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Teste 5º Ano

Maio 2023
Crise de 1383-1385
Crise de 1383 - 1385

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Crise de 1383 - 1385

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Batalha de Aljubarrota
Batalha de Aljubarrota
Batalha de Aljubarrota
1.
1
A expansão
marítima
Motivações e interesses dos portugueses
Condições e técnicas Marítimas
A caravela
A caravela
A caravela
Conquista de Ceuta. O inicio da Expansão
Conquista de Ceuta
Madeira e Açores e proximas descobertas
Colonização Madeira e Açores

Madeira
● Em 1419 chegaram, à ilha de Porto Santo João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira
● Em 1420 estes mesmo navegadores em conjunto com Bartolomeu Perestrelo, chegam à ilha da
Madeira.
● Exploraram-se primeiramente os recursos naturais, como a madeira e o peixe.
● Depois introduziram as culturas dos cereais, vinha, plantas tintureiras e açúcar.
Açores
As primeiras ilhas a serem localizadas com precisão foram as de Santa Maria e de São
Miguel, em 1427, por Diogo de Silves.
Aí, desenvolveram as culturas de cereais, plantas tintureiras (pastel e urzela) e sobretudo
a criação de gado e seus derivados.

O Infante D. Henrique ficou conhecido como o principal responsável pela colonização


(sistema de povoamento e exploração económica), dos arquipélagos atlânticos, já que
estavam desabitados.
Para promover o seu povoamento e desenvolver a agricultura, as ilhas foram divididas
em capitanias ou donatarias, cada uma entregue a um capitão-donatário (um nobre
que possuía poderes administrativos, judiciais e militares).
A colonização das
ilhas
As primeiras ilhas a serem localizadas com precisão foram as de Santa Maria e de São
Miguel, em 1427, por Diogo de Silves.
Aí, desenvolveram as culturas de cereais, plantas tintureiras (pastel e urzela) e
sobretudo a criação de gado e seus derivados.

O Infante D. Henrique ficou conhecido como o principal responsável pela colonização


(sistema de povoamento e exploração económica), dos arquipélagos atlânticos, já
que estavam desabitados.
Para promover o seu povoamento e desenvolver a agricultura, as ilhas foram divididas
em capitanias ou donatarias, cada uma entregue a um capitão-donatário (um nobre
que possuía poderes administrativos, judiciais e militares).
Expansão portuguesa
Passagem dos Cabos
Passagem dos Cabos

1434 – Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador


1488 – Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das
Tormentas – Mais tarde chamado Cabo da Boa
Esperança, nome dado por D, João II
A exploração da Costa Africana

Em 1434, já com D. Duarte como rei, o navegador Gil Eanes, passou o Cabo Bojador. A
partir daí o movimento de aventura aguçou-se e os navegadores queriam encontrar
mais portos africanos.
Em 1436 Afonso Baldaia chega ao Rio do Ouro. Nuno Tristão e Antão Gonçalves em
1441 chegam ao Cabo Branco. Em 1443 Nuno Tristão chega a Arguim.
Em 1444 Dinis Dias dobrou o Cabo Verde
E Diogo Gomes e Luís de Cadamosto encontraram o arquipélago de Cabo Verde entre
1455-1456
D. Afonso V
● Com a morte do rei D. João I, sucede ao trono D. Duarte, o filho mais velho, em
1434. Mas depressa falece, em 1438, e dá-se uma nova crise, pois o filho deste era
ainda uma criança e só podia chegar ao trono aos 14 anos.
● Ficou como regente o tio D. Pedro, mas devido a uma intriga palaciana, provocada
pelo arcebispo de Lisboa, dá-se a Batalha de Alfarrobeira onde morre D. Pedro em
1449.
● D. Afonso V fica a governar e influenciado pela nobreza afasta-se um pouco das
aventuras marítimas e procura conquistar novas praças no Norte de África.
D. Afonso V
● No norte de África conquistaram-se as praças de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger (1471). Contudo
mais uma vez a estratégia não trouxe a riqueza que esperavam pois sofriam constantes ataques dos
muçulmanos.

