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A populaçao brasileira

A sociedade nacional

Durante os dois séculos de colonização portuguesa, a população do Brasil foi constituída por
índigenas, africanos e portugueses. Houve ainda nesse período pequena participação de
franceses, holandeses e britânicos. Dessa forma a mestiçagem entre indígenas, africanos e
portugueses, que foi intensa, formaram a base cultural da população brasileira .

Nas últimas décadas do século XX e início deste, outros latino-americanos, chineses, coreanos,
angolanos e demais povos africanos compõem os novos grupos que para cá vêm em busca de
melhores qualidade de vida. Históricamente todos esses povos vem contribuindo para a
formação e diversidade cultural do país.

LEI DE TERRAS: A lei de terras,sancionada por D. Pedro II, em setembro de 1850, foi uma lei
que determinou parâmetros e normas sobre a posse.(SEGUNDO REINADO)(chamarisco para
imigrantes virem para o brasil)

 OBJETIVO: -Estabelecer a compra como única forma de obetenção de terras públicas.


-Arrecadar mais impostos e taxas com a criação da necessidade de registro
e demarcação de terras. Este recurso tinha como destino o financiamento da imigrção
estrangeira, voltada para a geração de mao-de-obra
-Dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres

LEI DE COTAS: Em 1934, observando o excedente interno de mao-de-obra, o governo GETULIO


VARGAS criou a lei de cotas de imigração e passou a controlar a entrada de estrangeiros no
país, para evitar que o índice de desemprego aumentasse(LEI NÃO APLICADA AOS
PORTUGUESES, CUJA ENTRADA PERMANECEU LIVRE).(TINHA COMO OBJETIVO FREAR A
VINDA DE IMIGRANTES) .

Essa lei limitava a 2% do total que havia imgressado nos últimos 50 anos, por nacionalidade.

80% dos imigrantes aceitos eram obrigados a trabalharem na zona rural.

QUADRO DE MISCIGENAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

COR 1950 1980 2010


Branca
Negra
Parda
Amarela
Indigena
S/ Declaração
IMIGRANTES

Além dos cafezais da região Sudeste, outra grande área de atrção de imigrantes europeus, foi
no SUL DO PAÍS. Os imigrantes ganhavam a propriedade da terra, onde fundram colônias de
povoamento. Muitas dessas colônias,com o tempo, se transformaram em importantes cidades
como: Porto Alegre(RS) E Florianópolis(SC) -> fundadas por PORTUGUES

Joinville e Blumenau(SC) -> por ALEMÃES

Caxias do sul, Garibaldi, Bento Gonçalves -> por ITALIANOS

Os espanhóis não fundaram cidades. Em vez disso se espalharam pelos grandes centros
urbanos de todos centro-sul brasileiro, principalmente SP e RJ.

Em 1908, aportou em Santos a primeira embarcação trazendo colonos Japoneses. O destino


de quase todos foram as lavouras de café do oeste paulista e norte do Paraná. Porém, na
década de 80 até 2008/2009 alguns descendentes de japoneses fizeram o caminho inverso e
emigraram em direção ao Japão como trabalhadores(chamados decasséguis), ocupando
postos de trabalho desprezados por cidadãos japoneses.

As correntes migratórias de menor expressão numérica incluem Judeus, Arabes, Chineses e


Coreanos, Eslavos. Há também sul-americanos, a maioria na grande SP.

FLUXOS MIGRATÓRIOS:
Segundo o IBGE, em 2011, 40% dos hab. do país não eram naturais do município em que
moravam, e cerca de 16% deles não era procedente da unidade da federação em que
moravam. Ou seja, esses números mostram que predominam movimentos migratórios dentro
do estado de origem, e que há um crescimento dos fluxos urbano-urbano e
intrametropolitano.

Movimentos migratórios estão associados a fatores econômicos. Quando terminou o ciclo da


cana-de-açucar no Nordeste e se iniciou o do ouro em Minas Gerais, houve um grande
descolamento de pessoas e um intenso processo de urbanização no novo centro econômico do
país. Com o ciclo do café, o eixo São Paulo-Rio de janeiro se tornou o grande polo de atração
de migrantes, que saíam de sua região em busca de emprego ou melhores salários. Somente a
partir de 1970, com o processo de desconcentração da atividade industrial e a criação de
políticas públicas de incentivo à ocupação das regiões Norte e Centro-Oeste, a migração em
direção ao Sudeste começou a apresentar significativa queda.

