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Relevo acentuado;
Dificuldades de comunicação;
Escassez de solo.
Território Urbano:
Acrópole:
o situada na zona alta;
o tinha muralhas;
o assumia uma função religiosa, com vários templos em honra da deusa Atena
(protetora da cidade).
Ágora:
o correspondia à zona baixa e era o centro da cidade;
o tinha funções económicas, porque era o local do mercado;
o tinha funções políticas, aí se encontravam os edifícios relativos à governação e á
realização das assembleias públicas;
o tinha funções sociais: era a praça pública e o local de reunião dos habitantes;
o tinha as stoai (construções com pórticos colunados) onde os cidadãos faziam
negócios e discutiam a política.
A DEMOCRACIA ATENIENSE:
Em Atenas, a política era exercida pelo cidadão:
o homem livre maior de 18 anos
o com serviço militar cumprido;
o filho legitimo de pai e mãe atenienses;
o estar inscrito no demos da zona ou região da pólis ateniense em que viva.
A mistoforia, ou seja, uma renumeração que permitiu aos cidadãos mais podres
disporem de uma fonte de rendimento para desempenharem cargos públicos ou para
participarem nas assembleias.
DIRETOS RELIGIOSOS:
- Todos podiam participar no culto da cidade para honrar os seus deuses e entrar no
recinto sagrado para assistir às festas religiosas e participar nas procissões.
DEVERES:
o Fiscais – pagar impostos.
o Políticos – participar nas votações e no exército dos cargos, respeitar as leis.
o Militares – prestar serviço militar obrigatório, durantes dois anos.
o Religiosos – honrar os deuses, participar e contribuir para o culto da cidade.
O EXERCÍTO DOS PODERES PELOS CIDADÃOS:
A igualdade entre os cidadãos e a decisão por maioria caracterizavam a democracia
ateniense.
O seu funcionamento era garantido pelo:
o Poder legislativo;
o Poder executivo;
o Poder judicial.
MAGISTRATURAS:
o eram compostas pelos arcontes e pelos estrategos;
o os dez arcontes tinham funções judiciais e religiosas;
o os dez estrategos controlavam os assuntos militares e a política externa.
TRIBUNAIS:
o o Areópago era composto por antigos arcontes que exerciam o cargo de juiz,
julgava, sobretudo, casos de assassinatos, tentativas de envenenamento e
incêndio;
o o Helieu era constituído por 6000 juízes (heliastas), sorteados anualmente; julgava
a maioria dos delitos.
Para assegurar a igualdade no acesso aos cargos públicos, garantir a isenção dos que
exerciam o poder e evitar a corrupção, os abusos ou até a excessiva permanência no
poder.
o rotatividade e limitação temporal no exercício dos cargos;
o o exercício de alguns cargos era tirado à sorte;
o votação secreta de algumas decisões;
o prestação de contas obrigatória, na Eclésia, no final do exercício das funções;
o o ostracismo, que impunha a suspensão dos direitos políticos, obrigava o cidadão
ao exílio por 10 anos.
o graphé paranomon, que substituiu o ostracismo.
METECOS:
o estrangeiros que viviam em Atenas e eram livres;
o estavam registados no demos;
o dedicavam-se ao comércio e ao artesanato;
o pagavam impostos;
o podiam cumprir serviço militar;
o não podiam ter bens imóveis (terras, propriedades)
ESCRAVOS:
o não tinham liberdade nem outros direitos e eram considerados mercadoria;
o não podiam ter bens nem constituir família;
o tinham um importante papel económico, assegurando grande parte da produção;
o desempenhavam funções domésticas, administrativas e de policiamento;
o podiam ser pedagogos, acompanhando os filhos dos cidadãos nos estudos.
MULHERES:
o eram consideradas atenienses, mas tinham uma condição social inferior;
o dependiam da figura masculina mais próxima;
o não eram admitidas em tribunal como testemunhas;
o estavam afastadas da esfera pública e passavam grande parte do tempo no
gineceu;
o dedicavam-se às tarefas domésticas e à educação dos filhos;
o participavam nas cerimónias religiosas.
