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Professor: Classificação:
Grupo I
3. O Manuel, para agradar ao seu filho, deixa-o ir brincar para casa do seu amiguinho.
O que o pai não sabe é que o amiguinho tem uma doença contagiosa e vai transmiti-la
ao seu filho e este aos seus familiares. De acordo com Mill:
A. A intenção é boa, logo a ação é boa em si mesma.
B. A ação é boa, independentemente das consequências que dela resultem.
C. A ação é boa, apesar de ter más consequências.
D. A ação é má porque tem más consequências.
Teste 7: O que torna uma ação moralmente correta?
Se a Dona Maria dispõe de 50 000 euros, deve usá-los para apoiar um programa de vacinação de
5000 crianças de um país pobre, em vez de pagar um curso de teatro em Londres à sua neta, que
deseja ser atriz.
1. Para Kant, por melhores que sejam as consequências de uma ação, se essa ação violar o dever,
não é moralmente correta.
2. Para Mill há deveres morais invioláveis ou absolutos.
3. Ambos consideram que há princípios morais objetivos.
4. Para Kant, a moralidade de uma ação depende da consequência que daí resulta, para Mill a
moralidade da ação depende da intenção do agente.
10. “Aquele que salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente certo seja o motivo
o seu dever, seja a esperança de ser pago pelo incómodo.”
De acordo com Mill esta afirmação está correta porque:
A. As intenções do agente que pratica a ação são irrelevantes para determinar se uma
ação é boa ou má.
B. As intenções do agente que pratica a ação são relevantes para determinar se uma
ação é boa ou má.
C. Uma ação é intrinsecamente boa ou má.
D. As consequências da ação são irrelevantes para determinar se uma ação é boa
ou má.
Teste 7: O que torna uma ação moralmente correta?
Grupo II
«Quando, por exemplo, dizemos “Não deves fazer promessas enganadoras”, admitimos que a
necessidade desta abstenção não é […] um conselho para evitar qualquer outro mal – como se
disséssemos “Não deves fazer promessas mentirosas para não perderes o crédito quando se
descobrir o teu procedimento” – mas que fazer promessas enganadoras é uma ação que tem de ser
considerada como má em si mesma […].»
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 2009, p. 59 (Adaptado).
«A felicidade que constitui o padrão utilitarista daquilo que está certo na conduta não é a felicidade do
próprio agente, mas a de todos os envolvidos. Quanto à escolha entre a sua própria felicidade e a
felicidade dos outros, o utilitarismo exige que ele seja tão estritamente imparcial como um espetador
benevolente e desinteressado.»
John Stuart Mill, Utilitarismo, Porto Editora, 2005, p. 58.
3.1 No entender de Stuart Mill qual deve ser o fim último da moralidade?
«Se me perguntarem o que entendo pela diferença qualitativa de prazeres, ou por aquilo que torna
um prazer mais valioso do que outro, simplesmente enquanto prazer e não por ser maior em
quantidade só há uma resposta possível. De dois prazeres, se houver um ao qual todos ou quase
todos aqueles que tiveram a experiência de ambos derem uma preferência decidida,
independentemente de sentirem qualquer obrigação moral para o preferir, então será esse o prazer
mais desejável.»
John Stuart Mill, Utilitarismo, Porto Editora, 2005, pp. 49 - 50.
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Questão retirada do Exame Nacional de Filosofia, EE, 2018.
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Questão retirada do Exame Nacional de Filosofia, EE, 2018.
Teste 7: O que torna uma ação moralmente correta?
Grupo III
1 – «É exatamente aí que começa o valor do caráter, que é moralmente, sem qualquer comparação, o
mais alto, e que consiste em fazer o bem, não por inclinação, mas por dever. […]
Uma ação praticada por dever tem o seu valor moral, não no propósito que com ela se quer atingir,
mas na máxima que a determina; não depende, portanto, da realidade do objeto da ação, mas tão
somente do princípio do querer, segundo o qual a ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade
de desejar, foi praticada. […]»
Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Porto Editora, 1995, tradução de Paulo Quintela, pp. 36 - 39.
COTAÇÕES