Qualquer região do país que receba investimentos produtivos, públicos ou privados, que
aumentem a oferta de emprego, receberá também pessoas dispostas a preencher os novos
postos de trabalho. É o que acontece atualmente no estado de São Paulo. As cidades médias e
grandes do interior - como Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Sorocaba e São
José do Rio Preto, assim como algumas menores em suas respectivas regiões - apresentam
índices de crescimento econômico maiores que os da Grande São Paulo, o que gera aumento
populacional.
Essa situação ocorreu graças ao desenvolvimento dos sistemas de transportes, energia e
telecomunicações, que integraram o interior do estado não só ao país, mas ao mundo. Boa
parte da produção econômica estadual é destinada ao mercado externo.
Atualmente, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais cuja população menos
cresce no Brasil. As capitais que a população mais cresce estão nos estados da região Norte,
com destaque para Palmas(TO), Macapá (AP) e Rio Branco (AC), localizadas em áreas de
expansão das atuais fronteiras agrícolas do país. Em seguida, vêm as capitais nordestinas e,
finalmente, as do Sul do Brasil.

EXODO RURAL

Êxodo rural é o termo pelo qual se designa a migração do campo por seus habitantes, que, em
busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos
condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos.
Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil na segunda metade do século XX.
A seca e o início do grande éxodo rural no Nordeste:
No Nordeste, em 1879, uma grande seca assola toda a região. Com ela, morreram cerca de
duzentas e vinte mil pessoas, de fome, de sede e de doenças trazidas pela miséria e
desnutrição. Praticamente todo o gado e toda a agricultura foram extintos.
O éxodo seguiu em direção ao Sul na década de 30; chegando em São Paulo; os nordestinos
foram buscar trabalho nos cafezais, porém, não eram bem-vindos, pois, com a chegada dos
imigrantes, muito mais robustos e saudáveis, os fazendeiros preferiram os europeus aos
nordestinos para o trabalho nos cafezais.
Os nordestinos estavam extremamente desnutridos, doentes e miseráveis, morriam às
centenas, sem condições para o trabalho pesado, pois sua caminhada do Nordeste ao Sul, por
milhares de quilômetros, foi feita em sua maioria a pé, sem água, sem comida e emcondiçoes
sub-humanas, exaurindo suas forças.
Fluxo migratório para região amazônica:
O fluxo migratório mudou de sentido, portanto o êxodo da massa populacional foi se
direcionando aos poucos para a região amazônica, onde os retirantes se tornaram
seringueiros, iniciando largo ciclo extrativista. Avançando cada vez mais em direção à mata,
em sentido Oeste, acabaram por invadir lenta, constante e gradualmente o território
pertencente à Bolivia, tomando posse da área onde hoje encontra-se o estado do Acre.
Em 1880, Manaus torna-se lider mundial na exportação de borracha. Em 1904, são oitenta mil
toneladas as exportações do produto ao ano, já dois anos depois, em 1906, cai a exportação
violentamente, gerando miséria, fome e morte novamente, agora por doenças como a malária,
a diarréia pelo consumo de água infectada, entre outras enfermidades tropicais; começa o
êxodo rural naquela região, e toda a zona de influência, em direção ao Sul, agora avançando
pela região central.
A industrialização e o "empobrecimento":
Com a industrialização na década de cinquenta, houve outra onda de migração. Novamente a
região Nordeste colabora com mais uma onda humana. As indústrias necessitavam de mão de
obra específica, os retirantes não tinham qualificação para o aproveitamento como operários,
iniciando uma aceleração da miséria, da criminalidade, da prostituição e da promiscuidade nas
periferias das grandes cidades, já inchadas pelo excesso populacional. O aproveitamento se
deu muitas vezes em subempregos, nos serviços domésticos e de construção civil, os
trabalhadores migrantes se sujeitavam a condições de quase escravidão.
A construção de Brasília e o êxodo para o planalto central:
Em 1957 começa a construção de Brasília, e novamente se inicia mais uma onda de êxodos
rurais de diversos pontos do Brasil, para o planalto central, desta vez, o fluxo se dirige das
áreas rurais de diversos pontos, sua partida não mais é de uma única macro região, portanto,
não só do Nordeste, e do Norte, vieram sulistas da região do Rio Grande do Sul, Santa Catarina
e Paraná, além de mineiros, paulistas e cariocas, em grande quantidade, dentre outros.
O exodo rural na época do Regime Militar:
Já na década de sessenta, logo após ao golpe militar de 1964, houve novamente um grande
movimento de massa populacional devido à propaganda institucional, que propalava o
crescimento do Brasil, e a erradicação da pobreza. A partir dos grandes centros, com
urbanização acelerada e a construção civil, oferecendo oportunidades de emprego cada vez
maiores à mão de obra não especializada e analfabeta, os migrantes tiveram melhoras salariais
e de condições de vida. Em função desta melhora, começaram a mandar dinheiro para as
regiões de onde vieram, chamando a atenção dos parentes, amigos e vizinhos, que se
encontravam ainda vivendo em condições precárias nas áreas rurais. Isto ocasionou uma
aceleração do êxodo rural, causando ainda mais inchaço nos grandes centros, aumentando
ainda mais os problemas ocasionados pela miséria na periferia das grandes cidades.
Atualmente, o êxodo rural encontra-se em processo de extinção no Brasil. O IBGE prevê que
até 2020 ocorra o fim do êxodo rural no Brasil, com parcela esmagadora da população vivendo
nas cidades.

