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Questões de escolha múltipla – David Hume

Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na
folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1. Todos os empiristas afirmam que


A. existem ideias inatas.
B. o conhecimento verdadeiro deriva da razão.
C. a metafísica é uma ciência.
D. não existem ideias anteriores à experiência.

2. Hume considera que


A. as impressões são cópias das ideias.
B. as ideias são cópias das impressões.
C. não há distinção entre impressões e ideias.
D. não há relação entre impressões e ideias.

3. De acordo com Hume, a sensação de frescura ao comer um gelado é uma


A. ideia simples.
B. relação de ideias.
C. impressão.
D. ilusão.

4. Hume defendeu que todas as nossas ideias têm origem em


A. impressões.
B. pensamentos.
C. sentimentos.
EQT11DP © Porto Editora D. hábitos.

EQT11DP © Porto Editora


5. De acordo com a perspetiva de Hume,
A. há crenças verdadeiras justificadas apenas pelo pensamento.
B. nenhuma crença pode ser justificada apenas pelo pensamento.
C. as crenças justificadas pela experiência são todas verdadeiras.
D. todas as crenças falsas são justificadas por impressões.

6. Considere as afirmações seguintes.

1. Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
2. Pitágoras estudou as propriedades do triângulo retângulo.

De acordo com Hume,


A. 1 exprime uma relação de ideias; 2 exprime uma questão de facto.
B. 1 exprime uma questão de facto; 2 exprime uma relação de ideias.
C. 1 e 2 exprimem questões de facto.
D. 1 e 2 exprimem relações de ideias.

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7. Hume distinguiu as questões de facto das relações de ideias. De acordo com
esta distinção,
A. as questões de facto apenas podem ser decididas pela experiência.
B. as verdades matemáticas são questões de facto.
C. todos os raciocínios sobre causas e efeitos exprimem relações de ideias.
D. negar uma questão de facto resulta numa contradição.

8. Considere as afirmações seguintes.

1.Todo o conhecimento acerca de questões de facto é adquirido por meio da experiência.


2.Há conhecimento acerca de questões de facto adquirido apenas por meio do pensamento.
3.Todo o conhecimento acerca de relações de ideias é adquirido apenas por meio do pensamento.

De acordo com Hume, as afirmações


A. 1 e 3 são falsas e 2 é verdadeira.
B. 1, 2 e 3 são verdadeiras.
C. 1 e 3 são verdadeiras e 2 é falsa.
D. 1, 2 e 3 são falsas.

9. De acordo com Hume, as ideias acerca da natureza só estão


adequadamente justificadas quando se apoiam
A. no princípio da uniformidade da natureza.
B. na razão.
C. na experiência.
D. em argumentos indutivos fortes.

10. De acordo com Hume, as nossas expectativas acerca de regularidades futuras


devem-se
A. ao intelecto ou razão.
B. ao hábito ou costume.
C. à uniformidade da natureza.
D. à ideia inata de causalidade.

11. Considere os seguintes enunciados relativos à posição de David Hume sobre a


indução.

1.As nossas crenças acerca do mundo dependem, em grande parte, da indução.


2.A crença no valor da indução é justificada pela razão.
3.As inferências indutivas decorrem do hábito ou costume.
4.A indução é o método que permite descobrir a verdade.

Deve afirmar-se que


A. 1 e 3 são corretos; 2 e 4 são incorretos.
B. 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.
C. 2 é correto; 1, 3 e 4 são incorretos.
D. 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.

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12. David Hume defende que:
(A) As impressões são cópias menos vívidas do que as ideias.
(B) As impressões são cópias mais vívidas do que as ideias.
(C) As ideias são cópias mais vívidas do que as impressões.
(D) As ideias são cópias menos vívidas do que as impressões.

13. David Hume defende que as inferências causais:


(A) Baseiam-se na observação de conjunções constantes.
(B) Não se baseiam na observação.
(C) Baseiam-se na observação de conexões necessárias.
(D) Têm um caráter demonstrativo.

14. Segundo David Hume, a ideia de conexão entre causa e efeito:


(A) Resulta de conhecimento a priori.
(B) Resulta da força do hábito.
(C) Tem uma origem desconhecida.
(D) Tem uma origem duvidosa.

15. Tem em atenção o texto seguinte.

Não se pode utilizar o facto de a assunção da regularidade na natureza ter resultado


no passado como justificação para efetuar um raciocínio indutivo acerca do futuro:
usar a indução para justificar a indução constituiria um argumento circular vicioso. A
verdade é que se trata apenas de um hábito dos seres humanos, não obstante o facto
de se tratar de um hábito que, em geral, tem bons resultados. Os seres humanos são
guiados na vida pelo costume e pelo hábito e não pelos poderes da razão.
Nigel Warburton (2001). Grandes Livros de Filosofia. Edições 70, p. 101.

15.1. De acordo com o sentido do texto, o conhecimento:


(A) Tem por base a experiência, a indução e o hábito.
(B) Tem por base a razão e as regularidades da natureza.
(C) Tem por base a razão, a indução e o costume ou hábito.
(D) Tem por base a experiência e a infalibilidade do hábito.

15.2. A análise da causalidade, fundada na indução, conduz Hume:


(A) Ao ceticismo radical.
(B) Ao racionalismo extremo.
(C) Ao ceticismo moderado.
(D) Ao criticismo.

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16. Considera os seguintes enunciados, relativos à epistemologia de David
Hume.
1. Todo o conhecimento é universal.
2. Todo o conhecimento é resultado da ação da razão.
3. Todo o conhecimento deriva de associações de ideias estabelecidas pelo hábito.
4. Todo o conhecimento é produto da experiência sensível.

Devemos afirmar que:


(A) 1 e 2 são corretos; 3 e 4 são incorretos.
(B) 3 e 4 são corretos; 1 e 2 são incorretos.
(C) 1 e 3 são corretos; 2 e 4 são incorretos.
(D) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.

17. Em termos gerais, o ceticismo pode ser caracterizado como a perspetiva


segundo a qual:
(A) O conhecimento não precisa de justificação.
(B) É impossível ter a certeza seja do que for.
(C) Somos enganados pelos sentidos.
(D) Todas as nossas crenças são falsas.

18. Para Hume, o hábito tem um papel importante porque:


(A) Sem ele, não viveríamos felizes.
(B) Sem ele, não obteríamos qualquer tipo de conhecimento.
(C) Sem ele, não haveria verdade absoluta.
(D) Sem ele, todo o conhecimento seria contingente.

19. Completa as lacunas do texto com as palavras sugeridas, por forma a que
faça sentido.
• cópias • observa • claras • ideias • pensamento • perceção
• vívido • experiência • impressões • imagina

Hume utiliza o termo «_________________» (1) para referir quaisquer conteúdos da


_________________ (2) (…). As perceções ocorrem quando o indivíduo
_________________ (3), sente, recorda, _________________ (4), e assim por diante,
sendo que o uso atual da palavra cobre um leque muito menos vasto de atividades mentais.
Para Hume, existem dois tipos básicos de perceções: _________________ (5) e
_________________ (6). As impressões constituem as experiências obtidas quando o
indivíduo observa, sente, ama, odeia, deseja ou tem vontade de algo. Hume descreve este
tipo de perceções como sendo mais «_________________» (7) do que as ideias, termo com

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que o filósofo parece querer afirmar que as impressões são mais _________________ (8) e
mais pormenorizadas do que as ideias. As ideias, por sua vez, são _________________ (9)
das impressões. Trata-se dos objetos do _________________ (10) humano quando os
indivíduos recordam a sua experiência ou exercitam a sua imaginação.

Nigel Warburton (2001). Grandes Livros de Filosofia. Edições 70, p. 98.

20. Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.


A. Para o empirismo, o racionalismo está certo quando diz que os sentidos são
enganadores.
B. Segundo o empirismo, não há conhecimento a priori na razão.
C. Para o empirismo, a experiência sensível é o critério para o conhecimento e a sua
justificação.
D. Para o empirismo, as verdades a priori, e somente elas, são analíticas.
E. David Hume é empirista, pois considera a razão uma tábua rasa, sem qualquer
conteúdo anterior à experiência.
F. Para David Hume, os primeiros dados do conhecimento são ideias sob a forma de
imagens.
G. Em David Hume, as impressões sensíveis são mais fiáveis do que as ideias.
H. Afirmar «automóvel verde» seria considerado, por Hume, uma ideia complexa.
I. Para David Hume, o conhecimento de matérias de facto não origina verdades
necessárias.
J. O conhecimento das matérias de facto assenta na relação causa e efeito, que é
uma conexão necessária e fruto do hábito.

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