Você está na página 1de 8

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EMÍDIO GARCIA – BRAGANÇA

ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO GARCIA


TESTE DE AVALIAÇÃO FORMATIVA DE FILOSOFIA – 11º ANO
DATA: 12 – 01 – 2023
O PROF. – Manuel Prada

I GRUPO

Identifica a letra da alternativa que consideras correta, em cada uma das


questões, colocando um pequeno círculo em volta.

1. David Hume apresenta uma teoria:


A – estética acerca da alma humana.
B – racionalista acerca do conhecimento.
C – ética acerca dos comportamentos humanos.
D – empirista acerca do conhecimento.

2. As ideias de Hume são empiristas porque implicam:


A – que a fonte do conhecimento é a razão.
B – que as ideias são mais fortes do que as impressões.
C – o recurso à dúvida metódica.
D – que a fonte do conhecimento é a experiência.

3. Os materiais da mente, em David Hume, são:


A – os pensamentos e as emoções.
B – a razão e as ideias.
C – as impressões e as ideias.
D – a experiência e as impressões.

4. Os conteúdos da mente com mais vivacidade e força causal são:


A – as emoções.
B – as ideias.
C – os pensamentos.
D – as impressões.

5. Hume conseguiu equilibrar no seu pensamento duas perspetivas:


A – ceticismo e naturalismo.
B – racionalismo e empirismo.
C – naturalismo e empirismo.
v.s.f.f.→

1
D – ceticismo e dogmatismo.

6. Em Hume, as atividades da mente são:


A – a atividade de sentir e de se emocionar.
B - a atividade de pensar e de sentir.
C- a atividade de pensar e comunicar.
D – a atividade de sentir e de comunicar.

7. Em Hume, o problema da indução diz respeito:


A – à falta de uma justificação racional dos factos não observados.
B – às ideias inatas.
C – ao senso comum.
D – à falta de uma justificação racional dos factos observados.

8. Em Hume, estabelecemos conexões necessárias entre acontecimentos:


A – por raciocínios elaborados.
B – pelas ideias inatas.
C – por hábito mental natural.
D – por experiência.

9. Para David Hume, “do que não há impressão, não há conhecimento”, esta
afirmação é:
A – verdadeira, porque todo o conhecimento começa com a experiência.
B – falsa, porque o conhecimento começa com a razão.
C – verdadeira, porque é a partir das impressões que se formam as ideias.
D – falsa, porque as ideia são mais vivas que as impressões.

10. O conhecimento como relação de ideias, segundo Hume, refere-se às


proposições que:
A – podem ser avaliadas pelo confronta com a experiência.
B – relacionam ideias inatas.
C – podem ser avaliadas como verdadeiras ou falsas a priori.
D – relacionam factos.

11. Para David Hume, chegar a uma proposição universal a partir de factos é
um procedimento que carece de fundamento lógico. Esta afirmação é:
A – verdadeira, pois de um ponto de vista lógico, nada nos autoriza a passar
de um juízo particular para um juízo universal, uma vez que o universal não
é a soma de particulares.
B – falsa, pois as leis científicas nascem de induções.
v.s.f.f.→

2
C – verdadeira, pois dar um salto no desconhecido carece de fundamento
psicológico.
D – falsa, pois a indução é um tipo de raciocínio lógico.

12. Considera os seguintes enunciados relativos à comparação entre as


teorias do conhecimento de Descartes e de David Hume. Seleciona a
alternativa correta.
1. Para o primeiro, todas as ideias são inatas; para o segundo,
nenhuma ideia é inata.
2. Os dois autores defendem que há ideias que têm origem na
experiência.
3. Para o primeiro, o conhecimento tem de ser indubitável; para o
segundo, pode não ser indubitável.
4. Os dois autores defendem que não há conhecimento sem
experiência.
A – 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.
B – 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.
C – 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
D – 1, 3 e 4 são corretos; 2 é incorreto.

