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1. HEGEL CONTEMPORÂNEO?

PARA UMA VIRAGEM METAFÍSICA NO


SÉCULO 21

https://doi.org/10.36592/9786587424064-1

Alfredo de Oliveira Moraes1

E me perdoem se eu inssto neste tema é que não sei fazer poema ou canção que
fale de outra coisa que não seja o amor, s o quadradismo dos meus versos vai de
encontro ao intelecto que não usa o coração como expressão.

Fazendo uma paráfrase a canção, antiga e famosa em seu tempo, da dupla


Antonio Carlos & Jocafi - ‘Você abusou’, permitam-me dizer: E me perdoem se eu
insisto neste tema é que a urgência me impede de falar de outra coisa que não seja
Metafísica, se a ousadia de minha prosa vai de encontro aos intelectos que se apegam
a rememoração para cultivar a tradição e não a suprassunção do saber no conhecer
que é ser.
Indo direto ao ponto - Como falar da contemporaneidade, desde o século 21 da
era cristã, de um filósofo que viveu entre nos séculos 18 e 19, e certa vez afirmou que:
cada indivíduo (...) é filho do seu tempo (Hegel, 1989, pp.108/109), acrescemos
ainda que ninguém é superior ao seu tempo, é possível ser o melhor do seu tempo,
mas não superior. Assim, parece que seria dar asas à presunção de que em se tratando
de Hegel tudo é possível, mas vejamos pelo menos três opções ou linhas de reflexão: 1)
Hegel estava errado, pois há filósofos que transcendem o seu tempo; 2) A modernidade
que vivemos ainda é a mesma de Hegel, apenas com mudanças cosméticas, mas as
angústias e as ansiedades ainda são as mesmas e a realização da ideia de liberdade
ainda não alcançou novo patamar; 3) O espírito do tempo do momento hegeliano
somente agora começa a suprassumir o espírito do mundo, daí a frivolidade, o tédio e
o marasmo que desde há mais de um século se faz sentir na Filosofia e se revela na
abundância de comentadores e na escassez de novos sistemas filosóficos na cena pós
existência de Hegel. No decorrer do nosso texto irei discorrer sobre essas três
possibilidades.

1Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.


E-mail: alfredodeoliveiramoraes@gmail.com
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Pretendo ainda, e esse é o foco implícito e primordial, apresentar a já não tão


nova proposta de uma outra base de construção para o pensamento metafísico (na qual
venho insistindo desde o início deste século), partindo e, em boa medida,
permanecendo em Hegel, que por hipótese pode dar conta do desafio atribuído ao
cientista Albert Einstein, em sua constatação de que ‘o pensamento que nos conduziu
até aqui é incapaz de nos tirar daqui’; move-nos a confiança de que a consciência-de-
si é o ultrapassar de todo limite e quando esse limite lhe pertence é o ultrapassar de si
mesma ou, o que é o mesmo, “é para si mesma seu conceito; por isso é imediatamente
o ir-além do limitado, e – já que este limite lhe pertence – é o ir além de si mesma”
(Hegel, 2002, §80, p.76). Assim, se se faz necessário um novo pensamento para
avançarmos para novas figuras do Espírito e vivermos novos momentos desse périplo
é preciso começar pelo que tudo sustém – a substância que é sujeito e que em sua
unidade mais simples é o Eu que é o conteúdo da relação, o relacionar-se e o relacionar-
se consigo mesmo (Hegel, 1996, pp.137/138 – “Ich ist der Inhalt der Beziehung und
das Beziehen selbst”, a respeito ver Moraes, A. – A Metafísica de Hegel uma alternativa
para o século 21, In Paixão e Astúcia da Razão, p.42).
Seguirei, doravante, a ordem das questões assinaladas no início.

