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Matérias:
Expansão e mudança nos séculos XV e XVI
O expansionismo europeu
O pioneirismo português na Expansão europeia
Os processos de expansão dos impérios peninsulares
A multiculturalidade nos séculos XV e XVI
O comércio à escala mundial
Condições:
Técnico-científicas--> bússola, astrolábio, quadrante, balestilha, portulanos e cartas de
marear, caravela e técnica de bolinar.
Motivações:
Políticas--> necessidade de reconhecimento internacional da nova dinastia.
Ceuta
D.João I avançou com o processo da conquista de Ceuta em 1415 depois das
tentativas falhadas de conquista das Canárias.
Efeitos--> Ceuta ficou isolada e passou a ser uma cidade cristã no meio de uma região
muçulmana.
Os muçulmanos faziam ataques a Ceuta para tentarem reconquistá-la.
Os ataques muçulmanos destruíram os campos de cereais e as outras
riquezas da cidade.
Os muçulmanos desviaram as rotas comerciais e os portugueses não
tiveram acesso ao ouro.
Madeira
Depois da conquista de Ceuta, os portugueses prosseguiram com a exploração do
Atlântico.
Algumas destas terras já estavam presentes nos mapas de outros navegadores,
portanto não podemos chamar descobrimentos.
Em 1419, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira desembarcaram pela primeira
vez na ilha de Porto Santo, mas só no ano seguinte com a companhia de Bartolomeu
Perestrelo é que atingiram a ilha da Madeira.
Os recursos naturais foram os primeiros a serem explorados como por exemplo a
madeira e o peixe, algum tempo depois começaram a cultivar culturas como por
exemplo cereais, vinha, plantas tintureiras e o açúcar.
Açores
As ilhas de Santa Maria e de São Miguel foram as primeiras a ser localizadas em 1427
por Diogo Silves.
As culturas que foram desenvolvidas foram cereais, plantas tintureiras (pastel e
urzela) e a criação de gado e os seus derivados.
A política de D. Afonso V
Influenciado pela nobreza, este decidiu conquistar novas praças no Norte de África:
Alcácer Ceguer (em 1458), Arzila e Tânger (em 1471).
As viagens de descoberta voltaram no reino de Afonso V devido a Fernão Gomes que
era um mercador rico de Lisboa, em 1469 o rei arrendou-lhe o comércio da costa
africana por um período de 5 anos e em troca, ele comprometeu-se a entregar uma
renda e a descobrir 100 léguas de costa para sul, todos os anos.
E assim toda a região do golfo da Guiné até ao Cabo de Santa Catarina foi descoberta,
criando uma feitoria em S. Jorge da Mina, onde se obteve uma grande quantia de
ouro.
A rivalidade luso-castelhana
Portugal e Espanha sempre foram muito rivais, mas com a descoberta da América
pelo Cristóvão Colombo no reinado de D. João II agravou-se.
Cristóvão Colombo era um navegador genovês que tinha muitos sonhos como por
exemplo atingir a índia pelo Ocidente, D. João II recusa, mas o navegador não desiste
e propôs ao rei de Espanha e este aceita-a.
Em 1942, Cristóvão acaba por descobrir o continente América a pensar por princípio
que era a Índia.
É D. João que reclama as terras descobertas por Cristóvão Colombo, pois era o que
tinha sido estabelecido no Tratado de Alcáçovas, que concedia a Portugal todas as
terras descobertas a sul do arquipélago das Canárias.
Depois da mediação do Papa Alexandre VI o conflito das terras acaba ou seja 1494,
quando se assina o Tratado de Tordesilhas.
Tratado de Tordesilhas
Determina uma divisão do mundo em 2 partes, ou seja, uma castelhana e uma
portuguesa a partir de um meridiano imaginário que passava a 370 léguas do
ocidente do arquipélago de Cabo Verde e as terras que fossem descobertas ou a
descobrir no Oriente passavam a pertencer a Portugal e as terras que já fossem
descobertas ou a descobrir no Ocidente passavam a pertencer a Castela.
Ficou instituído o Mare Clausum que é um mar fechado, ou seja, uma doutrina que
estabeleceu duas grandes áreas de exploração geográfica e económica, exclusiva
apenas de Portugal e Castela, deixando o resto dos países sem acesso às mesmas.
A administração do Brasil
Em 1534, D. João III, implantou o sistema de capitanias semelhante às ilhas atlânticas.
Houve muitas dificuldades de resposta aos ataques dos Franceses, às revoltas dos
índios contra a escravização e o domínio colonial e as constantes disputas territoriais
entre os capitães-donatários, levaram D. João III a unificar a administração no
território, colocando em prática o governo-geral, em 1459.
Tomé de Sousa foi o primeiro governador geral do Brasil no ano de 1549.
A exploração do Brasil
As condições climáticas eram bastantes favoráveis, a principal atividade dos
portugueses no Brasil era a cultivação da cana-de-açúcar, as instalações onde se fazia
a produção de açúcar eram os engenhos.
A principal mão de obra era indígena, que não se adaptou muito bem então foi
substituída pelos escravos africanos, desenvolvendo-se um grande tráfico de escravos
da África para a América.