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Escreve um texto sobre a Batalha de Alcácer Quibir e as suas consequências para

Portugal.

O acontecimento retratado nos documentos, é Batalha de Alcácer Quibir ocorreu em


1578, no Norte de África.
A Batalha de Alcácer Quibir foi considerada um autêntico desastre para Portugal
porque os Portugueses foram derrotados pelos Muçulmanos e o rei D. Sebastião
morreu durante os confrontos, juntamente com sete mil dos seus soldados, sendo os
restantes feitos prisioneiros.
A morte do rei criou um problema de sucessão, pois D. Sebastião era solteiro e não
tinha filhos. O reino acabaria por ficar entregue ao Cardeal D. Henrique, seu tio-avô,
que se encontrava doente e já era de idade avançada. Após a morte do Cardeal,
apresentaram-se como principais candidatos ao trono: Filipe II, rei de Espanha, que era
apoiado pela nobreza, pelo clero e pela burguesia. D. António, Prior do Crato, apoiado
pelo povo e D: Catarina, duquesa de Bragança, que não conseguiu reunir apoios
suficientes.
O problema dinástico acabaria por ser resolvido pela força das armas. Em junho de
1580, o exercito espanhol invadiu Portugal, mas D. António não dispunha de homens
suficientes para organizar uma defesa eficaz. Após a vitória na Batalha de Alcântara,
Filipe II derrota as tropas de D. António e inicia o período que ficou conhecido como
União Ibérica, para descontentamento dos Portugueses, que acabaram por perder a
sua independência nacional.
Escreve um texto relativo ao descontentamento da população portuguesa durante a
governação espanhola (1580-1640)

O rei que uniu politicamente Portugal e Espanha foi Filipe II de Espanha, aclamado rei
de Portugal, com a designação de Filipe I, nas Cortes de Tomar. Nestas cortes, o
monarca fez várias promessas aos portugueses, nomeadamente respeitar os seus usos
e costumes, manter a língua e a moeda e entregar cargos de governo e de
administração de Portugal a Portugueses. Contudo ao longo da primeira metade do
seculo XVII, o descontentamento da população portuguesa para com a governação
espanhola aumentava diariamente. Os Portugueses sentiam-se insatisfeitos, pois as
promessas que tinham sido feitas nas cortes de Tomar não estavam a ser cumpridas
pelos sucessores de Filipe I, que tomavam decisões que só prejudicavam a população.
Tal como é referido no documento 2. Filipe IV não protegia os territórios portugueses
dos ataques inimigos, obrigava os Portugueses a pagar pesados impostos e gastava mal
o dinheiro que recebia. Assim no dia 1 de dezembro de 1640, um grupo de nobres
invadiu o Paço da Ribeira e liderados por D. João, duque de Bragança, aclamara, a
restauração a independência nacional, após sessenta anos de União Ibérica.
Escreve um texto relativo a respeito do problema da sucessão ao trono após a morte
de D. Fernando.

Para além de acordar o casamento entre D. Beatriz e João I de Castela, a celebração do


Tratado de Salvaterra de Magos (abril 1383) pretendia assegurar a independência de
Portugal. De acordo com este documento, à morte de D. Fernando, e caso o rei não
tivesse um filho varão, o reinado seria entregue ao filho de D. Beatriz. Todavia, se D.
Beatriz não tivesse um filho varão, ou sendo este menor, ficaria a rainha D. Leonor
Teles regente do reino.
Quando D. Fernando morreu, D. Beatriz ainda não tinha descendência, o que originou
um problema de sucessão da Coroa portuguesa, que acabaria por desencadear uma
revolução. D. Leonor Teles não cumpriu o acordado e assumiu a regência do reino,
mandado aclamar, de imediato, D. Beatriz como rainha, o que poderia colocar em
causa a independência nacional. Perante esta situação, o povo português revoltou-se e
uniu esforços para vingar a traição de D. Leonor. No meio da conspiração, D. João,
Mestre de Avis (filho ilegítimo de D. Pedro e, por isso, meio irmão de D. Fernando),
mata o Conde Andeiro (conselheiro galego de D. Leonor) e é aclamado Regedor e
Defensor do Reino. A população portuguesa ficava, assim, divida entre os apoiantes de
D. Beatriz (nobreza e alto clero) e os do Mestre se Avis (povo, burguesia e alguns
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Redige um pequeno texto sobre o Tratado de Tordesilhas

O acontecimento que levou à assinatura do Tratado Tordesilhas foi a descoberta da


América por Cristóvão Colombo. Esta descoberta pôs em causa o que estava definido
no tratado de Alcáçovas, uma vez que de acordo com esse tratado, as terras recém-
descobertas pertenciam a Portugal, que acabou por revindicá-las. Levantou-se de
imediato um conflito entre os dois reinos, já que tinha sido Castela a patrocinar a
viagem. Esta discórdia foi resolvida em 1494 com a assinatura do Tratado de
Tordesilhas, proposto pelo Papa Alexandre VI. De acordo com este novo tratado, o
mundo ficava dividido em duas partes iguais a partir de um meridiano, que passava a
370 léguas a ocidente de Cabo verde, tal como indica o mapa xxx, ficava estabelecido
que as terras descobertas a oriente seriam pertença de Espanha.
Este tratado foi muito importante, pois garantiu para Portugal a descoberta do
caminho marítimo para a Índia e a descoberta do Brasil.
Redige um pequeno texto sobre o tratado do meridiano representado na figura
O tratado em que foi traçado o meridiano representado na figura xxx designa-se de
tratado de Tordesilhas. Este foi assinado entre o rei de Castela e o rei D. João II, devido
à descoberta da América por Cristóvão Colombo. Este acontecimento colocava em
causa o que estava definido no Tratado de Alcáçovas, pois os dois reinos reivindicavam
esse território para si. Esta discórdia só foi resolvida em 1494, com a assinatura do
Tratado de Tordesilhas, proposto pelo Papa Alexandre VI.
Todavia, o rei D. João II apresentou uma contraproposta, dado que defendeu que o
meridiano deveria passar a 370 léguas a ocidente do arquipélago de Cabo verde, em
vez de 100 léguas inicialmente propostas pelo Papa. De acordo com este novo tratado,
o mundo ficava dividido em duas partes iguais a partir desse meridiano.
Tal como se pode verificar na figura xx, ficou estabelecido que as terras descobertas a
oriente dessa linha eram portuguesas e as terras descobertas a ocidente seriam
pertença de Castela.

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