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Grupo I
b) Da intenção do agente;
c) Da felicidade do agente;
d) Agir de uma forma em que os nossos desejos e interesses influenciam a nossa motivação.
4. Segundo Kant, para determinar o valor moral de uma acção temos de dar atenção:
5. A boa vontade é:
c) Para agir moralmente temos de fazer o que é correto pelas razões corretas;
7. Assinale das seguintes máximas a que para Kant tem valor moral genuíno:
a)«Serei honesto com os meus clientes de modo a ganhar a sua confiança e aumentar os meus
lucros»;
c)«Não enganarei os meus clientes porque tenho bom carácter e gosto deles»;
8. O imperativo categórico é:
d) Um princípio que nada tem a ver com as máximas que orientam as nossas ações.
a) Louvável, mas que não pode ser considerada como moralmente boa;
10. Ajudo alguém porque espero ser recompensado ou porque sinto ter o dever de o fazer.
Isto significa que:
11. Quando Kant afirma que o valor moral de uma acção depende da intenção quer dizer que:
a) Uma ação tem valor moral se for motivada apenas pela compaixão pelos outros.
d) Para determinar o valor moral de uma ação é, algumas vezes, necessário saber com que
intenção essa ação foi praticada.
12. As regras morais devem ser respeitadas independentemente das consequências (boas ou
más). Esta afirmação vale para:
a) O consequencialismo.
b) O utilitarismo
d) O altruísmo.
a) A felicidade.
b) A vontade boa.
c) O interesse da maioria.
Grupo II
Texto A
"Numa cidade da Europa, uma mulher estava quase a morrer com um tipo muito raro de
cancro. Havia um remédio, feito à base de Rádio, que os médicos imaginavam que poderia
salvá-la, e que um farmacêutico da mesma cidade havia descoberto recentemente. A produção
do remédio era cara, mas o farmacêutico cobrava por ele dez vezes mais do que lhe custava
produzi-lo: O farmacêutico pagou €400 pelo Rádio e cobrava €4000 por uma pequena dose do
remédio. Henrique, o marido da enferma, procurou todos os seus conhecidos para lhes pedir
dinheiro emprestado, e tentou todos os meios legais para consegui-lo, mas só pôde obter uns
€2000, que é justamente a metade do que custava o medicamento. Henrique disse ao
farmacêutico que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe que vendesse o remédio mais
barato, ou que o deixasse pagar a prestações. Mas o farmacêutico respondeu: ‘Não, eu
descobri o remédio e vou ganhar dinheiro com ele’. Assim, tendo tentado obter o
medicamento por todos os meios legais, Henrique, desesperado, considera a hipótese de
assaltar a farmácia para roubar o medicamento para sua esposa. O Henrique deve roubar o
medicamento?”
Kohlberg
Texto B
"Este caso não é, obviamente, um caso de fácil solução. Ele é, na verdade, um dilema moral.
Dilemas morais são aquelas situações em que, qualquer que seja o modo de proceder,
aparentemente implica violar uma norma moral e agir, portanto, contra a virtude (contra o
bem moral). No caso, ou Henrique arrombaria a farmácia, e violava a norma segundo a qual
não devemos roubar, ou ele deixaria a sua mulher morrer, e violava a norma segundo a qual
devemos ser solidários e auxiliar todos os homens, em especial aqueles que constituem a
nossa família. Como Henrique deve, então, proceder? Qual seria, então, a acção justa
(moralmente boa)?
1.1. De acordo com a ética deontológica de Kant, o Henrique deve assaltar a farmácia e
roubar o medicamento? Justifique.
As respostas a estas questões têm aqui uma versão abreviada. Nos trabalhos cooperativos as
respostas devem ser mais desenvolvidas.
Resposta:
De acordo com a ética deontológica de Kant o Henrique não deve assaltar a farmácia e roubar
o medicamento, porque esta ação não é universalizável, violando, assim, o Imperativo
Categórico ("Age de maneira a que a máxima da tua ação se possa torar numa lei universal,
válida para todos os seres racionais"), enquanto princípio da moralidade.
De acordo com Kant o valor moral das ações não deriva das suas consequências, mas da sua
conformidade à lei moral, o que importa é que cumpramos o dever de forma incondicionada.
Neste caso, não interessa o quanto o Henrique ame a sua esposa, ou o quanto ela precise do
medicamento, uma vez que a conformidade ao dever não permite excepções.
1.2. Se o farmacêutico fosse um seguidor da ética deontológica de Kant, qual deveria ser a sua
resposta ao pedido do Henrique? Justifique.
Resposta:
O facto de vermos o farmacêutico violar o imperativo categórico não torna aceitável que o
Henrique o viole, por sua vez, roubando o medicamento.
Não deves limitar a transcrever os tópicos: deves construir uma resposta com base no cenário
de resposta, mas deves procurar desenvolver as respostas, acrescentando todos os elementos
que consideres pertinentes.