● Depois da morte do tio D. Henrique em 1460, D. Afonso V ainda fez um plano com Cristiano I da
Dinamarca para começarem navegações no oceano ártico. Mas é em 1469 que conhece Fernão Gomes, um
rico mercador de Lisboa. Este mercador incentivou o rei a arrendar-lhe por 5 anos em regime de
exclusividade todo o comércio da costa africana. Em contrapartida este mercador pagaria uma renda anual
ao rei e iria descobrir 100 léguas da costa para sul.
Desta forma foi explorada toda a região do golfo da Guiné até ao
Cabo de Santa Catarina. Sendo estabelecida em São Jorge da
Mina, atual Gana, uma importante feitoria. Aqui os
portugueses obtiveram ouro em grande quantidade.
D. João II
D. João II

D. João II sobe ao trono em 1481, mas desde 1474 tinha assumido a política dos descobrimentos.
A primeira medida que toma é, ao contrário do seu pai, retirar o poder às grandes famílias da nobreza.
Mas D. João tinha um objetivo muito concreto e tudo iria fazer para lá chegar – Conseguir encontrar o
caminho marítimo para a India.
Além disso, fez com que a coroa ficasse com o monopólio comercial – princípio que estabelecia que o
comércio com certos povos e regiões, ou de certos produtos era exclusivo de uma determinada entidade.
A coroa com D. João II queria recuperar o controlo exclusivo da exploração e do comércio colonial, que foi
perdida com D. Afonso V.
D. João II
Para concretizar esse seu objetivo foram decisivas as próximas viagens:
Em 1482, Diogo Cão chega à foz do Rio Zaire, e em 1488 chega à Serra Parda.
Em 1487 Pero da Covilhã e Afonso de Paiva, dois emissários espiões, viajaram pelo Mar Mediterrâneo e pelo
Mar Vermelho, em busca de informações sobre o comércio que vinha do oriente, do Oceano Indico e sobre o
mítico reino do Preste João das Índias.
E em 1488, Bartolomeu Dias, finalmente conseguiu dobrar o Cabo das Tormentas, abrindo a possibilidade de se
poder chegar ao Indico e alcançar a India por mar. D. João II renomeia este cabo chamando-o de Boa Esperança.
Mas o seu desejo só iria ser concretizado com o reinado de D. Manuel I, falecendo assim sem ter conseguido
chegar à India por mar.
D. João II
Portugal foi o primeiro país europeu a empreender a expansão marítima, mas poucos anos depois Castela iniciou
também as suas viagens marítimas, rivalizando com Portugal na tentativa de descobrir e conquistar territórios.
Para evitar conflitos, os dois países assinaram em 1479, o Tratado de Alcáçovas, no qual o mundo foi dividido em
duas partes por um paralelo: Os territórios descobertos a norte pertenciam a Castela ou outro reino, e a sul das
Canárias seriam para Portugal.
Mas a rivalidade agravou-se com a chegada à América por Cristovão Colombo.
Cristóvão Colombo
Este navegador genovês, estava em Portugal a estudar as técnicas de navegação. E achava
que era possível chegar à India pelo Ocidente. Propôs isso mesmo ao rei português, chegar à
India navegando ao contrário, para Ocidente. D. João II por falta de dinheiro disse que não
poderia custear essa viagem, mas que Colombo lhe dissesse depois como tinha corrido. E
entretanto fosse pedir as custas da viagem aos reis de Castela.
Em 1492 Cristóvão Colombo, ao serviço dos reis castelhanos, pensando ter alcançado o
Japão, aportou num novo continente – A América, mais propriamente nas Antilhas, na ilha
onde hoje ficam a República Dominicana e o Haiti.
Quando chegou de regresso, em vez de ir ter com os reis de Castela, veio falar com o rei
português para lhe contar tudo o que tinha encontrado.
D. João II reivindicou logo esses territórios, por estarem localizados na área de influência
portuguesa, segundo o tratado de Alcáçovas. Os reis de Castela não aceitaram
Tratado de Tordesilhas
Castela recusava-se a entregar o poderio das novas terras, tendo mesmo conseguido uma
autorização do Papa para ficar com elas. (Bula de 1493). Portugal contestou e, como era
habitual na época, foi pedida a intervenção do Papa, que era a autoridade máxima nos
reinos cristãos, para tentar solucionar este problema.
O conflito foi resolvido em 1494 com a assinatura do Tratado de Tordesilhas que dividia o
mundo em duas partes, separadas por um meridiano situado a 370 léguas a oeste de Cabo
Verde. Este meridiano traçado de polo a polo, dizia que as terras descobertas ou por
descobrir, situadas a ocidente desse meridiano seriam de Castela, e as situadas a oriente
ficariam para Portugal.
Este tratado instituiu a doutrina do Mare Clausum, (Mar fechado) criando duas grandes
áreas de exploração geográfica e económica exclusivas, repartidas entre Portugal e Castela
deixando de fora os restantes países europeus.
D. Manuel
D. Manuel sobe ao trono em 1495, ano da morte de D. João II, seu primo e
cunhado.
Tendo recebido do seu cunhado uma política ultramarina já em grande expansão e
um poder fortemente centralizado, soube este monarca aproveitar a onda.
Descoberta do caminho marítimo para a Índia
Em Julho de 1497 sai de Lisboa uma armada de 4 navios e cerca de 150 homens
comandados por Vasco da Gama. Que chegariam depois de uma viagem com
condições muito difíceis, de cerca de 10 meses a Calecute em Maio de 1498.
Pelo meio ainda tiveram uma paragem em Melinde no atual Quénia. Aí foram
bem recebidos e o governante da cidade forneceu-lhes um piloto árabe para os
ajudar a chegar à India.
Calecute era uma cidade avançada para a época com um povo civilizado e com uma
atividade comercial intensa e bem organizada.
Chegada ao Brasil
Como os muçulmanos e alguns chefes indianos teimavam em não aceitar bem os
portugueses, o rei D. Manuel I resolveu enviar uma armada para impor o seu domínio
em terras do Oriente.

