, a fim de Também se pode, nos dias muito quentes,
hidratar o corpo, pois será necessário aumentar umedecer as roupas com água do mar, para
também, a ingestão de água natural para diminuir a transpiração e, também, reduzir ao
metabolizar esses alimentos. mínimo quaisquer atividades físicas.
Se não se dispuser de água não se deve
comer, pois todos os alimentos ricos em VIA RENAL
proteínas, como o peixe e as aves, se ingeridas, Os rins de um adulto sadio com regime
farão aumentar a desidratação. alimentar livre, eliminam diariamente, cerca de 1
500 ml de urina. Numa sobrevivência no mar,
ÁGUA DE OXIDAÇÃO observa-se inicialmente uma sensível redução na
A água de oxidação é formada produção de urina pelos rins, a fim de reter a água
metabolicamente pelo organismo, através Da no organismo. Após o terceiro dia, dependendo
queima de proteínas, gorduras e carboidratos. das condições metabólicas de cada sobrevivente,
Cada pessoa tem o metabolismo diferente das a urina passa a ter coloração âmbar escura,
outras. devido a concentração de sais e ácidos.
Pode parecer que numa sobrevivência, a Deve-se beber somente água potável e
quantidade de água a ser distribuída, não deverá jamais água do mar, urina ou outros líquidos que
ser igual para todos, pois, teoricamente, deveria venham a produzir lesões nos ruins e assim,
ser levado em consideração a idade e o peso de provocar uma possível desidratação.
cada sobrevivente. Isso certamente, levaria a
desavenças no grupo. VIA DIGESTIVA
Como regra geral, portanto, todos deverão Pelas fezes um indivíduo normal elimina
receber a mesma quantidade de água, cerca de 100ml de água por dia. Em situações
reservando-se cotas extras aos feridos. normais, essa perda não é significativa, exceto
cotas extras para os feridos. nos casos de diarreia. Portanto, a ingestão de
alimentos deteriorados ou mesmo alimentar-se
PERDA DE ÁGUA VIA PULMONAR sem dispor de quantidades suficientes de água
Esta perda é involuntária e constante, para auxiliar na digestão, deve ser evitado pelos
porque a água saí do corpo sob forma de vapor sobreviventes. Não tendo água, não se deve
durante a expiração. Um homem adulto perde por comer.
via pulmonar, cerca de 200 a 400 ml de água, em
média por dia. PERDAS ADICIONAIS
Esta perda varia de acordo com o grau da Alguns tipos de ferimentos podem
atmosfera, e também, em duas circunstâncias: ocasionar uma perda adicional de água, mas para
febre e taquipneia, portanto o sobrevivente deve o náufrago o que mais comumente pode ocorrer,
combater febres e evitar atividades físicas que o é a perda de água através de eventuais vômitos
provocados pelo enjoo. Nesses casos, deve-se
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ESCOLA FLIGHT BRASIL DE AVIAÇÃO CIVIL LTDA.
BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
PESCA
Caso o náufrago, tenha uma boa reserva ANIMAIS MARINHOS PERIGOSOS
de água deve dirigir-se seus esforços para a
obtenção de alimentos, pois resolve o problema MORÉIA
da fome e, ao mesmo tempo, está ocupado com As moréias são raivosas e agressivas
uma atividade, evitando pensamento mórbido que quando perturbadas no seu “habitat” e sua
afetam o moral. Como apetrecho de pesca, além mordida causa grande lesão que, se não for
dos contidos nos conjuntos de Sobrevivência na tratada, infecciona rapidamente.
