Você está na página 1de 25

Resumo Historia

Por:gab
índice:
01 02 03 04
Crise no
União Iberica Expansão Ciclo
Territorial do Minerador sistema
Brasil colonial

05 06 07 08
Vinda da Indepencia do Periodo Revoltas
família real Brasil regencial regenciais

09 10
Politica
11 12
2º Reinado Guerra do Abolição da
externa 2º paraguai escravidão
reinado
União Ibérica
Contexto histórico: A União Ibérica refere-se ao período de união política entre os reinos de
Portugal e Espanha, que ocorreu de 1580 a 1640.
Causas da união: A União Ibérica foi resultado da morte do rei português Dom Sebastião em
1578, sem deixar herdeiros diretos. Isso desencadeou uma crise sucessória e permitiu que o rei
Filipe II da Espanha reivindicasse o trono de Portugal.
Governo centralizado: Durante a União Ibérica, Portugal e Espanha estavam sob a autoridade de
um monarca comum, que era Filipe II e, posteriormente, Filipe III. Isso resultou em um governo
centralizado e em uma perda significativa de autonomia para Portugal.
Impacto econômico: A União Ibérica teve um impacto econômico significativo em Portugal, com
muitos recursos e riquezas sendo direcionados para a Espanha. A economia portuguesa sofreu
uma deterioração, pois a maioria do comércio e dos investimentos foi desviada para beneficiar a
Espanha.
Influência cultural e religiosa: Durante esse período, houve uma influência cultural e religiosa
espanhola em Portugal. A cultura e a língua espanholas foram promovidas, e a Igreja Católica
Romana exerceu uma influência ainda maior sobre o país.
Resistência e restauração: Durante a União Ibérica, houve várias tentativas de resistência e
revoltas em Portugal para restaurar a independência. Em 1640, a Revolução de 1º de dezembro
ocorreu, resultando na restauração da independência portuguesa e no fim da União Ibérica.
União Ibérica
Exploração econômica: Durante a União Ibérica, a exploração econômica do Brasil aumentou consideravelmente. A coroa
espanhola direcionou recursos e investimentos para o Brasil, buscando lucrar com a produção de açúcar, mineração e
comércio de produtos tropicais. O Brasil tornou-se uma importante colônia para a Espanha, proporcionando riqueza e
recursos para a coroa.

Intensificação do controle colonial: A União Ibérica resultou em um aumento do controle colonial sobre o Brasil. A coroa
espanhola implementou políticas para fortalecer a administração colonial, impondo maior regulamentação e tributação sobre
os colonos. Isso levou a um maior controle e restrições comerciais, o que afetou a economia e a autonomia dos colonos.

Migração espanhola: Durante a União Ibérica, houve um fluxo significativo de colonos e administradores espanhóis para o
Brasil. Essa migração contribuiu para uma maior influência cultural espanhola na colônia, afetando aspectos como língua,
religião e costumes.

Conflitos com outras potências coloniais: A união de Portugal e Espanha despertou preocupação em outras potências coloniais,
como a Holanda e a Inglaterra. Isso resultou em conflitos e disputas territoriais no Brasil, como a invasão holandesa no
Nordeste do país, que ocorreu entre 1630 e 1654.

Impacto cultural e religioso: Durante a União Ibérica, a Igreja Católica exerceu uma forte influência sobre o Brasil,
promovendo a catequização dos povos indígenas e a expansão do catolicismo. Houve também uma influência cultural
espanhola, refletida em áreas como arquitetura, literatura e arte.
Expansão Territorial do Brasil
A expansão territorial do Brasil foi um processo gradual e complexo ao longo de sua história.

