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Dinastia de Bragança
Ficou conhecido como “O Restaurador” porque foi com ele que Portugal
recuperou a independência.
1ª Guerra da Restauração
Após a morte de D. João IV, subiu ao trono o seu filho, D. Afonso VI.
D. Afonso VI- O Vitorioso (1656 - 1683)
Guerra da Restauração
No seu reinado os espanhóis continuaram a tentar tomar Portugal. D.
Afonso VI travou várias batalhas com os espanhóis das quais saiu
sempre vitorioso, daí o seu cognome “ O Vitorioso”.
Tratado de Methwen
Durante o seu reinado foi negociado um acordo comercial com a
Inglaterra, conhecido por Tratado de Methwen. Este tratado tinha o
objetivo de facilitar a entrada de produtos ingleses em Portugal e de
facilitar a entrada de produtos portugueses em Inglaterra, como por
exemplo o vinho do Porto.
Após a morte de D. Pedro II, subiu ao trono o seu filho, D. João V.
Terramoto de 1755
Durante este reinado, deu-se o maior terramoto de que há memória, na
história de Portugal. Em 1755, no dia 1 de Novembro, Portugal foi
abalado por um violento sismo. Este terramoto provocou milhares de
mortos e deixou um rasto de destruição. Pouco depois, para além dos
incêndios provocados pelo abalo, houve dois enormes maremotos,
com ondas com mais de 12 metros, que surgiram no rio Tejo e entraram
pelo Terreiro do Paço (Lisboa) adentro, rebentando com tudo e
destruindo tudo o que ainda tinha ficado de pé.
Invasões Francesas
1ª Invasão francesa
Com o objetivo de dominar Portugal, devido à desobediência do Príncipe
D. João, Napoleão Bonaparte, mandou invadir Portugal com um
exército de 30 mil homens. O inimigo entrou pela Beira Baixa e dirigiu-
se para Lisboa.
2ª Invasão francesa
O Imperador dos franceses, não conformado com a derrota, organizou
outra armada e decidiu invadir novamente Portugal. Desta vez, o
inimigo entrou por Chaves e dirigiu-se para o Porto. Mais uma vez, com
a ajuda das tropas inglesas, os portugueses derrotaram os franceses,
que fugiram quando perceberam que era inútil resistir.
3ª Invasão francesa
Napoleão não perdia a ideia de conquistar Portugal e pela terceira vez
invadiu o nosso país, mas desta vez com as suas melhores tropas (85
mil homens). Em setembro de 1810, deu-se uma grande Batalha, onde
os franceses foram completamente derrotados. Napoleão percebeu,
finalmente, que era inútil atentar contra Portugal.
A morte da Rainha
D. Maria I, “A Piedosa”, morre no dia 20 de Março de 1816. Morreu na
cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, pois toda a Corte Real
portuguesa se encontrava no Brasil, devido às Invasões Francesas.
Revolução de 1820
A ausência do rei em Portugal, a miséria causada pelas invasões
francesas e o aumento dos impostos, fizeram crescer em Portugal,
sentimentos de descontentamento e desgosto por parte dos vários
membros da sociedade, originando assim um ambiente revolucionário.
Em 1820, deu-se uma revolução liberal, que exigia entre outras coisas,
o regresso do rei a Portugal, assim como uma nova Constituição.
Regresso a Portugal
Em Abril de 1821, D. João VI regressa a Portugal com a sua família,
deixando no Brasil o seu filho mais velho, D. Pedro, como Regente
desta Colónia. D. Pedro fica a governar o Brasil.
Independência do Brasil
Os portugueses que viviam no Brasil, ficaram descontentes com a
retirada da Corte Real, pedindo assim ao rei D. João VI, a
Independência desta Colónia. E assim foi, D. João VI deu a
independência a este país, elegendo filho D. Pedro como Imperador do
Brasil. Desde então, aquela colónia deixou de pertencer a Portugal,
tornando-se um país independente.
Apesar de ser Imperador do Brasil, quando seu pai, D. João VI, morre,
D. Pedro é reconhecido como rei de Portugal, com o nome de D.
Pedro IV.
Guerra Civil
Os liberais, liderados por seu irmão D. Pedro IV, que entretanto
regressara do Brasil, partiram dos Açores em direcção ao Porto e
tomaram a cidade, dando assim início a uma guerra Civil em Portugal.
Em 1834, D. Miguel foi derrotado pelas tropas fieis a seu irmão e pela
Convenção de Evoramonte, foi obrigado a exilar-se na Alemanha, de
onde nunca mais voltou.
Reformas
D. Maria II morreu ainda nova, com 34 anos, ao dar à luz o seu 11º filho.
D. Pedro V sucedeu a sua mãe com apenas 15 anos. Como ainda era
menor, foi seu pai que assegurou a regência do reino até 1855.
Protecção às letras
D. Pedro V dedicou-se à resolução de certos problemas da educação
nacional, tendo sido responsável pela criação do curso superior de
Letras e do primeiro observatório astronómico.
Linha de Caminho-de-ferro
Melhoramentos significativos
No reinado de D. Luís, realizaram-se melhoramentos e importantes
reformas que contribuíram para o progresso de Portugal.
Foi também no seu reinado que foram fundados novos partidos, como o
Partido Republicano (contra a Monarquia e a favor da República).
Ultimato Inglês
Revolta de 31 de Janeiro
Regicídio
Os partidos políticos da monarquia, em vez de se unirem, entraram em
guerras. Os governos não tinham estabilidade.
Foi com o ditador António de Oliveira Salazar no poder, que foi dado a
D. Manuel II um funeral de Estado, quando morreu em 1932.
Termina a 5 de Outubro de 1910, a História da Monarquia, dos reis e
das rainhas portugueses.