1 Hegel estava errado, pois há filósofos que transcendem o seu tempo

Caso adotemos como critério para aferir a contemporaneidade de um filósofo


as suas contribuições em termos de respostas ou soluções a problemas de seu tempo,
sem dúvida, que todo e qualquer filósofo é mais do que filho de seu tempo, na verdade,
é situado e datado ou ser-aí histórico.
Contudo, se à Filosofia concerne, antes de tudo e principalmente, pôr a si
mesma como a consciência crítica que traduz a sua realidade em pensamento ou mais
precisamente em conceito, e, na perspectiva do Idealismo Absoluto, o pensamento e o
ser são um e o mesmo, na compreensão de que o verdadeiro é o todo e só pode
ser apreendido considerando-se o processo que o conduziu até aqui junto
com o seu devir (Hegel, 2002, §20, p.36 – citação modificada) então, a atualidade
ou contemporaneidade de Hegel e não somente dele, estará sempre assegurada como
na metáfora do manto de Penélope.
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Com efeito, a História como realização da Ideia de Liberdade tem na finitude de


seus momentos e figuras a expressão mais autêntica da vida do Espírito Absoluto que
tendo como sua substância a Liberdade, condenou a si mesmo ao inacabamento
eterno, a busca infinita de si mesmo no jogo de amor consigo mesmo. O que
significa dizer que toda manifestação ou fenomenização que se põe como expressão da
Liberdade na existência vem a ser uma necessidade (Notwendigkeit) ontológica do
Espírito que a suprassume em seu desenvolvimento ou desdobrar-se em si mesmo, não
podendo por isso mesmo ser eliminada ou tomada como os elementos de uma soma
matemática que uma vez obtido o resultado se tornam inessenciais; não, essas
manifestações são todas necessárias a posteriori e, por conseguinte, cobrarão sempre
sua presença como determinações vivas da historicidade em nós. Assim, Hegel nos é
contemporâneo.
Se, por outro viés, compreendemos a contemporaneidade de um filósofo menos
por suas respostas e mais pelas inquietações que seu pensamento nos provoca, então,
como nos disse certa vez o imortal Pe. Fernando Ávila: a Filosofia bem que se pode
considerar como um rio caudaloso, que tem sua nascente em Tales de Mileto, ao longo
de seu périplo recebe grandes afluentes como Parmênedes, Heráclito, Sócrates, Platão,
Aristóteles, Plotino, Agostinho, Tomás de Aquino, Descartes, Locke, Kant e Hegel, os
demais são apenas igarapés que pouco ou nada contribuem para a grandeza do rio.
Significa dizer que jamais poderemos tratar como coisa de somenos importância a
contribuição desses Filósofos.

2 A modernidade que vivemos ainda é a mesma de Hegel

Já tratamos no passado, em texto publicado em nossa Revista de Estudos


Hegelianos (v. 3, n. 5 (2006) Fukuyama e o fim da história - Distorções ou más
interpretações?), da pretensão ideológica travestida em argumentação filosófica de
apresentar a contemporaneidade como a pós-modernidade, sendo o pós-moderno
tanto a justificativa para a ausência de um pensar filosoficamente autêntico, quanto, e
nisso toda a exaltação, a legitimação do status quo como o último estágio evolutivo ao
qual a humanidade pode aspirar; doravante, viveríamos a pós-ciência, a pós-arte, a
pós-política, a pós-filosofia, a pós-religiosidade, resumidamente, o pós-humano
anunciado num suposto trans humanismo.
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Ora, sabemos que o Espírito não se detém em sua marcha, mas igualmente
sabemos que Ele se demora em cada uma de suas etapas (momentos e figuras), bem
como que seu movimento de suprassunção de si mesmo na eterna harmonia invisível
jamais encontrará a síntese (desculpem a palavra) definitiva de si mesmo.
Com efeito, a Modernidade também somente se faz perene como suprassunção
de si mesma, mas seria preferível, assim o compreendo, adotar a terminologia de Neo-
Modernidade para caracterizar o contexto no qual vivemos. É inegável que a
Modernidade experimentou tanto novos momentos como viu emergir dentro de si
novas figuras do Espírito, não à toa o próprio Hegel teria em seus instantes finais
iniciado uma nova Fenomenologia do Espírito, apontando com isso um desafio
que nos atinge como um raio, lembremos que a Verdade é o raio mesmo, a urgência
não em adornar o pórtico majestoso, mais em reescrever aquele périplo tanto para
refundar quanto para aprofundar e ampliar o caminho que nos leva ao saber absoluto,
esse saber de si mesmo como espírito requer muito mais nos dias de hoje. É hora,
portanto, de parar de nos debatermos sobre a vírgula de Kant e fazer Filosofia e chega
de micro ou, pior, mico filosofia.