Selva, podem-se improvisar anzóis com alfinetes,
fivelas de cintos, grampos de cabelo, etc., e linhas BARRACUDA
com cordões de sapatos e fios tirados de roupas. Numerosos são os casos de ataque a
Para ser bem sucedido na pesca, deve-se banhista por barracudas. Nadam em pequenos
cuidar para que o peixe não seja ingerido, mas cardumes e suas mordidas, assim como as das
somente mastigado. Os peixes mordem mais as moréias causam lesões graves.
iscas em movimento do que as paradas. Intestinos
de aves são excelentes iscas. Pequenos peixes ARRAIA
são atraídos pela sombra proporcionada pela Possuem ferrões na cauda que podem
embarcação. causar ferimentos doloridos e de difícil
À noite, o fecho de luz de uma lanterna cicatrização.
projetada na água, ou o reflexo da lua numa
superfície refletora (espelho de sinalização), TUBARÕES
costuma atrair peixes e lulas. Apesar de existirem até em águas frias do
A carne de animais marinhos de alto mar, Ártico e Antártico, os tubarões são mais
excetuando-se medusas (caravelas e águas-vivas) numerosos em área tropicais, subtropicais e
é comestível. A carne do pescado cru não é temperadas, e, a grande maioria dos ataques foi
salgada, nem desagradável ao paladar. registrada em águas com temperatura acima de 18
NOTA: Os anzóis, facas e outros objetos graus Celsius. As pesquisas existentes sobre
perfurantes devem ser manuseados com cuidado tubarões podem ser resumidas nas palavras do
para evitar danos à embarcação. célebre pesquisador JACQUES YVES
COSTEAU — “Quanto mais se fica em contato
PEIXES VENENOSOS com tubarões, menos se conhece, pois nunca se
Não existem métodos seguros que possam pode prever qual será sua atitude.”
determinar se um peixe é venenoso ou não. Os tubarões são, de fato, imprevisíveis e
Em alguns peixes o veneno está contido as causas dos ataques a seres humanos são as
somente nos órgãos internos ou nas ovas; mais diversas.
em outros, na própria carne.
As características da maioria das espécies
venenosas são as seguintes:
• Quase sempre vivem em águas tropicais pouco
profundas ou em recifes coralíneos.
• Possuem forma estranha.
• Possuem pele dura, recoberta de placas ósseas e
espinhos.
• Em sua maioria, possuem olhos, boca e guelras
pequenas.
• Possuem carne com odor desagradável, que
durante um certo tempo fica marcada
se for comprimida.
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
CARACOL VENENOSO
Os caracóis compridos e de forma
cônicas, (principalmente algumas espécies do
Oceano Pacífico e Índico) são venenosos. Os
mais perigosos possuem um apêndice vermelho e
uma tromba, que é usada para injetar o seu
veneno. A ação desta picada produz fortes dores,
inchaço, paralisia e cegueira, e às vezes, a morte
num espaço de até quatro horas. Na dúvida, o
As medidas enunciadas a seguir não melhor a fazer é evitar tocar caracóis,
significam que o ataque será evitado, mas em principalmente se estiverem vivos.
muitas ocasiões poderá surtir efeito:
• Não retirar as roupas, (roupas escuras parecem CONCLUSÕES
oferecer maior proteção que roupas claras). • NÃO INGERIR ALIMENTOS SE NÃO
• Permanecer imóvel, ou se estiver próximo à DISPUSER DE ÁGUA.
uma embarcação, nadar com movimentos
regulares. • SE SENTIR NÁUSEAS AO COMER PESCADO
• Afastar-se dos locais onde existam cardumes de CRU, NÃO INSISTIR NO SEU CONSUMO.
peixes.
• Estando no interior da embarcação, evitar deixar • ANTES DE COMER QUALQUER ALIMENTO,
mãos e pés dentro d’água. VERIFICAR SE NÃO ESTÁ DETERIORADO.
• Não atirar pela borda restos de alimentos,
abandonar o peixe que por acaso se tenha fisgado • NA DÚVIDA SE UM PEIXE É VENENOSO OU
no anzol. NÃO, USÁ- LO COMO ISCA (CUIDADO COM
• Se um tubarão atacar a embarcação, procurar ESPINHOS, FERRÕES OU SUBSTÂNCIAS
atingi-lo no focinho e na cabeça com algum TÓXICAS).
objeto contundente.
