Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Críticas a Descartes
Uma das críticas que pode ser apresentada a Descartes é, no momento do
cogito, Descartes conseguir provar a existência de um ser pensante.
Muitos dos seus críticos consideram que cogito é uma conjunção de várias
ideias: há pensamento e há um e apenas um ser pensante a quem esse
pensamento pertence e esse ser pensante sou Eu. Contudo, com hipótese
do Génio Maligno Descartes não se encontrava em condições de afirmar
que havia um Eu, isto é, uma pessoa a quem aqueles pensamentos
pertenciam.
Assim, a crítica do cogito leva-nos a conclusão que é mais evidente a
existência de pensamento do que a existência de um Eu (ser pensante)
sobre a qual esses pensamentos repousam.
Nota: Descartes prova apenas a existência de pensamentos e não de um
ser pensante devido a hipótese de Génio Maligno.
Alguns críticos consideram que Descartes comete a chamada falácia da
circularidade ou da petição de princípio. Devido ao facto de apenas
considerarmos como verdadeira tudo aquilo que se apresenta ao intelecto
de uma forma clara e distinta. Contudo, Descartes, considera que quem
garante a clareza e a distinção das nossas ideias é Deus sendo Ele também
uma ideia clara e distinta.
Assim, a falácia da circularidade comete-se quando: quem garante a
clareza da distinção das ideias é Deus, e Deus é uma ideia clara e distinta.