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MANUAL 7ºANO: 128-129, 140-143, 172-175, 183, 185-187

MANUAL 8ºANO: 13-15, 21, 23-25, 27, 31, 51, 57, 59, 63, 65

A sociedade medieval
A sociedade medieval era tripartida e hierarquizada.
Estava dividida em 3 grupos-> povo, nobreza e clero.
O povo era maior parte da população, era composta por mendigos, camponeses,
artesãos e mercadores e estes tinham impostos a pagar, mas não tinham direitas nem
privilégios e também tinham de pagar as rendas aos senhorios. Estes participavam no
exército do dono das terras em que trabalhavam.
A nobreza era uma ordem privilegiada que se dedicavam à guerra, aos torneiros e à
caça, quando estes ganhavam uma batalha recebiam doações dos reis. Os grandes
senhores que faziam parte da nobreza aplicavam justiça, lançavam impostos, tinham o
seu próprio exército e cunhavam a moeda. Os senhores da nobreza que eram
independentes formavam aristocracia, que ignorava as ordens dos reis.
Os nobres viviam em castelos e a sua diversão era nos banquetes e nos tempos de
paz faziam combates, caçadas e torneios amigáveis.
O clero era também uma ordem privilegiada que se dividia em alto e baixo clero.
Alto-> abades, bispos e arcebispos.
Baixo-> monges e párocos.
Estes dedicavam-se à oração, à assistência e ao ensino, alguns faziam cópias de
livros, ensinavam e prestavam assistência aos pobres, doentes e peregrinos.
O baixo clero era mais pobre e às vezes sobrevivia de esmola e da comunidade dos
fiéis.
O alto clero tinha um grande poder económico, pois tinham doação de terras e
privilégios dos reis e senhores.

A formação do condado portucalense


No séc. XI a Península Ibérica já tinha 4 reinos: reino de Leão, Castela, Navarra e
Aragão.
Em 1806, D Afonso VI que era rei de Castela e Leão, foi derrotada pelo exército
muçulmano na batalha de Zaloca, assim ele precisa de pedir auxílio, chegando 2
cavaleiros
Raimundo que se junta às tropas e se casa com D. Urraca e assim D. Afonso VI
ofereceu o condado da Galiza.
D.Henrique que casa com D. Teresa que era a filha ilegítima de D. Afonso VI e
receberam o condado Portucalense.
Quando D. Henrique morreu, deixou um filho que se chamava D. Afonso Henriques,
e assim o governo do condado Portucalense passou para as mãos de D. Teresa que
estava viúva.
A formação de Portugal
Governo de D. Teresa: instabilidade militar e política, procurou dar continuidade à
política do falecido marido, o filho de D. Urraca e D. Raimundo sobe ao trono e D
Teresa recusa-se a prestar-lhe vassalagem, em1127 D. Afonso VI invade o condado e D.
Teresa cede.
Batalha de S. Mamede: em 1128, os cavaleiros de D. Afonso Henriques e de D.
Teresa lutaram e assim ele sai vitorioso e assim este começa a governar.
Governo de D. Afonso Henriques: Com o tratado de Zamora ele consolidou a
independência do condado, em 1143, mas foi só em 1179 que conseguiam mesmo a
independência através da Bula Manifestis Probatum em 1185 ele morreu, mas o
alargamento não. Em 1297, o tratado de Alcanises definiu as fronteiras.

Arte Românica e Gótica


Românica-> Verticalidade, abundância de cor e luz, arcos de ogiva, Abóbodas em
cruzamento de ogivas e janelões e rosáceas.
Gótica-> Paredes grossas com contraportas, arcos de volta perfeita, abóbodas de
berço, estreito e poucas janelas.

A crise do século XIV


Devido à fome, guerra e peste negra, gerando a QUEBRA DEMOGRÁFICA.
Fome-> As colheitas foram afetadas por causa dos períodos de chuva intensos e
invernos rigorosos. A produção agrícola diminui, os preços aumentaram e a fome
gerou-se.
Guerra-> A fome e a peste negra geraram várias guerras de longa duração,
provocando morte e destruição. A maior guerra foi a Guerra de Cem anos (1337-1453)
entre França e Inglaterra.
Peste Negra-> Devido à falta de higiene, chegou à Europa em 1348, espalhou-se
muito rapidamente.
Foram criadas Leis para a resolução da Quebra Demográfica:
Lei do Trabalho-> não permitia abuso nos salários, D. Afonso IV
Lei das Sesmarias-> obrigava os camponeses a trabalhar nas terras, não fugindo
para as cidades, D. Fernando.
Não houve o efeito esperando que era tabelar salários e estimular a produção de
cereais.

