O documento descreve o período colonial do Brasil entre 1500-1815. Inicialmente os portugueses exploraram o pau-brasil e depois o açúcar se tornou o principal produto de exportação cultivado por escravos africanos. No século 18 ouro e diamantes foram descobertos e impulsionaram a economia, porém as práticas extrativistas prejudicaram o meio ambiente.
O documento descreve o período colonial do Brasil entre 1500-1815. Inicialmente os portugueses exploraram o pau-brasil e depois o açúcar se tornou o principal produto de exportação cultivado por escravos africanos. No século 18 ouro e diamantes foram descobertos e impulsionaram a economia, porém as práticas extrativistas prejudicaram o meio ambiente.
O documento descreve o período colonial do Brasil entre 1500-1815. Inicialmente os portugueses exploraram o pau-brasil e depois o açúcar se tornou o principal produto de exportação cultivado por escravos africanos. No século 18 ouro e diamantes foram descobertos e impulsionaram a economia, porém as práticas extrativistas prejudicaram o meio ambiente.
VICE DIREÇÃO: Betce Basile DOCENTE: Lucila Pinho DISCIPLINA: História SERIE: 2° Ano TURMA: M2MR06 DISCENTES: - Antônio Marcos Andrade Trindade - Guilherme Francisco Duarte Aguiar - Joaquim Carlos Martins Pantoja - Ryan Rodrigo Mendes Ribeiro - José Christopher Victory argust cury ● Brasil Colonia O Brasil Colonial, compreende o período de 1500, com a chegada dos portugueses, a 1815, quando o Brasil foi elevado a reino unido com Portugal, ou seja, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Durante os primeiros 300 anos da história colonial do Brasil, o desenvolvimento econômico do território baseou-se, primeiramente, na extração do pau- brasil (século XVI), que deu o nome ao território. Produção açucareira (séculos XVI-XVIII); finalmente com mineração de ouro e diamante (século XVIII). Os escravos, principalmente os trazidos da África, forneciam a maioria da força de trabalho para a economia exportadora do Brasil após um breve período de escravidão indígena para retirada do pau-brasil. Os ciclos econômicos de alta e baixa estavam ligados aos produtos de exportação. A era do açúcar no Brasil, com o desenvolvimento da escravidão nas plantações, os comerciantes servindo como intermediários entre os locais de produção, os portos brasileiros e a Europa foi prejudicada pelo crescimento da indústria açucareira do Caribe nas ilhas que as potências europeias tomaram da Espanha. ● Contato inicial europeu e história colonial inicial (1494-1530) Portugal foi pioneiro no mapeamento europeu de rotas marítimas que foram os primeiros e únicos canais de interação entre todos os continentes do mundo, iniciando assim o processo de globalização. Para além da empreitada imperial e econômica de descoberta e colonização de terras distantes da Europa, estes anos foram marcados por pronunciados avanços na cartografia, na construção naval e nos instrumentos de navegação, dos quais os exploradores portugueses tiraram partido. Em 1494, os dois reinos da Península Ibérica dividiram o Novo Mundo entre si no Tratado de Tordesilhas, e em 1500 o navegador Pedro Álvares Cabral desembarcou no que hoje é o Brasil e reivindicou-o em nome do rei D. Portugal. Os portugueses identificaram o pau- brasil como um corante vermelho valioso e um produto explorável e tentaram forçar os grupos indígenas no Brasil a cortar as árvores. ● Estrutura da colonização Como o Brasil não abrigava civilizações complexas como os astecas e os incas no México e no Peru, os portugueses não podiam se situar em uma estrutura social estabelecida. Isso, aliado ao fato de que a riqueza material tangível não foi encontrada até o século XVIII, tornou a relação dos portugueses com a colônia brasileira muito diferente da relação dos espanhóis com suas terras nas Américas. Por exemplo, a colônia brasileira foi inicialmente pensada como um bem comercial que facilitaria o comércio entre os portugueses e a Índia e não um lugar a ser estabelecido para desenvolver uma sociedade. [11]O modelo social de conquista no Brasil era mais voltado para o comércio e ideais empresariais do que para a conquista, como era o caso do reino espanhol. Com o passar do tempo, a coroa portuguesa descobriu que ter a colônia servindo como entreposto comercial não era ideal para regular as