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A CRISE DINÁSTICA

Disciplina de História e Geografia de Portugal

Trabalho realizado por:

Daniela Alfarrobinha nº 7

5º C
INDICE

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
CRISE DINÁSTICA E O REI D. SEBASTIÃO.....................................................................................4
CONCLUSÃO.................................................................................................................................7

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado para a disciplina de História de Geografia de


Portugal, para puder aprofundar sobre a matéria em estudo. O trabalho irá
incidir sobre a Crise Dinástica. Foi feita alguma pesquisa na internet mas
principalmente as páginas do manual da disciplina, desta matéria foram lidas,
bem como, os powerpoints e apontamentos dados pela professora Lucinda.

O desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer Quibir em 1478 fez


assistir em Portugal, a uma crise de sucessão dinástica que interrompe a linha
natural da dinastia de Avis e, naturalmente, levará à perda da independência
de Portugal (1580, que termina com a aclamação de Filipe II de Espanha nas
Cortes de Tomar, em 1581, como rei de Portugal). O período entre 1578 e
1580 é conhecido como o período da perda da independência.

O objetivo deste trabalho é ficar a conhecer e aprofundar os


conhecimentos sobre a União Dinástica, sendo que foi um marco para a
história de Portugal.

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CRISE DINÁSTICA E O REI D. SEBASTIÃO
No século XIV, Portugal, passou por uma crise económica grave (falta
de ouro, fome, necessidade conquistar novas terras e espalhar a fé cristã).
Deu-se o início da expansão marítima. Vivia-se na 2ª dinastia, dinastia de Avis.

Ceuta foi a 1ª conquista de Portugal em 1415. No séc. XVI já Portugal


dominava um grande império, que se estendia pela Europa, África, Ásia e
América. Assim, em 1554, nasceu Sebastião, filho do príncipe herdeiro de
Portugal João e de Joana de Áustria, filha do rei da Espanha. Sebastião era
neto do rei de Portugal e do rei da Espanha e foi o único filho do casal, pois o
seu pai morreu antes do seu nascimento. Sebastião herdou o trono de seu avô,
D. João III, porque, apesar de este ter tido vários filhos, todos eles acabaram
por falecer cedo. Como era menor, ficou como tutora, a sua avó D. Catarina. D.
João III não tinha deixado testamento mas apenas algumas notas em que dizia
para ser ela a sua tutora. A sua mãe, D. Joana, de acordo com o contrato
nupcial, teve de regressar a Castela após a morte do príncipe D. João. Com a
morte de seu avô português, tornou-se rei de Portugal aos três anos de idade,
para impedir que o avô espanhol exigisse o trono português. Até 1568, o
governo português foi exercido por dois regentes: sua avó Catarina e seu tio-
avô, o cardeal D. Henrique. Aos 14 anos (1568), Sebastião foi declarado maior
de idade e tornou-se rei de Portugal. D. Sebastião tinha uma saúde instável,
era dedicado ao catolicismo e não quis casar. Com um temperamento
conflituoso, não interessou-se pela política e quando assumiu o trono, começou
a preparar uma grande expedição ao Oriente, atrás de terras para conquistar.
Na Corte tentaram ver o perigo de partir em expedição antes de assegurar a
sucessão. Mas D. Sebastião ignorou tais conselhos e, em 1572, deixa a
governação a D. Henrique e faz uma viagem pelo Norte de África. O rei partiu à

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frente de um exército que ele próprio preparara (mal treinado e pouco
organizado). Apesar de toda a coragem no combate, o exército português foi
derrotado em Alcácer Quibir e morre o rei D. Sebastião e uma grande parte do
exército português. Assim, deu origem a uma grave crise de sucessão. O
resgate dos sobreviventes agravou as dificuldades financeiras do país e o
corpo de D. Sebastião foi encontrado e reconhecido, estando sepultado no
Mosteiro dos Jerónimos. A população não aceitou a sua morte e nasceu o mito
do Sebastianismo. Como não tinha descendentes, vai-lhe suceder o tio, o
cardeal D. Henrique. D.Sebastião, foi considerado o décimo sexto rei de
Portugal (1557-1578) e conhecido pelo cognome de "o Desejado". Este
desaparecimento interrompeu a Dinastia de Avis e levou à perda da
independência de Portugal.  O período entre 1578 e 1580 é conhecido como o
período da perda da independência.