3 O espírito do tempo do momento hegeliano

É bem conhecida, e lembrando Hegel, por isso mesmo é quase sempre não
reconhecida a relação entre o Espírito do Tempo e o Espírito do Mundo, o primeiro
como o ápice a que o pensamento (a ciência, a arte e a religiosidade) é capaz de alçar a
si mesmo e o segundo como a totalidade das forças interativas dominantes em cada
estágio da história. O descompasso que aí predomina tem sido a causa do surgimento
dos homens históricos e, também, da ruína de cada um desses avatares da
humanidade.
O Espírito do Tempo, que na Arte e na Religião se representam em metáforas e
parábolas e na Ciência se faz conceitos, enquanto é a encarnação da ousadia de se
constituir em passos evolutivos da realização da Ideia de Liberdade, está sempre em
conflito com o Espírito do Mundo que se plasma nas instituições dominantes em todas
as esferas da condição humana e, por isso mesmo, se quer perpetuar, apresentando a
si mesmo como a verdade definitiva, a realização suprema das possibilidades infinitas
da construção do si mesmo do homem e do mundo, obviamente que para fugir da
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contradição que isso encerra se fixa na linearidade e na sucessividade do pensar formal


e, não raro, apela para a finitude da condição humana sem se dar conta de que a
finitude de nossa condição é condição da nossa infinitude e não sua negação, negação
aqui no sentido vulgar e não no sentido de determinação como usamos quando
aprendemos a pensar com um Hegel, tributário de Espinosa.
Assim como o trabalho deixou de ser pensado na sua forma mais simples e
desde há algum tempo vem sendo apreendido como o ‘mundo do trabalho’, adquirindo
uma complexidade como jamais se imaginou, ocupando e perpassando o todo da
existência humana; de modo análogo, creio ser legítimo pensar o sistema econômico
que um dos discípulos mais proeminentes de Hegel chamou de Capitalismo, esse
sistema metamórfico, tornou-se omniabarcante, exercendo um poder efetivo através
dos seus entes e não meramente como uma entidade fantasmagórica, uma mão
invisível que manipula a realidade efetiva em seu favor; mas, insisto, esse sistema se
manifesta como um espírito, na linguagem hegeliana, ou seja, do mesmo modo como
falamos do espírito de um povo, com o agravante de que esse sistema econômico é um
mundo que, para além de suas atividades práticas presentes no nosso cotidiano, tem
presentado um domínio sobre os sonhos e aspirações mais legítimos da humanidade.
Nós o atacamos intelectualmente desde Hegel, quando alertava nos escritos,
conhecidos como a Filosofia Real, a perversidade em que se tratava a nova classe de
trabalhadores que numa lógica cruel, pode produzir mais, mas isto diminui o valor de
seu trabalho (Hegel, 1984, p.197) e o produto do seu talento não lhe permite o
reconhecimento.
Com efeito, o sistema econômico elegeu como pensamento único o modo
positivista de fazer ciência, criou e acentuou divisões nos saberes e nas relações
humanas, criou figuras de si mesmo como o capital financeiro volátil que