1. Descobrimento e colonização: A expansão territorial do Brasil iniciou-se em 1500, com a chegada dos
portugueses liderados por Pedro Álvares Cabral.
2. Tratado de Tordesilhas: Em 1494, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, que estabelecia
uma linha imaginária dividindo as terras descobertas e a serem descobertas entre os dois países. Essa
linha permitiu a Portugal reivindicar a maioria do território brasileiro, expandindo suas fronteiras para
o oeste.
3. Ciclo do pau-brasil: durante o século XVI, o Brasil foi explorado intensivamente devido à grande
demanda europeia pelo pau-brasil, uma árvore valiosa encontrada na Mata Atlântica. A exploração do
pau-brasil levou ao estabelecimento de feitorias e ao avanço do domínio português ao longo do litoral
brasileiro.
4. Expansão para o interior: No século XVII, o Brasil começou a expandir-se para o interior. Houve uma
expansão do cultivo de cana-de-açúcar em direção ao Nordeste. Além disso, ocorreu a exploração de
recursos minerais, como o ouro, o que levou ao movimento conhecido como ciclo do ouro.
5. Tratados e negociações: Ao longo do tempo, a expansão territorial do Brasil também ocorreu por meio
de tratados e negociações com outras potências coloniais.
6. Guerra do Paraguai: A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi um conflito regional que resultou em ganhos
territoriais para o Brasil.
7. Aquisições e negociações posteriores: Ao longo dos séculos XIX e XX, o Brasil adquiriu territórios
adicionais por meio de compras, acordos e negociações. Exemplos notáveis incluem a compra do
território do Acre da Bolívia em 1903 e a anexação do Território de Ponta Porã em 1917.
Ciclo Minerador

também conhecido como ciclo do ouro, foi um


importante período da história do Brasil colonial,
ocorrido entre os séculos XVII e XVIII. Esse ciclo foi
marcado pela exploração e extração de ouro nas regiões
de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
1. Descoberta das minas: A descoberta das primeiras
minas de ouro ocorreu na região de Minas Gerais,
mais especificamente em Vila Rica (atual Ouro Preto),
por volta de 1690.
2. Atração de colonos: A notícia da descoberta de ouro
nas Minas Gerais atraiu uma abundância de colonos
de diferentes partes do Brasil e também de outras
colônias portuguesas.
Escravidão e trabalho nas minas: A exploração do ouro exigia uma mão de obra intensiva.
Inicialmente, os colonos tentaram usar o trabalho indígena, mas devido à resistência e ao
declínio demográfico das populações nativas, a escravidão africana se tornou predominante
nas minas.
O processo de extração: A extração do ouro era feita principalmente através do trabalho
manual, utilizando técnicas como o garimpo e a mineração em encostas e leitos de rios.
Inicialmente, a extração era relativamente simples, mas à medida que o ouro superficial ia se
esgotando, a mineração se tornou mais complexa, requerendo técnicas mais avançadas.
Ciclo Minerador

1. Impacto econômico: O ciclo minerador teve um


impacto significativo na economia brasileira. O ouro era
exportado para Portugal, gerando uma grande entrada
de riquezas para a metrópole. No entanto, grande parte
dessa riqueza ficou concentrada nas mãos dos colonos
mais ricos, enquanto a coroa portuguesa impunha altos
impostos e regulações.
2. Transformações sociais e culturais: O ciclo do ouro
provocou profundas transformações sociais e culturais
no Brasil colonial. A riqueza gerada pela mineração
levou ao crescimento das cidades, ao surgimento de
uma elite urbana e ao desenvolvimento de uma intensa
vida cultural. Ouro Preto, por exemplo, se tornou um
importante centro cultural e artístico.
3. Declínio do ciclo: O ciclo do ouro entrou em declínio a
partir do final do século XVIII, devido ao esgotamento
das jazidas mais acessíveis, ao aumento dos custos de
produção e às mudanças nas políticas econômicas da
coroa portuguesa.
Crise no
sistema colonial
1. Exploração econômica: As colônias eram exploradas pelos países colonizadores em benefício próprio, com o objetivo de
extrair riquezas e recursos naturais. Esse modelo econômico baseado na exploração gerou desigualdades e concentração
de riquezas nas mãos das metrópoles.
2. Restrições comerciais: As colônias eram submetidas a rígidas restrições comerciais impostas pelas metrópoles. Os colonos
eram obrigados a comercializar apenas com a metrópole.
3. Carga tributária: As colônias enfrentavam uma carga tributária pesada, com impostos sendo cobrados pela metrópole para
financiar suas próprias necessidades e guerras. Essa tributação excessiva gerava insatisfação entre os colonos, que se
sentiam sobrecarregados sem ter representação ou participação nas decisões políticas.
4. Ideias iluministas e revolucionárias: As ideias do Iluminismo, como liberdade, igualdade e direitos individuais,
influenciaram as elites coloniais. A disseminação dessas ideias desafiou a legitimidade do sistema colonial e inspirou os
colonos a buscar maior autonomia e participação política.
5. Guerras e instabilidade política: As guerras europeias, como a Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e as Guerras Napoleônicas
(1803-1815), afetaram as colônias e contribuíram para a instabilidade política. A presença de tropas estrangeiras e a falta de
proteção efetiva por parte das metrópoles aumentaram a insatisfação e estimularam movimentos de independência.
6. Experiência do autogoverno local: Com a ausência de autoridade metropolitana durante as guerras europeias, algumas
colônias tiveram a oportunidade de experimentar formas de autogoverno local. Isso ajudou a fortalecer o sentimento de
identidade e capacidade de governança própria entre os colonos.
Vinda da família real
A vinda da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 1808, durante o período
conhecido como "Fuga da Família Real" ou "Transferência da Corte"

