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1. Elizabeth I foi uma das mais importantes monarcas da Inglaterra pois buscou colocar em
prática algumas políticas de fortalecimento do Estado britânico. Durante seu governo,
restabeleceu os Atos de Supremacia e o Book of Common Prayer, dando ao anglicanismo
seus traços principais. Ao apoiar os revoltosos dos Países Baixos que lutavam contra
a Espanha por sua independência, Elizabeth I inaugurou o predomínio inglês nos mares
após a Marinha Inglesa derrotar a Invencível Armada Espanhola. O movimento dos enclosures
foi acelerado em seu governo, bem como foram aprovadas as Poor Laws e criadas as
Companhias de Comércio Privilegiadas.
2. Durante o reinado de Carlos I, a relação entre o monarca e o Parlamento Inglês era muito
instável. Em 1642, um setor realista procedeu um golpe de Estado que teve como resul-
tado a prisão de diversos parlamentares. Vários setores de Londres se opunham ao rei,
levando a uma guerra civil entre eles e aqueles que apoiavam o rei. Após uma alternân-
cia de vitórias e derrotas de parte a parte, o New Model Army, exército encabeçado por
Oliver Cromwell, derrotou as forças realistas em 1645. O rei acabou sendo preso em 1647.
Membros do Parlamento, que desejavam o retorno do rei Carlos I, confrontaram-se com
o exército de Cromwell, que, por sua vez, marchou sobre Londres em 1648, expulsou os
parlamentares e formou um tribunal que julgou e condenou o rei, que acabou executado
em 1649. A monarquia, por fim, foi abolida e Cromwell foi designado Lorde Protetor da
Inglaterra, iniciando o regime do Protetorado que durou até 1659.
3. O Ato de Navegação de 1651 determinava que qualquer mercadoria que entrasse ou saís-
se da Inglaterra teria de ser transportada por um navio inglês ou pertencente ao país que
a produziu.
4. A Revolução Gloriosa teve como consequência a deposição do rei Jaime II e a elevação
de Guilherme de Orange ao trono inglês. Ao jurar obediência ao Bill of Rights, o rei rompia
com o absolutismo de seus antecessores, instaurando uma Monarquia Constitucional na
Inglaterra, legitimando a soberania do Parlamento como representante da nação inglesa.
1. Os maias eram divididos em dois grupos sociais: o primeiro era composto pelos gover-
nantes, sacerdotes e guerreiros de alta posição, e o segundo era formado pelo resto da
população.
2. Apesar de terem sido bem recebidos pelo governante asteca Montezuma II, os espa-
nhóis acabaram sendo alvo de uma revolta popular que os expulsou de Tenochtitlán
em 1520. Em 1521, Hernán Cortés invadiu e tomou a cidade de Tenochtitlán, e, em 1524,
executou o rei Cuauhtemoc, colocando fim ao Império Asteca.
3. No Império Inca, as terras pertenciam ao imperador, sendo cedidas aos trabalhadores para
que eles pudessem cultivá-las. Em troca da cessão das terras, esses trabalhadores deve-
riam pagar tributos ao Estado, tendo também outras obrigações, como, por exemplo, a
de trabalhar no cultivo das fazendas estatais.
1. A implantação da França Antártica possuía motivações econômicas, que podem ser com-
provadas pela presença de armadores bretões e normandos na expedição de Villegagnon,
e motivações religiosas, pois também na expedição havia huguenotes, que, perseguidos
na França, buscavam ter no novo território liberdade de culto.
2. Os Países Baixos estavam em guerra com a Espanha, e, dentro do contexto da União Ibérica,
o Brasil estava sob domínio espanhol. A Holanda, dentro da lógica de produção açucareira,
era incumbida do refino e distribuição do açúcar brasileiro. A Espanha impôs diversas
restrições à Holanda, sendo que uma delas era a proibição de que navios holandeses
atracassem nos portos portugueses. Sendo assim, patrocinados pela Companhia das
Índias Ocidentais, os holandeses, em 1630, tomam o Recife, após uma tentativa frustrada
de se estabelecerem na Bahia em 1624.
3. Com a saída de Maurício de Nassau do governo holandês no Brasil e com um aumento do
fiscalismo da Holanda em relação à cobrança de imposto dos senhores de engenho, há
uma insatisfação dos portugueses e brasileiros de Pernambuco, que deflagram a chamada
Insurreição Pernambucana, que leva à expulsão dos holandeses em 1654.
4. O princípio do uti possidetis usado na concepção do Tratado de Madri significava que a
soberania de determinado território era concedida àquele que ocupasse efetivamente a
área. Sendo assim, uma vasta área do território brasileiro, além do Tratado de Tordesilhas,
que era ocupada por portugueses, foi dada como posse a Portugal.