reivindicações de terras nas Américas, então eles decidiram que a melhor maneira de manter o controle de suas terras era colonizá-las. [12] Assim, à terra foi dividida em quinze capitanias particulares, hereditárias, as mais bem sucedidas Pernambuco e São Vicente. Pernambuco conseguiu plantar cana- de-açúcar. São Vicente prosperou com o comércio de escravos indígenas. As outras treze capitanias falharam, levando o rei a fazer da colonização um esforço real e não privado. Em 1549, Tomé de Sousa embarcou para o Brasil para estabelecer um governo central. De Sousa trouxe jesuítas, que estabeleceram missões, salvaram muitos nativos da escravidão, estudaram línguas nativas e converteram muitos nativos ao catolicismo romano. O trabalho dos jesuítas para pacificar uma tribo hostil ajudou os portugueses a expulsar os franceses de uma colônia que haviam estabelecido no atual Rio de Janeiro. ● A era do açúcar (1530-1570) Como as tentativas iniciais de encontrar ouro e prata fracassaram, os colonos portugueses adotaram uma economia baseada na produção de bens agrícolas que deveriam ser exportados para a Europa. Foram produzidos tabaco, algodão e alguns outros produtos agrícolas, mas o açúcar tornou-se, de longe, o produto colonial brasileiro mais importante até o início do século XVIII. As primeiras fazendas de cana-de-açúcar foram estabelecidas em meados do século XVI e foram a chave para o sucesso das capitanias de São Vicente e Pernambuco, levando as plantações de cana-de-açúcar a se espalharem rapidamente para outras áreas litorâneas do Brasil colonial. Inicialmente, os portugueses tentaram utilizar escravos índios para o cultivo de açúcar, mas mudaram para o uso de trabalhadores escravo negra africana. Enquanto a disponibilidade de ameríndios diminuiu devido às epidemias que afligem a população nativa costeira e à declaração da lei de 1570 do rei Sebastião I que proclamou a liberdade dos nativos brasileiros, a escravização dos indígenas aumentou após 1570. Um novo tráfico de escravos surgiu onde os indígenas pessoas foram trazidas dos sertões ou “fronteiras sertanejas” por mamelucos mestiços sob a brecha da lei de 1570 de que foram capturados em guerras justas contra grupos indígenas que "costumeiramente" atacavam os portugueses. ● Expansão interior: as entradas e as bandeiras Desde o século XVI a exploração do interior brasileiro foi tentada várias vezes, principalmente para tentar encontrar riquezas minerais como as minas de prata encontradas em 1546 pelos espanhóis em Potosí (agora na Bolívia). Como inicialmente não foram encontradas riquezas, a colonização se restringiu ao litoral, onde o clima e o solo eram adequados para o plantio da cana-de-açúcar. A chave para entender a expansão do interior no Brasil é entender a estrutura econômica da colônia. O Brasil foi construído como uma colônia de exportação, e menos como um lugar de colonização europeia permanente. Isso levou a uma cultura de extração que era insustentável como usos da terra e do trabalho. Nos canaviais do norte, à terra era trabalhada exaustivamente, sem a preocupação de garantir sua produtividade a longo prazo. Assim que à terra se esgotava, os proprietários de plantações simplesmente abandonavam seus lotes, transferindo a fronteira açucareira para novos lotes, pois a oferta de terra parecia interminável para eles. Incentivos econômicos para aumentar os lucros impulsionaram esse padrão de plantio, enquanto as terras abandonadas raramente se recuperavam. ● Descobertas iniciais de ouro (século XVII) Embora os primeiros grandes depósitos de ouro tenham sido descobertos no final do século XVII, registros de ouro foram encontrados na área de San Vicente no final do século XVI. Houve cerca de um século entre a primeira descoberta de ouro e as primeiras grandes minas de ouro e não houve muita receita, mas dois importantes padrões de interação com o ouro surgiram no Brasil. Primeiro, nas primeiras minas e fundições de ouro administradas pela monarquia portuguesa, a família real forçou os povos indígenas ao trabalho escravo. No final do século XVII, centenas de milhares de pessoas foram enviadas da África para trabalhar nas minas, mas o processo começou com a escravização de centenas de indígenas na indústria do ouro, a primeira vez que o empreendimento de ouro da coroa no Brasil