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Resumos de História – 11ºAno – 2ªParte

Antecedentes da Revolução Americana


- Guerra dos Sete Anos: a Inglaterra derrota a França, mas fica com os cofres vazios por
causa da guerra;
- A Inglaterra exige às suas 13 colónias da América do Norte um contributo financeiro
devido à guerra;
- Lançamento de um conjunto de tarifas alfandegárias e de um imposto de selo;
- Proibição de as colónias negociarem com outros territórios.
Reação das colónias
- Movimentos de protesto às imposições fiscais: boicote nos portos de Nova Iorque,
Filadélfia e Boston; Boston Tea Party;
- O rei inglês manda encerrar o porto de Boston e a ocupação da cidade por ingleses,
exigindo uma indemnização;
- Os delegados das colónias reuniram-se no primeiro Congresso de Filadélfia,
organizando um dispositivo revolucionário;
- O primeiro sinal de revolução deu-se em Lexington, onde a população atacou uma
coluna inglesa;
- Em 1776, Thomas Jefferson redigiu uma Declaração de Independência, aprovada por
todos os delegados no dia 04 de Julho.
A derrota de Inglaterra
- George Washington e Benjamin Franklin começam uma forte ação diplomática para
reunir apoios;
- Apoio de França e de Espanha na luta contra os ingleses;
- Em 1781, dá-se a rendição britânica em Yorktown.
Liberalismo
- Oposição ao absolutismo e à tirania;
- Defende a soberania da nação, a livre iniciativa e promove as classes burguesas;
- Sobrevaloriza os direitos do indivíduo: liberdade, igualdade, segurança e propriedade.
Todos estes direitos deviam ser universais.
- O Homem é um cidadão que intervém na governação;
- Legitimação do poder político através das constituições;
- O Estado era laico;
- Separação de poderes;
- Ausência da intervenção do Estado na economia
Revoluções liberais
- Movimentos de contestação ao Antigo Regime;
- Objetivos: eliminação da sociedade de ordens, livre iniciativa, liberdade política e
consagração dos direitos naturais do Homem.
Problemas da sociedade francesa
- Sociedade de ordens;
- A nobreza e o clero gozavam de inúmeros privilégios e eram a minoria da população;
- Os camponeses eram a maioria da população, viviam na miséria e tinham pesados
encargos tributários;
- A burguesia endinheirada constituía a elite do Terceiro Estado e viviam bem mais
desafogados.
Conjuntura económico-financeira da França
- Baixa de preços e lucros do trigo e do vinho;
- Destruição de colheitas e aumento de preços devido a tempestades;
- Défice crónico das finanças: as receitas não chegavam para cobrir as despesas.
Dos Estados Gerais à Assembleia Nacional Constituinte em França
- A abertura dos Estados Gerais deixou o Terceiro Estado com grande expectativa, que
reclamava o voto por cabeça. Contudo, foram apagados pelo claro e pela nobreza;
- Dá-se o primeiro ato revolucionário, os deputados do Terceiro Estado que
representavam quase toda a população proclamaram-se Assembleia Nacional. Era o
fim da monarquia absoluta;
- Formação da Assembleia Nacional Constituinte para redigir uma constituição;
- O fim do antigo regime: Tomada da Bastilha; abolição dos direitos feudais; elaboração
da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão; Constituição Civil do Clero;
reorganização administrativa e económica.
Monarquia Constitucional
- Legitimação da monarquia constitucional pela Constituição de 1791;
- Cumprimento dos Direitos do Homem e do Cidadão, da soberania nacional e da
separação dos poderes;
- Sufrágio censitário;
- Sistema representativo;
- Entrega do poder legislativo à Assembleia Legislativa.
Convenção: Girondinos e Montanheses
- Girondinos: moderados; defensor da propriedade e da liberdade de comércio;
- Montanheses: radicais; repartição mais justa da propriedade e uso da violência para
defender os interesses populares; (Robespierre, Danton e Marat)
- Pico do desentendimento entre os dois grupos: julgamento de Luís XVI.
A pressão dos sans-culottes