Motivação: A vinda da família real para o Brasil foi Impactos políticos e econômicos: A presença da família
motivada pela ameaça de invasão de Portugal pelas real no Brasil alterou profundamente a estrutura política e
tropas napoleônicas. Para evitar a captura e manter o econômica do país. A abertura dos portos, por exemplo,
império português intacto, o príncipe regente Dom pôs fim ao monopólio comercial de Portugal e estimulou
João VI, sua esposa Carlota Joaquina e outros o desenvolvimento do comércio no Brasil. Foram
membros da corte partiram para o Brasil, que era a tomadas medidas administrativas e jurídicas para
maior colônia portuguesa na época. aprimorar a governança e a infraestrutura do país.

Chegada ao Brasil: A família real desembarcou no Rio Influências culturais e intelectuais: A vinda da família real
de Janeiro em 1808, marcando a elevação da cidade à trouxe uma intensa influência cultural e intelectual para o
categoria de capital do império português. A chegada Brasil. Artistas, cientistas e intelectuais europeus
da corte trouxe consigo uma série de mudanças acompanharam a corte, contribuindo para o
significativas, como a abertura dos portos brasileiros enriquecimento da vida cultural e científica no país.
ao comércio internacional e a fundação de Foram criadas instituições culturais, como a Biblioteca
instituições culturais e educacionais. Nacional e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.
Vinda da família real
A vinda da família real portuguesa para o Brasil ocorreu em 1808, durante o período
conhecido como "Fuga da Família Real" ou "Transferência da Corte"

Permanência no Brasil: Inicialmente, a transferência da corte para o Brasil era vista como temporária,
enquanto Portugal estivesse sob o domínio napoleônico. No entanto, as circunstâncias mudaram e a corte real
permaneceu no Brasil até 1821, quando Dom João VI foi forçado a retornar a Portugal após pressões políticas e
a Revolução Liberal do Porto.

Legado: A vinda da família real para o Brasil teve um impacto duradouro na história e na identidade do país. A
permanência da corte real contribuiu para a transformação do Brasil de uma colônia em uma nação
independente. Além disso, a transferência da corte ajudou a consolidar a unidade territorial e a promover
mudanças estruturais que tiveram impacto significativo no desenvolvimento futuro do Brasil.
Indepencia do Brasil
A independência do Brasil foi um processo histórico que culminou na separação política entre o Brasil e Portugal, estabelecendo o
país como uma nação independente.