[...] No caso de a ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é
hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa
vontade em si conforme à razão, como princípio dessa vontade, então o imperativo é
categórico."
1. A partir do texto, mostre por que razão, para Kant, a ação com valor moral se fundamenta
no imperativo categórico e não em imperativos hipotéticos.
______
Cenário de resposta:
Grupo I
1. As éticas deontológicas:
(A) consideram que o valor moral das ações advém do carácter do agente;
(C) consideram que o valor moral das ações advém das suas consequências;
(D) consideram que o valor moral das ações advém das circunstâncias.
2. O relativismo moral permite que as pessoas se tornem melhores, porque são livres de
escolher as normas morais que preferem seguir. Esta afirmação é:
(A) falsa, porque segundo o relativismo moral as pessoas não podem escolher as normas
morais;
(B) verdadeira, porque as pessoas tornam-se más porque não as deixam ser elas próprias;
(C) falsa, porque de acordo com o relativismo não há um padrão comum para aferir esse
melhoramento;
3. Só se as pessoas seguirem as normas morais da sua sociedade poderão ser autónomas. Esta
afirmação é:
(A) verdadeira, porque quem vai contra as normas morais não pode ser autónomo;
(B) verdadeira, porque só é autónomo quem obedece às leis e costumes da sua sociedade;
(C) falsa, porque para serem autónomas as pessoas não devem seguir normas morais;
(D) falsa, porque só é autónomo quem consegue analisar criticamente as normas morais.
4. Quanto ocorreu o terramoto no Haiti, o João quis fazer um donativo para uma campanha de
ajuda às vítimas. Cada mil euros doados permitia salvar 100 vidas. O João trabalhava para um
tio avarento com gavetas cheias de dinheiro espalhadas pela casa, cujo montante não se dava
ao trabalho de contar. Como não tinha dinheiro, o João roubou 1000 euros ao tio e fez o
donativo em nome do tio. Esta ação do João é boa de acordo com a teoria ética de Stuart Mill?
(A) não, porque o João usou o tio como meio para alcançar os seus fins;
(B) sim, porque as consequências da ação do João promoveram a felicidade do maior número
de pessoas;
(C) sim, porque o João tinha o dever moral de roubar o dinheiro ao tio;
(A) a moral é uma disciplina filosófica que problematiza a ação moral e o fundamento das
normas morais;
(B) a ética é uma disciplina filosófica que problematiza a ação moral e o fundamento das
normas morais;
6. As éticas teleológicas:
(A) consideram que o valor moral das ações advém do carácter do agente;
(C) consideram que o valor moral das ações advém das suas consequências;
(D) consideram que o valor moral das ações advém das circunstâncias.
(B) pela felicidade do maior número proporcionada pela obediência à lei moral;
9. Para Kant, o imperativo 'Age de maneira a que a máxima da tua ação se possa tornar numa
lei universal', significa:
(C) que ao obedecer a este imperativo os seres racionais têm a certeza de que as suas ações
terão boas consequências;
(B) é uma ética desumana, demasiado formal e incapaz de dar conta dos dilemas morais;
(D) é uma ética que depende demasiado das normas morais vigentes nas sociedades.
Texto 1
"O princípio da maior felicidade pode, sem dúvida, fornecer máximas, mas nunca aquelas que
serviriam de leis da vontade(...). Podem certamente dar-se regras gerais, mas nunca regras
universais, isto é, regras que, em média, são corretas na maior parte das vezes, mas não regras
que devem ser sempre e necessariamente válidas (...). Este princípio não prescreve, pois, a
todos os seres racionais as mesmas regras práticas, embora estejam compreendidas sob um
título comum, a saber, a felicidade."
13. Diferentemente de Kant, Stuart Mill defende que a ação ética visa:
_____________
Correção do Grupo I:
1.B; 2.C; 3.D; 4.B; 5.B; 6.C; 7.C; 8.A; 9.B; 10.B; 11.D; 12.B; 13.C
Grupo II
As questões deste grupo são questões de exame. O seu grau de dificuldade é muito elevado.
Pode ver os cenários de resposta aqui.
Texto 2
[...] No caso de a ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é
hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa
vontade em si conforme à razão, como princípio dessa vontade, então o imperativo é
categórico."
1. A partir do texto, mostre por que razão, para Kant, a ação com valor moral se fundamenta
no imperativo categórico e não em imperativos hipotéticos.
Grupo III
Texto 3
"Se, ao agir em função do meu sentido do dever, eu tentar salvar uma criança que está a
afogar-se, mas acabar por, acidentalmente, afogar a criança, pode ainda considerar-se que agi
moralmente uma vez que os meus motivos eram do tipo apropriado: as consequências da
minha acção teriam sido, neste caso, trágicas, mas irrelevantes no que respeita ao valor moral
do que fiz". A ética deontológica de Kant