A grande armada enviada para a Índia, era composta por 13 caravelas e uma tripulação de
1200 homens. Era comandada por Pedro Álvares Cabral e partiu de Lisboa a 9 de
Março de 1500.

Seguindo a rota de Vasco da Gama até Cabo Verde, Pedro Álvares Cabral fez um desvio
para sudoeste, supostamente destinado a apanhar ventos favoráveis que
impulsionassem os navios, uma manobra usual para evitar zonas de calmarias, e a 22
de Abril de 1500 avistou terra: era a costa da América do Sul. Contudo a armada
prosseguiu viagem para a India passados uns dias, excetuando um dos navios que
regressou a Lisboa para contar a novidade ao rei.
Chegada ao Brasil
Chamaram a este território Terra de Vera Cruz, mais tarde foi chamado de Brasil devido à grande quantidade de
uma madeira chamada de pau-brasil que ali encontraram.

Assim a descoberta do Brasil pelos Europeus deu-se, oficialmente em 1500. Pensa-se que os portugueses já
tinham conhecimento da existência daquele território de viagens anteriores, descoberta mantida em segredo
devido à política de sigilo praticada por D. João II em relação aos Descobrimentos.

Mas este território inicialmente não despertava muito interesse ao rei português, D. Manuel I preocupava-se mais
com os lucros do comércio do Oriente.
1580 - 1640
D. Sebastião
Pretendentes ao trono
Pretendentes ao trono
Vitória Filipina

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A restauração da Independêncioa
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