CONTEXTO HISTÓRICO FATORES INTERNOS PROCESSO DE


E EXTERNOS INDEPENDÊNCIA
A independência do Brasil
0 Internamente, a presença da O processo de independência
ocorreu no início do século do Brasil foi gradual e complexo.
corte real no Brasil, a influência do
XIX, em um contexto de Em 1822, o príncipe regente
Iluminismo e do liberalismo, o
mudanças políticas e sociais Dom Pedro proclamou o "Grito
crescimento econômico e o
no mundo, como as do Ipiranga" em São Paulo,
surgimento de uma elite
Revoluções Atlânticas e o declarando a independência do
intelectual e política foram Brasil. Posteriormente, foram
declínio do Antigo Regime. O
elementos que contribuíram para travadas lutas e negociações
Brasil era uma colônia
a busca pela independência. diplomáticas entre as forças
portuguesa e estava sujeito ao
Externamente, eventos como as brasileiras e portuguesas, que
sistema colonial, com
invasões francesas em Portugal e culminaram no
restrições comerciais e reconhecimento oficial da
as Guerras Napoleônicas
políticas impostas por independência do Brasil por
enfraqueceram o controle
Portugal. Portugal em 1825.
português sobre o Brasil.
Indepencia do Brasil
A independência do Brasil foi um processo histórico que culminou na separação política entre o Brasil e Portugal, estabelecendo o
país como uma nação independente.

PAPEL DA ELITE BRASILEIRA MONARQUIA E CONSTITUIÇÃO LEGADO E CONSEQUÊNCIAS


A elite brasileira desempenhou um Após a independência, o Brasil A independência do Brasil marcou o fim
papel fundamental no processo de optou por se tornar uma do sistema colonial e a criação de um país
independência. Essa elite, composta monarquia constitucional, com soberano. No entanto, a independência
por grandes proprietários de terras, Dom Pedro I se tornando o não resolveu todos os problemas sociais e
econômicos enfrentados pelo país. O Brasil
intelectuais, comerciantes e imperador do Brasil. Em 1824, foi
ainda teve que lidar com questões como a
membros da burocracia colonial, promulgada a Constituição
escravidão, as desigualdades sociais e
liderou movimentos políticos e outorgada, que estabelecia as bases regionais, a construção de uma identidade
articulou a luta pela independência. políticas, sociais e jurídicas do nacional e a consolidação do Estado
Dentre as figuras proeminentes, novo país. brasileiro.
destacam-se José Bonifácio de
Andrada e Silva, Joaquim
Gonçalves Ledo, entre outros.
Período regencial
O Período Regencial foi um período da história do Brasil que ocorreu entre 1831 e 1840, após a abdicação
de Dom Pedro I e antes da maioridade de Dom Pedro II. Durante esse período, o país foi governado por
regentes em nome do futuro imperador.

ABDICAÇÃO DE DOM PEDRO I REGÊNCIAS E CONFLITOS POLÍTICOS


Em 1831, Dom Pedro I abdicou ao trono brasileiro Durante o período, foram designados três regentes
em favor de seu filho, Dom Pedro II, que tinha para governar o Brasil: Diogo Feijó (1831-1835),
apenas cinco anos de idade na época. Com a Pedro de Araújo Lima (1835-1837) e o Padre Diogo
abdicação, foi estabelecido um governo regencial Antônio Feijó (1837-1840). Houve uma série de
até que o jovem imperador atingisse a maioridade. conflitos políticos e sociais nesse período, incluindo
rebeliões regionais, revoltas populares e lutas entre
MOVIMENTOS SEPARATISTAS conservadores e liberais.
O Período Regencial foi marcado por vários movimentos
separatistas em diversas províncias do Brasil. Alguns
exemplos notáveis incluem a Revolução Farroupilha no Rio
Grande do Sul, que durou de 1835 a 1845, e a Confederação
do Equador, um movimento separatista em Pernambuco e
Alagoas em 1824.
Período regencial
QUESTÃO DO PODER CENTRAL
Durante o período regencial, houve uma luta pelo
controle do poder central. Os conflitos entre as
diferentes facções políticas, como os conservadores
e os liberais, refletiam as disputas de poder e REFORMAS E QUESTÕES SOCIAIS
interesses regionais. Isso levou a uma instabilidade Apesar dos desafios políticos, o Período Regencial
política significativa e dificuldades na governança também foi marcado por algumas reformas
do país. importantes. Foram promulgadas leis que aboliram
algumas das restrições políticas do período
imperial, como a Lei da Interpretação do Ato
FIM DO PERÍODO REGENCIAL Adicional de 1834, que descentralizou o poder e
concedeu maior autonomia às províncias. No
O Período Regencial chegou ao fim em 1840, quando Dom
Pedro II, aos 14 anos de idade, foi declarado maior de idade e entanto, questões sociais, como a escravidão e a
assumiu o trono como imperador do Brasil. Com a ascensão condição dos trabalhadores, continuaram sem
de Dom Pedro II, o país entrou em uma nova fase de solução efetiva.
estabilidade política e governança.
Revoltas regenciais
Durante o Período Regencial no Brasil (1831-1840), várias revoltas ocorreram em
diferentes partes do país, refletindo as tensões políticas e sociais da época.