13. Considera os seguintes enunciados relativos à posição de David Hume


sobre a indução. Seleciona a alternativa correta.
1. As nossas crenças acerca do mundo dependem, em grande
parte, da indução.
2. A crença no valor da indução é justificada pela razão.
3. As inferências indutivas decorrem do hábito ou costume.
4. A indução é o método que permite descobrir a verdade.
A – 1 e 3 são corretos; 2 e 4 são incorretos.
B – 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
C – 2 é correto; 1, 3 e 4 são incorretos.
D – 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.

14. Analisa as afirmações que se seguem de duas teorias explicativas do


conhecimento. Seleciona a alternativa correta.
1. Descartes é um filósofo racionalista que defende a existência de
ideias inatas,
2. Para David Hume o ser humano tem perceções de dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
3. A primeira certeza cartesiana é a de que Deus existe, pelo que
se afasta a possibilidade do génio maligno.
4. Segundo David Hume, o funcionamento da causalidade é
evidente.
A – 1 é verdadeira; 2, 3 e 4 são falsas.
v.s.f.f.→

3
B – 1, 2 e 3 são verdadeiras; 4 é falsa.
C – 1 e 4 são verdadeiras; 2 e 3 são falsas.
D – todas são verdadeiras.

15. David Hume defende que a explicação da causalidade:


A – é o resultado de uma relação entre causa eficiente e a sua
consequência.
B – é possível, dado que o conhecimento deriva da evidência empírica.
C – não é possível, dado que o que conhecemos dela resulta apenas do
hábito.
D – é o resultado da relação entre questões de facto e da relação entre
ideias.

16. Segundo David Hume, o conhecimento tem origem:


A – nas impressões e ideias.
B – nos dados a priori.
C – nas impressões e nas ideias inatas.
D – nos conhecimentos de facto e nas relações entre ideias.

17. Segundo David Hume, a ideia de conexão entre causa e efeito:


A – resulta de conhecimento a priori.
B – resulta da força do hábito.
C – tem uma origem desconhecida.
D – tem uma origem duvidosa.

18. David Hume opõe-se sobretudo ao racionalismo por este:


A – depositar confiança nos sentidos enquanto fonte de conhecimento.
B – ser dogmático e acreditar na existência de Deus.
C – estabelecer uma relação entre a experiência e a razão.
D – desvalorizar a experiência e admitir um conhecimento inato.

19. Os conceitos fundamentais da teoria de Hume são:


A – experiência, causa-efeito, a priori.
B – causalidade, razão, impressões-ideias.
C – experiência, impressões-ideias, causalidade.
D – inatismo, experiência, causalidade.

20. Segundo David Hume, as perceções da mente são:


A – as ideias inatas e o cogito.
B – as impressões e as ideias.
v.s.f.f.→

4
C – as relações de ideias e as questões de facto.
D – as ideias a priori e a posteriori.

21. Para David Hume existem dois tipos de conhecimento:


A – as relações de ideias e as questões de facto.
B – o conhecimento por contacto e o conhecimento empírico.
C – o conhecimento inato e o conhecimento a posteriori.
D – o conhecimento indutivo e o conhecimento causal.

22. Segundo David Hume, a indução:


A – é o único meio que nos permite sair definitivamente do ceticismo.
B – resulta de uma evidência científica, a lei da causalidade, logo é
filosoficamente irrefutável.
C – não está plenamente fundamentada, pelo que a explicação psicológica
fundada no hábito é insuficiente do ponto de vista filosófico.
D – está plenamente explicada pela lei da causalidade, pelo que
filosoficamente é possível sair do ceticismo e demonstrar que o
conhecimento humano é possível.

23. Pode considerar-se David Hume um filósofo cético porque:


A – demonstra que a indução é um procedimento seguro para a construção
do conhecimento verdadeiro.
B – defende que o conhecimento é possível com o recurso ao princípio da
causalidade.
C – defende que não há conexão necessária entre factos que explique o
funcionamento da causalidade.
D – defende que não é possível provar-se a existência de Deus.

24. As várias perceções humanas são classificadas por Hume em duas


categorias:
A – impressões e emoções.
B – ideias e pensamentos.
C – ideias e impressões.
D – ficções e ideias.