A ARQUITETURA:
Os elementos fundamentais da arquitetura grega foram o sistema trilítico e as ordens
arquitetônicas, que conferiam aos edifícios horizontalidade, estabilidade, harmonia,
simetria e simplicidade.
A arquitetura grega, feita à medida do ser humano, foi colocada ao serviço da vida
cívica e religiosa ateniense. Era racional e conciliou os ideais éticos e estéticos, ou seja,
expressava valores morais e de beleza próprios da pólis e do cidadão.
DÓRICA: JÓNICA: CORÍNTIA:
A ESCULTURA:
A escultura grega destinava-se a honrar e a glorificar heróis, atletas e deuses.
CARACTERÍSTICAS DA ESCULTURA:
o tinha dimensão humana.
o transmitia força e serenidade.
o procurava a proporção, a harmonia e a perfeição, através da aplicação do cânone
de Policleto.
o expressava um profundo conhecimento do ser humano, retratado com grande
rigor anatómico, elegância e beleza.
o transmitia movimento e acentuava a sinuosidade, a graciosidade e a naturalidade
das figuras, através do uso da técnica de contraposto.
O IMPÉRIO ROMANO
SITUAÇÃO GEOGRÁFICA:
o Constituiu-se em torno do mar Mediterrâneo, denominado mare nostrum;
o Roma fica situada na Península Itálica;
o Itália fica situada entre o Mar Tirreno e o Mar Adriático;
FORMAÇÃO DO IMPÉRIO:
o Nos séculos VII e VI a.C., os Romanos foram governados por Etruscos, entendido
por muitos como os fundadores de Roma e nesse período o sistema político era a
Monarquia (753 a.C. a 509 a.C.);
o Durante a República (509 a.C. a 27 a.C.), graças ao desempenho dos Romanos em
várias guerras e campanhas de conquista, Roma formou um vasto império e um
dos maiores da História.
RAZÕES DA EXPANSÃO:
o Necessidade de segurança (defesa contra ataques de povos vizinhos);
o Interesse económico (acesso a novos mercados/procura de terras e matérias
primas);
o Ambição política (busca de honra/glória por parte dos chefes);
FATORES DE INTEGRAÇÃO DOS POVOS DOMINADOS:
o Língua, para que houvesse um melhor entendimento entre os habitantes do
Império;
o Administração Local, as cidades mais importantes passaram à categoria de
municípios;
o Exército, o domínio dos povos conquistados só foi possível através da ação de um
exército que ao permanecer nas regiões, assegurava a manutenção da paz e da
ordem;
o Direito, conjunto de leis pelas quais os Romanos orientavam as suas vidas;
o Rede de Estradas, estas construções permitiam uma rápida circulação dos
produtos, dos soldados e cobradores de impostos;
o Extensão da Pax Romana (clima de estabilidade) a todos os territórios;
o Concessão progressiva da cidadania a todos os habitantes do império.
o Culto a Roma e ao Imperador era prestado à deusa Roma e honrava aquele que
mantinha o Império pacificado.
PODERES DO IMPERADOR:
o Controlo da Administração;
o Direito de Veto;
o Sacerdote e Supremo – Pontifex Maximus (faz a ligação entre o mundo espiritual e
o mundo terreno;
o Cunhar moeda;
o Comandante dos exércitos.
No fórum desenvolvia-se a vida cívica, religiosa e comercial. Era a praça pública, onde
se encontravam edifícios e espaços com diversas funções:
o Os edifícios religiosos, como os templos de Vesta, saturno e Castor;
o Os edifícios políticos e administrativos: a Cúria, onde se reunia o Senado, e os
Comícios, onde reuniam as assembleias do povo romano;
o A Tribuna era a plataforma elevada onde se discursava;
o A Basílica era o edifício com funções judiciais, políticas e comerciais;
o O Tabularium era o edifício que servia de arquivo.