1. Cabanagem (1835-1840): A Cabanagem foi uma revolta que 1. Sabinada (1837-1838): A Sabinada ocorreu na província da
ocorreu na província do Grão-Pará (atualmente, o estado do Bahia e foi liderada por setores da classe média e intelectuais,
Pará). Foi um movimento liderado principalmente por pessoas com o objetivo de estabelecer um governo republicano e
pobres e marginalizadas, como cabanos (mestiços) e indígenas. liberal. A revolta foi influenciada pelas ideias políticas da
A revolta teve causas diversas, incluindo insatisfação com as época, como o republicanismo e o federalismo. A Sabinada foi
elites locais, o centralismo político e a opressão social. A rapidamente reprimida pelas tropas do governo imperial, e os
Cabanagem foi uma das revoltas mais sangrentas da história líderes da revolta foram presos e exilados.
brasileira, resultando em muitas mortes e na instabilidade 2. Revolta dos Malês (1835): A Revolta dos Malês ocorreu em
política na região. Salvador, Bahia, e envolveu principalmente pessoas de origem
2. Balaiada (1838-1841): A Balaiada ocorreu na província do africana muçulmana, conhecidas como malês. A revolta foi
Maranhão e envolveu uma série de rebeliões populares. A motivada por questões sociais, religiosas e raciais, além do
revolta recebeu esse nome devido ao uso de balaio (cesta de desejo de liberdade. Os malês planejavam uma insurreição
palha) pelos rebeldes como símbolo de resistência. A Balaiada para estabelecer um Estado islâmico livre. No entanto, o
teve várias motivações, incluindo a insatisfação com a pobreza, levante foi descoberto pelas autoridades e rapidamente
a opressão social, os altos impostos e o controle político reprimido, com muitos dos envolvidos sendo presos ou
exercido pelas elites locais. A revolta foi violentamente executados.
reprimida pelas forças governamentais.
Crise no Durante o Segundo Reinado no Brasil
(1840-1889), houve várias crises que
sistema 2º abalaram o sistema político e social do
país
Reinado
Crise política e partidária: Durante o Segundo Reinado, o
sistema político brasileiro era marcado pelo bipartidarismo
entre o Partido Liberal e o Partido Conservador. Esses partidos
frequentemente entravam em conflito, resultando em
instabilidade política. As lutas partidárias, disputas eleitorais e
a formação de coalizões políticas contribuíram para a
fragilidade do sistema político e para a dificuldade de
governabilidade.

