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2012- 1ªFASE
GRUPO IV
Texto E […] Quando analisamos os nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos ou
sublimes que possam ser, sempre constatamos que eles se decompõem em ideias simples
copiadas de alguma sensação ou sentimento precedente. Mesmo quanto àquelas ideias
que, à primeira vista, parecem mais distantes dessa origem, constata-se, após um exame
mais apurado, que dela são derivadas. A ideia de Deus, no sentido de um Ser infinitamente
inteligente, sábio e bondoso, deriva da reflexão sobre as operações da nossa própria mente
e de aumentar sem limites aquelas qualidades de bondade e de sabedoria.
2012- 1ªFASE
GRUPO IV
2013- 1ªFASE
GRUPO I
O cogito é
1. Para o primeiro, todas as ideias são inatas; para o segundo, nenhuma ideia é inata.
3. Para o primeiro, o conhecimento tem de ser indubitável; para o segundo, pode não ser
indubitável.
GRUPO IV
A partir do texto, exponha a tese empirista de Hume sobre a origem da ideia de conexão
causal.
2013- 2ªFASE
GRUPO I
2014- 1ªFASE
GRUPO IV
1.1. Explicite as razões usadas no texto para defender que a origem de todas as nossas
ideias reside nas impressões dos sentidos.
1.2. Concordaria Descartes com a tese segundo a qual «todas as nossas ideias […] são
cópias das nossas impressões»? Justifique a sua resposta.
2014- 2ªFASE
GRUPO I
(A) impressões.
(B) pensamentos.
(C) sentimentos.
(D) hábitos.
2015- 1ªFASE
GRUPO IV
1. Leia o texto.
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 41-42
(adaptado)
1.2. Tendo em conta que «o Sol não vai nascer amanhã não é uma proposição menos
inteligível nem implica maior contradição do que a afirmação de que ele vai nascer»,
como explica Hume que estejamos convencidos de que o Sol vai nascer amanhã?
2015- 2ºFASE
GRUPO III
1. Leia o texto.
Existe uma espécie de ceticismo, anterior a qualquer estudo ou filosofia, muito recomendado
por Descartes e outros como sendo a soberana salvaguarda contra os erros e os juízos
precipitados. Este ceticismo recomenda uma dúvida universal, não apenas quanto aos nossos
princípios e opiniões anteriores, mas também quanto às nossas próprias faculdades, de cuja
veracidade, diz ele, nos devemos assegurar por meio de uma cadeia argumentativa deduzida
de algum princípio original que seja totalmente impossível tornar-se enganador ou falacioso.
Mas nem existe qualquer princípio original como esse, […] nem, se existisse, poderíamos
avançar um passo além dele, a não ser pelo uso daquelas mesmas faculdades das quais se
supõe que já suspeitamos.
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 161-162
2016- 1ªFASE
2017- 2ªFASE
GRUPO IV
1. Apresente uma proposição que, de acordo com Hume, não possa ser refutada por
meio da experiência.
O senhor Hume tem defendido que só temos esta noção de causa: algo que é anterior ao efeito
e que, de acordo com a experiência, foi seguido constantemente pelo efeito. [...] Seguir-se-ia
desta definição de causa que a noite é a causa do dia e o dia a causa da noite. Pois, desde o
começo do mundo, não houve coisas que se tenham sucedido mais constantemente. [...]
Seguir-se-ia [também] desta definição que tudo o que seja singular na sua natureza, ou que
seja a primeira coisa do seu género, não pode ter uma causa.
T. Reid, Essays on the Active Powers of Man, Edinburgh University Press, 2010, pp. 249-250
2.1. Neste texto, apresenta-se e critica-se a noção de causa considerada por Hume.
Explique as falhas apontadas no texto a essa noção de causa.
2018- 1ªFASE
GRUPO IV
D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 46-47 (texto
adaptado).
As coisas corpóreas podem não existir de um modo que corresponda exatamente ao que delas
percebo pelos sentidos, porque, em muitos casos, a perceção dos sentidos é muito obscura e
confusa; mas, pelo menos, existem nelas todas as propriedades que entendo clara e
distintamente, isto é, todas aquelas que, vistas em termos gerais, estão compreendidas no
objeto da matemática pura.
R. Descartes, Meditações sobre a Filosofia Primeira, Coimbra, Livraria Almedina, 1985, p. 210
(texto adaptado).
2018- 2ªFASE
GRUPO IV
Da primeira vez que um homem viu a comunicação de movimento por impulso, ou pelo
choque de duas bolas de bilhar, ele não poderia afirmar que um evento estava conectado, mas
apenas que estava conjugado com o outro. Depois de ter observado vários casos desta
natureza, passa a declarar que eles estão conectados.
Como é que Hume explica que tenhamos a ideia de conexão necessária entre
acontecimentos? Na sua resposta, integre adequadamente a informação do texto.
2019- 2ªFASE
GRUPO IV
Há uma questão que, na evolução do pensamento filosófico ao longo dos séculos, sempre
desempenhou um papel importante: Que conhecimento pode ser alcançado pelo pensamento
puro, independente da perceção sensorial? Existirá um tal conhecimento? […] A estas
perguntas […] os filósofos tentaram dar uma resposta, suscitando um quase interminável
confronto de opiniões filosóficas. É patente, no entanto, neste processo […], uma tendência […]
que podemos definir como uma crescente desconfiança a respeito da possibilidade de, através
do pensamento puro, descobrirmos algo acerca do mundo objetivo.
Einstein, Como Vejo a Ciência, a Religião e o Mundo, Lisboa, Relógio D’Água Editores, 2005, p.
163. (Texto adaptado)
Será que tanto Descartes como Hume contribuíram para a «crescente desconfiança» referida
no texto? Justifique a sua resposta.
2019- 2ªFASE
GRUPO I
GRUPO IV
2. De acordo com Hume, a suposição de que a natureza é uniforme está implicitamente contida
nas inferências indutivas. Porquê?
2019- 2ªFASE
GRUPO I
3. De acordo com Hume, nenhuma crença verdadeira pode ser justificada apenas pelo
pensamento.
2020- 2ªFASE
1. Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos
catetos.
2021- 1ªFASE
16. Leia o texto seguinte. Estabelecemos [...] que todos os corpos […] são compostos de uma
mesma matéria, indefinidamente divisível em muitas partes [...], as quais se movem em
direções diferentes […]; além disso, estabelecemos [...] que continua a haver a mesma
quantidade de movimentos no mundo. No entanto, não podemos determinar apenas pela
razão o tamanho dos pedaços de matéria, ou a que velocidade se movem […]. Uma vez que há
inumeráveis configurações diferentes de matéria, […] apenas a experiência pode ensinar-nos
que configurações realmente existem.
R. Descartes, «Les principes de la philosophie», in Oeuvres de Descartes IX, Paris, Vrin, 1996, p.
124. (Texto adaptado)
16.2. Colocando-se na perspetiva de Hume, como avaliaria a distinção exposta no texto por
Descartes? Na sua resposta, considere os factos referidos no texto.