1. A Revolta de Beckman foi deflagrada devido às disputas entre os jesuítas, que se dedica-
vam à atividade de catequese dos índios e eram contrários à escravidão indígena, e os co-
lonos do Maranhão, que geralmente não dispunham de recursos suficientes para adquirir
escravos africanos e recorriam à caça dos índios para usá-los como mão de obra escrava.
2. A Guerra dos Emboabas foi um conflito entre os paulistas, primeiros exploradores a
chegarem à região das minas, e as outras pessoas que, paulatinamente, deslocavam-se
para a região e eram denominados “emboabas”, palavra indígena que designa uma ave
que possui pés cobertos de pena.
3. A Conjuração Baiana, ao contrário dos outros movimentos, pode ser considerada como
“a primeira revolução social brasileira”, pois teve grande participação popular, inclusive
de escravos, propondo a separação do Brasil de Portugal e a criação de uma República,
sendo defendida a Abolição da Escravatura.
1. Durante a década de 1780, a França vivenciou uma grave crise econômica causada por diver-
sos fatores, entre eles, uma queda brusca na produção agrícola. Ao mesmo tempo, o endivi-
damento público crescia devido aos subsídios dados aos dois estratos sociais privilegiados:
o clero e a nobreza. Sobre o Terceiro Estado, maior parte da população, recaía toda a tribu-
tação. A única solução à crise seria a implementação de reformas no sistema tributário, o
que desagradava o clero e a nobreza. Sendo assim, a crise econômica acabou gerando uma
crise política. Após Luís XVI convocar a Assembleia dos Notáveis, que não concordou com as
mudanças, restou ao rei convocar os Estados Gerais evidenciando a insatisfação do Terceiro
Estado, o que acabou sendo o início das movimentações revolucionárias francesas.
2. A prisão da Bastilha era considerada um símbolo do poder real na França. A tomada do
prédio pelos revoltosos demonstrou o enfraquecimento do Estado absolutista francês,
representando o fim do Antigo Regime.
3. O Terror, durante a Convenção Montanhesa, foi a fase mais radical da Revolução Francesa em
que foi promulgada a “lei dos suspeitos”, que determinava que aqueles que nada tinham feito
contra a revolução, mas que também nada tinham feito a seu favor, eram acusados de trai-
dores. Seguiu-se prisões e execuções em massa, levando à guilhotina cerca de 42 mil pessoas.
4. O período do Diretório foi marcado por uma grande alta da inflação e por diversas denún-
cias de corrupção, além das ameaças que a França sofria das nações absolutistas vizi-
nhas. Nesse momento, em que há a possibilidade de que grupos políticos mais radi-
cais tomem novamente o poder político, o general Napoleão Bonaparte, apoiado pela
burguesia, dissolve o Diretório e estabelece um novo governo denominado Consulado,
episódio esse conhecido como Golpe do 18 Brumário.
1. A Revolução de 1830 na França foi motivada pela postura absolutista do rei Carlos X, que
procurou eliminar as liberdades que haviam sido estabelecidas pela Constituição de 1814.
Uma das modificações dizia respeito a alterações no sistema eleitoral. Essa conduta do rei
acabou motivando, em 27 de julho de 1830, a eclosão de diversas manifestações, sendo
erguidas barricadas em Paris, durando três dias de batalhas em que as forças que defendiam
Carlos X foram derrotadas.
2. As Revoluções de 1830 na Europa podem ser caracterizadas como revoluções liberais,
pois combatiam regimes absolutistas em nome da implantação de regimes constitucionais.
Outra característica que podemos destacar está no caráter nacional dos movimentos,
pois, além da supressão do absolutismo, lutava-se também pela independência da nação
que estava sob o jugo de outra, ou pela unificação nacional.
3. As Revoluções de 1848, além do caráter liberal e nacional que as de 1830 possuíam, também
tinham um caráter social, principalmente em Paris, onde claramente havia a presença
de um ideário socialista.
4. A Revolução de 1848 levou à abdicação do rei Luís Filipe e, posteriormente, à Proclamação
da República pela oposição. Foi estabelecido um novo sistema eleitoral baseado no
sufrágio universal, aumentando a participação popular dos franceses nas eleições. As
eleições ocorreram em dezembro de 1848, sendo eleito Luís Napoleão, sobrinho de
Napoleão Bonaparte. Paulatinamente, Luís Napoleão assumiu posições conservadoras
e, em 1851, ele articulou um golpe de Estado, colocando um fim na Segunda República
Francesa, estabelecendo uma nova monarquia sendo ele o rei sob o título de Napoleão III.