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de 1581
D. Filipe I de Portugal
Filipe I de Portugal e a coroa de Portugal:
Uma das conquistas políticas de Filipe I, foi obter a União Ibérica fazendo valer os seus
direitos de sucessões em 1581 nas Cortes de Tomar. Nas Cortes de Tomar, Filipe II de Espanha fez várias
promessas sobre os direitos, liberdades, privilégios e usos portugueses que jurou cumprir:
Continuar com os mesmos costumes, privilégios e usos portugueses;
Não retirar territórios portugueses;
Língua portuguesa como língua oficial;
As Cortes só podiam ser convocadas em Portugal;
Os cargos da justiça, da Igreja, administração pública e do Império Ultramarino e cargo de vice-
rei e governos seriam apenas para os portugueses;
Governar de forma autónoma- Monarquia Dualista;
Não lançar novos impostos;
Desculpar quem apoiou D. António de Crato.
bem preparada para enfrentar a Inglaterra, a Armada foi derrotada pelos navios da Inglaterra, o que
favoreceu os ingleses.
Todavia, Portugal acabou por ter consequências negativas, o que mostra que D. Filipe I
cumpriu só parte das suas promessas.
Podemos, com isto constatar que Portugal saiu prejudicado. Portugal viu-se então
envolvido em vários conflitos que não eram seus e o país foi arrastado para um conjunto de guerras que
prejudicaram o seu império colonial. Tal aconteceu, pois Espanha durante este período envolveu-se em
conflitos com a Holanda, Inglaterra e França, nomeadamente na Guerra dos 80 anos onde Holanda
alcançou a sua independência, na guerra com Inglaterra onde participaram embarcações e marinheiros
portugueses e na guerra dos 30 anos na qual se enfrentaram diversas nações. Consequentemente,
aumentaram os ataques de pirataria e embarcações e a vários territórios portugueses que se
encontravam fracamente defendidos.
A revolta da sociedade portuguesa:
Começaram a surgir por todo o país manifestações, panfletos anónimos, motins
(revoltas) populares entre as quais, a mais conhecida foi a Revolta Manuelina em Évora. O desejo dos
portugueses da independência nunca morreu assim, começaram a planear algo. Um grupo de nobres- os
Conjurados- aproveitou o enfraquecimento da Espanha e a ausência do rei em Portugal para organizar
uma conspiração para matar a vice-rei de Portugal, a duquesa de Mântua que era espanhola e para
restaurar a independência em 1 de dezembro de 1640 donde saíram bem-sucedidos.
Conclusão: