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Perguntas DE Exame Filosofia

Fiscalidade (Instituto Superior de Línguas e Administração de Leiria)

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2012- 1ªFASE

GRUPO IV

1. Leia o texto seguinte.

Texto E […] Quando analisamos os nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos ou
sublimes que possam ser, sempre constatamos que eles se decompõem em ideias simples
copiadas de alguma sensação ou sentimento precedente. Mesmo quanto àquelas ideias
que, à primeira vista, parecem mais distantes dessa origem, constata-se, após um exame
mais apurado, que dela são derivadas. A ideia de Deus, no sentido de um Ser infinitamente
inteligente, sábio e bondoso, deriva da reflexão sobre as operações da nossa própria mente
e de aumentar sem limites aquelas qualidades de bondade e de sabedoria.

David Hume, «Investigação sobre o Entendimento Humano», in Tratados Filosóficos I,


Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002

1.1. Nomeie os tipos de perceção da mente, segundo Hume.

1.2. Explicite, a partir do texto, a origem da ideia de Deus na filosofia de Hume.

2. Confronte as ideias expressas no texto de Hume com o racionalismo de Descartes.


Na sua resposta, deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes aspetos:
− inatismo;
− valor da ideia de Deus.

2012- 1ªFASE

GRUPO IV

2. Confronte o inatismo cartesiano com a filosofia empirista de Hume.


Na sua resposta, deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes aspetos:
− origem das ideias;
− limites do conhecimento.

2013- 1ªFASE

GRUPO I

6. Considere os seguintes enunciados relativos ao estatuto do cogito, no sistema de Descartes.

O cogito é

1. o primeiro princípio do sistema do conhecimento.

2. uma verdade que se deduz de outras verdades.

3. uma verdade descoberta com o apoio dos sentidos.

4. uma verdade puramente racional.

Deve afirmar-se que

(A) 2 é correto; 1, 3 e 4 são incorretos.

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(B) 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.

(C) 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.

(D) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.

8. Considere os seguintes enunciados relativos à comparação entre as teorias do conhecimento


de Descartes e de David Hume.

1. Para o primeiro, todas as ideias são inatas; para o segundo, nenhuma ideia é inata.

2. Os dois autores defendem que há ideias que têm origem na experiência.

3. Para o primeiro, o conhecimento tem de ser indubitável; para o segundo, pode não ser
indubitável.

4. Os dois autores defendem que não há conhecimento sem experiência.

Deve afirmar-se que

(A) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.

(B) 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.

(C) 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.

(D) 1, 3 e 4 são corretos; 2 é incorreto.

GRUPO IV

1. Leia o texto seguinte.

Todas as ideias são copiadas de impressões ou de sentimentos precedentes e, onde não


pudermos encontrar impressão alguma, podemos ter a certeza de que não há qualquer
ideia. Em todos os exemplos singulares das operações de corpos ou mentes, não há nada
que produza qualquer impressão e, consequentemente, nada que possa sugerir qualquer
ideia de poder ou conexão necessária. Mas quando aparecem muitos casos uniformes, e o
mesmo objeto é sempre seguido pelo mesmo evento, começamos a ter a noção de causa e
de conexão.

David Hume, Tratados Filosóficos I, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa,


Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2002 (texto adaptado)

A partir do texto, exponha a tese empirista de Hume sobre a origem da ideia de conexão
causal.

Na sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto.

2013- 2ªFASE

GRUPO I

6. Os racionalistas defendem que

(A) os sentidos são a única fonte do conhecimento universal e necessário.

(B) o conhecimento se fundamenta a posteriori.

(C) não há conhecimento a priori.

(D) a razão é a única fonte do conhecimento universal e necessário.

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7. Considere os seguintes enunciados relativos à posição de David Hume sobre a indução.


1. As nossas crenças acerca do mundo dependem, em grande parte, da indução.

2. A crença no valor da indução é justificada pela razão.

3. As inferências indutivas decorrem do hábito ou costume.

4. A indução é o método que permite descobrir a verdade.

Deve afirmar-se que

(A) 1 e 3 são corretos; 2 e 4 são incorretos.

(B) 2 e 3 são corretos; 1 e 4 são incorretos.

(C) 2 é correto; 1, 3 e 4 são incorretos.

(D) 1, 2 e 3 são corretos; 4 é incorreto.

2014- 1ªFASE

GRUPO IV

1. Leia o texto seguinte.

Em suma, todos os materiais do pensamento são derivados do nosso sentimento externo e


interno. Apenas a mistura e a composição destes materiais competem à mente e à vontade.
Ou, para me expressar em linguagem filosófica, todas as nossas ideias ou perceções mais fracas
são cópias das nossas impressões, ou perceções mais vívidas. [...] Se acontecer, devido a algum
defeito orgânico, que uma pessoa seja incapaz de experimentar alguma espécie de sensação,
verificamos sempre que ela é igualmente incapaz de conceber as ideias correspondentes. Um
cego não pode ter a noção das cores, nem um surdo dos sons. Restitua-se a qualquer um deles
aquele sentido em que é deficiente e, ao abrir-se essa nova entrada para as suas sensações,
abrir-se-á também uma entrada para as ideias, e ele deixará de ter qualquer dificuldade em
conceber esses objetos.