25. Na filosofia de Hume, as relações de ideias são proposições analíticas e


necessárias. Esta afirmação é:
A – falsa, porque todas as ideias derivam da experiência.
B – verdadeira, porque as relações de ideias referem-se a factos concretos e
necessárias.
v.s.f.f.→

5
C – falsa, porque o conhecimento humano é constituído apenas por
proposições contingentes.
D – verdadeira, porque as relações de ideias descobrem-se pelo
pensamento e baseiam-se no princípio de não-contradição.

26. No que se refere à relação de causa e efeito, Hume consideraria ilegítimo:


A – defender que é nessa relação que se baseiam os nossos raciocínios
acerca dos factos.
B – afirmar que esta relação traduz uma conexão necessária.
C – concluir que não dispomos de qualquer impressão relativa à ideia de
conexão necessária.
D – sustentar que esta relação exprime um conhecimento a posteriori.

II GRUPO

1. Atende ao seguinte excerto:


“ Todas as perceções do espírito humano se reduzem a duas
espécies distintas que denominarei impressões e ideias. A diferença entre
estas reside nos graus de força e vivacidade com que elas afetam a mente
e abrem caminho para o nosso pensamento ou consciência.”
(David Hume (2001), Tratado da Natureza Humana, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, p.29 )
- Caracteriza as duas espécies de perceções a que alude o
excerto.

1.1. Distingue ideias e impressões simples de ideias e


impressões complexas, exemplificando.

2. Atende à seguinte proposição:


« Que a raiz cúbica de 64 é igual à metade de 10 constitui uma proposição falsa
e nunca pode conceber-se distintamente.»
(David Hume (1989), Investigação sobre o Entendimento
Humano, Lisboa, Edições 70, p.155)
- Caracteriza o tipo de conhecimento implícito nesta afirmação,
diferenciando-o do tipo de conhecimento que não implica contradição.

3. Lê atentamente o seguinte texto:


v.s.f.f.→

6
“ Suponhamos que uma pessoa embora dotada das mais fortes
faculdades da razão e reflexão, é trazida subitamente para este mundo;
observaria, de facto, imediatamente uma contínua sucessão de objetos
e um evento seguindo-se a outro, mas nada mais seria capaz de
descobrir. Não conseguiria, a princípio, mediante qualquer raciocínio,
alcançar a ideia de causa e efeito, visto que os poderes particulares,
pelos quais todas as operações naturais são executadas, nunca
aparecem aos sentidos; nem é justo concluir, unicamente porque um
evento, num caso, precede o outro, que o primeiro é, pois, a causa, e o
segundo, o efeito. A sua conjunção pode ser arbitrária e casual. Pode
não haver motivo para inferir a existência de um a partir do
aparecimento do outro.”
( David Hume (1989), Investigação sobre o Entendimento
Humano, Lisboa, Edições 70, pp. 46-47)
- Refere, tendo em conta a suposição avançada no texto,
de que modo a pessoa em causa poderia chegar a «inferir a existência
de um [evento] a partir do aparecimento do outro».

3.1. Indica quais as características que definem, no


empirismo de Hume, a relação de causa e efeito.

4. Lê atentamente o seguinte excerto:


“ É uma questão de facto se as perceções dos sentidos são
produzidas por objetos externos, a elas semelhantes: como irá decidir-
se tal questão? Pela experiência, certamente, como todas as outras
questões de natureza similar. Mas, aqui, a experiência é e deve ser
inteiramente muda.”
( David Hume (1989), Invesigação sobre o Entendimento
Humano, Lisboa, Edições 70, p.146)
- Justifica a última afirmação do excerto.

4.1. Refere, a partir do excerto, de que modo Hume encara o


problema da existência de Deus.

4.2. Expõe o raciocínio seguido por Hume para provar que


não é possível afirmar a existência do eu como
substância distinta.

v.s.f.f.→

7
III GRUPO

1. Constrói um texto, devidamente estruturado , onde respondas às seguintes


questões:
a) As consequências do empirismo de Hume no que se refere à
possibilidade do nosso conhecimento do real? ;

b) Como se caracteriza o ceticismo de Hume? ;

c) Como se explica, mediante um exemplo, o fundacionalismo


de Hume?

Você também pode gostar