URBANIZAÇÃO
Segundo o IBGE, em 2010, o nível de urbanização brasileira já era de 84,4%, indice superior ao
da maior parte dos países europeus. Alguns estudiosos acreditam que o Brasil apresenta, na
verdade, nível de urbanização menor do que revelam as estatísticas do IBGE. De acordo com
os estudiosos, essa elevada urbanização apontada pelas estatísticas deve-se ao fato de a
legislação do País considerar como urbanas as localidades que são sede de município ou de
distrito e as demais áreas definidas como urbanas pelas legislações municipais
Conurbação:

Conurbação é o nome dado para o crescimento de duas ou mais cidades vizinhas, que acabam
por formar um único aglomerado urbano, no qual, em geral, há uma cidade principal e uma
(ou mais) cidade-satélite.
É o processo de integração física das manchas urbanas de duas ou mais cidades que cresceram
horizontalmente até os seus limites municipais, podendo ser também uma integração
funcional com intensos fluxos pendulares diários de trabalhadores.
Embora as cidades tenham administrações diferentes, espacialmente é como se fossem uma
única cidade. Portanto, os problemas de infraestrutura urbana passam a ser comuns ao
conjunto de municipios que formam a região metropolitana.
O crescimento demográfico das grandes cidades e dos núcleos urbanos dos seus arredores
gerou processos de conurbação. Na conurbação, pode ocorrer a integração física das manchas
urbanas, de modo que as estradas que conectavam núcleos distintos são incorporadas como
avenidas de uma única aglomeração. Exemplo: Niterói e São Gonçalo. A conurbação pode-se
dar também através da integração funcional de cidades que permanecem separadas por áreas
rurais, mas se conectam fortemente por fluxos pendulares diários de trabalhadores. Exemplo:
Sorocaba e Itú.
No Brasil, em geral, a conurbação dá origem às chamadas regiões metropolitanas, que são
conjuntos de municipios vizinhos interligados no espaço geográfico por meio das relações
econômicas e das práticas sociais
Atualmente, a cidade de São Paulo é conurbada com quase todos os seus municípios
limítrofes. É a representação mais expressiva do fenômeno de conurbação no Brasil.
Comumente as pessoas transitam de um município a outro dentro da região metropolitana de
São Paulo sem notar que ultrapassaram os limites que separam os municipios. Essa unificação
dos núcleos urbanos é uma caracteristica fundamental do processo de conturbação.
O éxodo rural pode ser considerado um dos fatores que contribuem para o surgimento do
processo de conurbação, pois provoca a expansão dos grandes centros urbanos.
O processo de conurbação, em geral, dá origem à formação de regiões metropolitanas, como
por exemplo, a Região Metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro.
MIGRAÇÃO PENDULAR:
É pelo qual milhões de pessoas saem de sua cidade no período da manhã para cumprir a
jornada de trabalho em outra cidade, retornando para sua casa apenas a noite. Entre os casos
de migração pendular está a dos boias-frias, que saem da cidade e se deslocam para para o
meio rural para exercer sua atividade.
Essa migração depende muitas vezes de um transporte público eficiente, e como a maioria das
cidades do brasil não possui(a maioria e uma merda) essa migração acaba se tornando muito
penosa e consome muito tempo.
A Migração Pendular é, necessariamente, um movimento diário?
Tomando por base a definição estabelecida acima, podemos afirmar que as migrações
pendulares não devem ser entendidas somente como movimentos de caráter diário, mas de
qualquer intervalo de tempo, desde que se trate de um movimento regular em que o tempo
entre a ida e a volta não seja muito longo.
MIGRAÇÃO SAZONAL:
Se caracteriza por estar ligada as estações do ano. É uma migração temporária, onde o migrnte
sai de um determinado local, em determinado período do ano, e posteriormente volta, em
outro período do ano. É o caso de trabalhadores rurais, que se descolam em certas épocas do
ano para fazer a colheita e depois voltam.
TRANSUMÂNCIA:
Transumância é o movimento sazonal de pessoas com seus animais (rebanho) da planície para
as montanhas e vice-versa, entre dois regimes de clima diferente. No Brasil, o termo não é
muito popular, e está restrita mais aos círculos de estudo cientifico, sendo mais utilizada a
denominação invernada. No sul, a prática é parte do trabalho do gaúcho. No pantanal, os
vaqueiros realizam a transferência do gado das áreas que serão alagadas por volta de janeiro,
levando-o para as terras secas.
No entanto, o movimento de transumância ganha outro significado quando interpretado do
ponto de vista de trabalhadores rurais. O termo "transumância" também é usado para
designar o movimento migratório realizado por camponeses que vão para a cidade em busca
de emprego nos períodos em que o calendário agrícola não oferece trabalho no campo.
Diante disso, podemos aceitar como conceito: deslocamentos populacionais temporários
relacionados às estações do ano ou às atividades econômicas.
Outras migrações
Migração Urbano-Rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações
urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.
Migração urbano-urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações de
uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.
Migrações intrarregionais: trata-se da migração de pessoas dentro de uma mesma região ou
estado. O surgimento de novos pólos de atração vem promovendo esse tipo de migração.
Como exemplo, temos a chegada da fábrica da Ford na cidade baiana de Camaçari, muitos
alagoanos, sergipanos saíram de seus estados e foram à Camaçari em busca de novas
oportunidades.
As tendências mais recentes da mobilidade da população no Brasil apontam para o aumento
das migrações intrarregionais e dos fluxos urbano-urbano.
Inter-regionais: trata-se da migração de pessoas de uma região para outra.
O ESPAÇO DAS CIDADES:
 REGIÕES METROPOLITANAS
No Brasil, as maiores aglomerações urbanas têm sido legalmente reconhecidas como regiões
metropolitanas, que também costumam ser chamadas de metrópoles. Nelas, há sempre um
município-núcleo, com maior capacidade polarizadora e que lhe dá nome, como, por exemplo,
Grande São Paulo, Grande Salvador, Grande Curitiba, Grande Belém, etc.
As regiões metropolitanas brasileiras foram criadas por lei aprovada no Congresso Nacional em
1973, que as definiu como "um conjunto de municípios contiguos e integrados
socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infraestrutura comum",
que deveriam ser reconhecidas pelo IBGE.
A Constituição de 1988 permitiu a estadualização do reconhecimento legal das metrópoles,
onde os estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios
limítrofes, para organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse
comum.

