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1. Apresente uma proposição que, de acordo com Hume, não possa ser refutada por meio da
experiência.
O senhor Hume tem defendido que só temos esta noção de causa: algo que é anterior ao
efeito e que, de acordo com a experiência, foi seguido constantemente pelo efeito.
Seguir-se-ia desta definição de causa que a noite é a causa do dia e o dia a causa da noite. Pois,
desde o começo do mundo, não houve coisas que se tenham sucedido mais constantemente.
Seguir-se-ia [também] desta definição que tudo o que seja singular na sua natureza, ou que
seja a primeira coisa do seu género, não pode ter uma causa.
2.1. Neste texto, apresenta-se e critica-se a noção de causa considerada por Hume. Explique as
falhas apontadas no texto a essa noção de causa.
Exames e Testes Intermédios de Filosofia (2018)
2016, 1ªFase
8. Hume considera que
(A) as impressões são cópias das ideias.
(B) as ideias são cópias das impressões.
(C) não há distinção entre impressões e ideias.
(D) não há relação entre impressões e ideias.
2016, 2ªFase
2. Leia o texto.
Quando pensamos numa montanha de ouro, estamos apenas a juntar duas ideias
consistentes, a de ouro e a de montanha, as quais já conhecíamos anteriormente. Podemos
conceber um cavalo virtuoso porque, a partir dos nossos próprios sentimentos, podemos
conceber a virtude, e podemos uni-la à forma e à figura de um cavalo, animal que nos é
familiar. […]
A ideia de Deus, no sentido de um Ser infinitamente inteligente, sábio e bondoso, deriva da
reflexão sobre as operações da nossa própria mente e de aumentar sem limites aquelas
qualidades de bondade e sabedoria.
Hume dá uma explicação empirista da origem de todas as ideias.
Partindo do texto, justifique a afirmação anterior.
Exames e Testes Intermédios de Filosofia (2018)
10. De acordo com Hume, as ideias acerca da natureza só estão adequadamente justificadas
quando se apoiam
(B) na razão.
(C) na experiência.
1. Leia o texto.
Agora, vou considerar com mais exatidão se não encontrarei em mim outros conhecimentos
de que porventura não me tenha apercebido. Estou certo de que sou uma coisa que pensa.
Mas não saberei também o que se requer para que eu tenha a certeza de alguma coisa? Neste
primeiro conhecimento [sou uma coisa que pensa] nada mais se encontra além de uma
perceção clara e distinta daquilo que conheço; a qual seguramente não seria suficiente para
me dar a certeza da verdade dessa coisa, se pudesse alguma vez revelar-se falsa uma coisa que
eu compreendesse assim tão clara e distintamente. E, por consequência, parece-me que já
posso estabelecer, como regra geral, que é verdadeiro tudo aquilo que compreendemos tão
claramente e tão distintamente.
2015 1ªFase
1. Leia o texto.
1.2. Tendo em conta que «o Sol não vai nascer amanhã não é uma proposição menos
inteligível nem implica maior contradição do que a afirmação de que ele vai nascer», como
explica Hume que estejamos convencidos de que o Sol vai nascer amanhã?
2015 2ªFase
1. Leia o texto.
Existe uma espécie de ceticismo, anterior a qualquer estudo ou filosofia, muito recomendado
por Descartes e outros como sendo a soberana salvaguarda contra os erros e os juízos
precipitados. Este ceticismo recomenda uma dúvida universal, não apenas quanto aos nossos
princípios e opiniões anteriores, mas também quanto às nossas próprias faculdades, de cuja
veracidade, diz ele, nos devemos assegurar por meio de uma cadeia argumentativa deduzida
de algum princípio original que seja totalmente impossível tornar-se enganador ou falacioso.
Mas nem existe qualquer princípio original como esse, […] nem, se existisse, poderíamos
avançar um passo além dele, a não ser pelo uso daquelas mesmas faculdades das quais se
supõe que já suspeitamos.
2015, EE
1.Leia o texto.
Os empiristas aceitam que algumas verdades podem ser conhecidas a priori, mas essas
verdades são consideradas […] não-instrutivas […]. Ao tomarmos conhecimento de que os
solteiros são homens não-casados, não aprendemos nada de substancial acerca do mundo […].
2014, 1ª Fase
1.1. Explicite as razões usadas no texto para defender que a origem de todas as nossas ideias
reside nas impressões dos sentidos.
1.2. Concordaria Descartes com a tese segundo a qual «todas as nossas ideias […] são cópias
das nossas impressões»? Justifique a sua resposta.
Exames e Testes Intermédios de Filosofia (2018)
2014, 1ªFase
(A) impressões.
(B) pensamentos.
(C) sentimentos.
(D) hábitos.
Se perguntar a mim próprio «Estou a beber?» ou «Está ele a pensar?», a resposta pode ser
«Sim», «Não» ou «Talvez». Mas se perguntar a mim próprio «Estou a pensar?», a resposta
apenas pode ser «Sim». Fazer essa pergunta a mim próprio é o mesmo que eu pensar. Seria
autorrefutante perguntar a mim próprio «Estou a pensar?» e responder «Não».
1.2. Explique o argumento de Descartes para duvidar dos seus raciocínios matemáticos mais
evidentes.
2013, 1ªFase
1. Para o primeiro, todas as ideias são inatas; para o segundo, nenhuma ideia é inata.
3. Para o primeiro, o conhecimento tem de ser indubitável; para o segundo, pode não ser
indubitável.
A partir do texto, exponha a tese empirista de Hume sobre a origem da ideia de conexão
causal. Na sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto.
Descartes defendeu que o pensamento era a essência da mente; não este ou aquele
pensamento, mas o pensamento em geral. Isto parece ser absolutamente ininteligível, uma
vez que tudo o que existe é particular e, portanto, devem ser as nossas perceções particulares
que compõem a mente. Digo, compõem a mente, não pertencem à mente. A mente não é uma
substância, à qual as perceções sejam inerentes. Esta noção é tão ininteligível como a noção
cartesiana segundo a qual o pensamento, ou a perceção em geral, é a essência da mente. Não
temos noção alguma de substância de qualquer espécie, uma vez que só temos ideia do que
deriva de alguma impressão e não temos impressão de substância alguma, seja material ou
espiritual. Não conhecemos nada a não ser qualidades e perceções particulares.
Hume defende a tese de que «só temos ideia do que deriva de alguma impressão» (linhas 7-8).
Redija um texto argumentativo em que discuta a tese acima enunciada, a partir das posições
de Descartes e de Hume.
Exames e Testes Intermédios de Filosofia (2018)
TEXTO E
Quando lanço um pedaço de madeira seca numa lareira, o meu espírito é imediatamente
levado a conceber que ele vai aumentar as chamas, não que as vai extinguir. Esta transição de
pensamento da causa para o efeito não procede da razão […]. E como parte inicialmente de
um objeto presente aos sentidos, ela torna a ideia ou conceção da chama mais forte e viva do
que o faria qualquer devaneio solto e flutuante da imaginação.
2.1. Explicite, a partir do exemplo do texto, em que se baseia a ideia da relação de causa e
efeito, segundo Hume.
− razão;
− sentidos;
− ideias;