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Crónica de D. João I, Fernão Lopes


O que deves saber:

• Conceito de crónica;
• Contexto histórico da Crónica de D. João I;
• Partes da obra;
• Afirmação da consciência coletiva;
• Atores coletivos e individuais.
Etimologia
Tem origem no étimo grego Na Idade Média, a
CHRONOS (Tempo) crónica era usada para
guardar a memória de
Definição proezas e personalidades
Texto que representa a com carácter histórico.
temporalidade do que decorreu
ou está a decorrer, incluindo os
principais acontecimentos e
figuras.
Haverá alguma relação
entre os cronistas
medievais e os
cronistas da
atualidade?
Crónica de D. João I - Contexto histórico
O fim de uma dinastia e o início de outra…

A crise de sucessão

Escrita durante o reinado de D.


Duarte, a Crónica de D. João I
legitima o reinado de D. João,
Mestre de Avis, após a crise de
sucessão dinástica de 1383-85.
Crónica de D. João I – Partes da obra

1.ª parte 2.ª parte


• Crise de sucessão;
• Aclamação do Mestre de • Reinado de D. João I;
Avis; • Paz com Castela.
• Cerco de Lisboa;
• Batalha de Aljubarrota;
• D. Nuno Álvares Pereira.
Capítulo XI
● Morte de D. Fernando e regência de D. Leonor Teles, amante
do fidalgo galego João Fernandes Andeiro;
● Herdeira do trono, D. Beatriz está casada com o rei de Castela –
ameaça ao trono português;
● Revolta do povo – apoio ao Mestre de Avis, filho ilegítimo
de D. Pedro;
● Eleição de D. João, Mestre de Avis, como Defensor e Regedor
do Reino.
Capítulo CXV

● Ameaça do rei de Castela – soberania de Portugal em risco;


● Preparativos para a defesa da cidade pelo Mestre de Avis e pelas
“gentes da cidade”;
● Recolha de mantimentos e proteção da cidade;
● Solidariedade, patriotismo e orgulho nacional na defesa da cidade
de Lisboa.
Capítulo CXLVIII

● Cerco de Lisboa – luta e resistência pela independência nacional;


● Sofrimento, fome, doenças, morte como consequência dos ataques
dos castelhanos;
● União, compaixão e solidariedade dentro do cerco;
● Resistência do povo e garante da independência nacional.
Afirmação da consciência coletiva

União do
povo • Para alcançar um bem Fernão
comum; Lopes
Transmite uma
• Para enfrentar a miséria, a visão
multifacetada e
fome e a morte;
não individualista
• Para impedir a conquista e o dos
acontecimentos
domínio castelhano.
Relato vivo e
fundamentado
Personagem coletiva – o povo

Herói coletivo Anónimo


“E per voontade de Deos “E nom soomente os que eram
todos feitos duũ coraçom assiinados em cada logar pera
com talente de o vingar […]” defensom, mas ainda as outras gentes
da cidade […]” (cap. CXV)
(cap. XI)

Força Padece
da revolução e resiste
•“– Acorramos ao Meestre,
amigos, acorramos ao Meestre “E ficados os geolhos, beijando a terra,
que matam sem por quê!” braadavom a Deos que lhes acorresse, e
(cap. XI)
suas prezes nom eram compridas!”
(cap. CXLVIII)
Personagens individuais

D. Leonor Teles Conde Andeiro

• Astuciosa; • Símbolo da ameaça


Rei
• Adúltera; castelhana;
de Castela
• Traidora; • Ponto de partida para a
• Odiada pelo povo. revolução.
• Ambicioso;
• Símbolo da força de
Castela.
Personagens individuais

Álvaro Pais Nuno Álvares


Pereira
• Estratega da Batalha de
• Impulsionador da revolta;
Aljubarrota;
• Apoiante do Mestre; D. João
• Condutor do povo à vitória
• Defensor da pátria.
• Líder da multidão; sobre os castelhanos.

• Defensor do povo;
• Garante da independência.
Comenta
Foi Fernão Lopes quem
nos ensinou que, sem
História, “o homem quase
cego é nas (cousas) que
estão por vir.”

Borges Coelho, historiador

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