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se aliou a setores ligados à corte e a D.

Pedro, príncipe
Brasil Império 1822-1889 regente após a volta de D. João para Portugal. Em 1822, o
Brasil conquistou a sua independência.
O século XIX foi palco do processo de independência e de
formação do Estado Nacional brasileiro. O processo foi Primeiro Reinado 1822 - 1831
longo e marcado por muitas contradições. Enquanto O Primeiro Reinado foi curto e marcado por conflitos
novas estruturas e instituições foram sendo criadas, muitos entre o Imperador e a elite regional. Entre 1822 e 1831, D.
traços do período colonial persistiam, fazendo com que a Pedro reinou de acordo com os princípios da Constituição
feição da nova nação combinasse tentativas de de 1824, a primeira constituição do país. Entre suas
modernização em meio à manutenção do atraso, em características podem ser destacadas:
especial, o da escravidão. A prática permaneceu por quase  foi outorgada pelo Imperador;
todo o período imperial, e as suas consequências ainda  adotava a monarquia hereditária e estabelecia a divisão
tiveram uma duração muito longa. em quatro poderes: legislativo, judiciário executivo e
moderador, esse último de uso exclusivo do
Transferência da Corte e a Independência do Brasil Imperador;
O processo de independência brasileiro foi peculiar. Em  o voto era censitário, indireto e aberto. Isso significa
comparação com o restante da América, foi um dos que o voto, portanto, não era universal, e só votavam
poucos que manteve a unidade territorial e a forma de aqueles que possuíssem determinada renda;
governo monárquico. Além disso, foi caracterizado pelos  só votavam homens livres (+25 anos), sendo eles
eventos relacionados à transferência da Corte portuguesa alfabetizados ou analfabetos;
para o Rio de Janeiro. A vinda da família real, devido à  a religião oficial do Brasil continuava sendo o
invasão Napoleônica sobre Portugal, transformou a catolicismo;
realidade da colônia. Para muitos historiadores, esse  o modelo estabelecido foi o unitário, oposto ao do
evento representou o início do processo de independência. federalismo.
Entre as transformações ocorridas durante da presença de
D. João VI no Brasil, podem ser citadas: Como dito acima, o poder moderador era exercido
exclusivamente pelo imperador, que podia: nomear e
 abertura dos portos as nações amigas, pondo fim ao demitir livremente os ministros e os presidentes de
exclusivo colonial; província; dissolver a Câmara dos Deputados; nomear os
 Tratados de 1810, com a Inglaterra, estabelecendo senadores; suspender os magistrados e perdoar sentenças
tarifas mais baixas para a entrada de produtos de réus condenados pelo Judiciário. Portanto, o poder
ingleses no Brasil; Moderador permitia ao imperador intervir em todos os
outros poderes.
 criação do Banco do Brasil, do Horto Real, da Ainda em 1824, eclodiu em Pernambuco a Confederação
Biblioteca Real, do Observatório Astronômico e da do Equador. O movimento republicano e liberal
Escola de Belas Artes; questionava o autoritarismo e o centralismo de D. Pedro.
 permissão para a instalação de manufaturas no Mesmo após a repressão aos rebeldes, as disputas entre o
Brasil; criação da primeira universidade no Brasil, a Imperador e os poderosos locais permaneceram e foram
um dos fatores fundamentais para o fim do Primeiro
escola de medicina de Salvador;
Reinado. Somando-se a isso, outros fatores colaboraram
 vinda de pintores franceses, entre eles Jean Baptiste para a abdicação de D. Pedro I. Em primeiro lugar,
Debret; durante o Primeiro Reinado, o Brasil vivia uma crise
 anexação da Guiana Francesa e da Província econômica que afetou a popularidade do Imperador. Além
Cisplatina, atual Uruguai; disso, os gastos e a derrota na Guerra Cisplatina
influenciaram os rumos políticos do país. A Guerra da
 criação da Imprensa Régia;
Cisplatina foi um conflito travado pelo Império do Brasil
 em 1815, elevação do Brasil à condição de Reino contra as Províncias Unidas do Rio da Prata (atual
Unido a Portugal. Argentina) pelo controle da Cisplatina, região que
atualmente conhecemos como Uruguai. Essa foi a
Em 1817, D. João VI enviou tropas para reprimir a primeira guerra de que o Brasil participou como nação
Revolução Pernambucana, movimento que questionava a independente e estendeu-se de 1825 a 1828. O resultado
importância crescente da região centro-sul e o aumento de do confronto foi desastroso para o Brasil, que, além de
impostos após a chegada da corte. Naquele momento, o perder a Cisplatina, teve de amargar uma intensa crise
Brasil havia se trans- formado em Reino Unido, e o Rio de econômica. Por fim, a crise sucessória em Portugal, criada
Janeiro era sua capital. Aparentemente, esse seria um após a morte de D. João VI, fez com que D. Pedro, diante
caminho natural a ser mantido na relação entre Brasil e das pressões no Brasil e da possibilidade de perda do trono
Portugal. No entanto, em 1820, inspirada pela onda português para o seu irmão, abdicasse e voltasse à Europa.
