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8: Argumentos da falibilidade dos sentidos: o facto dos sentidos nos enganarem e iludirem,
sendo que é prudente nunca confiar naqueles que nos enganaram, mesmo que só uma vez.
9: Argumento do sonho: A falta de um critério que nos permita distinguir o sonho da vigília
podemos estar a sonhar e não sabemos. Dado que não sabemos se estamos a sonhar, não
temos justificação para acreditar que estamos despertos. Assim também não sabemos se as
nossas percepções sensíveis são ou não ilusórias ou seja elas podem levar-nos a formar crenças
falsas.
O cogito como primeiro princípio (penso,logo existo): O cogito é uma verdade evidente e
indubitável, uma certeza inabalável obtida por intuição de modo inteiramente racional e a priori.
Não podemos duvidar sem pensar, e não podemos pensar sem existir. Deste princípio retira que:
O pensamento é mais evidente do que o corpo. Esta verdade fornece um critério de verdade (é
verdadeiro o que for evidente, claro e distinto).
Ideias adventícias: têm origem sensível, nas impressões que os objetos físicos causam nos
sentidos.
Factìcias:São fabricadas pela imaginação, a partir de outras ideias.
Inatas:São ideias constitutivas da própria razão e já as possuímos à nascença .
Argumentos a favor da existência de Deus: Deus é a causa da ideia de ser perfeito; Deus é a
causa do meu ser; Argumento ontológico: Da ideia de ser perfeito infere-se a existência do ser
perfeito.
O empirismo de Hume – ideias e impressões; a origem das ideias; objecções à origem das
ideias.
Exercícios de exame
Quis procurar […] outras verdades e, tendo escolhido o objeto dos geômetras, […] revi algumas
das suas demonstrações mais simples. E, tendo notado que a grande certeza que todos lhes
atribuem se funda apenas em serem concebidas com evidência, […] notei também que não existia
nelas absolutamente nada que me assegurasse da existência do seu objeto. Pois, por exemplo,
via bem que, ao supor um triângulo, era necessário que os seus três ângulos fossem iguais a dois
ângulos retos; mas, apesar disso, nada via que me garantisse que no mundo exterior existisse
algum triângulo. Ao passo que, voltando a examinar a ideia que eu tinha de um ser perfeito,
descobria que a existência estava nela contida, do mesmo modo, ou mais evidentemente ainda,
que na ideia de um triângulo está compreendido que os seus três ângulos são iguais a dois
ângulos retos […]
1.O facto de termos justificação para uma crença faz dela conhecimento? Porquê? Ilustre a sua
resposta com um exemplo adequado