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º ano
Grupo I
1. B
2. C
3. D
4. A
5. A
6. D
7. C
8. A
9. C
10. B
Grupo II
1.
1.1. Uma indução por generalização é um argumento indutivo em que aquilo que se afirma na
conclusão é mais geral do que aquilo que se afirma nas premissas. O argumento da
alínea b) constitui um bom exemplo: da observação de alguns casos – de ninhos de
melros-das-rochas acima dos 800 metros de altitude – infere-se que o mesmo se aplica a
todos os casos do mesmo tipo – neste exemplo, todos os melros-das-rochas constroem
os seus ninhos acima dos 800 metros de altitude. Uma indução por previsão é outro tipo
de argumento indutivo que, baseando-se em casos ocorridos no passado, antevê casos
não observados, presentes ou futuros. Ao contrário do que acontece nas generalizações
por indução, nas previsões indutivas, geralmente, aquilo que se propõe na conclusão é
menos geral do que aquilo que se apresenta nas premissas: Todos os ninhos de melros-
-das-rochas observados no Parque Natural de Montesinho se encontram acima dos 800
metros de altitude. Logo, é expectável, dadas as características do Parque, que o próximo
ninho de melros-das-rochas se encontre também acima dos 800 metros. O argumento da
alínea a) é um exemplo de uma indução por previsão.
2. Na construção de argumentos indutivos, a informação em que nos baseamos para fazer valer
a conclusão é muito importante, e está dependente do tipo de observação de que partimos.
Uma observação rigorosa, como a observação científica, terá sempre mais hipóteses de
sucesso do que uma observação casual (ou de senso comum). Dado o seu carácter
sistemático, a observação científica é orientada, assente num maior número de casos, atenta à
3. A resposta poderá incluir um dos exemplos que a seguir se apresentam, ou outro que se
considere pertinente:
A cor é tão importante para os olhos como a boa música o é para os ouvidos.
A boa música é o estímulo perfeito para os ouvidos.
Logo, a cor é o estímulo perfeito para os olhos.
Ou
A cor é tão importante para os olhos como a boa música o é para os ouvidos.
Precisamos de ouvir boa música para tirarmos o máximo proveito da nossa audição.
Logo, precisamos de ver cores para tirarmos o máximo proveito da nossa visão.
4.
a) Falácia do apelo à ignorância.
c) Falácia ad populum.
d) Falácia da derrapagem.
Grupo III
1.
1.1. No texto, são apresentados dois argumentos: um argumento de autoridade (nos dois
primeiros parágrafos), que pretende defender a tese de que em Portugal deve
intensificar--se a vacinação invocando a OMS como autoridade; e um argumento por
analogia (no terceiro parágrafo), que estabelece uma analogia entre os vírus e as
alterações de temperatura (calor e frio), querendo defender que o organismo humano
pode adaptar-se aos vírus, da mesma maneira que é capaz de se adaptar ao frio e ao
calor.
O primeiro argumento (argumento de autoridade) é um argumento forte, dado que a
autoridade invocada é reconhecida, credível e imparcial; a tese apresentada é
amplamente consensual entre os especialistas da área da saúde, e a informação factual
de que se parte reforça o argumento (a OMS “registou 89 994 casos de sarampo em 48
países europeus, o que representa um aumento exponencial relativamente a 2018”).
O segundo argumento não é forte. Para ser forte não poderiam existir diferenças
significativas entre os vírus e as alterações de temperatura (calor e frio). Ora, existem
diferenças relevantes, com respeito à conclusão (“O organismo é capaz de se adaptar aos
vírus que invadem as células”), entre os vírus e as alterações de temperatura.