revolucionária que assolava a Europa, a Revolução do
Porto modificou esse cenário. Os revolucionários Período Regencial 1831-1840
portugueses tinham as seguintes intenções: exigir o retorno Ao deixar o Brasil, D. Pedro I deixou o trono ao seu filho,
de D. João VI com sua submissão a uma Constituição de menor de idade. Como previsto pela Constituição, o
tendência liberal e retomar as relações de monopólio governo do país deveria ficar a cargo de regentes até o
comercial com o Brasil. momento em que D. Pedro II viesse a se tornar imperador.
Foi o movimento em Portugal que levou à precipitação da Desse modo, pela primeira vez, as elites brasileiras
ruptura. Naquele contexto, a elite proprietária e escravista poderiam controlar o poder político central por meio do
poder legislativo, representado pelos Deputados e nenhum dos dois grupos ficasse muito tempo distante do
Senadores, e executivo, representado pelos Regentes. poder e, dessa forma, reforçou a soberania do Imperador
As Regências - Trina Provisória, Trina Permanente, Una diante dessas forças. Como consequência, a instabilidade
do Padre Feijó e Una de Araújo Lima - foram um período e a ameaça ao poder do Imperador só se concretizou nos
conturbado na história do Brasil. Entre 1831 e 1840, a anos de 1870, com o surgimento de uma nova força, a dos
nação recém-independente sofreu com revoltas, com republicanos.
guerras e com a ameaça da fragmentação territorial. Já no plano econômico, o Segundo Reinado foi o
O contexto também se caracterizou por agitações momento de consolidação da economia cafeeira. Após a
políticas. Em um primeiro momento, o da Maré Liberal, a expansão inicial na região do Vale do Paraíba, o café
excessiva centralização do Primeiro Reinado foi passou a ser cultivado em larga escala no Oeste Paulista,
substituída por uma maior autonomia para as Províncias. marcando a ascensão da elite cafeicultora local. A
As elites locais desfrutaram, portanto, de maior poder, em expansão da lavoura do café preservou em grande parte as
um período no qual a tendência federalizante se fez estruturas econômicas do latifúndio, da escravidão e da
presente no Brasil. O marco dessa postura foi o Ato agroexportação. Isso não impediu diferenças em relação à
Adicional a Constituição, publicado em 1834, e a tradição da economia brasileira. Um exemplo disso foi a
Regência do Padre Feijó. presença cada vez maior do trabalho livre do imigrante nas
Entretanto, essa tendência abriu espaço para a disputa lavouras de café. No momento em que a escravidão se
entre as elites locais das províncias e entre essas e o poder encaminhava para o fim, muitos proprietários passaram a
central. Muitos desses conflitos, influenciados por uma explorar a mão de obra de italianos, alemães e espanhóis
realidade de desigualdade social e escravidão, tomaram vindos da Europa. Naquele contexto, a busca por
um rumo mais radical a partir da entrada de homens livres branquear a população, fruto das concepções do
pobres, ex-escravos e escravos. A turbulência dessa época Darwinismo Social, também motivaram a busca pelo
fica clara ao se enumerar as revoltas ocorridas durante a trabalho do imigrante europeu. A garantia de que teriam
Regência: Balaiada, no Maranhão, Cabanagem, no mão de obra disponível, mesmo com a adoção do trabalho
Pará, Sabinada, na Bahia, e o conflito que promoveu a livre, foi confirmada com a Lei de Terras de 1850. A lei,
Proclamação da República no Sul do país, a Revolução além de colaborar para o reforço da concentração de terra
Farroupilha. no país, dificultava o acesso dos imigrantes à propriedade
Diante da ameaça popular, as elites políticas iniciaram um de terras ao estabelecer que elas deveriam ser obtidas
processo de retomada da ordem centralizadora, o apenas pela compra.
