3ª Dinastia – Dinastia Filipina

3ª Dinastia
Filipe I 1385 -1433
O Prudente
Rei de Portugal desde 1581 até 1598, era rei de Espanha
desde 1556. Filho do imperador Carlos V e de D. Isabel de
Portugal, casou em 1543 com D. Maria, filha de D. João III,
que, contudo, viria a falecer dois anos mais tarde, ao dar à
luz o príncipe D. Carlos. Após a morte de D. Sebastião, na
batalha de Alcácer Quibir, o Cardeal D. Henrique subiu ao
trono e, desde logo, solicitou aos pretendentes ao trono de
Portugal que apresentassem por escrito os seus direitos.
Os pretendentes eram D. Catarina de Bragança, D. António,
Prior do Crato, e Filipe II de Espanha. D. Catarina era a
predileta de D. Henrique e D. António Prior do Crato era o
predileto do povo. Apesar de tudo isto, Filipe II conseguiu o
apoio da nobreza e do clero nas Cortes de Almeirim.
Contudo, após a morte de D. Henrique apenas D. António
se opôs a Filipe II, proclamando-se rei. Porém, as suas
tropas foram derrotadas por um exército enviado por este
último. As Cortes portuguesas reunidas em Tomar
declararam Filipe II rei de Portugal, com o título de Filipe I
de Portugal, jurando manter todos os foros, privilégios,
usos e liberdades que existiam em Portugal até então.
Manteve-se em Portugal durante dois anos, ao fim dos
quais regressou a Madrid, deixando a governar o seu
sobrinho, o cardeal Alberto da Áustria.
3ª Dinastia
Filipe II 1598-1621
O Pio
Filipe II, filho de Filipe II e de D. Ana de
Áustria, nasceu em Madrid em 1578, onde
também faleceu em 1621. Subiu ao trono
em 1598, com apenas 20 anos.
Com o descontentamento português a
aumentar, Filipe II veio a Lisboa no ano de
1619, onde para além de algumas medidas
governativas, assistiu a touradas e autos de
fé. Morreu passado dois anos, perante o
descontentamento cada vez maior do reino
português pela administração filipina.
3ª Dinastia
Filipe III 1621-1640
O Grande
Vigésimo rei de Portugal, nasceu a 8 de abril
de 1605, em Valladolid, e faleceu a 17 de
setembro de 1665, em Madrid. Mal subiu ao
trono entregou o governo ao duque de
Olivares. Este manteve-se no poder ao longo
de 25 anos, governando muitas vezes à
revelia do próprio rei.
A tirania do governo do duque de Olivares
foi, sem dúvida, uma das causas das revoltas
na Catalunha e em Portugal. Contudo, a um
de dezembro de 1640 estalou a revolta em
Lisboa, tendo rapidamente alastrado a todo
o país. A 15 do mesmo mês de dezembro foi
coroado D. João como rei de Portugal. Filipe
IV procurou ainda impedir a revolução,
entrando numa longa guerra com Portugal
que apenas terminou em 1668.
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