- Grupo essencialmente urbano, com rendimentos modestos, pediam igualdade
política e económica;
- Defendiam a democracia direta;
- Simpatizavam com os montanheses e a sua pressão afastou os girondinos da
Convenção
Expansão do movimento francês
- A revolução francesa era vista como um modelo a seguir na luta contra a tirania;
- Formação do “Congresso de Viena” para apagar a obra da revolução francesa.
Causas da Revolução Liberal de 1820
- Antigo Regime;
- Absolutismo e repressão da Inquisição;
- Efeito das invasões francesas: devastação e destruição, bem como submeteu Portugal
ao domínio inglês;
- Ida do Rei e da Corte para o Brasil, ficando Portugal sob domínio inglês;
A revolução vintista (1820)
- Resultou de uma ampla união de interesses: negociantes, magistrados, proprietários
e militares;
- Manuel Fernandes Tomás redigiu o Manifesto aos Portugueses onde dava a conhecer
os objetivos do movimento;
- Profundo nacionalismo, respeito pela monarquia e pelo catolicismo;
- Apelo à aliança do Rei com as Cortes.
Constituição de 1822
- Reconhece os direitos e deveres do indivíduo;
- Garantia de liberdade, igualdade, segurança e propriedade;
- Afirma a soberania da Nação;
- Defende a separação de poderes;
- Não reconhece privilégios à nobreza e ao clero.
Precariedade da legislação vintista de caráter socioeconómico
- Extinção da Inquisição e da censura prévia;
- Instituição da liberdade de imprensa;
- Transformação dos bens da coroa em bens nacionais;
- Supressão do pagamento da dízima à Igreja;
- Eliminação de justiças privadas e de privilégios judiciais;
- Reforma dos forais;
- A legislação vintista mostrou-se precária quanto à atuação socioeconómica, fazendo
esforços para eliminar as estruturas do Antigo Regime.
Independência do Brasil
- O Brasil ocupava um extraordinário progresso económico, político e cultural;
- Abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, pelo que Portugal perdia o
exclusivo comercial com o Brasil;
- Influência do sentimento de liberdade que arrastava as colónias para a
independência.
Atuação das Cortes Constituintes
- D. João VI é forçado a regressar a Portugal e deixa D. Pedro como regente no Brasil;
- A política antibrasileira das Cortes levaria à independência do Brasil a 07 de setembro
de 1822, num choque entre D. Pedro e as Cortes. O reconhecimento português só
chegaria em 1825.
Resistência ao Liberalismo
- Procura em eliminar os vestígios e influência da revolução francesa, para tal formou-
se a Santa Aliança e mais tarde, a Quádrupla Aliança;
- Ambiente hostil ao vintismo;
- Nobreza e clero mais conservadores encetaram a contrarrevolução absolutista;
- Insurgência de D. Miguel, especialmente, em Vila-Francada e na Abrilada.
Carta Constitucional de 1826
- Diploma outorgado por D. Pedro IV, legítimo herdeiro da Coroa;
- Divisão das Cortes em duas câmaras;
- Engrandecimento da figura real através do poder moderador, ampliando os poderes
reais;
- A Carta Constitucional de 1826 é considerada um retrocesso face à Constituição de
1822.
Legislação de Mouzinho da Silveira
- Abolição dos pequenos morgadios, dos forais, dos dízimos e extinção dos bens da
coroa;
- Libertação da terra, do comércio e eliminação de situações de privilégio na
organização de atividades económicas;
Setembrismo
- Mais democrático, valorizava a soberania da Nação e reduzia a intervenção régia;
- Preparação da Constituição de 1938: fim do poder moderador e transformação da
Câmara dos Pares em Câmara dos Senadores;
- Orientação económica: desenvolvimento nacional e libertação do país da tutela
estrangeira.
- Reforma do ensino para formar elites qualificadas.
Cabralismo
- Regresso da Carta Constitucional de 1826;
- Privilegiou a grande burguesia;
- Aposta no fomento industrial, nas obras públicas e na reforma administrativa e fiscal;
- A inovação e exigência das medidas vai gerar motins populares como a revolta da
“Maria da Fonte”.

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