chamado Regresso Conservador. A Regência de Araújo A modernização de alguns setores também caracterizou o
Lima e a Lei Interpretativa do Ato Adicional foram Segundo Reinado. A indústria no Brasil deu os seus
responsáveis por efetivar o processo. A Maré Liberal e o primeiros passos, tendo como destaque a iniciativa
Regresso podem ser sintetizados nas palavras de um individual do Barão de Mauá. As ferrovias interligando as
importante político da época, Bernardo Pereira de áreas produtoras de café ao litoral reforçaram essa
Vasconcelos: tendência. No mundo urbano, as novas sociabilidades
“Fui liberal, então a liberdade era nova no país, estava nas fizeram-se presentes, influenciadas, principalmente, pelo
aspirações de todos, mas não nas leis, não nas ideias que ocorria na França.
práticas; o poder era tudo; fui liberal. Hoje, porém, é Ainda durante o Reinado de D. Pedro II, o Brasil se
diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos envolveu na Guerra do Paraguai. O conflito, que durou
tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade que de 1865 a 1870, mudou a história do Império. Os fatores
até então corria risco pelo poder, corre agora risco pela para a Guerra foram alvos de diversas interpretações,
desorganização e pela anarquia. Como então quis, quero algumas já ultrapassadas, como a de que a Inglaterra teria
hoje servi-la, quero salvá-la e por isso sou regressista. Não sido a principal interessada com o objetivo de enfraquecer
sou trânsfuga, não abandono a causa que defendi no dia o Paraguai. Os estudos mais recentes demonstram que as
do seu perigo, de sua fraqueza: deixo-a no dia que tão razões para esse evento se encontram nos conflitos gerados
seguro é o seu triunfo, que até o excesso a compromete.” pelos interesses geopolíticos do Brasil, do Paraguai, da
O desfecho dessa história só se deu, no entanto, com a Argentina e do Uruguai na região da Bacia Platina. Apesar
antecipação da maioridade de D. Pedro e sua ascensão ao da vitória brasileira, a Guerra do Paraguai proporcionou
trono com o Golpe da Maioridade. transformações que levaram ao declínio do Império. As
duas principais repercussões relacionadas a esse fato são
Segundo Reinado 1840-1889 ligadas ao impulso da questão abolicionista e da questão
D. Pedro II ficou no poder entre 1840 e 1889. O imperador militar, ambas fundamentais para a queda de D. Pedro.
ficou famoso por seu interesse nas artes, nas ciências e por Os historiadores costumam associar o fim do Segundo
sua habilidade política ao lidar com a diversidade de Reinado a alguns elementos principais, a questão militar,
interesses existentes entre a elite brasileira e os novos a republicana e a abolicionista. Os pontos mais
grupos em ascensão no período. importantes de cada uma delas são:
Do ponto de vista político, a desordem das Regências foi - Questão Republicana:
substituída por uma relativa estabilidade, embora abalada Desde o período colonial ao início Império, vários
pelas Revoltas Liberais de 1842, promovida pelo Partido movimentos, como as Inconfidências ou a Confederação
Liberal, que contestava a elevação do partido conservador do Equador, haviam defendido o ideal republicano no
ao poder e a Revolução Praieira de 1848, em Brasil. No entanto, foi com o Manifesto Republicano de
Pernambuco. Para conseguir tal feito, Pedro II fez-se valer 1870 que um movimento organizado e que pretendia ser
das atribuições do poder moderador, promovendo o de abrangência nacional começou a tomar vulto.
revezamento entre os dois principais grupos políticos da Os republicanos criticavam o autoritarismo do Imperador,
época, os conservadores e liberais. Chamado de os excessos do poder moderador, os privilégios do regime
Parlamentarismo às avessas, o modelo garantia que monárquico e o centralismo.