Abolicionismo e escravidão: Durante o Segundo Reinado, cresceu o


Questão religiosa: A Questão Religiosa foi um conflito que
movimento abolicionista, que defendia o fim da escravidão no Brasil. Essa
surgiu na década de 1870 em relação à interferência do Estado
questão gerou tensões sociais, econômicas e políticas, uma vez que a
na nomeação de bispos e à separação entre Igreja e Estado. A
escravidão era uma instituição fundamental para a economia brasileira
disputa envolveu tanto a Igreja Católica quanto outras
da época. A crescente pressão pela abolição da escravidão levou a
denominações religiosas, como o Protestantismo. A crise se
conflitos entre abolicionistas e setores pró-escravidão, culminando na
arrastou por anos e gerou tensões e conflitos entre o governo
assinatura da Lei Áurea em 1888, que aboliu oficialmente a escravidão no
imperial e a Igreja Católica.
país.
Crise no
sistema 2º
Reinado
Crise econômica: O Segundo Reinado foi marcado por instabilidades
econômicas e crises financeiras. O país enfrentou dificuldades, como a queda
nos preços do café (principal produto de exportação do Brasil), problemas
com a dívida externa e a falta de investimentos em infraestrutura. Essa crise
econômica contribuiu para a insatisfação popular e para o questionamento do
sistema imperial.
Movimentos republicanos e militares: Durante o Segundo Reinado, surgiram
movimentos republicanos e militares que questionavam a monarquia e
defendiam a instauração de um regime republicano. A insatisfação com o
sistema monárquico e a busca por mudanças políticas levaram a tentativas de
golpes e revoltas militares, como a Revolta Praieira em Pernambuco (1848-
1850) e a Revolta da Armada (1893-1894).

Politica externa 2º reinado


Durante o Segundo Reinado no Brasil (1840-1889), a política externa foi caracterizada por uma série de princípios e diretrizes que
buscavam garantir a estabilidade interna e a consolidação do regime monárquico. Aqui estão alguns aspectos importantes da política
externa do Segundo Reinado:

1 2 3 4
Neutralidade e não intervenção: Reconhecimento internacional: Relações comerciais: A Questão do Prata: Durante esse
Uma das principais diretrizes Durante o Segundo Reinado, o política externa do Segundo período, ocorreram tensões com
da política externa brasileira Brasil buscou ampliar seu Reinado enfatizava a as nações vizinhas,
nesse período foi a busca pela reconhecimento internacional importância das relações especialmente Argentina e
neutralidade e não intervenção como nação independente e comerciais para o Uruguai, em relação à disputa
nos assuntos internos de outros soberana. Isso envolveu a desenvolvimento por territórios na região do
países. O objetivo era evitar busca por acordos e tratados econômico do Brasil. Foram Prata. O Brasil buscou resolver
conflitos e preservar a com outras nações para estabelecidos tratados essas disputas por meio de
estabilidade do regime garantir a aceitação e a comerciais com várias negociações diplomáticas e, em
monárquico no Brasil. legitimidade do Brasil no nações, visando aumentar o alguns momentos, interveio
cenário internacional. comércio exterior e militarmente para proteger seus
diversificar a economia interesses na região.
brasileira.
Politica externa 2º reinado
Durante o Segundo Reinado no Brasil (1840-1889), a política externa foi caracterizada por uma série de princípios e diretrizes que
buscavam garantir a estabilidade interna e a consolidação do regime monárquico. Aqui estão alguns aspectos importantes da política
externa do Segundo Reinado:
5 6
Tratado de Livre Navegação: Relações com as potências
Um marco importante na europeias: O Brasil procurou
política externa do Segundo manter boas relações com as
Reinado foi a assinatura do potências europeias,
Tratado de Livre Navegação especialmente o Reino Unido.
com o Reino Unido em 1865. Essas relações eram
Esse tratado garantia a fundamentais para garantir
liberdade de navegação na investimentos, empréstimos e
região amazônica, abrindo proteção diplomática ao Brasil.
caminho para a expansão do
comércio e o desenvolvimento
da navegação fluvial.
Guerra do paraguaí
A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi um conflito armado que envolveu o Paraguai e uma
aliança formada pelo Brasil, Argentina e Uruguai.

CAUSAS A ALIANÇA CONTRA O


As causas da guerra foram complexas e envolveram PARAGUAI
uma combinação de interesses políticos, Brasil, Argentina e Uruguai formaram uma aliança
econômicos e territoriais. O Paraguai, sob o governo conhecida como Tríplice Aliança para enfrentar o
de Francisco Solano López, buscou expandir seu Paraguai. A aliança foi motivada pela preocupação
poder na região e contestar a influência do Brasil e com a crescente influência de Solano López e seus
da Argentina. Disputas territoriais, comércio e atos agressivos, como a invasão do território
rivalidades políticas também contribuíram para o brasileiro e a captura do navio de guerra brasileiro
conflito. Marquês de Olinda.
Guerra do paraguaí

