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Módulo 10

Após a oficialização da colonização do Brasil, a Coroa portuguesa decidiu estabelecer


estratégias para administrar o território brasileiro e utilizar seus recursos da melhor maneira, a
primeira delas foram as Capitanias Hereditárias
Capitanias Hereditárias: estratégia de administração do Brasil, que consistia em
administração privada. A Coroa outorgava o direito de habitação e exploração às pessoas com
condições de fazerem isso. Essa porção era chamada de Capitanias Hereditárias, dentro desses
territórios era liberado aos capitães donatários uma porção de terra para exploração, chamada
de sesmaria. O capitão donatário era responsável por usar os recursos de seu território, de
levar novos habitantes lá, cobrar impostos, e mais direitos e deveres garantidos pela carta
foral e carta de doação.
Dentre as 14 Capitanias Hereditárias, apenas duas não faliram, a de Pernambuco e a de
São Vicente. Pernambuco prosperou graças à produção de açúcar e São Vicente devido ao
comércio de indígenas ali efetuado. Com a falha do sistema de Capitanias Hereditárias, a
Coroa portuguesa criou o Governo Geral.

Governo Geral: instituído em 1548 teve como propósito aumentar a fiscalização do território
brasileiro e diminuir a influência das Câmaras Municipais. A capitania da Bahia foi a
escolhida para ser a sede do Governo Geral, bem como a sede do primeiro bispado do Brasil.
Nesse período, novas capitanias foram fundadas e a figura do capitão donatário foi substituída
pela de um Governador nomeado pela Coroa

Novas Culturas: Os portugueses precisavam lidar com as diferentes formas de enfrentar a


realidade, como no caso dos indígenas e escravizados africanos. Com os nativos indígenas,
como sua mão de obra não tinha se mostrado útil aos europeus, a tentativa foi de civilizar
esses povos que eram enxergados com certo estranhamento por conta das diferenças. O
cristianismo foi utilizado para esse propósito, por isso inúmeros padres jesuítas foram
enviados ao Brasil, como José de Anchieta. Os jesuítas reuniram índios nas chamadas
reduções, que eram pequenas vilas onde os indígenas iriam trabalhar e serem catequizados.
Nessa relação houve uma grande troca cultural.
Já os escravizados manifestaram suas culturas por meio da resistência à escravidão,
procurando manter suas raízes africanas, principalmentes em espaços de refúgios, como os
quilombos.
Outros países europeus não ficaram de braços cruzados vendo Portugal e Espanha
dominarem um novo continente. França e Holanda fizeram suas tentativas de atravessar os
planos portugueses e colonizar o Brasil. A Inglaterra se limitou a ataques piratas na costa
brasileira, mas os outros dois realizaram investidas sistemáticas de colonização no Brasil.
Investida Francesa: organizada por Nicolas de Villegagnon, os franceses chegaram ao Rio
de Janeiro, na baía de Guanabara no ano de 1555 e se aliaram aos índios Tamoios. Essa região
foi chamada de França Antártica. Os franceses foram expulsos em 1567, após uma aliança
entre índios Tupinambás, jesuítas e forças de resistência do governador-geral.
Houve uma nova tentativa em 1612, mas dessa vez instalando uma feitoria no norte do
país, e fundando uma cidade chamada São Luís, hoje no Maranhão, mas foram prontamente
derrotados no ano de 1615.
Investida Holandesa: Motivada pela proibição de comercializar açúcar com colônias ibéricas
por parte dos espanhóis, os holandeses decidiram colonizar o Brasil. Para isso foi usado uma
empresa privada, a Companhia das Índias Ocidentais, que tinha como propósito organizar
uma rede comercial na América. A primeira tentativa foi na sede do Governo-Geral, em
Salvador, no ano de 1624, mas só durou até 1625, derrotada pela resistência dos colonos com
um financiamento espanhol.
A segunda tentativa foi durante os anos de 1630 a 1654, dessa vez na capitania de
Pernambuco, que se destacava por sua produção açucareira. O domínio se estendeu desta
capitania por todo o litoral nordestino. Na ocasião, não houve ajuda da Espanha, que estava
envolvida na Guerra dos 30 anos. Maurício de Nassau foi o escolhido para ser o administrador
dessa colônia, e durante seu governo, facilitou empréstimo a produtores de cana, deu
liberdade religiosa, trouxe artistas e estudiosos para entender a flora e fauna brasileira. O
declínio começou quando Maurício renunciou do comando da Companhia, e a insatisfação
com os holandeses aumentou. Um exército formado por diversos setores da sociedade, como
mulatos, luso-brasileiroe afrodescendentes expulsou os holandeses no ano de 1654.

