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Professor/a: Classificação:
Grupo I
A. Karl Popper está de acordo com as afirmações 1, 2 e 3 e Thomas Kuhn está de acordo
com a afirmação 4.
B. Karl Popper está de acordo com a afirmação 1 e Thomas Kuhn está de acordo com as
afirmações 2, 3 e 4.
C. Karl Popper está de acordo com as afirmações 1 e 4 e Thomas Kuhn está de acordo
com as afirmações 2 e 3.
D. Karl Popper está de acordo com as afirmações 1 e 2 e Thomas Kuhn está de acordo
com as afirmações 3 e 4.
10. Segundo Thomas Kuhn, o período de crise paradigmática caracteriza-se por ser um
Grupo II
2.2. No entender de Karl Popper, a psicanálise poderá ser entendida como uma ciência
empírica? Justifica.
«Fred e Alan, de 4 e 5 anos, estão a ter um debate. “Os texugos só estão acordados à
noite, eu vi um”, grita Fred, mas Alan tem a certeza, como só um miúdo de 5 anos pode
ter, de que o irmão está errado.
Os dois lançam-se numa aventura. Alan tem de contar todos os texugos que vê
durante o dia. Fred tem de os contar durante a noite. No final da semana, contam as suas
pontua- ções. Fred viu oito, e Alan viu um, mas pensa que pode ter sido o cão do lado,
admitindo, de má vontade, que Fred pode estar certo.
O filósofo e estadista inglês Francis Bacon, olhando de cima, ficaria extremamente
orgu- lhoso de Fred e Alan, porque as suas ações são a epítome do que agora
chamamos o “método científico”. […] Funciona desta forma:
Em primeiro lugar, generalizamos ou formulamos hipóteses a partir de um conjunto de
factos, como “Já vi texugos à noite, por isso, os texugos estão acordados à noite”. […]
Em segundo lugar, recolhemos e classificamos – Bacon adorava fazer tabelas – mais
dados e factos, certificando-nos de incluir também factos negativos. […] Os factos devem
também ser relevantes para a hipótese. […]
Em terceiro, rejeitamos qualquer hipótese que não resulte de ou que não se ajuste a
estes factos.»
Jonny Thomson, Mini Filosofia, O Pequeno Livro das Grandes Ideias, Coimbra,
Minotauro, 2021, pp. 210-211.
COTAÇÕES
Grupo I
1. B.
2. D.
3. A.
4. B.
5. C.
6. B.
7. C.
8. D.
9. C.
10. C.
Grupo II
1. Karl Popper considera que o senso comum pode ser o ponto de partida para a ciência, ainda
que seja um ponto de partida inseguro. O senso comum não é entendido como a base ou
alicerce sobre o qual o conhecimento científico é construído, mas como um conhecimento que
deve ser melhorado, criticado e corrigido. A crítica é o instrumento que permite progredir do
senso comum para a ciência. Ao criticarmos o senso comum, ultrapassamos as suas
limitações e aprofundamos o conhecimento do real, percebendo que, por vezes, podemos estar
enganados. Podemos, assim, afirmar que Karl Popper defende uma perspetiva continuista
entre senso comum e ciência.
2.
2.1. O critério de demarcação presente no texto é o critério defendido por Karl Popper: o
critério falsificacionista, isto é, uma teoria só é científica se for empiricamente falsificável.
Todas as teorias que não se submetem a testes rigorosos de tentativa de falsificação de
teorias não podem ser entendidas como científicas. Como o exemplo referido no texto,
uma qualquer teoria sobre a importância da toma de uma vacina para proteger contra
uma doença deve ser submetida ao teste da refutação ou falsificação.
2.2. Segundo Karl Popper, a teoria da psicanálise não pode ser entendida como uma ciência
empírica na medida em que não se submete ao teste de falsificação, uma vez que esta
3.
Grupo III
1.
alguma generalização, ou seja, se eles se repetem, o cientista formula uma lei científica.
A lei descreve uma sequência de eventos que ocorrem de forma uniforme e invariável, ou
seja, é um enunciado que explica o fenómeno. As etapas da experimentação e do
estabelecimento de leis correspondem ao processo de justificação das teorias científicas,
nas quais a indução exerce, também, um papel determinante, na medida em que as
hipóteses são aceites como teorias gerais se forem sucessivamente verificadas por
experiências particulares.