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º 5
I GRUPO
A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL: ANTECEDENTES E CONJUNTURA DEDIFICULDADES À IMPLANTAÇÃO DO
LIBERALISMO (1820-1834)
DOC. 2- AS INVASÕES FRANCESAS
DOC. 1- ULTIMATO DE NAPOLEÃOAO
REGENTE DE PORTUGAL, D. JOÃO.
1. Refira, a partir do documento 1, três dos motivos que desencadearam os acontecimentos representados no mapa (Doc. 2).
2. A conjuntura política e económica de Portugal,posterior às invasões, foi marcada pela conjugação de vários fatores que
contribuíram para desencadear a revolução liberal de 1820.
Ordenecronologicamente os acontecimentos que ocorreram desde as invasões francesas à aprovação da constituição de 1822.
A. a proclamação foi apresentada no Porto, Campo Alegre, para anunciar aos soldados que era necessário iniciar um movimento para
instituir um governo republicano que garantisse a convocatória de Cortes constituintes.
B. a proclamação afirma que o movimento se fazia em nome do rei D. João VI, que deveria ser mantido como soberano para defender a
monarquia portuguesa.
C. a proclamação anunciava o fim do período de progresso e prosperidade que Portugal atravessava devido à proteção da Inglaterra.
D. a proclamação anunciava o fim do sofrimento, que mesmo depois do fim das invasões francesas não terminara, devido ao governo
prepotente de Beresford que tornara Portugal num protetorado da Inglaterra.
E. a proclamação afirma que era intenção do movimento proclamar um novo regime republicano e destituir o rei D. João VI que era
absolutista.
F. a proclamação anuncia aos soldados que chegara ao fim o sofrimento de vários anos de domínio francês e de abusos das tropas
francesas comandadas por Massena, ao serviço de Napoleão.
G. a proclamação anuncia que o novo regime e governo conservar-se-ia fiel à monarquia e à religião católica.
H. a proclamação anunciava a realização de eleições para uma assembleia revolucionária republicana, para afastar o Augusto Soberano, D.
João VI.
I. a proclamação declara que um dos objetivos era proclamar um governo provisório que teria por função convocar cortes e elaborar uma
constituição.
J. a proclamação foi apresentada aos soldados presentes anunciando o início do movimento revolucionário que contava com a adesão de
outros regimentos de vários setores do exército.
K. a proclamação foi apresentada no Campo de Santo Ovídio, para anunciar aos soldados que chegara ao fim a monarquia e que era
necessário um novo regime.
4. A partir das informações da cronologia, podemos identificar vários episódios que revelam as dificuldades da implantação do
liberalismo em Portugal até à vitória definitiva do Liberalismo em 1834. Mesmo depois de 1834, o clima de instabilidade
prosseguiu,com lutas e vagas revolucionárias entre as várias fações do liberalismo, até 1851.
Associe corretamente os termos da coluna A às expressões da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
A. Vila-francada 1. Tendência do liberalismo português defensora dos princípios estabelecidos pela Constituição de 1822,
aprovada pelas cortes Constituintes da Nação Portuguesa. Defendia um liberalismo mais alargado aos
eleitores, estabelecendo o sufrágio universal masculino, e a divisão tripartida do poder, retirando poderes ao rei
que viu reduzida a sua influência.
B. Abrilada 2. Tendência do liberalismo português defensora dos princípios estabelecidos pela carta outorgada por D.
Pedro em 1826. Opõe-se à tendência vintista defensora da Constituição de 1822.
C. Cartismo 3. Tentativa de golpe de Estado da iniciativa da rainha D. Carlota Joaquina e de D. Miguel com vista
restabelecer o absolutismo.
D. Convenção de 4. Revolta de cariz popular desencadeada no norte do País, na região do Minho, teve por motivo os novos
Évora Monte impostos lançados pelo cabralismo e as leis da saúde que proibiam os enterramentos nas igrejas.
E. Vintismo 5. Documento constitucional aprovado em 1838, também conhecido como Constituição de 1838, e que
procurava conciliar princípios constitucionais vintistas e cartistas.
F. Revolta 6. Nome pelo qual ficou conhecido o movimento de cariz popular que constituiu uma nova fase de guerra civil
setembrista entre 1846-1847, de protesto contra novos impostos num contexto de grave crise económica, que atingiu todo o
país, movimentando os populares que devido à pobreza andavam muitas vezes de pés descalços, como era
dito popularmente de “pata-ao-léu”.
7. Principal dirigente da restauração do cartismo que pôs fim ao setembrismo, e estabeleceu um governo
pessoal, de cariz autoritário, procurando fazer reformas que embora se adequassem à modernização do país,
encontraram resistências, como foi o caso da lei sobre os enterramentos aprovada durante o seu governo.
G. Constituição 8. Tentativa de golpe de Estado da iniciativa da rainha D. Carlota Joaquina e de D. Miguel com vista
setembrista restabelecer o absolutismo e na sequência da qual D. Miguel foi obrigado ao exílio em Viena.
9. Acordo que pôs fim à guerra civil entre liberais e absolutistas, na sequência da proclamação de D. Miguel
em 1828, como rei absoluto e da recusa deste em cumprir o juramento da carta constitucional de 1826 e o
acordado com D. Pedro II quanto à sucessão do reino por D. Maria II. Determinou o exílio definitivo de D.
Miguel.
H. Costa Cabral 10. Revolta de cariz popular que alastrou a todo o País, que teve por motivo o apoio a D. Miguel que era
defensor de princípios constitucionais mais liberais, e que apesar de ter sido derrotado na guerra civil, desejava
regressar do seu exílio em Viena, para restaurar uma monarquia mais conservadora.
I. Maria da Fonte 11. Movimento revolucionário que tinha como objetivo restabelecer a constituição de 1822 e a tendência
vintista, mais popular e próxima dos interesses da pequena e média burguesia. Uma das principais reformas foi
a nível do ensino, destacando-se Passos Manuel como principal vulto.
5. Indique três motivos responsáveis pela instabilidade políticaaté à vitória definitiva do liberalismo em 1834.
6. Refira os dois grupos ou projetos políticos em confronto entre 1834 e 1851e que deram origem a movimentos
revolucionários desse período.
II GRUPO
A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX: O NOVO ORDENAMENTO POLÍTICO
E SOCIOECONÓMICO E VAGAS REVOLUCIONÁRIAS
III GRUPO