Você está na página 1de 22

COLÉGIO PRÍGULE

GABRIELA KURATOMI

A COMUNIDADE JAPONESA NO BRASIL

SÃO PAULO
2022
GABRIELA KURATOMI

A COMUNIDADE JAPONESA NO BRASIL

Monografia apresentada aos professores


do Colégio Prígule como requisito para a
obtenção de nota no 3º trimestre sob a
orientação do Professor Fernando Alves
de Abreu.

SÃO PAULO
2022
Dedico este trabalho aos meus pais.
AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais por me apoiarem durante minha vida, nunca
duvidarem da minha capacidade de realizar meus sonhos e sempre fazerem eu
confiar em mim mesma.
Agradeço aos meus amigos que sempre me deram forças para tudo que eu
precisei.
RESUMO

Esta monografia trata sobre os assuntos que envolvem a comunidade japonesa no


Brasil.
Tanto o Brasil, quanto o Japão enfrentavam diversos problemas socioeconômicos,
no primeiro havia a necessidade de mão de obra, já o segundo estava
superpovoado e com altas taxas de desemprego. Buscando a resolução dos seus
problemas foi feito um acordo de imigração entre os países.
Em junho de 1908 chegaram os primeiros japoneses a bordo do navio Kasato Maru
e desembarcaram no Porto de Santos. Após isso, hospedaram-se na Hospedaria de
Imigrantes, em São Paulo.
Após a breve estadia na Hospedaria, eles foram direcionados a suas respectivas
fazendas, a fim de contribuir nas plantações cafeeiras, principalmente no estado de
São Paulo.
Formaram-se colônias constituídas de comunidades japonesas, sendo a Katsura a
primeira. Ela foi estabelecida em Iguape, em São Paulo, em 1913
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................8

1 O PERÍODO PRÉ IMIGRATÓRIO.............................................................................9

Figura 1 - Cartaz de propaganda de imigração para a América do Sul..............12

Figura 2 - Ryu Mizuno (centro), que organizou a primeira viagem de imigrantes


japoneses ao Brasil..............................................................................................13

1.1 A IMIGRAÇÃO JAPONESA...............................................................................13

Figura 3 - O navio a vapor Kasato-Maru atracado no Porto de Santos..............14

Figura 4 - Anúncio de artigos de carnaval da Casa Fujisaki (1917)....................15

Figura 5 - Viagem de trem rumo a Hospedaria de Imigrantes............................16

Figura 6 - Hospedaria de Imigrantes, bairro do Brás, São Paulo........................16

Figura 7 - O refeitório da Hospedaria..................................................................17

..............................................................................................................................17

Figura 8 - Os imigrantes japoneses no dormitório da Hospedaria......................17

Figura 3 - Primeira Página da Lista de Passageiros do Kasato Maru, trazendo os


primeiros imigrantes japoneses para o Brasil, 1908............................................19

Figura 4 - Ficha de identificação de estrangeiros................................................20

Figura 5 - Masataro Yamada e da esposa no passaporte, 1919.......................20


LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Cartaz de propaganda de imigração para a América do Sul 14
7

INTRODUÇÃO
8

1 O PERÍODO PRÉ IMIGRATÓRIO

A imigração japonesa no Brasil ocorreu pois ambos os países buscavam


resolver suas próprias questões socioeconômicas. Em 1868, o Japão transicionava
do Período Edo1, uma ditadura militar feudal, em que o país era governado por
xoguns (ditador militar) da família Tokugawa, para a Era Meiji 2, que pôs fim ao Japão
feudal, centralizou o poder novamente na mão do Imperador, e fez com que o país
abrisse suas portas para a modernização, entrando no sistema capitalista e iniciasse
uma competição com grandes potências mundiais, e para o exterior. Os impostos,
antes pagos em arroz pelos camponeses aos daimios3, passou a ser cobrado em
dinheiro e a mecanização nos campos ocasionou no aumento da pobreza dos
moradores das áreas rurais, o que os fez entrar em dívidas e perder suas terras,
ocasionando num êxodo rural4, causando um aumento na taxa de desemprego e na
taxa de natalidade, tornando o Japão um país superpovoado. Tais fatores
influenciaram o Japão a colocar em prática uma política imigratória, a fim de tentar
resolver alguns problemas sociais, por meio de acordos com outros governos. Em
contrapartida, o Brasil enfrentava a abolição da escravidão, o que aumentou o valor
dos escravos e provocou falta de mão de obra, principalmente na área rural, e com o
aumento da indústria cafeeira, o país se viu necessitado de mão de obra imigrante, e
com a queda na vinda dos europeus, resolveu abrir-se para os japoneses.
Anteriormente, o Brasil buscou imigrantes chineses, porém não obteve
bons resultados, pois eles reclamavam das condições precárias que trabalhavam, do
trabalho forçado e das longas horas, enquanto os brasileiros os acusavam de serem
preguiçosos.
Com o intuito de fazer um acordo diplomático e comercial com o Japão,
Artur Silveira da Mota5 foi recebido por Kagenori Ueno, vice-ministro dos negócios
1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_Edo

