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D.

Filipe III

D. Filipe III de Portugal (IV de Espanha), nasceu a 8 de abril de 1605, filho


de D. Margarida de Austrália e D. Filipe III de Espanha. Foi aclamado rei de
Portugal a 14 de julho de 1619.
A primeira atitude que este monarca toma é tentar sair da crise espanhola
cobrando impostos em produtos (vinho e trigo) portugueses. Este vai
começar a nomear para cargos importantes pessoas que não eram
portuguesas. Para além disso, vai desrespeitar tudo o que D. Filipe I
assinou nas cortes de Tomar.
Contudo, nomeou D. João, duque de Bragança como comandante das
tropas portugueses para este não se opor contra ele.
Em 1637, o povo de Évora revolta-se e toma conta do castelo, queimando
papeis de dívidas. Esta revolta espalha-se por várias províncias
portuguesas assustando a nobreza.
Com isto, a nobreza vai ter com o duque de Bragança, para juntos
expulsarem o rei e acabarem com a dinastia filipina. No entanto, o duque
de Bragança não tomou uma decisão, então a nobreza ameaçou-o, caso
ele não apoiasse a causa em restaurar a independência, esta faria uma
república de nobres. Então D. João aceita a proposta. Esta seria ajudada
por Inglaterra e França, que estavam interessadas, pois seriam criados
dois estados independentes fazendo com que Espanha não se
transformasse na maior potência da Europa. Acabaram assim atacando
sistematicamente os navios espanhóis destruindo e apoderando-se de
muitas riquezas que se transformavam, sendo assim Portugal envolvido
em conflitos de Espanha.
No dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de nobres proclamou a
restauração da independência, expulsando a regente, duquesa de
Mântua, e matando o seu conselheiro português. O duque de Bragança foi
aclamado rei com o título de D. João IV.
Ainda assim , a independência de Portugal só foi reconhecida em 1668.

D. António Prior do Crato


D. António Pior do Crato, nasceu a 20 de março de 1531, filho de Luís de
Portugal. Um dos seus primeiros triunfos foi o priorado do Crato, um dos
mais ricos do reino.
Este também participou em missões de combate no norte de África e
ainda recebeu o título de governador de Tanger.
Logo após a morte de D. Henrique, antes de os espanhóis retirarem a
independência a Portugal, o prior do Crato declarou-se pretendente á
coroa. No entanto, não tinha dinheiro nem tropas para impedir os
castelhanos.
Além disso, foi rei na vila de Santarém, porém acabou vencido. Com isto,
fugiu para o norte do país, logo a seguir França e por fim Inglaterra.
Decidido a continuar a luta contra os espanhóis foi para os Açores onde
voltou a ser derrotado, tendo-se refugiado em França, onde veio a falecer.

Fontes: https://ensina.rtp.pt/artigo/a-restauracao-de-1640/
https://www.infopedia.pt/$d.-filipe-iv-(iii-de-portugal)
https://ensina.rtp.pt/artigo/filipe-iii-de-portugal-o-ultimo-dos-
filipes/
https://www.infopedia.pt/$d.-antonio-prior-do-crato
https://ensina.rtp.pt/artigo/d-antonio-prior-do-crato-e-defensor-
de-portugal/

Trabalho realizado por : Daniela, Leonor Gonçalves, Mariana, Maria e


Madalena.

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