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ÉTICA

1. Segundo Mill, o bem último é


A. a felicidade.
B. a vontade boa.
C. a ação boa.
D. a moral.

2. Mill considera que na avaliação da felicidade devemos levar em conta


A. tanto a quantidade como a qualidade dos prazeres.
B. apenas a quantidade e intensidade dos prazeres.
C. as coisas de que gostamos mais, sem hesitação.
D. a moralidade das nossas ações, sem pensar no prazer.

3. Mill pensa que uma ação é moralmente correta se


A. aumentar a felicidade da pessoa que age.
B. essa ação for útil para alguém.
C. aumentar a felicidade imparcialmente.
D. for realizada exclusivamente por prazer.

4. Kant considera que a única coisa boa em si mesma é


A. a felicidade.
B. o imperativo categórico.
C. o prazer.
D. a vontade boa.

5. Kant defende que na avaliação moral das ações temos unicamente de ver se
A. estão de acordo com o dever.
B. contribuem para a felicidade geral.
C. têm boas consequências.
D. são feitas exclusivamente por dever.

6. Numa das suas formulações, o imperativo categórico diz que devemos agir sempre
segundo máximas que
A. possamos querer que agradem à maioria.
B. estejam de acordo com as leis naturais.
C. estejam de acordo com os padrões sociais.
D. possamos querer que se tornem leis universais.

7. Segundo Kant, a vontade é autónoma quando


A. despreza todas as inclinações humanas.
B. está completamente de acordo com o dever.
C. está de acordo com a natureza humana.
D. é inteiramente determinada pelo desejo.

O ESPANTO | FILOSOFIA 10.° ano | Aires Almeida ● Desidério Murcho


8. «Mais vale ser um Sócrates insatisfeito do que um porco satisfeito»,
escreveu John Stuart Mill.
Com isto, Mill queria ilustrar a ideia de que
A. os prazeres superiores têm prioridade sobre os inferiores.
B. os prazeres inferiores não contam para a nossa felicidade.
C. as pessoas que vivem como animais não são felizes.
D. os prazeres, sejam inferiores ou superiores, são importantes.

9. A teoria moral defendida por Mill é


A. utilitarista, porque só conta o que é utilitário.
B. deontologista, porque promove a felicidade.
C. deontologista, porque defende o dever pelo dever.
D. utilitarista, porque promove a felicidade.

10. Chama-se «deontologistas» às teorias éticas em que se defende que


A. o que torna uma ação correta ou não são as suas consequências.
B. o que torna uma ação correta ou não são as suas intenções.
C. as nossas ações visam sempre a obtenção de prazer.
D. o dever é o fundamento último da moralidade.

11. Uma objeção apontada ao utilitarismo é que


A. é demasiado exigente, pois obriga-nos a ser santos morais.
B. é demasiado exigente, pois obriga-nos a ser morais.
C. não impõe deveres morais absolutos.
D. impõe deveres morais absolutos.

12. Uma objeção ao imperativo categórico é que


A. há máximas imorais que não são contraditórias.
B. há máximas morais que não são contraditórias.
C. todas as máximas imorais são contraditórias.
D. nenhuma máxima moral é contraditórias.

13. Uma objeção ao imperativo categórico consiste em argumentar a favor da ideia de que
A. há máximas imorais que são universalizáveis.
B. há máximas morais que não são universalizáveis.
C. nem todas as máximas exprimem deveres morais.
D. nem todos os deveres morais são imperativos.

14. Um deontologista defende que promover a felicidade


A. não é o objetivo da ética.
B. não é o objetivo da vida.
C. é sempre bom.
D. é sempre imoral.

15. Segundo Kant, agimos moralmente quando


A. temos em conta as consequências das nossas ações.
B. não temos em conta as consequências das nossas ações.
C. temos apenas a intenção de promover a felicidade.
D. temos apenas a intenção de cumprir o dever.

O ESPANTO | FILOSOFIA 10.° ano | Aires Almeida ● Desidério Murcho


16. De acordo com Kant, ajudar uma pessoa por compaixão é uma ação
A. que está de acordo com o dever.
B. que é feita por dever.
C. que tem valor moral.
D. moralmente censurável.

17. A perspetiva ética de Kant é


A. utilitarista.
B. deontologista.
C. relativista.
D. subjetivista.

18. A perspetiva ética de Mill é


A. utilitarista.
B. deontologista.
C. relativista.
D. subjetivista.

19. Escolha todas as opções corretas. A perspetiva ética de Mill é


A. utilitarista.
B. deontologista.
C. objetivista.
D. subjetivista.

20. Escolha todas as opções corretas. A perspetiva ética de Kant é


A. utilitarista.
B. deontologista.
C. objetivista.
D. subjetivista.

21. A ética de Kant é uma ética deontologista porque


A. atribui à felicidade um papel central.
B. atribui ao dever um papel central.
C. não dá importância às consequências.
D. visa tornar-nos pessoas melhores.