LIDERANÇA PARAGUAIA CONFLITO MILITAR


Francisco Solano López, presidente do Paraguai, A guerra foi caracterizada por batalhas intensas e
desempenhou um papel central na condução da prolongadas em terra e no rio Paraguai. Os
guerra. Ele implementou uma estratégia de paraguaios resistiram ferozmente e infligiram
resistência total, mobilizando a população e pesadas baixas às forças aliadas, especialmente
empregando táticas militares inovadoras. No durante a fase inicial do conflito. No entanto, as
entanto, a guerra trouxe consequências nações aliadas, com recursos e população muito
devastadoras para o Paraguai, incluindo altas maiores, conseguiram gradualmente ganhar
baixas humanas e destruição do país. vantagem.
Guerra do paraguaí

CONSEQUÊNCIAS E IMPACTOS LEGADO E MEMÓRIA


A Guerra do Paraguai teve consequências A Guerra do Paraguai é um evento importante na
significativas para todos os países envolvidos. O história da América do Sul. É lembrada como um
Paraguai sofreu enormes perdas humanas e conflito devastador que deixou um legado de
materiais, resultando em um declínio econômico e ressentimento e desconfiança entre os países
político que afetou o país por décadas. O Brasil envolvidos. Além disso, a guerra teve um impacto
emergiu como uma potência regional e consolidou duradouro nas relações entre o Paraguai e seus
sua posição dominante na América do Sul. A vizinhos, moldando a geopolítica regional.
Argentina fortaleceu sua posição militar e política,
enquanto o Uruguai enfrentou instabilidade
interna.
Abolição da
escravidão Movimento abolicionista: O movimento
abolicionista no Brasil teve início no final do século
A abolição da escravidão foi um processo
XVIII e ganhou força ao longo do século XIX.
histórico marcante que ocorreu em
Abolicionistas, tanto negros quanto brancos,
diferentes países ao longo do tempo. No
lutaram contra a escravidão por meio de ações
contexto brasileiro, a abolição da
políticas, manifestações, publicações e campanhas
escravidão ocorreu em 1888, com a
para conscientizar a população sobre a imoralidade
assinatura da Lei Áurea.
e injustiça da escravidão.

Pressões internas e externas: Tanto fatores internos


quanto externos influenciaram a abolição da
escravidão no Brasil. Internacionalmente, pressões
econômicas e diplomáticas, como o fim do tráfico
transatlântico de escravos e a pressão de nações
abolicionistas, contribuíram para a mudança de
perspectiva sobre a escravidão. Internamente, as
pressões do movimento abolicionista e a resistência
dos próprios escravizados foram fundamentais para a
conquista da liberdade.
Lei Áurea: A Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel, filha do
imperador Dom Pedro II. Essa lei de apenas dois artigos estabelecia a abolição completa da
escravidão no Brasil, declarando a liberdade dos escravizados, sem qualquer indenização
aos proprietários de escravos.

Impactos sociais e econômicos: A abolição da escravidão teve um impacto significativo na


sociedade e na economia brasileira. A população negra foi liberta, mas enfrentou desafios
para se integrar plenamente na sociedade, devido à persistência de preconceitos e
desigualdades. Além disso, a abolição gerou mudanças econômicas, com o fim do trabalho
escravo e a necessidade de uma nova mão de obra para as atividades agrícolas.

Transição para o trabalho livre: Após a abolição, muitos ex-escravizados enfrentaram


dificuldades para encontrar trabalho e garantir sustento. Muitos foram marginalizados e
permaneceram em condições de pobreza. Novas formas de exploração, como o trabalho
assalariado e o trabalho em condições precárias, surgiram como substitutos da escravidão.

Legado e desafios posteriores: A abolição da escravidão é um marco na história do Brasil,


representando o fim de uma instituição desumana. No entanto, o país ainda enfrenta
desafios relacionados ao racismo, à desigualdade social e à discriminação, evidenciando a
necessidade contínua de lutar pela igualdade e justiça.
BONS ESTUDOS!
gab

Você também pode gostar