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GOVERNO DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE CABINDA


ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CABINDA

PERFIL MUNICIPAL DE CABINDA

IIª Edição

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CABINDA


GOVERNO DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE CABINDA
ADMNISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CABINDA

PERFIL DO MUNICÍPIO
DE CABINDA 2

Província de Cabinda
2011

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CABINDA


Perfil Municipal de Cabinda - Governo Provincial de Cabinda
Agosto 2011

Ficha Técnica.

Título
Perfil Municipal de Cabinda

Organização
Administração Municipal de Cabinda

Coordenação Institucional e Gestão


Administração Municipal de Cabinda

Apoio Financeiro
USAID -Angola
Chevron Angola

Organização Facilitadora
Care Internacional em Angola

SIG/GIS
INOTU— Perfil Municipal de Cabinda 2007

Tratamento de Dados Estatísticos


Abel Bernardo M. Tchiyena - Assessor para o Desenvolvimento Municipal (CARE)

Design e Produção Gráfica


Abel Bernardo M. Tchiyena - Assessor para o Desenvolvimento Municipal (CARE)

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE CABINDA


Perfil Municipal de Cabinda - Governo Provincial de Cabinda
Agosto 2011

Índice
0 Glossário 8
I. Sumário Executivo 9
II. Introdução 11
III. Capítulo 1. História do Município 12
IV. Capítulo 2. Caracterização Física – Ambiental 14
2.1 Enquadramento geográfica 14
2.2 Situação climática 14
2.3. Solo e relevo 14
2.4. Bacias e Hidrografia 14
2.5. Vegetação 15
2.6. Outros recursos naturais 15
2.7. Riscos ambientais 15
V. Capítulo 3. Caracterização Demográfica 17
VI. Capitulo 4. Caracterização Institucional 19
4.1. Administração municipal 19
4.2. Estrutura Orgânica 19
4.3. Pessoal 19
4.4. Coordenação e consulta Institucional 21
4.5. Instrumento de Planificação e Capacidade de Governação 21
4.6. Finanças Públicas 22
4.7. Algumas dificuldades de nível da gestão 23
4.8 Estrutura e papel das Autoridades Tradicionais 24
4.9 Organizações sindicais 24 4
4.10. Instituições religiosas 25
4.11. Organizações Não Governamentais 25
4.12. Sector privado 25
4.13. Partidos Políticos 27
VII. Capítulo 5. Caracterização Social 28
5.1. Caracterização sobre o conhecimento dos direitos e exercício da Cidadania 28
5.2. Educação 28
5.2.1. Situação do acesso ao ensino básico 28
5.2.2. Rendimento escolar 29
5.2.3. Programas especificas e acção social 30
5.2.4. Alfabetização 31
5.2.5. Situação do acesso ao ensino de adultos 31
5.2.6. Situação de acesso ao ensino médio público 31
5.2.7. Ensino privado 32
5.2.8. Escolas coparticipadas 32
5.2.8.1. Escola do comércio 32
5.2.8.2. Centro de superação profissional 33
5.2.9. Situação de infra-estruturas de educação 33
5.2.10. Situação de professores 33
5.2.11. Merenda escolar 34
5.2.12.. Relação escola x comunidade 34
5.2.13. Problemas e perspectivas da educação 34