22. Um kantiano considera que promover o bem geral


A. nunca é errado.
B. é sempre opcional.
C. é sempre obrigatório.
D. nem sempre é permissível.

23. Considere as afirmações seguintes à luz da ética de Kant.


1. Sê honesto, para que confiem em ti.
2. Cumpre as tuas promessas.
3. Se queres que te respeitem, respeita os outros.
A. 1 e 3 são imperativos hipotéticos, ao passo que 2 é um imperativo categórico.
B. 1, 2 e 3 são imperativos hipotéticos.
C. 1, 2 e 3 são imperativos categóricos.
D. 2 é um imperativo hipotético, ao passo que 1 e 3 são imperativos categóricos.

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24. De acordo com o imperativo categórico, devemos agir sempre segundo máximas que
A. estejam sempre de acordo com o interesse geral.
B. estejam de acordo com as leis da natureza.
C. possamos querer que todos adotem.
D. possamos querer que ninguém rejeite.

Itens de construção (resposta curta, resposta restrita e resposta extensa)

Leia atentamente o texto seguinte e responda aos itens 1, 2 e 3.

Portanto, o imperativo que se relaciona com a escolha dos meios para alcançar a própria felicidade,
quer dizer, o preceito de prudência, continua a ser hipotético; a ação não é ordenada de maneira
absoluta mas somente como meio para uma outra intenção.
Há por fim um imperativo que, sem se basear como condição em qualquer outra intenção a atingir
por um certo comportamento, ordena imediatamente este comportamento. Este imperativo é
categórico. Não se relaciona com a matéria da ação e com o que dela deve resultar, mas com a forma
e o princípio de que ela mesma deriva; e o essencialmente bom reside na disposição seja qual for o
resultado. Este imperativo pode-se chamar o imperativo da moralidade. […]
Quando penso um imperativo hipotético em geral não sei de antemão o que ele poderá conter. Só o
saberei quando a condição me seja dada. Mas se pensar um imperativo categórico, então sei
imediatamente o que é que ele contém. Porque, não contendo o imperativo, além da lei, senão a
necessidade da máxima que manda conformar-se com esta lei, e não contendo a lei nenhuma
condição que a limite, nada mais resta senão a universalidade de uma lei em geral à qual a máxima
da ação deve ser conforme, conformidade essa que só o imperativo nos representa propriamente
como necessária.
O imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal
que possas ao mesmo tempo desejar que ela se torne uma lei universal.
Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70, 2014, BA 43; BA51–52.

1. Por que razão é hipotético o imperativo que «se relaciona com a escolha dos meios para alcançar
a própria felicidade»?
2. O que distingue os imperativos hipotéticos dos categóricos? Ilustre a sua resposta com exemplos.
3. Por que razão diz Kant que, «se pensar um imperativo categórico, então sei imediatamente o que
ele contém»?
4. Será que a máxima «Cumpre as tuas promessas apenas quando isso te for favorável» é
universalizável? Porquê?
5. Há quem defenda que matar pessoas inocentes nem sempre é errado. Concorda? Justifique a sua
resposta.
6. O que é o bem último, segundo Mill?
7. Em que medida a questão do bem último e o critério da ação correta se relacionam?
8. Em que diferem os prazeres superiores dos inferiores?
9. Por que razão o utilitarismo parece demasiado exigente?

10. O que é o bem último, segundo Kant?

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11. Será que a máxima «Mente sempre que isso beneficiar alguém» passa o teste do imperativo
categórico? Justifique a sua resposta.
12. Explique algumas das críticas feitas à ética deontológica de Kant.
13. Concorda que não basta agir com boas intenções para que as nossas ações sejam moralmente
corretas? Porquê?
14. «As ações moralmente corretas maximizam imparcialmente a felicidade.» Concorda? Porquê?
15. Quem age melhor? Quem age por dever, sem com isso promover a felicidade, ou quem promove
a felicidade, mesmo que não o faça por dever? Justifique a sua resposta.

Leia o texto seguinte e responda ao item 16.

Se a utilidade é a fonte última das obrigações morais, pode ser invocada para decidir entre elas
quando as suas exigências são incompatíveis. Embora a aplicação do padrão possa ser difícil, é
melhor do que não ter padrão algum […].
John Stuart Mill, Utilitarismo. Lisboa: Gradiva, 2005.

16. Mill diz que a «utilidade é a fonte última das obrigações morais». Como descreve Mill o princípio
moral da utilidade?

Leia o texto seguinte e responda ao item 17.

É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito; é melhor ser um Sócrates
insatisfeito do que um tolo satisfeito. E se o tolo ou o porco têm uma opinião diferente, é porque só
conhecem o seu próprio lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados.
John Stuart Mill, Utilitarismo. Lisboa: Gradiva, 2005, pp. 52–54.

17. Explique o que Mill pretende mostrar com a comparação feita no texto.
18. De acordo com Kant, não basta fazer o bem para ser uma pessoa moralmente boa. Porquê?
19. Distinga imperativos categóricos de imperativos hipotéticos, de acordo Kant.
20. A Sara tem uma pastelaria e nunca engana os seus clientes porque receia que eles descubram e
que acabe por perdê-los. O Pedro tem uma pastelaria e nunca engana os seus clientes porque
quer apenas ser honesto. Kant considera que um deles age por dever. Qual deles age por dever e
por que razão não agem ambos por dever?

O ESPANTO | FILOSOFIA 10.° ano | Aires Almeida ● Desidério Murcho

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