O grupo dos republicanos dividia-se em três correntes: a “No início do século 19, o Rio de Janeiro respondia pela
dos liberais ou históricos, a dos positivistas e a dos maior população negra livre das Américas. O primeiro
jacobinos. periódico negro, ‘O Mulato’, de 1833, nasceu no estado
- Questão Abolicionista: com foco no reconhecimento da cidadania da população
A luta pelo fim da escravidão foi contínua durante toda a afro-brasileira em tempos de escravização (...) O jornal
história do Brasil Colônia e do Império. O movimento ‘Homem de Cor’, de 1833, já denunciava que uma
abolicionista, entretanto, ganhou força maior após a resposta contra o aumento da população negra livre no
Guerra do Paraguai. Rio de Janeiro era a criação de mecanismos para que os
O temor da “haitização” sempre esteve presente entre as negros não chegassem aos altos postos sociais (...) Do Rio
elites brasileiras. O medo de uma revolta generalizada de de Janeiro para Recife, que já vivia uma crise no sistema
escravos, como a ocorrida durante a Revolução de Santo escravista, o periódico ‘O Homem’, na segunda metade do
Domingo no Haiti, aumentou com o impulso do século 19, trazia em seus artigos que os negros acreditaram
movimento abolicionista. Muitos acreditavam, dessa e se dedicaram à proposta de nação, mas que logo viram
forma, que a libertação dos escravos impediria um mal que estavam sendo preteridos dos espaços públicos e
maior. discriminados racialmente. Já em São Paulo (...) o ‘A
A participação de escravos na Guerra do Paraguai fez com Pátria’, era publicado por um grupo de pensadores que
que o movimento se intensificasse. Para alguns, o país não colocaram o desafio da abolição e apostam na República
poderia manter a escravidão de um grupo fundamental como resolução final do que era proposto pelos
para a vitória no conflito. Os militares brancos que abolicionistas. “Eles combatiam qualquer tentativa de
lutaram na guerra começaram a apoiar a campanha pela apoio ao regime monárquico, dando visibilidade aos
libertação dos negros. processos que a história apagou como o Clube
O movimento abolicionista contou com a participação da Republicanos dos Homens de Cor”. A pesquisadora Ana
imprensa, de elementos ligados a própria monarquia, dos Flávia Magalhães, avalia que essas ações revelam o
advogados, dos escravos e dos ex-escravos. Entre os protagonismo dos homens negros na trama social do
abolicionistas mais famosos, destacam-se: Luís Gama, Brasil do início do século 19.”
André Rebouças, Joaquim Nabuco. Adaptado de:http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-
Algumas leis marcaram o processo gradativo de abolição justica/2014/05/historico- da-imprensa-negra-no-brasil-
no Brasil. Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós proibiu a pauta-seminario-de-comunicacao
entrada de africanos no Brasil, pondo fim ao tráfico
atlântico que havia durado mais de 300 anos. A Lei do
Ventre Livre, assinada em 1871, considerava livres todos
os nascidos a partir daquela data. Por fim, a Lei dos
Sexagenários libertou os escravos com mais de 60 anos ao
ser assinada em 1885.
Até a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, em
1888, as fugas, revoltas e a campanha abolicionista foram
fundamentais para pôr fim a escravidão. A abolição,
portanto, não pode ser vista como uma concessão da
monarquia aos escravos.
A abolição sem indenização aos proprietários fez com o
que uma das últimas bases da Monarquia, os cafeicultores
do Vale do Paraíba, retirasse o seu apoio à monarquia
brasileira. Esses formaram o grupo conhecido como o dos
“republicanos de última hora”, nome dado por terem
aderido ao republicanismo apenas após a Lei Áurea.
- Questão Militar:
Foram os militares junto aos republicanos, em especial os
cafeicultores de São Paulo, que proclamaram a República.
O principal fator que motivou a politização das Forças
Armadas foi a participação na Guerra do Paraguai. Nos
momentos posteriores ao conflito, o espírito de corporação
dos militares se fortaleceu. A busca por reconhecimento e
participação política, no entanto, não foi bem-sucedida,
agravando o descontentamento do setor com a
Monarquia.