• INTERROMPER A PESCA SE APARECER
MEDUSAS TUBARÕES.
As medusas (caravelas, águas-vivas) são
comuns em águas tropicais, como as que • ALGUNS ANIMAIS MARINHOS NÃO SERVEM
circundam o litoral brasileiro. O perigo das COMO ALIMENTO (MEDUSAS, ANÊMOAS,
medusas está no contato físico com as cápsulas CARACÓIS CÔNICOS), EVITAR TOCÁ- LOS.
venenosas, cheias com um líquido urticante,
distribuídas pelos seus longos tentáculos e que • OS MOLUSCOS AGARRADOS A
provocam irritações CASCOS DE NAVIO OU OBJETOS
e queimaduras, podendo até provocar a morte. METÁLICOS NÃO DEVEM SER COMIDOS.
OURIÇO E ANÊMONA
Os espinhos de algumas espécies de
ouriços provocam ferimentos dolorosos. FATORES ADVERSOS AO
Algumas espécies possuem espinhos SOBREVIVENTE
dentados, tornando-se necessário extraí-los
cirurgicamente. Nos casos menos graves, os FATORES SUBJETIVOS
espinhos de natureza calcária e silicosa, podem
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CONJUNTO DE SOBREVIVÊNCIA NA
SELVA
O conjunto de sobrevivência na selva é
constituído de dois pacotes e um facão de 20
polegadas e é protegido por uma carenagem
plástica. Localiza-se, geralmente, no interior de
compartimento de bagagem (bins) ou em
rebaixamento de teto, diferindo esta localização INTRODUÇÃO
de acordo com o tipo de aeronave. Durante meses o sol desaparece atrás da
linha do horizonte. Mas isso é ainda melhor do
que no inverno, quando ele nunca aparece.
Cada pacote de sobrevivência na selva contém: Na Antártica, no Ártico, ou em qualquer
02 frascos de 60ml contendo purificador de água. outra região, o homem sente- se frágil e pequeno.
03 caixas de fósforo, total de 150 palitos. Em momentos, tudo pode se transformar num
02 frascos de 100ml contendo repelente para inferno Branco de ventos furiosos; horas depois,
insetos. pode-se sentir em pleno paraíso, cercado de
animais.
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AÇÕES SUBSEQÜENTES
Deve-se providenciar ABRIGO Trincheira
imediatamente após o acionamento dos
radiofaróis de emergência (Beacon), pois, CAVERNA NA NEVE
inclusive, a deficiência na prestação de primeiros É cômoda, porém de difícil construção.
socorros poderá depender deste fator. Seria muito Apresenta maior possibilidade de intoxicação por
difícil sobreviver no gelo sem abrigo e calor; o monóxido de carbono (proveniente da fonte de
ser humano resistiria poucas horas, somente. Por calor) do que a trincheira.
isso, tão logo quanto possível, um tripulante
deverá coordenar a construção de abrigo e, no seu
interior, acender um foco de fogo.
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ALIMENTO
Caverna na Neve Excetuando-se todo alimento que estiver
disponível no interior da aeronave, e que deverá
IGLU ser retirado, nas regiões polares a alimentação se
Na eventualidade de uma sobrevivência limitará aos alimentos de origem animal: focas,
prolongada no gelo, deve-se buscar um abrigo de leões-marinhos, aves, peixes e demais animais
construção mais sólida, como por exemplo, o marinhos, sendo que, provavelmente as focas
iglu. serão a principal fonte. Somente em último caso
Para a sua confecção são necessários se deve ingerir a carne de pinguins, pois muito
blocos de gelo com medidas aproximadamente de comumente está contaminada por vermes.
50 cm x 30 cm x 30cm. A forração do local onde No caso de regiões continentais geladas
se for deitar é importante para que a neve não (Cordilheira, por exemplo), cuja localização é
derreta sob o corpo. afastada do mar, a alimentação pode se basear,
além dos mantimentos encontrados na aeronave,
nos animais de caça e possíveis roedores.
