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5. Kant defende que na avaliação moral das ações temos unicamente de ver se
A. estão de acordo com o dever.
B. contribuem para a felicidade geral.
C. têm boas consequências.
D. são feitas exclusivamente por dever.
6. Numa das suas formulações, o imperativo categórico diz que devemos agir sempre
segundo máximas que
A. possamos querer que agradem à maioria.
B. estejam de acordo com as leis naturais.
C. estejam de acordo com os padrões sociais.
D. possamos querer que se tornem leis universais.
13. Uma objeção ao imperativo categórico consiste em argumentar a favor da ideia de que
A. há máximas imorais que são universalizáveis.
B. há máximas morais que não são universalizáveis.
C. nem todas as máximas exprimem deveres morais.
D. nem todos os deveres morais são imperativos.
Portanto, o imperativo que se relaciona com a escolha dos meios para alcançar a própria felicidade,
quer dizer, o preceito de prudência, continua a ser hipotético; a ação não é ordenada de maneira
absoluta mas somente como meio para uma outra intenção.
Há por fim um imperativo que, sem se basear como condição em qualquer outra intenção a atingir
por um certo comportamento, ordena imediatamente este comportamento. Este imperativo é
categórico. Não se relaciona com a matéria da ação e com o que dela deve resultar, mas com a forma
e o princípio de que ela mesma deriva; e o essencialmente bom reside na disposição seja qual for o
resultado. Este imperativo pode-se chamar o imperativo da moralidade. […]
Quando penso um imperativo hipotético em geral não sei de antemão o que ele poderá conter. Só o
saberei quando a condição me seja dada. Mas se pensar um imperativo categórico, então sei
imediatamente o que é que ele contém. Porque, não contendo o imperativo, além da lei, senão a
necessidade da máxima que manda conformar-se com esta lei, e não contendo a lei nenhuma
condição que a limite, nada mais resta senão a universalidade de uma lei em geral à qual a máxima
da ação deve ser conforme, conformidade essa que só o imperativo nos representa propriamente
como necessária.
O imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal
que possas ao mesmo tempo desejar que ela se torne uma lei universal.
Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70, 2014, BA 43; BA51–52.
1. Por que razão é hipotético o imperativo que «se relaciona com a escolha dos meios para alcançar
a própria felicidade»?
2. O que distingue os imperativos hipotéticos dos categóricos? Ilustre a sua resposta com exemplos.
3. Por que razão diz Kant que, «se pensar um imperativo categórico, então sei imediatamente o que
ele contém»?
4. Será que a máxima «Cumpre as tuas promessas apenas quando isso te for favorável» é
universalizável? Porquê?
5. Há quem defenda que matar pessoas inocentes nem sempre é errado. Concorda? Justifique a sua
resposta.
6. O que é o bem último, segundo Mill?
7. Em que medida a questão do bem último e o critério da ação correta se relacionam?
8. Em que diferem os prazeres superiores dos inferiores?
9. Por que razão o utilitarismo parece demasiado exigente?
Se a utilidade é a fonte última das obrigações morais, pode ser invocada para decidir entre elas
quando as suas exigências são incompatíveis. Embora a aplicação do padrão possa ser difícil, é
melhor do que não ter padrão algum […].
John Stuart Mill, Utilitarismo. Lisboa: Gradiva, 2005.
16. Mill diz que a «utilidade é a fonte última das obrigações morais». Como descreve Mill o princípio
moral da utilidade?
É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um porco satisfeito; é melhor ser um Sócrates
insatisfeito do que um tolo satisfeito. E se o tolo ou o porco têm uma opinião diferente, é porque só
conhecem o seu próprio lado da questão. A outra parte da comparação conhece ambos os lados.
John Stuart Mill, Utilitarismo. Lisboa: Gradiva, 2005, pp. 52–54.
17. Explique o que Mill pretende mostrar com a comparação feita no texto.
18. De acordo com Kant, não basta fazer o bem para ser uma pessoa moralmente boa. Porquê?
19. Distinga imperativos categóricos de imperativos hipotéticos, de acordo Kant.
20. A Sara tem uma pastelaria e nunca engana os seus clientes porque receia que eles descubram e
que acabe por perdê-los. O Pedro tem uma pastelaria e nunca engana os seus clientes porque
quer apenas ser honesto. Kant considera que um deles age por dever. Qual deles age por dever e
por que razão não agem ambos por dever?