foi em um século, algum tempo. Em segundo lugar, pessoas conhecidas como fascadores ou garimpeiros garimpavam e extraíam ouro ilegalmente, fugindo dos impostos portugueses sobre o metal precioso. ● O ciclo do ouro (seculo XVIII) A descoberta do ouro foi recebida com grande entusiasmo por Portugal, que tinha uma economia em desordem após anos de guerras contra a Espanha e a Holanda. A corrida do ouro rapidamente se seguiu, com pessoas de outras partes da colônia e de Portugal inundando a região na primeira metade do século XVIII. A grande parte do interior brasileiro onde se extraía ouro ficou conhecida como Minas Gerais. A mineração de ouro nesta área tornou-se a principal atividade econômica do Brasil colonial durante o século XVIII. Em Portugal, o ouro foi usado principalmente para pagar bens industrializados como têxteis e armas de outras nações europeias (já que Portugal não tinha economia industrial) para, especialmente durante o reinado de D.Edifícios barrocos como o Convento de Mafra. Além do ouro, jazidas de diamantes também foram encontradas em 1729 ao redor da vila de Tijuco, hoje Diamantina. ● Transformação colonial do meio ambiente brasileiro As práticas coloniais destruíram grande parte da floresta brasileira. Isso foi possível em parte pelas concepções coloniais do mundo natural como uma coleção descartável de utilidades sem valor inerente. As práticas de mineração prejudicaram significativamente à terra. Para facilitar a extração de ouro, em algumas regiões foram queimadas grandes faixas de floresta ao longo das encostas. (Dean, 95) 4.000 quilômetros quadrados da região da Mata Atlântica foram desnudados para mineração, deixando o terreno “calvo e deserto”. (Decano, 97). Essa destruição maciça do ambiente natural foi consequência da cultura colonial do extrativismo e da insustentabilidade. À medida que a corrida do ouro diminuiu, muitos colonos portugueses abandonaram a mineração para a agricultura e a pecuária. As práticas agrícolas estenderam a expansão para o interior da floresta brasileira. Os colonos começaram a colocar em movimento o que se tornou uma tendência quase imparável com profundos efeitos cumulativos. As decisões dos colonos portugueses de seguir a estratégia econômica da agricultura e adotar práticas agrícolas particulares transformaram significativamente o ambiente brasileiro. Os colonos portugueses entendiam a agricultura como uma domesticação benéfica da fronteira, incitando mestiços, mulatos e indígenas a abandonar a vida na floresta selvagem e adotar a agricultura. As práticas agrícolas coloniais na floresta eram insustentáveis, explorando muito à terra. ● A Corte Real no Brasil (1808–1821) A invasão napoleônica da Península Ibérica desencadeou grandes mudanças ali e nos impérios ultramarinos de Portugal e Espanha. Em 1807, as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram o aliado da Grã-Bretanha, Portugal. O príncipe regente João (futuro rei João VI), que governava desde 1792 em nome de sua mãe, a rainha Maria I, ordenou a transferência da corte real portuguesa para o Brasil antes que ele pudesse ser deposto pelo exército invasor. Em janeiro de 1808, o príncipe João e sua corte chegaram a Salvador, onde assinaram um regulamento comercial que abria o comércio entre o Brasil e nações amigas (Grã-Bretanha). Esta importante lei quebrou o pacto colonial que, até então, permitia ao Brasil manter relações comerciais diretas apenas com Portugal. Em março de 1808, a corte chegou ao Rio de Janeiro. Em 1815, durante o Congresso de Viena, o príncipe João criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves), elevando o Brasil à categoria de Portugal e aumentando sua independência administrativa. Em 1816, com a morte da rainha Maria, o príncipe João sucedeu como monarca, e a cerimônia de sua aclamação foi realizada no Rio de Janeiro em fevereiro de 1818. Entre as importantes medidas tomadas pelo príncipe João em seus anos no Brasil estavam o incentivo ao comércio e à indústria, a permissão para imprimir jornais e livros, a criação de duas faculdades de medicina, academias militares e o primeiro Banco do Brasil (Banco do Brasil). No Rio de Janeiro também criou uma fábrica de pólvora, um Jardim Botânico, uma academia de arte (Escola Nacional de Belas Artes) e uma casa de ópera (Teatro São João).