2
((DAIGO, 2008, p.8)) https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_Edo

3
Senhor de terras. https://pt.wikipedia.org/wiki/Daimi%C3%B4

4
Migração de pessoas da zona rural para a zona urbana.
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/14353018122013Geografia_Rural_aula_06.pdf

5
Oficial da marinha brasileira, nobre e escritor, responsável por algumas missões diplomáticas, como
o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e China e mais tarde entre Brasil e Japão.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artur_Silveira_de_Mott
9

estrangeiros6, a fim de fazer com que o Brasil e o Japão assinassem o Tratado de


Amizade, Comércio e Navegação, porém ainda não havia intenções de fazer do
Brasil um dos destinos dos imigrantes japoneses 7, que iam principalmente para os
Estados Unidos8. Porém o interesse do Japão pela América Latina se tornou
crescente no século XIX, pois ele os enxergava como consumidores potenciais, e os
imigrantes japoneses seriam os uma facilitação para que essa relação fosse
possível. O acordo entre os dois países foi realizado apenas em 1895, em Paris, na
França. Após o acordo, eles instalaram diplomatas nas capitais para representar
seus governos. No Brasil, o primeiro chefe da Legação Japonesa foi o Ministro
Sutemi Chinda, e no Japão estava o Ministro Henrique Carlos Ribeiro Lisboa,
representando o Brasil.
Com o acordo entre Estados Unidos e Japão 9 para cessar a ida de
imigrantes japoneses para lá e da proibição da Itália de enviar italianos para o Brasil,
os interesses de um acordo imigratório tornaram-se crescentes. Em 1905, o ministro
do Japão Fukashi Sugimura10 veio ao Brasil. Ele foi recebido e conversou com o
Presidente da República e o Ministro sobre questões relacionadas a imigração 11. Em
junho do mesmo ano, ele produziu um relatório, onde detalhou sua viagem ao Brasil,
principalmente em São Paulo, um local muito promissor aos seus olhos. Ele gostou
12
do que viu e de como os brasileiros os receberam de forma simpática, e fez o
relatório com o intuito de fazer o Japão olhar para o Brasil com a intenção de
introduzir imigrantes aqui.

6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil

7
Houve um recesso na agricultura cafeeira em 1897, o que fez com que as fazendas não pudessem
arcar com os custos dos colonos. (DAIGO, 2008, p.7)

8
O foco da imigração japonesa era os Estados Unidos, por causa de sua economia mais sólida e que
poderia proporcionar uma boa estabilidade para aqueles vindos do Japão. (SAKURAI, 2000)

9
O acordo Gentlemen’s Agreemente ocorreu devido a conflitos envolvendo japoneses na Califórnia.
Imigrantes japoneses não entrariam mais, apenas familiares daqueles que já moravam no país

10
Ministro e 3º titular da Legação Japonesa. https://www.ndl.go.jp/brasil/pt/s2/s2_1.html

11
https://www.ndl.go.jp/brasil/pt/s2/s2_1.html
12
10

O Relatório Sugimura, que descrevia a receptividade simpática


dos brasileiros, alavancou o interesse do Japão pelo Brasil.
Influenciados por este relatório e pelas palestras proferidas pelo
secretário Kumaichi Horiguchi, da Legação japonesa no Brasil,
começaram a surgir japoneses decididos a viajar
individualmente para o então país desconhecido. (DAIGO,
2008, p.8).