A crise económica, social e política em Portugal


Económica-> A população diminui e muitas terras ficaram por cultivar, diminuindo a
produção agrícola e as receitas dos senhores.
Social-> Subida de preços que gerou revoltas urbanas e rurais.
Política-> Crise de sucessão dinástica.
Guerras Fernandinas-> 1369, contra Castela, foi aqui que a crise em Portugal se
agravou.
Devido à terceira guerra com Castela em que Portugal sai derrotada, a consequência
foi assinar o Tratado de Salvaterra de Magos em 1383, e nele se acordava:
- A separação dos reinos de Portugal e Castela.
- Casamento de D. Beatriz com D. João I de Castela.
- D. Leonor Teles assumia a regência do reino até que o filho de D. Beatriz tivesse 14
anos.

Crise de Sucessão Dinástica (outubro de 1383 até 1385)


D. Leonor assume a regência e aclama a sua filha Beatriz com rainha. D. Beatriz
casa-se com D. João I de Castela. A população não gostou e dividiu-se em:
Apoiantes de D. Beatriz-> Alto Clero e Alta Nobreza para assim manterem os
privilégios e alargar os seus domínios.
Apoiantes de D. João Mestre de Avis-> Nova nobreza, burguesia e maioria do povo
para assim obter novas condições sociais e influência política e manter a
independência de Portugal.
Assassinato do Conde Andeiro pelo mestre de Avis que era o concelheiro de D.
Leonor Teles. D. Leonor foge para Santarém e pede ajuda a D. João I, Castela. O mestre
foi aclamado como “Regedor e Defensor do Reino”. Em 1384, D. João I invade Portugal,
cercando Lisboa numa altura de fome e doenças, a Peste Negra invade Portugal e os
castelhanos algum tempo depois levantaram o cerco e abandonaram Portugal, assim
ganhando a batalha de Atoleiros. Em abril de 1385, D. João mestre de Avis sobe ao
Trono nas cortes de Coimbra, assim começando a nova dinastia.

Condições e motivações da expansão portuguesa


Condições:
Técnico-científicas-> bússola, astrolábio, quadrante, balestilha, portulanos e cartas de
marear, caravela e técnica de bolinar.
Geográficas-> extensa costa atlântica e portos naturais

Motivações:
Políticas-> necessidade de reconhecimento internacional da nova dinastia.
Sociais-> procura de terras, cargos e títulos (nobreza); desejo de espalhar a fé cristã
(clero); procura de novos mercados e produtos (burguesia) e melhoria das condições
de vida (povo)
Religiosas-> difusão da fé cristã
Económicas-> procura de metais preciosos, cereais, mão de obra e, de novos produtos,
como especiarias, açúcar e plantas tintureiras.

Rumos da expansão portuguesa em África


A sociedade dividiu-se em duas posições diferentes em relação aos
descobrimentos, estas eram:
-A nobreza que defendia a continuação das conquistas de praças marroquinas,
obtendo assim novos domínios, rendas e títulos.
-A burguesia que preferia as viagens de descoberta para sul, conseguindo assim os
melhores produtos da época.
As viagens de descoberta para sul acabaram por ganhar devido à ação de Infante D.
Henrique, que foi a figura principal dos Descobrimentos.
Enquanto os navegadores portugueses tentavam descobrir a costa ocidental africana,
Gil Eanes foi o primeiro europeu a passar o Cabo Bojador em 1434.
Sabia-se que os territórios tinham sido descobertos pelos portugueses devido a um
marco de pedra com as armas portuguesas que eles colocavam lá, este chamava-se
padrão.

Exploração da costa ocidental africana


Depois de Gil Eanes ter passado o Cabo Bojador, a descoberta da costa ocidental
africana continuou na seguinte ordem: Rio do Ouro (Afonso Baldaia, em 1436), Cabo
Branco (Nuno Tristão, em 1441), Arguim (em 1443) e o arquipélago de Cabo Verde
(em 1455-156).
A primeira feitoria portuguesa (entreposto comercial, junto a um porto usado para a
prática de comércio com os povos ou mercadores da região ou que aí se deslocavam)
foi contruída em Arguim.
Os principais produtos da costa africana eram escravos, marfim, ouro e a malagueta.
Esta etapa da Expansão acaba com a descoberta de Serra Leoa por Pedro de Sintra,
em 1460 que foi também o ano da morte de Infante D. Henrique.

