1) Portugal esteve sob domínio da Espanha durante 60 anos sob três reis da Dinastia de Castela.
2) A administração espanhola levou a uma decadência econômica e política em Portugal e aumento do descontentamento do povo.
3) Em 1o de dezembro de 1640, uma revolução em Lisboa restaurou a independência de Portugal e colocou João IV no trono.
1) Portugal esteve sob domínio da Espanha durante 60 anos sob três reis da Dinastia de Castela.
2) A administração espanhola levou a uma decadência econômica e política em Portugal e aumento do descontentamento do povo.
3) Em 1o de dezembro de 1640, uma revolução em Lisboa restaurou a independência de Portugal e colocou João IV no trono.
1) Portugal esteve sob domínio da Espanha durante 60 anos sob três reis da Dinastia de Castela.
2) A administração espanhola levou a uma decadência econômica e política em Portugal e aumento do descontentamento do povo.
3) Em 1o de dezembro de 1640, uma revolução em Lisboa restaurou a independência de Portugal e colocou João IV no trono.
D Filipe I de Portugal - O Prudente (1527 – 1598)
Décimo nono rei de Portugal. Era filho de D. Carlos I, rei de Espanha e
Imperador da Alemanha e de D. Isabel, filha de D. Manuel de Portugal. Nasceu em 1527.
Senhor de grande força militar, D. Filipe I invadiu Portugal e submeteu- à
dominação castelhana, que havia de durar 60 anos.
Ao subir ao trono português, comprometeu-se a respeitar os usos e
costumes dos portugueses, afirmando que Portugal continuaria a ser um país livre e independente, apesar de ter um rei estrangeiro. (Cortes de Tomar)
A “Armada Invencível”
Filipe I, para se afirmar de algumas afrontas recebidas de Inglaterra,
tomou a resolução de invadir este país. Para isso, reuniu uma poderosa esquadra, chamada a “Armada Invencível”, da qual faziam parte os melhores navios portugueses. Devido a uma tempestade, quase todos os navios naufragaram e os restantes foram destruídos por uma armada inglesa.
Ruinosa administração – Descontentamento do país
A governação do rei ia-se tornando, dia a dia, cada vez mais prejudicial.
Os interesses portugueses eram desprezados e as possessões
ultramarinas ameaçadas por ataques de Ingleses e Holandeses, inimigos de Espanha. Cresciam os impostos e o comércio, a indústria e a agricultura foram abandonados.
O descontentamento aumenta no reino.
Filipe I morreu em 1598, e está sepultado no Escorial, em Madrid.
D Filipe II - O Pio (1598 – 1621)
Vigésimo rei de Portugal, segundo rei da 3ª Dinastia. Era filho de D.
Filipe I e da sua quarta mulher, D. Ana de Áustria.
Era conhecido como “O Pio”, que quer dizer piedoso, devoto ou
misericórdia. Em Portugal nunca foi considerado como tal, pois a situação de crise em Portugal que se arrastava desde o reinado anterior, agravou-se bastante no seu reinado.
D. Filipe II era um homem bastante frágil e pouco inteligente. Por não se
sentir capaz de gerir o enorme império que seu pai lhe deixou, acabou por entregar o governo aos seus ministros, incluindo o governo de Portugal, que se foi tornando cada vez mais ruinoso.
Por esta razão, era considerado, tanto em Espanha como em Portugal,
um rei fraco e desinteressado.
Entre 1603 e1617, o governo de Portugal foi entregue a Cristóvão de
Moura e ao clero nacional.
Por incompetência e por corrupção, obter favores indevidos em troca de
recompensas, Portugal entrou num período de grande decadência interna e desordem administrativa e pelo desprezo pelos portugueses de além–mar, que continuavam sem defesas, debaixo do ataque de estrangeiros.
Filipe II morreu em 1621, em Madrid!
D Filipe III - O Grande (1621 – 1640)
Vigésimo primeiro rei de Portugal, terceiro rei da 3ª Dinastia.
Era filho de D. Filipe II e D. Margarida de Áustria.
Era conhecido como “O Grande”, no entanto, em Portugal ficou
conhecido como “O Opressor”, pois o seu reinado em Portugal foi ruinoso.
Nesta altura sentia-se uma grande oposição ao governo espanhol
e a vontade clara da independência de Portugal, face a Espanha.
O aumento do desemprego rural e dos impostos, trouxeram para
Portugal efeitos negativos e fizeram aumentar o descontentamento dos portugueses.
Revolução de 1640
A situação estava insuportável e o povo português cada vez mais
descontente.
Nessa altura, já D. Filipe III tinha dado o governo do reino à Duquesa de
Mântua, D. Margarida, que tinha como primeiro-ministro, Miguel de Vasconcelos, considerado, também ele, um traidor à pátria.
No dia 1 de Dezembro de 1640, rebenta a revolução que triunfa em
Lisboa.
Quarenta fidalgos, chefiados por D. João Pinto Ribeiro, foram ao Paço,
prenderam a Duquesa de Mântua e ai mesmo, proclamaram rei de Portugal D. João, oitavo Duque de Bragança, com o nome de D. João IV. O povo gritava:
“- Liberdade!!! Liberdade!!!”
Finalmente, depois de muitas lutas e após 60 anos de domínio espanhol,
era restaurada a Independência de Portugal. Sebastianismo
Os portugueses estavam muito tristes e desagradados com toda a
situação vivida no país.
Para se animarem, as pessoas convenceram-se de que D. Sebastião
não tinha morrido e que iria aparecer, montado num cavalo branco, numa manhã de nevoeiro.
Este sonho, a que se chama Sebastianismo, manteve-se durante os 60