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º B fevereiro 2022
David Hume
Origem do Segundo David Hume o conhecimento tem origem na experiência. O
conhecimento empirismo é a doutrina epistemológica que diz que todo o conhecimento
se baseia ou deriva da experiência sensível. O conhecimento é a posteriori
pois “todos os nossos conceitos, incluindo os mais gerais e abstratos,
procedem da experiência”. A experiência sensível é o critério para o
conhecimento e a sua justificação.
Designação da A teoria é uma teoria empírica. Hume dedicou-se a “expor as limitações da
teoria razão” e a explicar, na ausência do ilusório apoio deste, como formamos
os nossos juízos.
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continuará a haver essa relação.
A crença na indução pode ser justificada?
Se a conclusão de um argumento indutivo é racionalmente justificada pelas premissas, então
estas premissas têm de ser também racionalmente justificáveis.
O que conclui Hume da sua análise dos problemas da causalidade e da indução?
Os problemas da causalidade e da indução estão intimamente ligados. Hume crítica a relação
causa-efeito pois não podemos ter experiência do que ainda não aconteceu. Para Hume existe
uma sucessão temporal e contiguidade no espaço e tempo que se baseia no hábito e no costume,
estamos habituados a constatar a relação constante entre factos, por isso, esperamos que ela
continue no futuro. Hume não considera o PUN (Princípio da Uniformidade da Natureza) uma
crença justificada pois não há justificação racional nem empírica. A indução é um problema pois
não podemos induzir a todos algo que se constatou apenas numa parte. Hume dá o exemplo do
nascer do sol, o facto de o sol ter nascido todos os dias até agora não nos garante que ele irá
nascer amanhã.
Resposta ao desafio cético
Hume não aceita que justifiquemos o conhecimento com base num princípio que ainda não
foi fundamentado convenientemente. O princípio da causalidade, considerado um
princípio racional e objetivo é uma crença subjetiva, o produto de um hábito. Hume é um
cético moderado porque não podemos considerar o conhecimento como absolutamente
verdadeiro, mas é possível conhecer o mundo exterior. O nosso conhecimento do mundo
não tem um fundamento racional e objetivo, pois embora reconhecendo que não há
explicação para a causalidade, isso não significa que devamos abandonar a indução. O
facto de não se conseguir demonstrar o funcionamento da causalidade não prova a sua
inexistência. Afirma que devemos confiar no hábito, o “grande guia da vida humana”. Esta
confiança nesse instinto natural, a que Hume chama “sabedoria da natureza” depositada
em nós, parece-lhe suficiente para sustentar a presumível verdade das nossas crenças
sobre o mundo.
Objeções à teoria de Hume
Objeção ao princípio da cópia: embora Hume acreditasse que a maioria de nós estaria tentada a
afirmar que, nestas circunstâncias, a pessoa seria capaz de imaginar o matiz de azul em falta,
mesmo na ausência da impressão correspondente, desvaloriza o contraexemplo por considerá-
lo uma situação demasiado invulgar para que realmente possa por em causa o Princípio da
Cópia.
Objeção à conceção de causalidade proposta por Hume: O filósofo T. Reid rejeita a conceção
de causalidade como conjunção constante entre dois acontecimentos porque não é condição
suficiente pois existem acontecimentos que se sucedem no tempo, sem que um seja a causa do
outro, e não é necessária, porque existem acontecimentos que se encontram numa relação
causal, embora não surjam constantemente associados.
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