Módulo 11
Colonização inglesa: A Inglaterra ocupou território na América do Norte, muitos ingleses
iam morar na colônia com a esperança de uma nova oportunidade, para fugir de perseguições
religiosas, ou procura de um lugar para recomeçar a vida após a política de cercamentos
deixar muitas pessoas sem terras onde morar. A divisão do território inglês ficou conhecida
como as Treze Colônias, e posteriormente deram origem aos Estados Unidos.
As colônias do sul eram voltadas para a exploração, se mantinham através do trabalho
escravo nas grandes fazendas, as plantations, e eram voltados para a exportação. Nas colônias
do Norte, colonizada pelos calvinistas ingleses, se caracterizou por ser uma uma colonização
de povoamento e pelas pequenas propriedades voltadas para o consumo consumidor interno, e
por isso diversificava sua produção.
As colônias inglesas tiveram maior autonomia se comparadas às colônias ibéricas,
pois a Inglaterra estava com suas atenções voltadas para os seus conflitos internos, não
organizando um plano para aplicar nas Treze Colônias.

Tráfico Negreiro: Para que o sistema colonial tivesse sucesso, era fundamental a obtenção de
mão de obra barata, e os europeus encontraram isso nos africanos escravizados. Nessa época
os números do tráfico negreiro aumentaram muito, sendo Portugal o principal expoente. Para
facilitar as trocas de produtos e diminuir os custos, foi criado o Comércio Triangular, entre
Portugal, Brasil e as feitorias na África.

Formação territorial do Brasil: O Brasil foi povoado a partir do litoral e suas fronteiras
precisavam ir para o interior, nesse sentido, a prática das Bandeiras e da pecuária foram
fundamentais. A pecuária foi ferramenta importante no sul e nordeste, expandindo as
fronteiras para esses lados. As "bandeiras" foram expedições que ocorreram principalmente
no Brasil colonial durante os séculos XVII e XVIII. Essas expedições tinham o objetivo de
explorar o interior do território brasileiro, buscando riquezas naturais, como ouro, prata,
pedras preciosas, e também a captura de mão de obra indígena para trabalhar nas minas e nas
plantações.
É importante notar que as bandeiras desempenharam um papel significativo na história
do Brasil colonial, ajudando a estabelecer as bases para o desenvolvimento do interior do país,
mas também estão associadas a uma série de problemas éticos e sociais devido às práticas
violentas e à exploração dos indígenas.
Existiam pelo menos dois tipos de bandeiras: A de caça ao índio e de busca de
recursos minerais.

Módulo 12
A mineração desempenhou um papel fundamental na história do Brasil colonial,
especialmente durante o século XVIII. Aqui está um resumo sobre a mineração no Brasil
colonial:

Descoberta e Exploração:
● A mineração de ouro e outros minerais preciosos foi descoberta pelos
portugueses no início do século XVIII, após o esgotamento das primeiras
fontes de riqueza, como o pau-brasil.
● As primeiras descobertas de ouro ocorreram na região de Minas Gerais, mas
depósitos também foram encontrados em outros estados, como Goiás, Mato
Grosso e Bahia.
Ciclo do Ouro:
● O ciclo do ouro, também conhecido como "Ciclo do Ouro", foi a fase de maior
prosperidade da mineração no Brasil colonial, aproximadamente entre os
séculos XVIII e início do XIX.
● A extração de ouro era feita principalmente em minas subterrâneas, onde os
escravos trabalhavam sob condições extremamente precárias.
● O ouro brasileiro contribuiu significativamente para a economia de Portugal,
financiando a corte e a metrópole.
Consequências Sociais:
● A mineração atraiu uma grande população para as áreas de mineração, levando
ao crescimento de cidades como Ouro Preto, Mariana e Vila Rica (atualmente
Ouro Preto).
● A exploração intensa de mão de obra escrava resultou em sofrimento humano,
com condições de trabalho brutais e alta mortalidade entre os escravos.
Impacto Econômico:
● A mineração do ouro tornou-se a principal atividade econômica do Brasil
colonial, superando a produção açucareira do Nordeste.
● O ouro brasileiro teve um papel crucial no equilíbrio comercial entre Portugal
e suas colônias, ajudando a sustentar a economia metropolitana.
Declínio:
● O ciclo do ouro começou a declinar no final do século XVIII, à medida que as
jazidas de ouro mais facilmente acessíveis se esgotaram.
● O aumento dos impostos e regulamentações da Coroa Portuguesa também
dificultou a extração e a exportação de ouro, contribuindo para o declínio do
setor.
Legado:
● A mineração deixou um legado duradouro na cultura brasileira, com influência
na arquitetura, arte e história das cidades mineradoras.
● A exploração intensiva dos recursos naturais e humanos durante o Ciclo do
Ouro teve um impacto ambiental significativo nas áreas de mineração.