D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da


Moeda, 2002, pp. 35-36 (adaptado)

1.1. Explicite as razões usadas no texto para defender que a origem de todas as nossas
ideias reside nas impressões dos sentidos.

1.2. Concordaria Descartes com a tese segundo a qual «todas as nossas ideias […] são
cópias das nossas impressões»? Justifique a sua resposta.

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2014- 2ªFASE

GRUPO I

9. Hume defendeu que todas as nossas ideias têm origem em

(A) impressões.

(B) pensamentos.

(C) sentimentos.

(D) hábitos.

2015- 1ªFASE

GRUPO IV

1. Leia o texto.

Todos os objetos da razão ou da investigação humanas podem ser naturalmente divididos em


dois tipos, a saber, as relações de ideias e as questões de facto. [...] O contrário de toda e
qualquer questão de facto continua a ser possível, porque não pode jamais implicar
contradição, e a mente concebe-o com a mesma facilidade e nitidez, como se fosse
perfeitamente conforme à realidade. Que o Sol não vai nascer amanhã não é uma proposição
menos inteligível nem implica maior contradição do que a afirmação de que ele vai nascer.

D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 41-42
(adaptado)

1.1. Distinga as questões de facto das relações de ideias.

1.2. Tendo em conta que «o Sol não vai nascer amanhã não é uma proposição menos
inteligível nem implica maior contradição do que a afirmação de que ele vai nascer»,
como explica Hume que estejamos convencidos de que o Sol vai nascer amanhã?

2015- 2ºFASE

GRUPO III

1. Leia o texto.

Existe uma espécie de ceticismo, anterior a qualquer estudo ou filosofia, muito recomendado
por Descartes e outros como sendo a soberana salvaguarda contra os erros e os juízos
precipitados. Este ceticismo recomenda uma dúvida universal, não apenas quanto aos nossos
princípios e opiniões anteriores, mas também quanto às nossas próprias faculdades, de cuja
veracidade, diz ele, nos devemos assegurar por meio de uma cadeia argumentativa deduzida
de algum princípio original que seja totalmente impossível tornar-se enganador ou falacioso.
Mas nem existe qualquer princípio original como esse, […] nem, se existisse, poderíamos
avançar um passo além dele, a não ser pelo uso daquelas mesmas faculdades das quais se
supõe que já suspeitamos.

D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 161-162

1.1. Explicite a crítica de Hume, apresentada no texto, ao ceticismo «recomendado por


Descartes».

1.2. Distinga, no que respeita à fundamentação do conhecimento, a perspetiva racionalista de


Descartes da perspetiva empirista de Hume.

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2016- 1ªFASE

8. Hume considera que

(A) as impressões são cópias das ideias.

(B) as ideias são cópias das impressões.

(C) não há distinção entre impressões e ideias.

(D) não há relação entre impressões e ideias.

2017- 2ªFASE

GRUPO IV

1. Apresente uma proposição que, de acordo com Hume, não possa ser refutada por
meio da experiência.

Justifique. Na sua resposta, indique se a proposição apresentada é uma relação de ideias ou


uma questão de facto.

2. Leia o texto seguinte.

O senhor Hume tem defendido que só temos esta noção de causa: algo que é anterior ao efeito
e que, de acordo com a experiência, foi seguido constantemente pelo efeito. [...] Seguir-se-ia
desta definição de causa que a noite é a causa do dia e o dia a causa da noite. Pois, desde o
começo do mundo, não houve coisas que se tenham sucedido mais constantemente. [...]
Seguir-se-ia [também] desta definição que tudo o que seja singular na sua natureza, ou que
seja a primeira coisa do seu género, não pode ter uma causa.

T. Reid, Essays on the Active Powers of Man, Edinburgh University Press, 2010, pp. 249-250

2.1. Neste texto, apresenta-se e critica-se a noção de causa considerada por Hume.
Explique as falhas apontadas no texto a essa noção de causa.

2.2. De acordo com Hume, a observação de conjunções constantes de acontecimentos não


justifica racionalmente a crença de que há relações causais na natureza. Porquê?

2018- 1ªFASE

8. Hume distinguiu as questões de facto das relações de ideias.

De acordo com esta distinção,

(A) as questões de facto apenas podem ser decididas pela experiência.

(B) as verdades matemáticas são questões de facto.

(C) todos os raciocínios sobre causas e efeitos exprimem relações de ideias.

(D) negar uma questão de facto resulta numa contradição.

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GRUPO IV

2. Leia os textos seguintes, um de Hume e outro de Descartes.

A geometria ajuda-nos a aplicar leis do movimento, oferecendo-nos as dimensões corretas de


todas as partes e grandezas que podem participar em qualquer espécie de máquina, mas
apesar disso a descoberta das próprias leis continua a dever-se simplesmente à experiência
[…]. Quando raciocinamos a priori, considerando um objeto ou causa apenas tal como aparece
à mente, independentemente de qualquer observação, ele jamais poderá sugerir-nos a ideia de
qualquer objeto distinto, tal como o seu efeito, e muito menos mostrar-nos a conexão
inseparável e inviolável que existe entre eles.