Sem sucessor, como candidatos ao trono, havia: Filipe II (rei de


Espanha), que era apoiado pela Alta Nobreza, Alto Clero e alta Burguesia;
-D. Catarina (Duquesa de Bragança) que era apoiada pela Nobreza Antiga;
-D. António (Prior de Crato) que era apoiado pelo Povo e alguns nobres.
Filipe II de Espanha envia a Portugal tropas comandadas pelo duque de Alba,
vencendo as forças de D. António Prior do Crato na batalha de Alcântara.
Assim, Filipe II (de Espanha) passou a ser Filipe I, rei de Portugal depois de ter
aceite as promessas nas cortes de Tomar. As promessas de Filipe II foram as
seguintes: -Manter a independência do reino de Portugal; - Que o governador/
vice-rei seria Português; -Os cargos da justiça da fazenda, religiosos, militares
e da administração seriam portugueses; -Que não fosse retirado nenhum
território de Portugal para Espanha e a moeda e a língua fossem portuguesas.

Este rei, que aprendera com a sua mãe a falar português, foi o primeiro
líder mundial a alargar os seus domínios, pois juntou os territórios ultramarinos
de Portugal aos de Espanha. Iniciou-se a Dinastia Filipina e mantiveram-se no
poder em Portugal durante sessenta anos, entre 1580 e 1640.

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Durante este período, as finanças portuguesas ficaram arruinadas, o
governo espanhol aumentou os impostos, a agricultura e a indústria foram
abandonadas e Espanha estava em guerra com a Inglaterra e com a França,
obrigando o exercito português a lutar. Começou a haver motins entre o povo,
mostrando à nobreza que haveria apoio popular a uma revolução contra o
domínio espanhol. Assim, a 1 de dezembro de 1640, quarenta fidalgos
apoiados pelo povo, invadiram o paço da Ribeira e prenderam os
representantes de Filipe III e aclamaram d. João IV, 8º duque de Bragança, rei
de Portugal. Recuperou-se a independência de Portugal – Restauração da
Independência. Iniciou a 4ªa dinastia, dinastia de Bragança, até 1910.

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CONCLUSÃO

O trabalho sobre a Dinastia Filipina permitiu conhecer um pouco mais


sobre este período. Durante a dinastia Filipina, o império português sofreu
grandes atrasos na economia ao ver-se envolvido nos antigos conflitos do
império espanhol. Os reinados de D. Filipe I e de D. Filipe II foram pacíficos,
mas no reinado de D. Filipe III a situação piorou, a agricultura, o comércio e a
indústria foram abandonados e muitos portugueses mortos ao serviço do
império Espanhol. Cada vez mais descontentes, os portugueses decidiram
preparar uma revolta para se libertarem do domínio de Espanha.

D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, era apoiada pelos


membros da nobreza e do clero da casa de Bragança (devido à existência de
laços de fidelidade). Na minha opinião acho que ela, teria sido a opção certa,
para Portugal não perder a independência pois mais tarde foi a dinastia de
Bragança que venceu e recuperou a independência de Portugal.

D. Catarina tornou-se numa das candidatas ao trono de Portugal, em


virtude de ser neta por varonia do rei D. Manuel I. Catarina era muito instruída
nas línguas latina a grega, e nas ciências de Astronomia e Matemática. Isto
teria sido bom para Portugal pois era uma pessoa culta e com estudo mas era
mulher. Na altura, a mulher não tinha grande valor. Escreveu diversos papéis
em que defendia o direito que tinha à coroa de Portugal, que ficaram em
manuscrito. Filipe II, como era o candidato que reunia maior número de
apoiantes, invadiu Portugal tendo conquistado o trono.

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