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ADMINISTRAÇÃO

COLONIAL
ADMINISTRAÇÃO COLONIAL – TIMELINE

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Pré-História Pré-Colonial Colonial Império República


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(séc. XV-XVI) (séc. XVI-XIX) (séc. XIX) (séc. XX-XXI)

HISTÓRIA DO BRASIL
Séc. XVI Séc. XIX
TÓPICOS DA AULA
Administração
Colonial
(Séc. XVI ao XIX)
 ANTECEDENTES
ADMINISTRAÇÃO  AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
 O GOVERNO GERAL
COLONIAL
ANTECEDENTES

 A chegada dos portugueses ao território brasileiro, em 1500, não teve, inicialmente, a intenção
de colonizar o território. Durante 30 anos, Portugal se limitou a explorar o pau-brasil, madeira
com grande valor na Europa.

 Ocorre que vários outros países, como Inglaterra, Holanda e França, mandavam corsários e
expedições para se apropriar da valiosa madeira. Estes países se sentiam prejudicados com o
Tratado de Tordesilhas.

 Estes ataques motivaram o governo português a enviar expedições guarda-costas para


proteger o litoral. Porém, estas expedições tiveram pouco resultado.

 Em 1530, o rei de Portugal organizou a primeira missão para colonizar o território. Comandada
por Martin Afonso de Souza, o objetivo era povoar, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de
cana-de-açúcar no Brasil.

 A partir daí, Portugal iniciou a administração de sua colônia. Esta administração tomou forma
através do sistema de Capitanias Hereditárias e Governo Geral.
AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

 O sistema de capitanias hereditárias foi implantado no Brasil, pelo rei Dom João III, a partir de
1534. Consistiu na divisão do território em 15 lotes concedidos a 12 donatários interessados em
vir colonizar com os seus próprios recursos.

 Era organizado através de dois documentos: a carta de doação e o foral. O primeiro realizava,
oficialmente, a doação do lote. O segundo determinava os direitos e deveres dos donatários.

 Dentre os direitos dos donatários, estava a fundação de vilas, doação de sesmarias,


escravização de indígenas e livre exploração das minas.

 Apesar das vantagens oferecidas aos donatários, o sistema encontrou várias dificuldades, como
a falta de recursos, ataques estrangeiros, hostilidade dos indígenas e ausência de um
organismo centralizador.

 Além disso, muitos donatários não vieram tomar posse das terras. Diante destas dificuldades,
apenas duas capitanias conseguiram realizar o que a metrópole desejava: Pernambuco e São
Vicente.
O GOVERNO GERAL

 Com finalidade de superar as dificuldades das capitanias e centralizar a administração da


colônia, Dom João III criou, em 1548, o governo-geral.

 Esta centralização foi necessária para impedir o abuso de poder por parte dos donatários,
combater a pirataria, deter a hostilidade dos indígenas e incentivar a economia.

 O governador-geral administrava a colônia de acordo com um regimento e ordens vindas de


Portugal. Os três primeiros governadores-gerais foram Tomé de Souza, Duarte da Costa e
Mem de Sá.

 Além do cargo de governador Geral, havia o cargo de provedor-mor, encarregado da


administração e arrecadação; ouvidor-mor, que cuidava das leis; e capitão-mor-da-costa,
responsável pela defesa do litoral.

 Este sistema durou até a vinda da família Real portuguesa, em 1808. Durante um bom tempo,
a capital da colônia foi Salvador, na Bahia. Em 1763, a capital foi transferida para o Rio de
Janeiro.
Expedições Guarda-Costas eram expedições enviadas por Portugal
para proteger o litoral brasileiro de corsários e invasores.

Verdadeiro Falso

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