Influenciados pelas ideias republicanas positivistas, os
militares passaram a acreditar na necessidade de Em 15 de Novembro de 1889, o Marechal Deodoro da
intervenção na política a partir dos anos de 1870 e 1880. Fonseca proclamou a República no Brasil e colocou fim
O papel da imprensa foi fundamental na desconstrução da ao Império.
imagem de D. Pedro e na divulgação das ideias durante o ATIVIDADES
Segundo Reinado. Além das críticas políticas e da defesa
do republicanismo, os jornais contribuíram para a difusão 1. Explique os motivos que levaram a Família Real se
das ideias abolicionistas. A imprensa negra, que não era transferir para sua colônia, e quais foram as primeiras
novidade no país, atuou como elemento importante medidas adotadas por D. João VI ao chegar no Brasil?
naquele contexto.
2. Leia atentamente e depois responda:
Constituição de 1824.
“Art. 121. O imperador é menor até a idade de 18 anos 4. Durante o Período Regencial:
completos. a) A monarquia imperial foi extinta, instaurando-se em
Art. 122. Durante a sua menoridade, o império será seu lugar uma república Federalista.
governado por uma regência, a qual pertencerá ao parente b) Os regentes governaram de forma absoluta, fazendo uso
mais chegado do imperador, segundo a ordem da indiscriminado do Poder Moderador.
sucessão, e que seja maior de 25 anos.” c) As facções federalistas criaram a Guarda Nacional, um
De acordo com o texto acima, quem governaria o Brasil eficiente instrumento militar de oposição ao Exército
até a maioridade do imperador? regular da Regência.
3. Explique quais motivos levaram D. Pedro a abdicar do d) Nenhum regente fez uso do Poder Moderador, o que,
trono em 1831? de certa maneira, permitiu a prática do Parlamentarismo.
4. Quais foram as cinco principais revoltas do período e) As camadas populares defenderam a proclamação de
regencial? Pesquise sobre elas e faça um breve resumo de República e a extinção da escravidão.
cada uma.
5. Como se deu o Golpe da Maioridade? 5. Faça uma breve pesquisa sobre a Guerra do Paraguai e
6. Explique o que foi o "parlamentarismo às avessas." responda: Acerca dos conflitos internos e externos pelo
7. Cite e explique as leis abolicionistas, decretadass no qual Brasil participou, marque a alternativa CORRETA:
período imperial? a) Na Guerra do Paraguai, formavam a Tríplice Aliança:
8. Qual relação pode ser feita entre as consequências da Brasil, Uruguai e Argentina.
Guerra do Paraguai e a proclamação da república no b) A causa principal da Guerra do Paraguai foi a pretensão
Brasil? do ditador paraguaio Francisco Solano Lopes de
conquistar terras na região da Bacia do Prata e obter uma
TESTES saída para o Oceano Atlântico.
c) A principal insatisfação dos revoltosos da Revolução
Praieira era com a falta de autonomia política das
1. Independência do Brasil:
províncias e concentração de poder nas mãos da
a) rompeu o processo histórico;
monarquia.
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da
d) Todas as alternativas estão CORRETAS.
aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
6. No século XIX a mão-de-obra do imigrante italiano, nas
d) representou um sério golpe na economia escravista;
terras roxas de São Paulo, foi a força responsável pelo
e) representou um retrocesso político, devido à forma
cultivo do (a):
monárquica de governo adotada.
a) soja;
b) milho;
2. A concretização da emancipação política do Brasil, em
c) café;
1822, foi seguida de divergências entre os diversos setores
d) feijão.
da sociedade, em torno do projeto constitucional,
culminando com o fechamento da Assembléia
7. O fim do regime Imperial do Brasil foi marcado por
Constituinte. Assinale a opção que relaciona corretamente
vários fatores. Um dos fatores que concorreu para a
os preceitos da Constituição Imperial com as
decadência do Reinado de D. Pedro II foi:
características da sociedade brasileira:
a) Questão Religiosa e a Questão Militar;
a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos
b) Antecipação da Maioridade;
interesses das oligarquias agrárias.
c) Guerra contra Oribe e Rosas;
b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a
d) Revolução Liberal.
proeminência sobre os demais Poderes.
c) A abolição do Padroado, por influência liberal,
8. O Segundo Reinado, preso ao seu contexto histórico,
assegurou ampla liberdade religiosa.
não foi capaz de dar resposta às novas exigências de
d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de José
mudanças. Quando se analisa a desagregação da ordem
Bonifácio, foi uma das principais razões da oposição ao
monárquica imperial brasileira, percebe-se que ela se
Imperador D. Pedro I.
relacionou principalmente com a:
e) A introdução do sufrágio universal permitiu a
a) estrutura federativa vigente e a conspiração tutelada
participação política das camadas populares, provocando
pelo exército.
rebeliões em várias partes do país.
b) bandeira do socialismo levantada pelos positivistas.
c) eliminação da discriminação entre brancos e negros.