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5.3. Cultura 36
5.3.1. Teatro 36
5.3.2. Música, dança e produção discográfica 36
5.3.3 Cinema, livraria, livros e arte plástica 37
5.3.4. Biblioteca 37
5.3.5. Museu, monumentos e sítios 37
5.4. Saúde 37
5.4.1. Cobertura dos serviços primários de saúde 37
5.4.2. Pessoal da saúde 38
5.4.3. Saúde materno infantil 39
5.4.4. Assistência médica e medicamentosa 40
5.4.5. Principais doenças 40
5.4.6 Situação de VIH/SIDA 40
5.4.7. Principais problemas identificados pelas populações 41
5.4.8. Principais dificuldades e perspectivas do sector de saúde 41
5.5. Saneamento 43
5.6. Água 43
5.7. Cobertura de energia 46
5.8. Urbanismo e Habitação 48
5.8.1 Urbanismo 48
5.8.1.1. Emissão de Licenças Ambientais 49
5.8.1.2 Controlo e Acompanhamento das Limpezas dos Derrames de Petróleo 49
5.8.1.3. Fórum do Ambiente -Malongo 49
5.8.1.4 Ocorrência de Derrames. 49
5.8.2 Habitação 49
5.8.3. Perspectivas 50
5.9. Justiça social 50 5
5.9.1. Justiça 50
5.9.1.1. Índice de criminalidade 51
5.9.1.2. Situação migratória e movimento fronteiriço 53
5.9.2. Protecção social 54
5.9.2.1. Assistência social 54
5.9.2.1.1. Deslocados 54
5.9.2.1.2. Repatriados 54
5.9.21.3. Refugiados 54
5.9.2.1.4. Idosos 55
5.9.2.1.5. Assistência ás populações vulneráveis 56
5.9.2.1.6. Programa de assistência domiciliar aos idosos e PPDs 56
5.9.2.1.7. Situação da mulher 56
5.9.2.1.7.1. Acesso à credito 56
5.9.2.1.7.2. Situação da violência 57
5.9.2.1.7.3. Promoção da mulher 58
5.9.3 Perspectivas da família e promoção da mulher no município 58
5.9.4. Juventude e Desporto 58
5.9.4.1. Associativismo no domínio ao associativismo juvenil 58
5.9.4.2. Desporto 59
5.9.4.2.1. Desporto associado 59
5.9.4.2.2. Futebol onze 60
5.9.4.2.3. Andebol 60
5.9.4.2.4. Basquetebol 60
5.9.4.2.5. Futebol salão 60
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5.9.4.2.6. Desporto para deficientes 60


5.9.4.2.7. Outras modalidades 60
5.9.4.3. Infraestruturas desportivas existentes 61
5.9.5. Protecção da criança 61
5.9.5.1. Assistência a mão titulares—Programa leite e papa 62
VIII. Capítulo 6. Acesso , Transporte e Comunicação 63
6.1. Rede rodoviário 63
6.2. Situação de minas 63
6.3. Transporte 63
6.3.1. Transporte rodoviário 63
6.3.2. Transporte marítimo 66
6.3.3. Transporte aéreo 67
6.4. Comunicação 67
IX. Capítulo 7. Caracterização económica 70
7.1. Uso de terra 70
7.2. Agricultura 70
7.2.1. Distribuição dos factores de produção 71
7.2.2. Multiplicação de sementes e/ou material vegetativo 71
7.2.3. Assistência técnica 71
7.2.4. Desenvolvimento das culturas praticadas 72
7.2.5 Cultivo e produção 74
7.2.6. Organização de camponeses 75
7.2.7 Principais problemas do sector 75
7.3. Pesca, pecuária e caça 75
7.3.1. Pesca 75
7.3.2. Pecuária e caça 76 6
7.4. Segurança alimentar 76
7.5. Comércio, indústria, hotelaria e turismo 76
7.5.1. Comércio 76
7.5.2. Hotéis existentes 76
7.5.3. Restaurantes e similares 77
7.5.4. Agências e viagens e turismo 78
7.6. Indústria 78
7.6.1. Nomenclatura das principais produções 78
7.6.1.1. Complexo Polo rosa 78
7.6.1.2. Polo fútila 78
7.6.1.3. Cerâmica de Sassa povo 78
7.6.2. Insdústria extrativa 79
7.7. Serviços bancários 79
7.7.1. Fundos 79
7.7.2. Acções de política monetária e cambial 80
7.7.2.1. Situação de caixa 80
7.7.2.2. Carteira de depósito à ordem 81
7.7.2.3. Carteira de depósito à prazo 82
7.7.2.4. Carteira de crédito 82
7.7.2.5. Mercado de activos 82
7.7.2.6. Política cambial 83
7.7.2.6.1. Venda de divisas 83
7.7.2.6.2. Taxa de cambio 83

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Índice de quadros, Mapas e figuras