Em resumo, a mineração desempenhou um papel vital na economia e na história do Brasil


colonial, impulsionando o desenvolvimento de regiões específicas e contribuindo para a
expansão e a exploração da colônia pelo Império Português. No entanto, também trouxe
consigo consequências sociais e ambientais negativas que deixaram marcas profundas na
história do país.
A mineração na América Espanhola durante o período colonial foi uma atividade econômica
de extrema importância, semelhante ao caso brasileiro, com algumas características distintas.
Aqui está um resumo sobre a mineração na América Espanhola:

Descoberta e Exploração:
● A mineração na América Espanhola começou após a chegada de Cristóvão
Colombo em 1492, quando foram encontradas pequenas quantidades de ouro
nas ilhas do Caribe.
● As maiores riquezas minerais foram descobertas no México (com o Império
Asteca) e no Peru (com o Império Inca).
Ouro e Prata:
● As principais minerais exploradas eram ouro e prata, embora também houvesse
extração de outros minerais preciosos, como mercúrio e cobre.
● O Cerro Rico em Potosí, na atual Bolívia, foi uma das minas de prata mais
ricas e famosas da América Espanhola.
Impacto Econômico:
● A mineração tornou-se a principal fonte de riqueza para a Espanha durante o
período colonial.
● Os espanhóis estabeleceram o sistema de "encomienda", que permitia a
exploração de mão de obra indígena para trabalhar nas minas em troca de
proteção e evangelização.
Impacto Social:
● A exploração intensiva de mão de obra indígena e africana nas minas resultou
em um grande sofrimento humano, com condições de trabalho terríveis e altas
taxas de mortalidade.
● A brutalidade do sistema de trabalho nas minas levou a revoltas e resistência
por parte dos nativos e escravos.
Declínio:
● Assim como no Brasil, a mineração na América Espanhola teve seu auge
seguido por um declínio à medida que as jazidas mais facilmente acessíveis se
esgotaram e as técnicas de mineração da época eram limitadas.
● A exploração excessiva dos recursos naturais também resultou em danos
ambientais significativos.
Legado:
● A mineração deixou um legado duradouro na América Latina, influenciando a
cultura, a arquitetura e a história das regiões mineradoras.
● A riqueza mineral da América Espanhola teve um papel importante no
desenvolvimento da Espanha como uma potência mundial durante os séculos
XVI e XVII.

Em resumo, a mineração na América Espanhola foi uma atividade econômica crucial durante
o período colonial, que enriqueceu a Espanha, mas também teve sérias consequências sociais
e ambientais. Ela moldou a história e a cultura das regiões mineradoras e desempenhou um
papel significativo na colonização espanhola das Américas.

As importantes estruturas na América espanhola eram os Vice-reinos, que eram o vínculo


direto com a Coroa Espanhola; Capitanias, regiões administrativas de áreas periféricas, de
menor impacto econômico; Cabildos, que eram os órgãos responsáveis pela administração
local; Igreja, que reforçava o poder local
Socialmente, a América espanhola era dividida entre Chapetones, os espanhóis
brancos que ocupavam os cargos administrativos importantes; Criollos, ocupavam os cabildos
e tinham nascido na América, mas com descendência espanhola; Mestiços, a parcela
marginalizada da sociedade, miscigenada entre indígenas e espanhóis; Indígenas, usados
como mão de obra em construções públicas e serviços domésticos; Africanos, usados como
mão de obra escravizada nas fazendas de exportação.
A mão de obra indígena foi submetida a dois tipos de trabalhos forçados: a
encomienda, onde um grande contingente de indígenas era usado na mineração e também
eram catequizados; e a mita, que era um tributo em forma de trabalho pago ao Estado
espanhol, que poderia recrutar indígenas para seus empreendimentos.