D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN-CM, 2002, pp. 46-47 (texto
adaptado).

As coisas corpóreas podem não existir de um modo que corresponda exatamente ao que delas
percebo pelos sentidos, porque, em muitos casos, a perceção dos sentidos é muito obscura e
confusa; mas, pelo menos, existem nelas todas as propriedades que entendo clara e
distintamente, isto é, todas aquelas que, vistas em termos gerais, estão compreendidas no
objeto da matemática pura.

R. Descartes, Meditações sobre a Filosofia Primeira, Coimbra, Livraria Almedina, 1985, p. 210
(texto adaptado).

Haverá conhecimento a priori do mundo? Confronte as respostas de Hume e de Descartes a


esta questão. Na sua resposta, integre adequadamente a informação dos textos

2018- 2ªFASE

GRUPO IV

1. Leia o texto seguinte.

Da primeira vez que um homem viu a comunicação de movimento por impulso, ou pelo
choque de duas bolas de bilhar, ele não poderia afirmar que um evento estava conectado, mas
apenas que estava conjugado com o outro. Depois de ter observado vários casos desta
natureza, passa a declarar que eles estão conectados.

D. Hume, Investigação sobre o Entendimento Humano, Lisboa, IN–CM, 2002, p. 89.

Como é que Hume explica que tenhamos a ideia de conexão necessária entre
acontecimentos? Na sua resposta, integre adequadamente a informação do texto.

2019- 2ªFASE

GRUPO IV

2. Leia o texto seguinte.

Há uma questão que, na evolução do pensamento filosófico ao longo dos séculos, sempre
desempenhou um papel importante: Que conhecimento pode ser alcançado pelo pensamento
puro, independente da perceção sensorial? Existirá um tal conhecimento? […] A estas
perguntas […] os filósofos tentaram dar uma resposta, suscitando um quase interminável
confronto de opiniões filosóficas. É patente, no entanto, neste processo […], uma tendência […]

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que podemos definir como uma crescente desconfiança a respeito da possibilidade de, através
do pensamento puro, descobrirmos algo acerca do mundo objetivo.

Einstein, Como Vejo a Ciência, a Religião e o Mundo, Lisboa, Relógio D’Água Editores, 2005, p.
163. (Texto adaptado)

Será que tanto Descartes como Hume contribuíram para a «crescente desconfiança» referida
no texto? Justifique a sua resposta.

2019- 2ªFASE

GRUPO I

10. De acordo com a perspetiva de Hume,

(A) há crenças verdadeiras justificadas apenas pelo pensamento.

(B) nenhuma crença pode ser justificada apenas pelo pensamento.

(C) as crenças justificadas pela experiência são todas verdadeiras.

(D) todas as crenças falsas são justificadas por impressões

GRUPO IV

2. De acordo com Hume, a suposição de que a natureza é uniforme está implicitamente contida
nas inferências indutivas. Porquê?

2019- 2ªFASE

GRUPO I

6. Considere as afirmações seguintes.

1. Tanto Hume como Descartes admitem haver conhecimento a priori e conhecimento a


posteriori.

2. Descartes defende que as ideias claras e distintas são certas.

3. De acordo com Hume, nenhuma crença verdadeira pode ser justificada apenas pelo
pensamento.

(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.

(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.

(C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

(D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

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2020- 2ªFASE

5. Considere as afirmações seguintes.

1. Num triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos
catetos.

2. Pitágoras estudou as propriedades do triângulo retângulo.

De acordo com Hume,

(A) 1 exprime uma relação de ideias; 2 exprime uma questão de facto.

(B) 1 exprime uma questão de facto; 2 exprime uma relação de ideias.

(C) 1 e 2 exprimem questões de facto.

(D) 1 e 2 exprimem relações de ideias.

6. De acordo com Hume, as nossas expectativas acerca de regularidades futuras devem-se

(A) ao intelecto ou razão.

(B) ao hábito ou costume.

(C) à uniformidade da natureza.

(D) à ideia inata de causalidade.

2021- 1ªFASE

16. Leia o texto seguinte. Estabelecemos [...] que todos os corpos […] são compostos de uma
mesma matéria, indefinidamente divisível em muitas partes [...], as quais se movem em
direções diferentes […]; além disso, estabelecemos [...] que continua a haver a mesma
quantidade de movimentos no mundo. No entanto, não podemos determinar apenas pela
razão o tamanho dos pedaços de matéria, ou a que velocidade se movem […]. Uma vez que há
inumeráveis configurações diferentes de matéria, […] apenas a experiência pode ensinar-nos
que configurações realmente existem.

R. Descartes, «Les principes de la philosophie», in Oeuvres de Descartes IX, Paris, Vrin, 1996, p.
124. (Texto adaptado)

16.2. Colocando-se na perspetiva de Hume, como avaliaria a distinção exposta no texto por
Descartes? Na sua resposta, considere os factos referidos no texto.

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