Quadro 01: População 2010
Quadro 02: Pessoal (1) da Admnistração Municipal
Quadro 03: Pessoal (2) da Admnistração Municipal
Quadro 04: Ilustrativo de receitas do IVº trinestre 2010.
Quadro 05: Comparativo do OGE Planificado e executado 2010.
Quadro 06: Autoridades tradicionais
Quadro 07: Ilustrativo de subsidios de autoridades tradicionais.
Quadro 08: Organizações sindicais.
Quadro 09: Conselhos e associações cristãs.
Quadro 10: Partidos politicos.
Quadro 11: Coligações políticas.
Quadro 12: Rendimento escolar 2010.
Quadro 13: Programas de bolsas de estudos
Quadro 14: Alunos matriculados na alfabetização.
Quadro 15: Alunos matriculados no ensino médio.
Quadro 16: Aproveitamento escolar da escola do comércio.
Quadro 17: Ratio professor alunos por nivel de educação.
Quadro 18: Infrasestruturas de saúde.
Quadro 19: Técnicos de saúde
Quadro 20: Pessoal de saúde por comuna
Quadro 21: Ratio medico e enfermeiro por habitante
Quadro 22: Principais Doenças e Nº de mortos
Quadro 23: Resevras fundiárias provinciais
Quadro 24: Reservas fundiárias municipais
Quadro 25: Ilustrativo de refugiados 2010.
Quadro 26: Assistência a idosos por comuna
Quadro 27: Beneficiarios do programa de crédito (1) e (2).
Quadro 28: Crianças acompanhadas pelo programa de Protecção de menores
Quadro 29: Estatística dos transportes públicos
Quadro 30: Prestação de service dos transportes. 7
Quadro 31: Movimento dos transporte marítimos
Quadro 32: Associações e cooperativas agrícolas
Quadro 33: Principais culturas
Quadro 34: Estatística da agricultura
Qaudro 35: Estabelecimentos hoteleiros
Quadro 36: Restaurantes e similares
Quadro 37: Estableceimentos comerciais.
Quadro 38: Situação de caixa por agência bancária
Quadro 39: Situação do fluxo monetário
Quadro 40: Depósito à ordem por agência bancária
Quadro 41: Depósito à prazo por agência bancária

Mapa 01.Divisão Politco e Administrativo de Cuito Cuanavale.


Mapa 02. Infraestruturas Escolares
Mapa 03. Infraestruturas de Saúde
Mapa 04. Água
Mapa 05. Cobertura de energia
Mapa 06. Rede viária
Mapa 07. Infraestrutras (aeroporto e portos)
Mapa 08. Áreas suspeitas de Minas.

Figura 01. Distribuição de população por comuna.


Figura 02.Grafico do crescimento populacional 2007—2010.
Figura 03: Organigrama da Administração Municipal
Figura 04: Alunos matriculados 2010.
Figura 05: Comparativo de aproveitamento escolar ensino privado vs público
Figura 06: Ilustrativo percentual de criminalidade

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0. Glossário
SIG — Sistema de Informação Geográfica.
GPS — Sistema de Posicionamento Global (Global Posionment System).
OIM — Organização Internacional de Migração.
PDM — Programa de Desenvolvimento Municipal.
PDI — Programa de Desenvolvimento Integrado.
INOTU - Instituto Nacional de Ordenamento do Território e Urbanização.
CDI — Centro de Documentação e Informação.
CACS—Conselho de Auscultação e Concertação Social.
ODA—Organização de Desenvolvimento da Área.
FUGEM— Fundo de Gestão Municipal.
ONG—Organização Não Governamental.
MPLA—Movimento de Libertação de Angola.
OMA—Organização da Mulher Angolana.
JMPLA—Juventude do Movimento de Libertação de Angola.
UNITA—União para Independencia Total de Angola.
TPA—Televisão Pública de Angola.
RNA—Rádio Nacional de Angola.
EDA—Estação de Desenolvimento Agrário.
UNACA—União Nacional de Agricultores e Camponeses de Angola.
REP— Repartição de Estudos e Planeamento.
FAPLA—Forças Armadas Populares para Libertação de Angola.
FARdC—Forças Armadas Revolucionárias de Cuba.
KZ—Kuanzas ( Moeda Nacional Angolana)
UNICEF—Fundo das Nações Unidas para a Infância. 8
ACADIR—Associação para a Conservação Ambiental e Desenvolvimento Integrado Regional.
OMS—Organização Mundial da Saúde.
MINCULT—Ministério da Cultura.
MED—Ministério da Educação.
IMNE—Instituto Médio Normal de Educação.
VIH /SIDA—Virus Imuno Humana / Sindroma de Imuno Deficiênica Adquirida.
ITS– Infecções Transmissíveis Sexualmente.
PAV—Programa Alargado de Vacciação.
OCB—Organização Comunitária de Base.
INEFOP—Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional.
PIM—Programa de Intervenção Municipa..