Módulo 13
Os antecedentes do Iluminismo são fundamentais para compreender o surgimento desse
movimento intelectual e filosófico que floresceu nos séculos XVII e XVIII na Europa. Os
principais antecedentes do Iluminismo incluem:

Renascimento (séculos XIV-XVII): O Renascimento foi um período de revitalização


cultural, artística e intelectual que teve início na Itália e se espalhou pela Europa.
Durante esse período, houve um ressurgimento do interesse pelas obras clássicas da
Antiguidade, bem como pela ciência e pela filosofia grega e romana. Isso contribuiu
para o espírito de questionamento e exploração intelectual que caracterizou o
Iluminismo.
Reforma Protestante (início do século XVI): A Reforma Protestante liderada por figuras
como Martinho Lutero e João Calvino desafiou a autoridade da Igreja Católica
Romana e promoveu a interpretação individual da Bíblia. Isso levou a uma crescente
ênfase na liberdade de pensamento e na autonomia intelectual, princípios que também
foram incorporados pelo Iluminismo.
Revolução Científica (séculos XVI-XVII): Durante esse período, cientistas como Galileu
Galilei, Johannes Kepler e Isaac Newton realizaram descobertas significativas nas
áreas da astronomia, física e matemática. Essas descobertas desafiaram as visões
tradicionais do mundo e promoveram uma abordagem empirista e racionalista que
influenciou os pensadores iluministas.
Filosofia Moderna (séculos XVII-XVIII): Filósofos como René Descartes, John Locke,
Baruch Spinoza e outros desenvolveram ideias sobre a natureza da mente, do
conhecimento e dos direitos humanos que tiveram um impacto profundo sobre o
Iluminismo. Por exemplo, Locke argumentou em favor da ideia de que os indivíduos
têm direitos naturais, incluindo o direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Avanços na Comunicação e na Imprensa: A invenção da imprensa por Johannes
Gutenberg no século XV facilitou a disseminação de ideias e informações. A
publicação de livros e panfletos tornou as ideias filosóficas e científicas mais
acessíveis a um público mais amplo, alimentando o movimento iluminista.
Experiência com Monarquias Absolutistas: Muitos países europeus estavam sob o
domínio de monarquias absolutistas, onde o poder estava concentrado nas mãos dos
monarcas. A insatisfação com o autoritarismo e a falta de liberdades individuais
contribuíram para o desejo de reformas e ideias iluministas que promoviam a
separação de poderes e a limitação do poder do governo.

Todos esses fatores e eventos históricos contribuíram para o surgimento do Iluminismo como
um movimento intelectual que valorizava a razão, a ciência, a liberdade individual, os direitos
humanos e a busca pelo progresso social e político. O Iluminismo desempenhou um papel
fundamental na formação das ideias que eventualmente levaram às revoluções políticas e
sociais nos séculos XVIII e XIX.
O Iluminismo foi um movimento intelectual e filosófico que se desenvolveu na Europa
durante os séculos XVII e XVIII. Ele enfatizou a razão, a ciência, a liberdade individual e a
busca pelo progresso social e político. Aqui está um resumo das principais características e
ideias do Iluminismo:

Razão: O Iluminismo valorizava a razão como a principal fonte de conhecimento e a


capacidade humana de pensar de forma crítica e lógica. Os iluministas acreditavam
que a razão poderia ser usada para superar a ignorância, o preconceito e a tirania.
Ciência e Empirismo: Os avanços na ciência, como os de Isaac Newton, foram altamente
influentes no Iluminismo. O empirismo, que enfatiza a observação e a experimentação
como base do conhecimento, foi promovido como um método confiável para entender
o mundo.
Liberalismo: O Iluminismo promoveu a ideia de liberdade individual e direitos naturais.
Filósofos como John Locke argumentavam que as pessoas têm direitos inalienáveis,
como vida, liberdade e propriedade, e que o governo deve proteger esses direitos.
Igualdade e Tolerância: O Iluminismo defendia a igualdade de direitos e a tolerância
religiosa. Filósofos como Voltaire criticavam a intolerância religiosa e a opressão
governamental, promovendo a liberdade de pensamento e de religião.
Progresso Social e Político: Os iluministas acreditavam que a sociedade poderia ser
aprimorada por meio da educação, da reforma das instituições políticas e da aplicação
dos princípios racionais às questões sociais e econômicas.
Crítica à Monarquia Absolutista: Muitos iluministas criticaram o absolutismo monárquico
e defendiam a separação de poderes e o governo constitucional, influenciando ideias
que posteriormente conduziriam às revoluções políticas, como a Revolução
Americana e a Revolução Francesa.
Divulgação de Ideias: O Iluminismo foi disseminado por meio de livros, panfletos e salões
intelectuais. A imprensa desempenhou um papel fundamental na disseminação das
ideias iluministas, tornando-as acessíveis a um público mais amplo.

