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Clarificação do problema
➔ Outro problema epistemológico importante é o problema da possibilidade do
conhecimento: “Será possível a existência de conhecimento?”.
➔ Ceticismo radical: não podemos saber o que quer que seja que tenha haver com o
mundo → nenhuma das nossas crenças está suficientemente justificada para serem
consideradas conhecimento → suspensão do juízo (não aceitar ou negar certa
proposição). Discordam que é possível a existência de conhecimento.
Conhecimento a posteriori
➔ Empiristas (Hume por exemplo)
➔ Posteriori: coisas que só podemos saber através da experiência sensorial ou da
observação → fonte empírica.
A distância entre a Terra e a Lua é de 384 403 km.
A língua oficial do Brasil é o português.
Descartes é um filósofo racionalista.
➔ Nestes casos, precisamos recorrer à experiência e aos dados empíricos para justificar
as nossas crenças. O conhecimento a posteriori não é absolutamente certo (é
contingente).
Da dúvida ao cogito
➔ O objetivo de Descartes era estabelecer um conhecimento seguro e indubitável.
Para refutar o ceticismo e mostrar que o conhecimento está ao nosso alcance,
através da razão, Descartes pensa ter descoberto um método infalível, a dúvida.
A descoberta do cogito
➔ Depois de levar a dúvida ao seu extremo, Descartes faz surgir a 1ª certeza
invulnerável à dúvida: a existência do sujeito que duvida.
➔ Duvidar é pensar e para pensar é preciso existir. Pensar é, pois, condição suficiente
para existir: penso, logo existo (o cogito).
Dualismo Cartesiano
➔ Descartes conclui que é essencialmente uma substância pensante (ou res cogitans),
isto é, uma mente, ou alma imaterial, que existe independentemente do corpo.
Clareza e distinção
➔ Inspirado no cogito, Descartes adota como critério de verdade a clareza e a
distinção (Evidência).
➔ Descartes encontra uma crença básica indubitável (o cogito) que nega o ceticismo
radical. O conhecimento é possível.
➔ Para provar que Deus existe, Descartes recorre ao chamado “Argumento da Marca
Impressa”.
➔ O Argumento da Marca Impressa apoia-se na ideia de causalidade. Deus é uma
causa perfeita. Enquanto coisa pensante, Descartes sabe que duvida, e por isso não
é um ser perfeito. Aquele que duvida não conhece.
➔ Deus garante que podemos confiar nas nossas ideias claras e distintas atuais e
passadas, e nos nossos raciocínios apoiados em premissas com essas
características.