CUIDADOS NO GELO
CEGUEIRA
Não há uma adaptação natural da visão
aos reflexos solares na neve, no gelo e na água.
Os raios infravermelhos provocam fadiga
ótica e dor intensa. Deve-se proteger os olhos
(utilizando óculos escuros, vendas ou abrigando- A maior de todas as faixas de terras áridas
se em lugares pouco iluminados) ao primeiro do mundo estende-se desde o norte da África,
sinal de dor ocular. passando pela região do Golfo Pérsico, até a Ásia
central. Nela se incluem os desertos do Saara, da
GRETAS (OU FENDAS) Arábia e de Gobi. Além desses, existem outros
São fendas encobertas de neve e se desertos de menor extensão, como os de Kalahari
constituem, em perigo potencial para quem (África Meridional), Sind (Índia), Tarin (China),
caminha sobre o gelo. Sua formação se deve à Vitória e o Grande Deserto de Areia (Austrália),
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Generalidades
No mundo existem, atualmente, cerca de
6.000 espécies de serpentes, onde, deste valor,
640 podem ser encontradas na América do Sul e
210 espécies no Brasil.
De qualquer forma, esses animais ainda
causam, em nosso país, aproximadamente
300.000 acidentes ofídicos por ano, dos quais,
atinge-se a média de 5.000 mortes.
Opistóglifas:
Tem presas no fundo da boca, sendo
Classificação Geral das Serpentes
considerada não venenosa, pois é difícil dar o
Do ponto de vista médico e sanitário, as
bote (ex.: Coral falsa).
serpentes podem ser classificadas em:
VENENOSAS E NÃO VENENOSAS
Diferenciação Morfológica entre Serpentes
- Venenosas e Não Venenosas:
inocular a peçonha, causando acidentes
ofídicos.
SERPENTES NÃO-VENENOSAS: a
Apesar da classificação, possuem
veneno, algumas presas desenvolvidas, não
articuladas, e com poucas possibilidades de
SERPENTES VENENOSA
inoculação.
(PEÇONHENTAS): possuem veneno, presas
A secreção de veneno aflora na cavidade bucal
anteriores desenvolvidas, fixas ou articuladas,
da serpente, atuando na digestão do alimento.
inoculadoras do veneno. Através dessas presas
Não causam acidentes por não conseguirem
inocularem o veneno.
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URUTU
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TRATAMENTO DO OFIDISMO:
Muitas vezes, mesmo adotando os cuidados de
prevenção, podem ocorrer acidentes com
serpentes, como medidas de primeiros socorros,
até que se chegue ao serviço de saúde para
tratamento, recomenda-se:
a) Não se deve amarrar ou fazer
torniquete – O garrote impede a
circulação do sangue, podendo produzir
necrose e gangrena.
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Tipos Soros:
Amarelo claro, com manchas escuras,
Anticrotálico/Botrópico: contra venenos
quando atinge 7 cm, possuem aproximadamente
de cascavel e jararaca, é chamado de soro
18 pares de olhos, não existe o macho dessa
antiofídico ou polivalente e é o mais usado, mas
espécie, somente a fêmea.
não é realmente universal, nem mesmo apenas
em relação a cobras brasileiras – em particular,
Escorpião Marrom Características: Marrom
é inútil contra o veneno da coral;
avermelhado escuro, pernas e braços mais
Antibotrópico/Laquésico: contra
claros, quando o adulto atinge 7 cm também.
venenos de jararaca e surucucu, é usado
Nessa espécie são encontrados o macho e a
principalmente na Amazônia, onde os dois tipos
fêmea, cujo o único contato é pelas garras,
de serpente são comuns e difíceis de distinguir
depois a fêmea mata o macho, pois assim terá
entre si;
alimento durante a “gestação”.