 REGIÕES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO (RIDE)


As Regiões Integradas de Desenvolvimento (Ride) também são regiões metropolitanas, mas os
municípios que as compõem se situam em mais de um estado e, por causa disso, são criadas
por Lei Federal específica, que delimita os integrantes e fixa as competências assumidas pelos
mesmos.
Em 2010 o Brasil possuía 36 regiões metropolitanas e três Regiões Integradas de
Desenvolvimento, sendo que as quinze maiores regiões metropolitanas (incluindo a Ride do
Distrito Federal) abrigavam mais de 71 milhões de habitantes, aproximadamente 37% da
população do país.
A primeira RIDE estabelecida foi a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e
Entorno. Em 2002, foram instituídas duas novas RIDES, a Região Administrativa Integrada de
Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro e a Região Integrada de Desenvolvimento da
Grande Teresina.(36 regioes metropolitanas e 03 RIDES).
Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal: compreendia o DF + 19 municípios
de Goiás e 2 de Minas Gerais.
Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro: engloba 4
municípios de Pernambuco e 4 da Bahia
Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina: Inclui 14 municípios do Piauí e 1
do Maranhão
 12 PRINCIPAIS CENTROS URBANOS:
1. Metrópoles - os doze principais centros urbanos do país, divididos em três subníveis,
segundo o tamanho e o poder de polarização:
A) Grande metrópole nacional - São Paulo, a maior metrópole do país (19,9 milhões de
habitantes, em 2012), com poder de polarização em escala nacional:
B)Metrópole nacional - Rio de Janeiro e Brasília (11,8 milhões e 3,8 milhões de habitantes,
respectivamente, em 2012), que também estendem seu poder de polarização em escala
nacional, mas com um nível de influência menor que o de São Paulo;
C) Metrópole - Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e
Belo Horizonte, com população variando de 2,2 (Manaus) a 5,5 milhões de habitantes (Belo
Horizonte)são regiões metropolitanas que têm poder de polarização em escala regional.