ECONOMIA DO IMPÉRIO:
o Urbana, porque era nas cidades que se realizavam as trocas comerciais
o Comercial, porque a principal atividade do Império era o comércio
o Monetária, porque o intenso volume de trocas comerciais exigia uma grande
circulação de moeda.
o Esclavagista – utilização de mão-de-obra escrava.
A CODIFICAÇÃO DO DIREITO
o Durante o Império Romano, o Estado usou como principal instrumento a Lei
Romana um conjunto de normas de Direito, aplicadas em todo o mundo romano,
levando ao progresso da justiça e dos tribunais. Estas normas eram trabalhadas e
sistematizadas por jurisconsultos que contemplavam o direito público (conjunto de
leis que regulavam o funcionamento do Estado) e o direito privado (tratava de
questões particulares).
o A superioridade das leis romanas consistia na racionalidade, no pragmatismo e na
diversidade de situações. Direito: Conjunto de leis e de normas jurídicas que
ajudavam a governar um estado.
o A aplicação da justiça e a chefia dos tribunais eram entregues aos magistrados
pretores (Roma) e aos propetores (Província).
o Se algum cidadão quisesse impor um recurso, tinha de recorrer à justiça romana
que só podia ser resolvida nos tribunais e tinham de ser presididos pelo Senado ou
pelo Imperador. Podemos então concluir que cabia ao Imperador o poder judicial.
o A Cidade de Roma e o restante território da Península Itálica que era administrada
pelo Senado e Funcionários do Imperador;
o As províncias senatoriais eram administradas por procônsules, nomeados pelo
senado;
o As províncias imperiais governadas pelos legados dos Imperadores;
o As cidades eram os centros administrativos de base;
o As cidades que eram povoadas por não-cidadãos podiam ser estipendiárias,
(pagavam mais imposto e estavam sujeitas à administração romana) livres ou
federadas (tinham uma certa independência administrativa).
o As cidades povoadas por cidadãos eram as colónias (os seus habitantes usufruíam
de plena cidadania) e os municípios (habitados por povos indígenas que
beneficiavam de autonomia administrativa e de uma organização idêntica à de
Roma). Podiam ser de Direito Latino e de Direito Romano.
DIREITO LATINO:
o Homens livres;
o Direitos idênticos aos dos cidadãos romanos;
o Não beneficiavam de direitos políticos.
DIREITO ROMANO:
o Homens livres;
o Gozavam de Plana Cidadania ou Direito de Cidade.
SOCIEDADE IMPERIAL:
Como se dividia a sociedade romana no séc. I e II?
o Ordem senatorial- os membros desta ordem situavam-se no topo da hierarquia
social, a qual era constituída por cidadãos ricos, possuidores de grandes
propriedades rurais (latifúndios) e que desempenhavam vários cargos públicos.
o Ordem equestre - era constituída por cavaleiros que se dedicavam ao comércio e à
administração do império. Para se pertencer a esta ordem, era necessário possuir
uma fortuna de meio milhão de sestércios.
SOCIEDADE ROMANA:
o Homens livres;
o Escravos.
DIREITOS:
o votar e ser eleito;
o iniciar uma ação judiciária e apelar judicialmente;
o servir nas legiões do exército romano;
o participar no culto público;
o contrair matrimónio;
o comprar e vender propriedades;
o usar toga;
o aceder às magistraturas e à carreira administrativa pública (cursus honorum).
DEVERES:
o prestar serviço militar;
o pagar impostos;
o estar recenseado;
o participar nos cultos públicos.
ARQUITETURA:
o Sentindo prático e utilitário;
o As obras serviam o Estado e os cidadãos;
o Glorificou Roma, o Império, o Imperador e os Romanos;
o Apresentou monumentalidade;
o Influência grega, sobretudo nos edifícios religiosos;
o Aspetos inovadores ao nível dos materiais utilizados e dos elementos construtivos.
ESCULTURA:
o Manifestou influência grega;
o Teve carácter propagandístico, exaltando Roma e o Imperador;
o Revelou a individualidade das figuras e retratou fielmente os indivíduos (realismo);
o Retratou o Imperador como um herói militar (estátua equestre).