paradoxalmente só cria a si mesmo mas opera a subsunção da realidade para favorecer
sua própria existência e crescimento (lembro aqui da ‘redemocratização’ da América
Latina). Nesse contexto, a Filosofia tem sofrido imensamente, sendo não somente
contestada a legitimidade do seu discurso, de sua voz, mas relegada a uma abstração
inconcebível por seus grandes afluentes, ora se satisfazendo com comentários, quase
sempre de teor meramente ornamental, ora sendo objeto de reducionismos marotos
que se apresentam como verdades filosóficas.
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Sabemos, e não é de hoje, que o maior grau de realização que algo alcança é nele
mesmo que começa seu processo de suprassunção, Marx havia prognosticado o fim do
Capitalismo somente após a sua universalização plena, daí a sua tomada de posição
em defesa da pujante burguesia americana frente aos lerdos mexicanos, na guerra que
em seu tempo se travou entre EUA e México, pois segundo ele a vitória do México
representaria um atraso na marcha do capitalismo para se universalizar. Hoje sabemos
que dada a complexidade do capitalismo as coisas não são tão simples como sonhou
Marx. Não obstante, o Espírito do Tempo permanece vivo e suas manifestações na
ciência, seja na física contemporânea em suas vertentes, seja na astrofísica e
adjacentes, seja na biologia, seja nos laboratórios de química, ainda que desde há
aproximadamente um século tenham sido sistematicamente ignoradas por aqueles
que têm se ocupado da Filosofia e fazem da Filosofia um olhar edipiano ocupado com
o próprio umbigo; o Espírito do Tempo tem nos cobrado uma atitude de Naheit
(palavra alemã com o duplo significado de: uma distância que aproxima e uma
proximidade que distancia) como uma condição para estarmos juntos de nós mesmos.
Pois bem, voltamos a contemporaneidade de Hegel, a assertiva hegeliana de que a
discussão sobre a luz ser partícula ou onda é própria de quem se mantém no nível do
Entendimento, pois para quem olha a partir da Razão sabe que a luz é partícula e onda
simultaneamente; revela que a presença do Espírito do Tempo expressa nesse
pensamento e que somente veio a ser reconhecido como verdade nos primórdios do
século em que vivemos, quando demonstrada experiencialmente, começa finalmente
a triunfar sobre o Espírito do Mundo em mais essa batalha. Afinal, a História não é um
passeio no parque.

A Metafísica, o Espírito do Tempo e o Espírito do Mundo

Á guisa de conclusão dessa exposição, ocupo-me de modo brevíssimo da


questão que a meu ver é a mais importante ou até mesmo a única que deve estar
presente expressa ou subliminarmente em todas as reflexões filosóficas que sejamos
capazes de ousar apresentar, qual seja, a Metafísica. Mas, por que se ocupar tão
brevemente da questão mais relevante? Com a intenção de propiciar o sabor de
mordiscar! E quiçá, despertar novas incursões.
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As reflexões sobre a Metafísica desde Kant, excluindo-se Hegel e incluindo-se aí