REGIÕES MAIS URBANIZADAS: 1ºSudeste; 2ºCentro-Oeste; 3ºSul; 4ºNorte; 5ºNordeste.


REGIÕES MAIS POPULOSAS: 1ºSudeste; 2ºNordeste; 3ºSul; 4ºNorte; 5ºCentro-Oeste
ESTADOS MAIS POPULOSOS: 1ºSão Paulo; 2º Minas Gerais; 3º Rj; 4º Bahia; 5º RioGrande do
sul
 MEGALÓPOLE
Se forma quando o fluxo de pessoas,capitais, informações, mercadoria ou serviços entre duas
ou mais metrópoles estão fortemente integrados por modernas redes de transportes e
telecomunicações. No Brasil, a megalópole nacional é formada pelas duas maiores metrópoles
do país: abrange a macrometrópole paulista , cuja cidade mais importante é São Paulo,
passando pelo Vale do paraíba e LitoralNorte, estende-se até a região metropolitana do Rio De
Janeiro.

A NOVA DINÂMICA DEMOGRÁFICA


No Brasil, podemos afirmar que há uma melhora geral na qualidade de vida da população,
contribuindo para seu constante aumento, resultante das melhorias médicosanitárias
decorrentes do pós-guerra e também dos movimentos migratórios ocorridos nos anos 60 e 70
da população rural em direção às cidades, melhor equipadas para atender a população em
geral se comparado às áreas mais isoladas e rurais. Ao mesmo tempo em que a qualidade de
vida melhora, há uma diminuição na taxa de fecundidade dos brasileiros, muito devido à
participação efetiva da mulher no mercado de trabalho. Talvez não seja o único fator, mas é
certamente o mais importante para explicar uma considerável mudança na pirâmide etária
nacional, onde se reduz consideravelmente o número de jovens, aumentando por outro lado o
número de idosos, o que acarretará um problema em relação à previdência brasileira, com
menos jovens a custear o serviço do qual uma população cada vez maior de idosos deseja
usufruir.
Como a população brasileira é predominantemente urbana houve um aumento do custo de
vida, levando a redução da natalidade. Além disso, políticas de planejamento familiar
alcançaram um maior número de famílias através da educação e da assistência à saúde, com
isso houve uma significativa redução da natalidade nas principais cidades brasileiras, mesmo
entre as mais pobres. Por causa disso, o Brasil está deixando de ser um país jovem.
 TAXA DE FECUNDIDADE
A taxa de fecundidade é uma estimativa do número de filhos que uma mulher tem ao longo da
vida. Seguindo uma tendência mundial, sobretudo dos países urbanizados, a taxa de
fecundidade no Brasil está em constante declínio. O país já registrou uma das mais elevadas
médias mundiais de filhos por mulher, porém esse feito foi revertido com o passar dos anos.
Em 1960, a taxa de fecundidade no Brasil foi de 6,3 filhos por mulher. Desde então, a redução
ocorreu de forma gradativa: 1970 (5,8), 1980 (4,4), 1991 (2,9), 2000 (2,3) e, em 2006, com 2
filhos por mulher, registrou média abaixo da necessária para a reposição populacional.
Vários fatores contribuem para a queda da fecundidade, principalmente a expansão da
urbanização, pois no meio rural as famílias tinham a ideia de que era necessário ter muitos
filhos para ajudar nos trabalhos do campo. Os avanços da medicina e a utilização de métodos
contraceptivos (preservativos, diafragma, pílula anticoncepcional, etc.) também influenciam na
redução do número médio de filhos.
A educação sexual, o planejamento familiar e a grande participação da mulher no mercado de
trabalho são outros aspectos que acarretaram redução da taxa de fecundidade no Brasil. Os
gastos com a criação dos filhos estão cada vez mais elevados especialmente com escolas,
creches, hospitais e transporte.
As mulheres das classes média e alta, sobretudo aquelas que residem em centros urbanos, são
as que possuem a menor quantidade de filhos. No entando, essa característica está se
expandindo para as demais classes sociais.
TERMOS UTILIZADOS: Demografia - é a área da ciência que se preocupa em estudar as
dinâmicas e os processus populacionais. Para entender, por exemplo, a lógica atual da
população brasileira é necessário, primeiramente, entender alguns conceitos básicos desse
ramo do conhecimento.
População absoluta: é o índice geral da população de um determinado local, seja de um país,
estado, cidade ou região. Exemplo: a população absoluta do Brasil está estimada em 213
milhões de habitantes (2018).
Densidade demográfica: é a taxa que mede o número de pessoas em determinado espaço,
geralmente medida em habitantes por quilômetro quadrado (hab/km2). Também é chamada
de população relativa.
Superpovoamento ou superpopulação: é quando o quantitativo populacional é maior do que
os recursos sociais e econômicos existentes para a sua manutenção.
Taxa de natalidade: é o número de nascimentos que acontecem em uma determinada área
.1º Região Norte; 2º Nordeste; 3º centro-oeste;4º sudeste;5º Sul
Taxa de fecundidade: é o número de nascimentos bem sucedidos menos o número de óbitos
em nascimentos
Taxa de mortalidade: é o número de óbitos ocorridos em um determinado local.
Crescimento natural ou vegetativo: é o crescimento populacional de uma localidade medido a
partir da diminuição da taxa de natalidade pela taxa de mortalidade.
Crescimento migratório: é a taxa de crescimento de um local medido a partir da diminuição da
taxa de imigração (pessoas que chegam) pela taxa de emigração (pessoas que se mudam).
Crescimento populacional ou demográfico: é a taxa de crescimento populacional calculada a
partir da soma entre o crescimento natural(vegetativo) e o crescimento migratório.
Qual a diferença entre um local, populoso, densamente povoado e superpovoado? Um local
densamente povoado é um local com muitos habitantes por metro quadrado, enquanto que
um local populoso é um local com uma população muito grande em termos absolutos e um
lugar superpovoado é caracterizado por não ter recursos suficientes para abastecer toda a sua
população. Exemplo: o Brasil é populoso, porém não é densamente povoado. O Bangladesh
não é populoso, porém superpovoado. O Japão é um país populoso, densamente povoado e
não é superpovoado.
MORTALIDADE INFANTIL: No Brasil ainda é alta se comparada com a de outros países com
nível de desenvolvimento semelhante. No Brasil o percentual de mortes associadas à carência
de serviços públicos essenciais ainda é elevado.
PIRÂMIDES ETÁRIAS: Quanto a distribuição dapopulação brasileira por genêro , o país se
enquadra nos padrões mundiais: nascem cerca 106 homens para cada 100 mulheres; no
entando a taxa de motalidade infantil e juvenil masculina é maior e sua expectativa de vida é
menor. Assim, embora nasçam mais homens do que mulheres , é comum as pirâmides
apresentarem uma parcela ligeiramente maior de população feminina.