Ryu Mizuno13 se interessou pelo Brasil após ler o relatório de Sugimura e


resolveu fazer uma visita ao país em 1906, ao lado de Teijiro Suzuki, que
permaneceu no Brasil trabalhando na Fazenda Tibiriçá. Em 1907, Mizuno voltou ao
Brasil e fez um contrato com a Secretaria de Agricultura de São Paulo, em que foi
estipulada a vinda de 3 mil imigrantes japoneses ao Brasil. De acordo com o
contrato, a Kokoku Shokumin Kaisha seria responsável por trazer os 3 mil imigrantes
até o Porto de Santos, compostos de família de 3 a 10 pessoas com idades entre 12
e 45 e aptas para trabalhar na lavoura; o Estado de São Paulo financiaria as
passagens marítimas, pagando 10 libras esterlinas para aqueles com mais de 12
anos e 5 libras esterlinas para as crianças de 7 a 12 anos, e os proprietários da
fazenda pagariam, respectivamente, 4 e 2 libras esterlinas ao Estado, que depois
seriam descontadas dos salários dos imigrantes; os japoneses deveriam receber as
mesmas moradias e salário que os imigrantes europeus; seria pago de 450 a 500
réis pela saca do grão de café que equivalia a 50 litros, e seria pago de 2000 a 2500
réis por dia pelos trabalhos extras; a Kokoku Shokumin Kaisha deveria recrutar 6
tradutores da língua portuguesa ou espanhola, cujas passagens marítimas seriam
pagas pelo governo do Estado de São Paulo e receberiam um salário de 200.000
réis pago pelo governo ou proprietário da fazenda. Os intérpretes eram falantes da
língua espanhola, vindos do curso de Língua Estrangeira de Tóquio.
Ryu Mizuno voltou ao Japão para fazer propagandas de imigração para o
Brasil. Havia muitas promessas, diziam que no Brasil, os imigrantes ganhariam
dinheiro rápido, enriqueceriam e poderiam voltar ao Japão.
Figura 1 - Cartaz de propaganda de imigração para a América do Sul 14

13
Presidente da Kokoku Shokumin Kaisha (Companhia Imperial de Emigração), pioneiro e peça
fundamental na vinda dos imigrantes japoneses ao Brasil.
14
Imigração japonesa no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
11

Figura 2 - Ryu Mizuno (centro), que organizou a primeira viagem de imigrantes


japoneses ao Brasil15

15
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil#/media/
Ficheiro:Ryu_Mizuno.jpg
12

1.1 A IMIGRAÇÃO JAPONESA

A imigração japonesa é dividida em 3 períodos. O primeiro iniciou-se em


1908 e acabou em 1924, nessa fase o governo do Estado de São Paulo subsidiava a
vinda dos imigrantes, havendo a entrada de 31 mil indivíduos. Já entre 1926 a 1941,
os recursos vieram através do governo japonês, pois não era possível imigrar para
os Estados Unidos16 e o Brasil não contribuía mais com o apoio financeiro.
No dia 28 de abril de 1908, saiu do Porto de Kobe, no Japão, o navio Kasato
Maru. Ele transportava 800 imigrantes, destinados a trabalhar nos cafezais paulistas,
sendo 781 sob contrato, 10 espontâneos e outros, de 168 famílias, formadas pelo
Chefe (marido), esposa, filhos e muitas vezes alguns outros parentes, estava
presente também o Ryu Mizuno. O navio fez escalas em Cingapura e Cidade do
Cabo, e chegou no Porto de Santos, litoral paulista, no dia 18 de junho, após
enfrentar duros 51 dias de viagens, mas que felizmente não foi marcado por mortes
ou doenças.

16
Em 1924, os japoneses foram proibidos de entrar nos Estados Unidos, através da Quota Immigration
Law. SHIZUNO, Elena Camargo. Bandeirantes do Oriente ou Perigo Amarelo: os imigrantes
japoneses e a DOPS na década de 40, p.29.
13

324 imigrantes eram originários da ilha de Okinawa, outros 172 vinham da


província de Kagoshima, e o resto de locais variados.
Na primeira noite em território brasileiro, os japoneses permaneceram no
navio, e apenas na manhã do dia 19 iniciou-se o desembarque dos passageiros e a
ida para o local onde eles permaneceriam antes de serem enviados para as
fazendas, a Hospedaria dos Imigrantes, em São Paulo.
Figura 3 - O navio a vapor Kasato-Maru atracado no Porto de Santos. 17

Ao atracar pela manhã, entraram no navio os integrantes da comitiva de


recepção, formada por Arajiro Miura, um dos intérpretes e funcionário da Legação
Japonesa, Teijiro Suzuki, que era secretário da Hospedaria de Imigrantes, Rafael
Monteiro, representante da Companhia Imperial de Emigração, e Takeo Goto, da
Casa Fujisaki18.

17
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês, p.4.
18
A Casa Fujisaki, de Sendai, no Japão, abriu uma loja em São Paulo, “Japão em São Paulo”.
(DAIGO, Masao. Pequena História da Imigração Japonesa no Brasil, p.8.)
14

Figura 4 - Anúncio de artigos de carnaval da Casa Fujisaki (1917) 19


Ao desembarcarem do navio, os imigrantes entraram no trem e partiram às 10 horas

à Hospedaria. Trocaram de trem no Alto da Serra, atualmente Paranapiacaba,


pegando uma locomotiva especial para a Hospedaria. A viagem durou 3 horas e eles
chegaram no local às 13 horas.
Na Hospedaria, eles foram recebidos pelos intérpretes japoneses:
Massaru Mine, Motonao Ohno, Umpei Hirano, Junnosuke Kato e Takashi Nihei, pelo
diretor e pelos funcionários.

