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História

- A crise do império português.


O domínio dos mares e do comércio Oriente começava a dar
sinais de fragilidade. Durante o reinado de D. João III estes
sinais acentuaram-se, devido a vários fatores:
- O império era muito extenso e disperso.
- A existência de funcionários corruptos.
- Os Muçulmanos reanimaram a rota do Levante.
- Os naufrágios eram frequentes.
- Os ataques e saques realizados por corsários holandeses,
franceses e ingleses.
- A falta de investimento na agricultura e nas manufaturas
aumentavam a dependência de Portugal face ao estrangeiro.
- A política do mare clausum, começava a ser colocada em
causa pela Holanda, França e Inglaterra que revindicavam o
direito de contruírem o seu próprio império.

- A União Ibérica.
D. Catarina de Bragança, Filipe II de Espanha e D. António
prior do Crato eram candidatos para a União Ibérica.
Estes três candidatos eram apoiados por grupos sociais:
D. Catarina de Bragança: apoiada por elemento do clero e da
nobreza.
D. Filipe II de Espanha: apoiado por grande parte da nobreza,
do alto clero e da burguesia.
D. António prior do Crato: apoiado pelo povo.
D. Filipe II de Espanha ganhou e foi aclamado rei de Portugal
em 1581 nas cortes de Tomar no qual, jurou respeitar a
soberania portuguesa logo Portugal e Espanha seriam dois
estados independentes.

- A ascensão de novos impérios coloniais e a decadência de


dos impérios ibéricos.
Durante a segunda metade do século XVI Espanha afirmava-
se como potência europeia enquanto França, Holanda e
Inglaterra intensificavam a sua luta contra o controlo
exclusivo dos mares e do comércio ultramarino definido pelo
tratado de Tordesilhas.
Império Holandês:
As Províncias Unidas, constituídas por sete províncias dos
Países Baixos do Norte maioritariamente protestantes das
quais a Holanda entrou em conflito com a Espanha e
declarou a sua independência em 1581. Os Holandeses
tinham uma burguesia empreendedora em que se dedicavam
sobretudo ao comércio e a construção naval e tinham como
objetivo de alargar os seus territórios ultramarinos e assim
criaram a companhia de comércio.

Império Inglês:
Na segunda metade do século XVI durante o reinado de
Isabel I, a Inglaterra entrou também em competição
marítima e colonial, intensificando os ataques dos corsários
no oceano atlântico. Filipe II de Espanha reagiu a estes
ataques com uma tentativa de invasão do país. Em 1588
organizou uma poderosa frota designada Armada Invencível,
mas acabou derrotado, vitória da Inglaterra frente á Armada
Invencível aumentou o seu prestígio.

Império Francês:
A França iniciou a formação do seu império no século XVI
com viagens de exploração à América do Norte. À
semelhança da Holanda e da Inglaterra criou companhias de
comércio e desenvolveu a construção naval. Ainda neste
século os franceses atacaram territórios espanhóis e
portugueses na América e em África bem como embarcações
ibéricas.

- A Restauração da Independência.

Mare Liberum: Princípio a partir do qual todos os países têm


direito à livre navegação e exploração dos mares.
Capitalismo Comercial: Sistema económico que visa a
obtenção de lucros através do investimento de capitais na
atividade comercial.
Bolsa de Valores: Instituição financeira onde se compra e
vende ações.
Companhia de Comércio: Constituídas por acionistas, eram
sociedades em que os lucros ou as perdas dos investidores
eram proporcionais ás ações adquiridas.
Comércio Triangular: Comércio realizado a partir do século
XVI, no atlântico entre a Europa, África e América.
Restauração: Um período da história de Portugal que se
iniciou com a revolta de 1 de dezembro de 1640 e terminou
com a assinatura do tratado de paz em Lisboa em 1668 no
qual a Espanha reconheceu a independência de Portugal.

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