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Os migrantes, que mais tarde seriam conhecidos como nikkei, deixaram seu país em
busca de melhores oportunidades, incentivados por um governo que buscava não só
resolver o problema da superpopulação, mas também ampliar a influência política e
econômica do Japão no mundo. (fontes: bbc.com)
Quanto tempo precisa estar casado para ir para o Japão? 3 meses O prazo para a
Comunicação de Casamento (Kon'in Todoke) de cidadão(ã) japonês(a) realizado
conforme a legislação brasileira é de 3 meses.(fontes: vocêpergunta.com)
Emigração no Japão
O processo de emigração japonesa remonta as primeiras décadas da modernização da
economia japonesa. Entrando em contato com economias estrangeiras e adotando
políticas de caráter capitalista, o Japão começou a passar por um conjunto de
mudanças em uma economia ainda frágil e instável. Parte da população, não
suportando as conseqüências de tais transformações, passou a buscar outras nações
capazes de oferecer melhores condições de vida.
Atraídos pela prosperidade das economias norte-americanas, cada vez mais japoneses
buscavam se fixar nos Estados Unidos e no Canadá. O grande número de estrangeiros
nipônicos criou uma situação incômoda, que obrigou as autoridades canadenses e
estadunidenses a barrarem a entrada de japoneses em seus territórios. Com isso, os
países da América Latina, principalmente o Brasil, se transformaram no destino
preferido das populações migrantes do Japão.
Na década de 1930, a ação imperialista japonesa conquistou a Manchúria, uma porção
do território chinês. A partir de então, diversos japoneses das regiões centro-norte
foram enviadas sob o subsídio do governo para colonizar a região. Depois da derrota
na Segunda Guerra Mundial, o governo japonês deu total incentivo à emigração, pois
não tinha condições de sustentar a demanda de consumo de sua própria população.
Nesse período diversos acordos bilaterais foram estabelecidos com países latino-
americanos.
A imigração no Japão
No início do século XX, os japoneses imigraram para o Brasil e, no final desse mesmo
século, os brasileiros de origem japonesa estão fazendo o caminho inverso: estão indo
ao Japão como trabalhador migrante, sendo conhecidos como dekassegui. Podemos
dizer que o deslocamento do brasileiro ao Japão seja um movimento de "volta dos que
não foram". Ou seja, é discutível se essa migração de brasileiros ao Japão seja de
retorno, pois os contextos e os contingentes são diferentes. (fontes:sielo.br.com)
Migrantes japonêses
Estas migrações assumem um caráter temporário, uma vez que o migrante se desloca
por um período determinado almejando melhores rendimentos que lhe possibilite
melhores condições de vida ao retornar ao país de origem. A pesquisa aborda o grupo
de descendentes de japoneses de Londrina que vão trabalhar no Japão, na qualidade
de trabalhadores não especializados, aproveitando a falta deste tipo de mão-de-obra
naquele país, realizando o fluxo inverso de seus pais e avós que chegaram ao Brasil no
início do século com perspectivas semelhantes, ou seja, poder retornar ao país e iniciar
uma vida com melhores condições materiais. Procuramos, assim, trabalhar os dois
momentos migratórios da comunidade nipo-brasileira; o de imigração, com a chegada
dos japoneses no início do século e o de emigração com a partida de seus
descendentes para o Japão. Acreditamos que, nas duas situações, a busca por
melhores condições de vida foi determinante na decisão da partida, sendo um atrativo
para a mobilidade da força de trabalho. (fontes: BDTD )