A política de D. Afonso V
Influenciado pela nobreza, este decidiu conquistar novas praças no Norte de África:
Alcácer Ceguer (em 1458), Arzila e Tânger (em 1471).
As viagens de descoberta voltaram no reino de Afonso V devido a Fernão Gomes que
era um mercador rico de Lisboa, em 1469 o rei arrendou-lhe o comércio da costa
africana por um período de 5 anos e em troca, ele comprometeu-se a entregar uma
renda e a descobrir 100 léguas de costa para sul, todos os anos.
E assim toda a região do golfo da Guiné até ao Cabo de Santa Catarina foi descoberta,
criando uma feitoria em S. Jorge da Mina, onde se obteve uma grande quantia de
ouro.

A política expansionista de D. João II


D. João II, em 1481 torna-se rei de Portugal. Ele tinha um grande objetivo que era
chegar à Índia por mar.
A coroa queria recuperar o controlo da exploração e do comércio colonial, portanto
foram feitas as seguintes viagens:
-Foz do rio Zaire em 1482 e Serra Parda em 1488 por Diogo Cão.
-Em 1487, pero da Covilhã e Afonso de Paiva, partiram pelo Mar Mediterrâneo e
Vermelho para conseguirem informações sobre o comércio no Índico e a existência do
reino de Preste João.
-Em 1488, Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o Cabo das Tormentas, abrindo
hipótese para se descobrir a Índia por mar, D. João II chamou a este cabo o cabo da
Boa Esperança e o seu objetivo só se concretizou no reinado de D. Manuel II.
A rivalidade luso-castelhana
Portugal e Espanha sempre foram muito rivais, mas com a descoberta da América
pelo Cristóvão Colombo no reinado de D. João II agravou-se.
Cristóvão Colombo era um navegador genovês que tinha muitos sonhos como por
exemplo atingir a índia pelo Ocidente, D. João II recusa, mas o navegador não desiste e
propôs ao rei de Espanha e este aceita-a.
Em 1942, Cristóvão acaba por descobrir o continente América a pensar por princípio
que era a Índia.
É D. João que reclama as terras descobertas por Cristóvão Colombo, pois era o que
tinha sido estabelecido no Tratado de Alcáçovas, que concedia a Portugal todas as
terras descobertas a sul do arquipélago das Canárias.
Depois da mediação do Papa Alexandre VI o conflito das terras acaba ou seja 1494,
quando se assina o Tratado de Tordesilhas.

A descoberta do caminho marítimo para a Índia


Depois da viagem de Bartolomeu Dias, em 1488, o rei D. João II iniciou uma expedição
para conseguir chegar à Índia por mar, embora só no reinado de D. Manuel II é que foi
possível.
Foi necessária uma armada de 4 navios e cerca de 150 homens, comandada por Vasco
da Gama que saiu de Lisboa em julho de 1497 para atingir a cidade indiana de Calecute
em maio de 1498.
Quando chegaram à Índia, os portugueses foram muito bem recebidos pelo Samorim
de Calecute, mas estes sentiram uma grande dificuldade em penetrar o Oriente,
devido à resistência dos chefes hindus e à concorrência comercial dos muçulmanos.
Devido a esta viagem foi criada uma ligação por mar entre a Europa e a Ásia, através
da Rota do Cabo, desenvolvendo assim um intenso comércio de especiarias e outros
produtos de luxo tais como perfumes e sedas orientais.

Reconhecimento oficial do Brasil


Foi no ano de 1500 que uma armada de 13 caravelas comandada por Pedro Álvares
Cabral que ia no caminho para a Índia foi desviada para sudoeste, alcançando as terras
de Vera Cruz que foram mudadas para o nome Brasil.
Pensa-se que os portugueses já tinham descoberto o Brasil em viagens anteriores,
mas tivessem mantido segredo devido à política de sigilo de D. João II.

A administração do Brasil
Em 1534, D. João III, implantou o sistema de capitanias semelhante às ilhas atlânticas.
Houve muitas dificuldades de resposta aos ataques dos Franceses, às revoltas dos
índios contra a escravização e o domínio colonial e as constantes disputas territoriais
entre os capitães-donatários, levaram D. João III a unificar a administração no
território, colocando em prática o governo-geral, em 1459.
Tomé de Sousa foi o primeiro governador geral do Brasil no ano de 1549.
A exploração do Brasil
As condições climáticas eram bastantes favoráveis, a principal atividade dos
portugueses no Brasil era a cultivação da cana-de-açúcar, as instalações onde se fazia a
produção de açúcar eram os engenhos.
A principal mão de obra era indígena, que não se adaptou muito bem então foi
substituída pelos escravos africanos, desenvolvendo-se um grande tráfico de escravos
da África para a América.

As origens do Renascimento
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Características do Renascimento
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A arquitetura Renascentista
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A pintura Renascentista
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A escultura Renascentista
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A crise da Igreja Católica


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O nascimento da Reforma Protestante


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Princípios Ideológicos do protestantismo


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O luteranismo, o calvinismo e o anglicanismo


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