Antibotrópico: contra o veneno das
várias espécies de jararaca (gênero Bothrops);
Anticrotálico: contra o veneno das
várias espécies de cascavel (gênero Crotalus);
Antilaquésico: contra o veneno das
várias espécies de surucucu (gênero Lachesis);
Antielapídico: o único eficaz contra o
veneno da coral (gênero Micrurus).
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BLOCO I – SOBREVIVÊNCIAS - SBV
atinge até 17 cm; quando se sente ameaçada agressivas, causando acidente apenas quando
Onde são encontradas: Em lugares escuros, lençol de algodão (ficam enroladas nas teias).
cachos de bananas, vegetação e sapato. Onde são encontradas: Constroem suas teias
crianças de até 07 anos, gestantes, idosos e Tem hábito também de ficar em armários e
principalmente cardíacos correm risco de vida. Sintomas: Formação de uma ferida no local da
Doe muito e leva a estado de choque, picada. Após 12 a 24 horas, dor, inchaço, mal
Torna-se uma ferida horrorosa e tem que ser necrose. Caso grave, urina cor de Coca-Cola.
tratada.
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LACRÁIAS
Características:
Atinge em torno de 10 cm, é rápida e agressiva.
6 - CARGA DE TRABALHO
3 - DEBRIEFING
É a relação existente entre as exigências da
O debrefing é realizado com o intuito de obter
tarefa e a capacidade do operador para enfrentar
experiências, tanto positivas quanto negativas
estas exigências. A carga de trabalho é
em relação as ocorrências acontecidas durante o
considerada como um fator importante, mesmo
voo. Inclusive também é utilizado para a
não sendo o único, para a incidência dos
resolução de conflitos, caso ocorram, entre os
erros humanos.
membros da tripulação.
Visa o amadurecimento profissional e não deve
GERENCIAMENTO DA ALTA CARGA...
ser visto de forma negativa, já que de sua
realização podem tirar bons resultados. Delegar tarefas;
Priorizar atividades;
Objetivos do Debriefing: Manter o processo previsto;
Apontar ações bem-sucedidas; Melhorar a comunicação.
Identificar desvios operacionais;
E NA BAIXA CARGA...
Preparar relatórios; Aumentar as atividades;
Ressaltar tarefas bem executadas. Rever itens futuros;
Repassar atividades completadas.
4 - CONSCIÊNCIA SITUACIONAL
Prevenção
É importante tentar evitar o stress. Se isto não
for possível é necessário interromper sua
sequência mudando alguns de seus hábitos.
9 – MODELO SHELL
Um dos modelos que possibilita uma
compreensão gráfica da necessidade de se
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BLOCO II – FATORES HUMANOS NA AVIAÇÃO - FHU
RESOLUÇÃO
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BLOCO II – FATORES HUMANOS NA AVIAÇÃO - FHU
da luz de trem de pouso não estar acesa e de Falhas nas comunicações interpessoais; -
verificar se o trem estava baixado, não ouviu o Tomada de decisão; - Liderança.
alarme que indicava baixa altitude.
14 – TIPOS E CAUSAS DE ERROS
A aeronave chocou-se com o lago Everglades e
o acidente causou a morte de 101 pessoas a Erros são ações ou omissões cometidas por um
bordo. indivíduo, que conduzem a desvios das
intenções ou expectativas organizacionais. O
O relatório de investigação do acidente declarou erro envolve algum tipo de desvio no
como provável causa o fracasso da equipe em desempenho humano, seja do curso pretendido
monitorar os instrumentos de voo durante os da ação ou do planejamento de ações ou, ainda,
quatro minutos finais de voo (NTSB AAR-73- um desvio de comportamento.
14 apud ATSB, 2008).
Você sabe a diferença entre erro e violação?
