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Os racionalistas não negam o conhecimento a posteriori, esse conhecimento existe, mas é na razão
que se encontra o fundamento.
Empirismo
Descartes foi um filósofo racionalista que respondeu ao desafio dos céticos, ele considerava a
razão a fonte do conhecimento.
Procurou na razão o fundamento do conhecimento, encontrando esse fundamento será
possível superar os argumentos dos céticos (não existe conhecimento).
Método
O método- cujas regras são designadas por evidencia, análise, síntese e enumeração e revisão,
deverá guiar o espírito humano no exercício de duas operações fundamentais da razão, operações
que se encontram na base do conhecimento, que nos permite conhecer as coisas sem medo de errar,
a dedução e a intuição.
Da dúvida ao cogito
Verdade incontestável- a afirmação da minha existência
O cogito é uma afirmação evidente, uma certeza inabalável, obtida por intuição, de modo
inteiramente racional e a priori, sendo a primeira verdade a quem conduz os pensamentos por
ordem.
O cogito fornece assim o critério de verdade, que consiste na clareza e distinção de ideias.
Todas as crenças que sejam claras e distintas são verdadeiras.
Ideias claras e distintas são ideias evidentes para a razão.
O cogito impõe uma exceção a universalidade da dúvida, há pelo menos uma realidade da qual
não posso duvidar, a minha existência.
Características do cogito
Teste 2
Intuição e Dedução
A intuição, para ele, era a capacidade inata que todos nós possuímos para
Intuição compreender verdades evidentes e fundamentais sem depender da experiência
sensorial. Era a capacidade de perceber diretamente a verdade sem a
necessidade de um processo lógico ou argumentativo.
Exemplo: quando vemos duas maçãs e sabemos que são duas sem precisar contar.
Por outro lado, a dedução era um processo lógico e racional que envolvia a
aplicação de regras e princípios para chegar a conclusões a partir de premissas
Dedução iniciais. Descartes via a dedução como uma ferramenta poderosa para construir
conhecimento a partir de verdades fundamentais e indubitáveis, utilizando a
lógica para chegar a novas conclusões.
Do cogito a Deus
“Penso, logo existo” é uma certeza subjetiva, uma crença do sujeito acerca de si próprio.
O cogito não é suficiente para garantir que temos corpo ou que existe um mundo exterior e
independente do nosso pensamento.
3) Deus criou-nos: Enquanto seres imperfeitos, não nos podemos criar a nós próprios.
Existência do mundo exterior
Descartes usou a crença na existência de Deus como uma garantia de que o mundo externo existe
de facto. Ele argumentava que Deus, como um ser perfeito, não permitiria que todas as nossas
perceções sobre o mundo exterior fossem completamente falsas.
Dualismo Cartesiano
O ser humano constitui uma união de duas substâncias, a união alma e o corpo, o dualismo
cartesiano trata-se, portanto, de um dualismo substancial.
Tipos de ideias
Críticas a Descartes
Impressões e Ideias
As ideias complexas são combinações de ideias que podem ter origem na memória.
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos: relação de ideias e questões de factos.
Segundo Hume apenas o conhecimento sobre questões de facto nos dá informações acerca do
mundo, e além disso Hume reconhece que todo o conhecimento de questões de factos tem de se
basear na experiência.
Problema da indução
O problema da indução, proposto por Hume, questiona como podemos justificar racionalmente a
ideia de que o futuro será como o passado só porque eventos semelhantes aconteceram no
passado.
Exemplo: se vemos o sol nascer todos os dias, presumimos que ele nascerá amanhã também.
No entanto, Hume argumenta que não há uma razão lógica para assumir isso, já que não podemos
provar que o futuro será sempre como o passado.
Isso desafia a validade da indução como um método de prever o que acontecerá, já que não há
uma base lógica sólida para essa suposição.