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· casas cobertas com telha, com jardins exteriores e com mosaicos a decorar o pavimento;
· desenvolvimento do comércio;
4- Herança muçulmana
Os povos que sofreram maior influência da presença dos Muçulmanos na Península Ibérica
foram os do sul pois foi aí que permaneceram mais tempo.
Condado Portucalense
Durante a Reconquista Cristã, os reis cristãos da Península Ibérica pediram auxílio a outros
reinos cristãos da Europa para reconquistar os territórios aos Muçulmanos. Os cavaleiros que
vieram ajudar na luta contra os Muçulmanos chamavam-se cruzados.
A pedido de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, vieram de França os cruzados D. Raimundo e
D. Henrique. Em troca pelos seus serviços os cruzados receberam:
Estes condados pertenciam ao reino de Leão, por isso D. Henrique tinha que prestar obediência,
lealdade e auxílio militar ao rei D. Afonso VI. Em 1112 morre e, como o seu filho D. Afonso
Henriques apenas tinha 4 anos de idade, ficou D. Teresa a governar o Condado Portucalense.
Em 1125, aos 16 anos, D. Afonso Henriques armou-se a si próprio cavaleiro, como só faziam os
reis. D. Afonso Henriques tinha como ambição concretizar o desejo do seu pai D. Henrique:
tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão e Castela.
Nesta altura, D. Teresa mantinha uma relação amorosa com um fidalgo galego, o conde Fernão
Peres de Trava. Esta relação prejudicava a ambição de tornar o Condado Portucalense
independente. Por isso, apoiado por alguns nobres portucalenses, D. Afonso Henriques revoltou-
se contra a sua mãe.
Em 1128, D. Teresa é derrotada na batalha de S. Mamede por D. Afonso Henriques, que passa
a governar o Condado Portucalense.
O reino de Portugal
Com estas vitórias de D. Afonso Henriques, D. Afonso VII, seu primo agora rei de Leão e
Castela, viu-se obrigado a fazer um acordo de paz – o Tratado de Zamora. Neste tratado,
assinado em 1143, Afonso VII concede a independência ao Condado Portucalense que passa a
chamar-se reino de Portugal, e reconhece D. Afonso Henriques como seu rei.
· 1179 é que houve o reconhecimento por parte do papa Alexandre III através de uma bula
(documento escrito pelo papa).
6- Expansão marítima
No início do séc. XV, a Europa vivia isolada do resto do mundo. Apenas se conhecia, além da
Europa, a Ásia e o norte de África.
Razões:
2. apoio de D. João I
1415 – Conquista de Ceuta – D. João I com os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique
1419 – Redescoberta do arquipélago da Madeira – João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira
Tratado de Tordesilhas
No entanto, também Castela tinha o mesmo desejo. Em 1492, Cristóvão Colombo, ao serviço de
Castela, chega à América (Antilhas) quando procurava chegar à Índia navegando para oeste.
Esta descoberta criou um conflito entre Portugal e Castela porque segundo o Tratado de
Alcáçovas, assinado em 1480, as terras a sul das ilhas Canárias pertenciam a Portugal. Sendo
assim, as terras descobertas por Cristóvão Colombo deveriam pertencer a Portugal.
Para resolver este conflito foi necessária a intervenção do papa que levou os dois monarcas dos
dois reinos a assinar um novo acordo – o Tratado de Tordesilhas. Segundo este tratado o
mundo ficava dividido em duas partes por um meridiano a passar a 370 léguas a ocidente
de Cabo Verde. As terras que fossem descobertas a oriente pertenceriam aos portugueses e a
ocidente seriam para Castela.
Reinado D. Manuel I
D. João II acabou por não ver o seu sonho realizado. Após a sua morte, sucedeu-lhe o seu primo
D. Manuel I que decidiu continuar os descobrimentos. Em 1497 nomeou Vasco da Gama. O
objetivo desta armada era chegar à Índia por mar. A viagem durou um ano e em maio de 1498 os
portugueses chegam a Calecute.
Descoberta do Brasil
Quando Vasco da Gama chega à Índia, os portugueses foram no início bem recebidos. No
entanto, começaram a sentir algumas hostilidades e para garantir o domínio português partiu de
Portugal uma armada em Março de 1500. Esta nova armada, chefiada por Pedro Álvares Cabral,
era constituída por treze navios. Um desvio feito a ocidente levou os portugueses a descobrirem
o Brasil.
No séc. XVI Lisboa era uma das cidades mais importantes da Europa devido à chegada de
mercadorias oriundas do Oriente, África e Brasil, que depois eram distribuídas pelo centro e
norte da Europa.
A esta cidade chegavam estrangeiros e produtos de outros países e ficavam armazenadas na casa
da Índia.