A afirmação do relatório forneceu pouca
explicação sobre o porquê e como prevenir essa Erro: É um desvio involuntário de uma ação
situação. Como poderia uma equipe de voo, pretendida.
altamente treinada e experiente, estar distraída “São corrigidos com treinamento e
com a luz de advertência do trem de pouso? desenvolvimento das regras. ”
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BLOCO II – FATORES HUMANOS NA AVIAÇÃO - FHU
3 - direcionar o foco da atenção para uma trabalho padronizado e os erros podem surgir da
preocupação interna ou alguma distração aplicação distorcida de uma regra.
externa, enquanto se realiza uma ação.
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BLOCO II – FATORES HUMANOS NA AVIAÇÃO - FHU
Liderança Autocrática (Foco no Chefe) alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém
Neste modelo, o líder é o centro de todas as é capaz de fazê-lo.
atenções e decisões e, como tal, centraliza o Existem pessoas que pregam a automotivação,
poder em si e não permite que os liderados mas tal termo é erroneamente empregado, já que
participem em quase nada. Com perfil de a motivação é uma força intrínseca, ou seja,
“chefe”, este gestor leva os seus colaboradores interior e o emprego desse prefixo deve ser
em rédeas curtas, cobrando veementemente descartado.
resultados, pressionando, não considerando suas
sugestões e não permitindo que intervenham ou 19 - RESIGNAÇÃO/RESILIÊNCIA
constem suas ações.
A resignação trata-se basicamente do ato de se
Líder Democrático (Foco no Líder e na Equipe) submeter à vontade de alguém ou de alguma
Este líder caminha na direção oposta do ação do destino, ou seja, é quando abaixamos a
anterior, pois conduz de forma democrática a cabeça para determinada situação que nos
sua gestão, ou seja, incluindo os seus liderados ocorre, aceitando-a com facilidade, sem
nas decisões e fazendo com que participem questionar, tentar modificá-la ou lidar com ela
ativamente da construção de soluções e de alguma maneira.
resultados. Para isso, sempre consulta a opinião A resiliência é a capacidade humana de
da equipe, solicitando suas ideias e feedbacks e enfrentar, vencer e sair fortalecido de situações
dando espaço para que proponha novas maneias adversas; atribuir sentido as adversidades; ter
de dissolver os problemas e conquistar as metas um olhar positivo e manter-se fiel aos valores,
e resultados planejados crenças e objetivos de vida; é ter motivação e
iniciativa para superar os conflitos e desafios
pessoais e profissionais.
Líder Liberal (Foco na Equipe) Quando falamos em resignação, estamos
A liderança liberal é o extremo oposto da falando da capacidade de aceitar aquilo que não
temos o poder de modificar. Já a resiliência, é
autocrática, pois defende total liberdade à aquilo que nos ajuda a lidar com os problemas,
equipe e que esta decida, por si só, quais são os que faz com que nos adaptemos às mudanças
melhores caminhos e soluções para resolver os da vida com maior facilidade, que contribui
problemas da organização. Aqui o líder não é para que superemos os obstáculos que surgem
necessário, uma vez que este modelo entende em nosso caminho e para que não cedamos à
que os profissionais já são maduros, pressão e ao estresse do dia a dia, que pode
qualificados e capazes o suficiente de gerenciar acabar nos abalando emocional e
o seu próprio trabalho sem a supervisão direta psicologicamente.
de alguém. Ao unir estas duas habilidades, o indivíduo
passa a se sentir mais fortalecido para lidar cada
vez melhor com os problemas e superar seus
desafios com muito mais sabedoria, uma vez
18 – MOTIVAÇÃO que, aceitando as adversidades imutáveis, com a
ajuda da resignação, e seguindo em frente, sem
A motivação é uma força interior que se se deixar abater, com o apoio da resiliência, a
modifica a cada momento durante toda a vida, tendência é que este passe a enxergar as
onde direciona e intensifica os objetivos de um experiências que vive, sejam elas positivas ou
indivíduo. negativas, com um olhar muito mais otimista e
Dessa forma, quando dizemos que a motivação com disposição para aprender com todas elas.
é algo interior, ou seja, que está dentro de cada
pessoa de forma particular erramos em dizer que
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