A nova dinâmica demográfica A MORTALIDADE DE JOVENS E ADULTOS


Um aspecto demográfico da população brasileira que vem se tornando cada vez mais
preocupante é o aumento das mortes de adolescentes e adultos jovens do sexo masculino por
causas externas, como assassinatos e acidentes automobilísticos causados por excesso de
velocidade, imprudência ou uso de álcool. Isso provoca impactos na distribuição etária da
população e na proporção entre os sexos, além de trazer implicações socioeconômicas.
Segundo o IBGE, se não ocorresse morte prematura de população masculina, a esperança de
vida média dos brasileiros seria maior em dois ou três anos
TRABALHADORES E O MERCADO DE TRABALHO
Direito Trabalhista no Brasil
A história do direito trabalhista no Brasil ocorre a partir do término da escravidão, no final do
século XIX. Embora no final do período da utilização da mão de obra escrava houvesse uma
série de leis que regulassem algumas relações de servidão, não se pode confundir estas
normas com leis trabalhistas: a escravidão não é uma forma de trabalho, mas de servidão.
Ao fim deste período, com a maior necessidade de mão de obra assalariada e um processo
global de consolidação das relações de trabalho (principalmente na Europa), começaram a
surgir as demandas por normas que definissem as regras destas relações.
A primeira definição brasileira do trabalho nos moldes atuais aconteceu na Constituição de
1891, que definiu a existência de todo trabalho como uma prática livre e remunerada, com a
possibilidade de um trabalhador a vincular-se e desvincular-se de uma atividade de acordo
com sua própria vontade.
Além disso, ficou estabelecido que nenhuma criança abaixo de 12 anos poderia trabalhar em
fábricas , e que sua jornada de trabalho diária deveria ser de , no máximo, 7 horas.
Em 1917, Maurício Lacerda reuniu os primeiros esforços para a criação de um código de leis do
trabalho, que culminou no Departamento Nacional do Trabalho. Mais tarde, este
departamento foi responsável pelo planejamento de leis como o reconhecimento e criação de
um instituto da acidente do trabalho, e o Conselho Nacional do Trabalho (que se tornaria, no
futuro, a Justiça do Trabalho no país).
Foi em 1925, fruto destas iniciativas, que surgiu o direito ampliado de férias remuneradas de
15 dias para trabalhadores de comércio, indústria e bancos. As férias representam um fator
determinante para se analisar o direito trabalhista de um país, pois são um indicativo de que
as leis buscam beneficiar o lado mais fraco de uma relação trabalhista.
Getúlio Vargas e as leis trabalhistas
Apesar dos esforços anteriores, nenhum período do governo brasileiro buscou estabelecer
tantas leis trabalhistas quanto o período Vargas.
Ao tomar o governo em 1930 - um período delicado da economia mundial - e preocupar-se
com a nacionalização de diversas indústrias de base (como a metalurgia e extração de recursos
naturais), buscando gerar empregos, Vargas precisava gerar uma solução que acalmasse os
ânimos dos trabalhadores insatisfeitos e dos empresários, também preocupados com o
cenário.
Para lidar com isso, Vargas criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e, em 1934,
colocou as leis trabalhistas com o nível de importância constitucional.
1943: Vargas e a CLT
A CLT foi um esforço para reunir toda a legislação trabalhista, de forma que o direito
trabalhista fosse mais acessível. Junto à iniciativa, uma série de garantias e beneficios foram
criados: o salário mínimo, a jornada de trabalho máxima de 8 horas diárias, o repouso semanal
remunerado o direito à folga remunerada em feriados, as férias universais, a proibição do
trabalho para menores de 14 anos, e esforços como maior fiscalização sobre acidentes de
trabalho, e ocasiões de insalubridade.
Após a criação da CLT, muitas leis foram adicionadas - desde leis específicas para o
fortalecimento da mulher no mercado de trabalho, até as mais recentes regulamentações para
empregadas domésticas, por exemplo. Mas a CLT é o marco definitivo do estabelecimento de
uma lei trabalhista clara e protetiva no Brasil.
Evolução do Mercado de Trabalho no Brasil
O Governo Federal brasileiro, empenhado em corrigir as distorções inerentes à evolução do
mercado de trabalho, vem desenvolvendo programas de fomento ao emprego e ao trabalho e
de proteção e assistência ao trabalhador, contando com recursos do Fundo de Amparo ao