O período pombalino refere-se ao governo de Sebastião José de Carvalho e Melo, mais


conhecido como o Marquês de Pombal, em Portugal durante o século XVIII. Esse período é
marcado por reformas significativas e um estilo de governo autoritário. Aqui está um resumo
das principais características e eventos do período pombalino:

Contexto Histórico:

● O período pombalino começou em 1750, quando o Marquês de Pombal foi nomeado


pelo rei Dom José I para ser o chefe do governo.
● Portugal estava enfrentando desafios econômicos, políticos e sociais, incluindo o
terremoto de Lisboa de 1755, que causou devastação na capital portuguesa.

Reformas Econômicas:

● O Marquês de Pombal implementou uma série de reformas econômicas para


revitalizar a economia portuguesa. Isso incluiu a criação de monopólios estatais em
várias áreas econômicas, como a produção de vinho e a exploração de minas.

Reformas Educacionais e Culturais:

● Pombal também reformou o sistema educacional, com a criação do sistema de ensino


público e a promoção da educação científica e técnica.
● Ele teve um papel ativo na expulsão da Companhia de Jesus (jesuítas) de Portugal e de
suas colônias, como o Brasil, em 1759, devido a desentendimentos e disputas de
poder.

Reformas Administrativas e Políticas:

● O Marquês de Pombal centralizou o poder político e fortaleceu o governo central em


detrimento dos privilégios da nobreza e da Igreja.
● Ele também promoveu medidas para modernizar a administração pública e melhorar a
eficiência governamental.

Perseguição e Controle:

● Pombal era conhecido por seu estilo de governo autoritário e repressivo. Ele perseguia
e punia seus oponentes políticos e qualquer pessoa que fosse considerada uma ameaça
ao seu governo.
● Sua liderança foi marcada por um governo forte e muitas vezes impopular, com
medidas que despertaram controvérsias e resistência.

Legado:

● O período pombalino é lembrado por suas reformas significativas, mas também por
seu autoritarismo.
● Embora tenha sido uma figura polarizadora, as reformas de Pombal tiveram um
impacto duradouro na modernização de Portugal e influenciaram o curso da história
do país.

Em resumo, o período pombalino foi uma fase de reformas e mudanças significativas em


Portugal, lideradas pelo Marquês de Pombal. Suas políticas abrangentes impactaram a
economia, a educação, a cultura e a política do país, embora tenham sido controversas e
frequentemente marcadas pelo autoritarismo.
A Inconfidência Mineira foi um movimento separatista e revolucionário que ocorreu na
capitania de Minas Gerais, no Brasil colonial, no final do século XVIII. Aqui está um resumo
dos principais aspectos da Inconfidência Mineira:

Contexto Histórico:

● O movimento ocorreu em um período de insatisfação generalizada entre os habitantes


de Minas Gerais devido a pesados impostos, restrições comerciais e outras políticas
econômicas impostas pela Coroa Portuguesa.
● A influência das ideias iluministas, que promoviam a liberdade, a igualdade e a
independência, também desempenhou um papel significativo na formação das
aspirações independentistas dos conspiradores.

Principais Conspiradores:

● Figuras proeminentes da sociedade mineira estavam envolvidas na conspiração,


incluindo Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), Tomás Antônio Gonzaga,
Cláudio Manuel da Costa e outros intelectuais e militares.

Objetivos:

● Os conspiradores planejavam uma revolta contra o domínio colonial português,


buscando a independência da região de Minas Gerais e a criação de uma república.

Desmantelamento da Conspiração:

● A conspiração foi descoberta pelas autoridades coloniais em 1789, devido à traição de


alguns envolvidos.
● Vários líderes foram presos, incluindo Tiradentes, que foi o único a assumir a
responsabilidade total pelo movimento.

Julgamento e Punições:
● O julgamento dos líderes da Inconfidência Mineira resultou em condenações à morte,
embora a pena de morte tenha sido comutada para prisão perpétua para a maioria dos
envolvidos.
● Tiradentes, contudo, foi enforcado em 21 de abril de 1792, tornando-se um mártir da
independência e um símbolo da luta contra o domínio colonial.

Impacto e Legado:

● Embora a Inconfidência Mineira tenha sido sufocada e seus líderes punidos, o


movimento desempenhou um papel importante na conscientização sobre a busca pela
independência do Brasil.
● O evento também contribuiu para o desenvolvimento de sentimentos nacionalistas e
independentistas no país, que mais tarde se materializariam na independência do
Brasil em 1822.

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