19
https://fotos.estadao.com.br/fotos/acervo,anuncio-de-artigos-de-carnaval-da-casa-fujisaki-
1917,704628
15

Figura 5 - Viagem de trem rumo a Hospedaria de Imigrantes 20

Figura 6 - Hospedaria de Imigrantes, bairro do Brás, São Paulo 21

20
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês, p.6.

21
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês, p.7.
16

De acordo com Teijiro Suzuki, funcionário da Hospedaria, o jantar daquele


dia, servido a partir das 17 horas e em dois turnos, foi feito em homenagem aos
japoneses. Os pratos eram pão, sopa de bacalhau e batatinhas 22.
Figura 7 - O refeitório da Hospedaria23

Após a janta, os japoneses foram conhecer as acomodações, que eram


precárias e insuficientes.

Figura 8 - Os imigrantes japoneses no dormitório da Hospedaria 24

22
Normalmente, o jantar era pão e caldo de carne. HANDA, Tomoo. O imigrante japonês, p.7.
23
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês, p.8.
24
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês, p.9.
17

Os japoneses trouxeram pequenas bagagens, em que traziam roupas e


objetos de uso diário, como escova e pasta de dente, frasco de conservas, raízes
medicinais, cobertores, casacos, ferramentas, livros, papéis para carta e nanquim
para escrever, hashis25 e etc.
Entre os dias 27 de junho e 6 de julho 26, eles seriam enviados para as
fazendas onde trabalhariam e ficariam o tempo necessário para a primeira colheita,
entre meio ano ou 1 ano. Os primeiros imigrantes, de 24 famílias okinawanas27,
partiram de trem para a Fazenda Canaã, depois foram enviados à Fazenda Floresta
mais 23 famílias de Okinawa28. Nos próximos dias, famílias de outras regiões foram
enviadas para as fazendas: São Martinho, Guatapará, Dumont e Sobrado. Ao todo,
586 homens e 187 mulheres foram enviados para as fazendas.
Outros imigrantes livres conseguiram empregos rapidamente em São
Paulo. A companhia de emigração Kokoku Shokumin Kaisha abriu um escritório no
bairro da Liberdade29
Entre 1908 a 192530 ch

25
Varetas utilizadas como talheres pelos japoneses e outros povos asiáticos. Hashi – Wikipédia, a
enciclopédia livre (wikipedia.org)
26
Handa, Tomoo. O imigrante japonês, p.13.
27
Grupo japonês vindo da Ilha de Okinawa. Culto aos antepassados okinawanos: memória,
identidade e gênero - (sescsp.org.br)
28
Handa, Tomoo. O imigrante japonês, p.17.
29
DAIGO, Masao. Pequena História da Imigração Japonesa no Brasil, p.16.
30
Em 1924, os japoneses foram proibidos de entrar nos Estados Unidos, através da Quota
Immigration Law. SHIZUNO, Elena Camargo. Bandeirantes do Oriente ou Perigo Amarelo: os
imigrantes japoneses e a DOPS na década de 40, p.29.
18

Figura 3 - Primeira Página da Lista de Passageiros do Kasato Maru, trazendo os


primeiros imigrantes japoneses para o Brasil, 1908.

Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra
%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil#/media/
Ficheiro:Lista_de_Passageiros_do_Kasato_Maru.jpg
19

Figura 4 - Ficha de identificação de estrangeiros


Fonte:https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G9KZ-QZLF?

i=412&cc=2140223&personaUrl=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQ235-T6ST
Figura 5 - Masataro Yamada e da esposa no passaporte, 1919.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra
%C3%A7%C3%A3o_japonesa_no_Brasil#/media/
Ficheiro:Fotografia_de_Masataro_Yamada_e_da_esposa_no_passaporte..jpg
20

3 CONCLUSÃO
21

REFERÊNCIAS

SHIZUNO, Elena Camargo. Bandeirantes do Oriente ou Perigo Amarelo: os


imigrantes japoneses e a DOPS na década de 40. Curitiba: UFPR, 2001

HIRAYAMA, Mayumi. Imigração Japonesa e a Segunda Guerra Mundial: a


construção da imagem dos imigrantes japoneses no jornal O Estado de S. Paulo
(1939-1945). Guarulhos: UNIFESP, 2021

ABRANCHES, Rodrigo Ishihara. Shindo Renmei Entre Duas Narrativas: releituras da


organização. Foz do Iguaçu: UNILA, 2019

HANDA, Tomoo. O imigrante japonês. São Paulo.


DAIGO, Masao. Pequena História da Imigração Japonesa no Brasil.

Você também pode gostar