Trabalhador - FAT. Seu objetivo é criar mecanismos que permitam a melhoria das condições de
trabalho e da qualidade de vida do trabalhador, destacando-se as ações nas áreas de
qualificação profissional, seguro-desemprego, abono salarial, geração de emprego e renda,
inspeção do trabalho e legislação trabalhista.
Em 1995, o Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, instituiu o Plano
Nacional de Qualificação do Trabalhador - PLANFOR, visando assegurar a integração do
trabalhador ao mercado de trabalho e promover, assim, o aumento de sua empregabilidade,
produtividade e renda.
PLANFOR
Em 1995, o Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, instituiu o Plano
Nacional de Qualificação do Trabalhador - PLANFOR, visando assegurar a integração do
trabalhador ao mercado de trabalho e promover, assim, o aumento de sua empregabilidade,
produtividade e renda.
Financiado majoritariamente com recursos do FAT, PLANFOR é executado de forma
descentralizada, por instituições de formação profissional, sob responsabilidade das
Secretarias Estaduais de Trabalho (em interação com as Comissões Estaduais e Municipais de
Emprego, ampliando a participação social e a sintonia com as demandas do setor produtivo) e
das Parcerias Nacionais, realizadas predominantemente com entidades patronais e
associações sindicais. O PLANFOR focaliza sua atuação em populações vulneráveis, dotadas de
maior dificuldade de acesso a outras alternativas de qualificação, em decorrência de situações
de pobreza, baixa escolaridade ou discriminação no mercado de trabalho. No período 1995-
2001, foram qualificadas 15,3 milhões de pessoas, com recursos da ordem de R$ 2,3 bilhões.
Seguro desemprego- Benefício criado em 1986 com o pre. José Sarney através de decreto
DESEMPREGO: No Brasil, há um indice que calcula os vários fatores que contribuem para o
desemprego, o Pnad(Pesquisa Nacional por Amostragem por Domicílio) realizado pelo IBGE.
Essa metodologia foi idealizada em 1967, coletando dados mensais sobre a taxa de
desemprego, quantidade de pessoas com emprego e sem emprego, taxa de ocupação e
rendimento médio dos trabalhadores em todas as regiões do país.
OPnad também tem a finalidade de substituir outro indice, o PME (Pesquisa Mensal de
Emprego), que calcula a média de desemprego de seis regiões metropolitanas do Brasil (São
Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador), o que o torna pouco
preciso.
Existem outros institutos que realizam as medições do desemprego, como o Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e Seade (Fundação
Sistema Estadual de Análise de Dados), mas estes mostram os indicadores em algumas regiões
populosas de alguns estados, como a região metropolitana de São Paulo.
Depois de consecutivas quedas na década de 2000 e início da década de 2010, o desemprego
conjuntural retornou forte com a crise econômica, no país, em 2015.
O desemprego ajuda a explicar a desestruturação familiar e está diretamente relacionado à
violência. No Brasil, apresenta vários fatores, destacando-se:
- a globalização, que privilegia a importação de produtos, prejudicando as empresas e os
produtos nacionais;
- a falta de qualificação profissional;
- a elevada política de juros, que prejudica investimentos nacionais, mas atrai capitais
financeiros externos;
- e os altos encargos sociais (trabalhistas).
As causas:
A economia brasileira apresentou redução da taxa de desemprego no começa desta década,
em decorrência de vários fatores, como o aquecimento do consumo interna iniciado na década
anterior, associado às obras de infraestrutura, notadamente na construção civil, com ótimas
perspectivas geradas pela realização de grandes eventos internacionais: a Copa do Mundo
(2014) e as Olimpíadas (2016).
Em 2015, a crise das commodities (produtos da agropecuária e de recursos naturais com baixo
valor agregado, mas com relevância mundial e cotados nas bolsas de valores, como petróleo,
soja, aço, café, açúcar etc.), somada a uma crise instituciona decorrente dos estrondosos
indices de corrupção, principalmente no setor de infraestrutura, causou o descrédito por parte
dos investidores estrangeiros em relação à base da estrutura política do Brasil, o que levou à
interrupção dos investimentos, e, assim, a entrada de dólares na economia nacional diminuiu.

PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA PEA E NOS RENDIMENTOS


No Brasil, as mulheres apresentam melhores indicadores na área de educação do que os
homens, mas no mercado de trabalho, muitas vezes, elas se sujeitam a salários menores - o
salário delas corresponde, em média, a 70% do dos homens -, mesmo quando exercem função
idêntica, com o mesmo nivel de qualificação e na mesma empresa. Isso tem feito com que
parte dos empresários prefira a mão de obra feminina.
Além disso, há predominância feminina em empregos de qualificação e salário baixos, como é
o caso do trabalho doméstico e o das operadoras de telemarketing.

POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL


A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Quanto à distribuição de renda, o Brasil apresenta um dos piores índices do mundo.
A participação dos mais pobres na renda nacional é muito pequena, e a dos mais ricos é muito
expressiva. Esse mecanismo de concentração de renda, com resultados perversos para a
maioria da população, foi construído principalmente no processo inflacionário de preços nos
anos 1980 e 1990.
Os reajustes da inflação nunca foram totalmente repassados aos salários. Além disso, no
sistema tributário brasileiro a carga de impostos indiretos (como ICMS, IPI e ISS), que não
distinguem faixas de renda, chega a 50% da arrecadação. Naquele período, sucessivos
governos agravaram o processo de concentração de renda ao aplicar seus recursos em
beneficio de setores ou atividades privadas, em detrimento dos investimentos em educação,
saúde, transporte coletivo, habitação, saneamento e outros serviços públicos.
IDH: é um índice que serve de comparação entre os países , comobjetivo de medir o grau de
desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida a população.
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), compilado com base em dados de 2017 e publicado no dia 14 de
setembro de 2018, o Brasil faz parte dos países com alto desenvolvimento humano, ocupando
a 79° posição, com IDH de 0,759, no ranking de 189 paises,
Lembrando que o ranking é divido em:
- muito alto desenvolvimento humano;
- alto desenvolvimento humano
- médio desenvolvimento;
- baixo desenvolvimento humano.
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2011, o Brasil obteve 0,718 de IDH, ficando
na 84° posição no ranking de 187 países, o significa que, na comparação com o relatório de
2018, houve uma pequena melhora. Porém, se for fazer uma comparação com os últimos
anos, percebe-se uma estagnação do IDH brasileiro, pois o país registrava crescimento do IDH
desde 2010, mas mantém o mesmo patamar desde 2014, e é o terceiro ano seguido que o pais
mantém a 79 posição.
Por isso tudo, é necessário promover ações para melhorar seus indicadores socioeconômicos,
visando a subida nesse ranking
O IDH do Brasil não reflete as condições de vida vigente no país como um todo,em virtude de
este apresentar fortes desigualdades regionais

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