3. (UMC) O Golpe da Maioridade, datado de julho de
d) forte diferenciação ideológica entre os partidos
1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, foi
políticos.
justificado como sendo:
e) abolição da escravidão e o desinteresse das elites
a) uma estratégia para manter a unidade nacional, abalada
agrárias com a sorte do Trono.
pelas sucessivas rebeliões provinciais;
b) o único caminho para que o país alcançasse novo
9. (ENEM 2021) Depois da Independência, em 1822, o
patamar de desenvolvimento econômico e social;
país enfrentaria problemas que com frequência emergiram
c) a melhor saída para impedir que o Partido Liberal
durante a formação dos Estados nacionais da América
dominasse a política nacional;
Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências
d) a forma mais viável para o governo aceitar a
foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o
proclamação da República e a abolição da escravidão;
imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o
e) uma estratégia para impedir a instalação de um governo
país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o
ditatorial e simpatizante do socialismo utópico.
regime regencial. REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a
história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos
das Letras, 2003 (adaptado). anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da
A instabilidade política no país, ao longo dos períodos Maioridade. Considerando o contexto histórico em que
mencionados, foi decorrente da(s) foram produzidas e os elementos simbólicos destacados,
a) disputas entre as tendências unitarista e federalista. essas imagens representavam um
b) tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional. a) jovem maduro que agiria de forma irresponsável.
c) dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e b) imperador adulto que governaria segundo as leis.
platina. c) líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
d) extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex- d) soberano religioso que acataria a autoridade papal.
escravos. e) monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.
e) reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e
diplomática. 12. (Uel) A Confederação do Equador, em 1824, se
caracterizou como um movimento de
10. (ENEM 2019) Art. 90. As nomeações dos deputados e a) emancipação política de Portugal.
senadores para a Assembleia Geral, e dos membros dos b) oposição à Abertura dos Portos.
Conselhos Gerais das províncias, serão feitas por eleições, c) garantia à política inglesa.
elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias d) apoio aos atos do imperador.
paroquiais, os eleitores de província, e estes, os e) reação à política imperial
representantes da nação e província.
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias 13. (Unesp) Em troca do reconhecimento de sua
paroquiais: independência por parte da Inglaterra, o Brasil assinou um
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não tratado em 1826, incluindo cláusulas para por termo:
compreendem os casados, os oficiais militares, que forem a) ao tráfico negreiro.
maiores de vinte e um anos, os bacharéis formados e os b) ao tratado comercial de 1810.
clérigos de ordens sacras. c) à escravidão africana.
II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de d) à autonomia municipal.
seus pais, salvo se servirem a ofícios públicos. e) ao pacto colonial.
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os
guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas de comércio, 14. A charge aponta para uma importante característica da
os criados da Casa Imperial, que não forem de galão Carta Outorgada de 1824, qual seja, a instituição do (a):
branco, e os administradores das fazendas rurais e
fábricas.
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade
claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis
por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego.
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em:
www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado,
o sistema eleitoral instituído no início do Império é
marcado pelo(a)
a) representação popular e sigilo individual.
b) voto indireto e perfil censitário.
c) liberdade pública e abertura política.
d) ética partidária e supervisão estatal.
e) caráter liberal e sistema parlamentar. a) poder moderador.
b) voto censitário.
11. (Enem 2015) c) voto universal.
d) parlamentarismo às avessas.

15. (Enem 2017) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à


terra só passou a ser possível por meio da compra com
pagamento em dinheiro. Isso limitava, ou mesmo
praticamente impedia, o acesso à terra para os
trabalhadores escravos que conquistavam a liberdade.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações
recentes. In: ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São
Paulo: Edusp, 2009.
O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de
a) reforma agrária.
b) expansão mercantil.
c) concentração fundiária.
d) desruralização da elite.
e) mecanização da produção.

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