os críticos da Metafísica - os profetas do seu fim, têm cometido um erro lógico crasso,
isto é, têm tomado a parte pelo todo. Quando Tales de Mileto atendendo às
necessidades de seu tempo e lugar propôs uma Metafísica de base material e com ela,
sem nenhuma pretensão quanto a isso, inaugurou a Filosofia estabelecendo o modus
operandi e princípio fundamental desse modo de saber, abriu espaço a que seus
sucessores na história universal adotassem também a sua base material como a única
possível, com a devida vênia ao grotesco do exemplo por analogia, assim como entre
nós se costuma fazer com algumas marcas de produtos pioneiros, nem toda esponja de
aço é bombril. Nossos antepassados na construção do pensamento filosófico,
lembrando um vez mais a arte musical para jogar com metáforas – fizeram muitas
variações sobre um tema de Paganini, (Rapsódia Sobre um Tema de Paganini , Sergei
Rachmaninoff, a Variação XVIII foi incluída na trilha sonora do filme Somewhere in
Time (Em algum lugar do passado), de 1980.) mas permaneceram, mesmo na crítica
mais próxima de nós, presos a ideia de uma Metafísica de base material.
Com efeito, os conhecimentos adquiridos, sobremodo, os advindos desde os fins
do século dezenove têm nos evidenciado a insuficiência, a inconsistência e mesmo
inverdade (sabemos que o falso não é caminho para o verdadeiro) da base material;
pois não pode um epifenômeno ser a substância, ser aquilo que sustém a realidade
efetiva e que contém em si as possibilidades infinitas do ser. A famosa equação com a
qual foi anunciada a necessidade de ruptura com o domínio do Espírito do Mundo -
E=mc2 , é a mesma que aponta a exigência de uma outra base de construção do
pensamento metafísico, aqui de novo vemos a contemporaneidade de Hegel, pois nele
encontramos uma possibilidade em seu anúncio de que a Substância é sujeito, no
desvelamento mais profundo de que o Eu é o conteúdo da relação, o relacionar-se e o
relacionar-se consigo mesmo. Parece que não só não temos sido capazes de perceber
que essa é a mais grandiosa contribuição de Hegel, mas mesmo quando nos ocupamos
dessa reflexão temos sido capazes de operar um reducionismo abissal que faz dela uma
afirmação a mais perdida no mar dos filosofemas que abundam na pop filosofia ou
mais recentemente na filosofia midiática.
Num texto que escrevi na década anterior a esta que termina asseverei que na
metafísica hegeliana, enquanto Metafísica do Conceito, torna-se efetivo o caminho que
conduz do conhecer ao ser, cuja boa consequência permite à consciência-de-si finita
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conhecer a si mesma, alcançar a sua meta, ou seja, conhecer a si mesma e compreender


que o seu Si “é a revelação da profundeza, e essa é o conceito absoluto” (Hegel, 2002,
§808, p. 544).
Agora, sob inspiração hegeliana, penso ser possível uma Metafísica que tenha
como base a relação e o relacionar, que pense a simultaneidade, que não pretenda
abolir nem dissolver as contradições, mas apreendê-las no movimento de
suprassunção do Espírito. Essa nova Metafísica terá de atender às exigências de nosso
tempo e lugar, decifrando as consequências do saber científico atual para descortinar
as possibilidades que nele estão implícitas, recuperar a religiosidade dos abismos e
armadilhas que a restringem ao geocentrismo e, especialmente, prover a reflexão sobre
nós mesmos de instrumental conceitual que nos permita adentrar nessa profundeza
para realçar nossa singularidade, suprassumindo o solipsismo do ego num eu que é
um nós, fazer das nossas diferenças aquilo mesmo que nos une, e estimular nossas
ações na direção de construirmos uma sociedade mais justa e mais fraterna.

Referências

HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Espírito. Tradução Paulo Meneses. 7.ed.rev. –


Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

HEGEL, G. W. F. Filosofía Real. José María Ripalda. Madrid: Fondo de Cultura


Económica, 1984.

HEGEL, G. W. F. Lecciones sobre la filosofía de la historia universal. Trad. José Gaos.


- 4.ed. – Madrid: Alianza Editorial, 1989.

HEGEL, G. W. F. Phänomenologie des Geistes. – 3.ed. – Frankfurt am Main:


Suhrkamp, 1991.

MORAES, A. de O. A Metafísica de Hegel uma alternativa para o século 21, In Paixão


e Astúcia da Razão. [recurso eletrônico] Agemir Bavaresco, Alfredo Moraes (Orgs.).
Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2013.

MORAES, A. de O. Fukuyama e o fim da história - Distorções ou más interpretações?).


In Revista de Estudos Hegelianos (v. 3, n. 5, 2006).

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