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I. Sumário Executivo.
O presente Perfil é uma produção da Administração Municipal de Cabinda foi elaborado na base do
paradigma dos perfis municipais em Angola produzido pelo CDPA com o apoio metodológico, técnico e
logístico da Care Internacional em Angola no âmbito da implementação do Programa de Desenvolvimento Municipal
PDM e da Sra. Ana Cristina Oliveira da Cruz consultora independente.

O primeiro perfil Municipal da Cabinda foi elaborado no ano 2007, com a finalidade de se ter uma
caracterização detalhada da realidade histórica, demográfica, institucional, política, económica e social
do município, e de entender melhor as lacunas existentes nestas diferentes áreas; de modo que o
mesmo pudesse servir de base para o planeamento do desenvolvimento comunitário e municipal.

Tendo em conta as mudanças ocorridas no contexto nos últimos três anos , e considerando a primeira
experiência do Perfil municipal como muito útil para Cabinda , Administração Municipal decidiu actualizar o
presente Perfil Municipal na perspectiva de (i) monitorar e medir os progressos do município nos últimos três anos; (ii) ter
uma base de dados da situação actual; (iii) definir estratégias para melhorar a prestação dos serviços de qualidade e de
proximidade aos munícipes e planificar de forma mais realística; (iv) criar capacidade no pessoal da Administração local, em
matéria de actualização do perfil.

O trabalho foi conduzido por uma equipa técnica local, composta por técnicos da Administração
municipal, Governo Provincial de Cabinda e reforçada por técnicos da Care Internacional com a
assessoria por consultores interno e externa que deram suporte metodológico, técnico assim como na
revisão final do actual perfil municipal.

O processo foi iniciado em Novembro de 2010 com a capacitação da equipa local em metodologias de
recolhas e análise de dados; tratamento da informação; elaboração de perfil municipal e Sistema de
Informação Geográfica SIG. E entre os meses de Janeiro a Julho 2011, foi realizado o trabalho de 9
campo para a recolha de informações quantitativas e qualitativas, junto das instituições do governo e
das comunidades, com realce para os Administradores municipais e comunais, responsáveis dos
sectores municipais.

A formação em Sistema de Informação Geográfica — SIG serviu para os técnicos da Administração


Municipal num lado dominar este instrumento de gestão territorial como também criar uma base de
dados georreferenciados que servirão para actualização dos mapas e servir de suporte ao INOTU para
elaboração de mapas do município mais pormenorizados e no contexto actual, obter informações
estatísticas, administrativas, demográficas e ambiental facilmente apresentada e analisada de forma
gráfica, usando mapas de informações.

Os questionários semi estruturados, entrevistas abertas assim como o mapeamento socioeconómico


usando o GPS foram os instrumentos mais utilizados pela equipa de campo para o levantamento da
situação real do município. Estiveram como participantes os líderes de opinião, as autoridades
tradicionais e grupos focais (mulheres, jovens e crianças) das diferentes comunas do Município como
fez-se recursos dos dados estatísticos existentes ao nível do Governo Provincial de Cabinda e das Administrações
Municipal e comunais.

No entanto o entendimento do perfil é que seja trabalho em progresso, que reconhece e identifica as
suas lacunas, para que as mesmas sejam colmatadas e sirvam de suporte para as actualizações futuras
do actual perfil.

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O perfil municipal de Cabinda está estruturado em sete capítulos.

No 1º capítulo é apresentado um breve historial do município em função da evolução da história de


Angola ou seja o período pré colonial e colonial, o período de guerra e o período da paz efectiva, ou
seja de 2002 até a presente data.

No capítulo dois é feita uma caracterização profunda do município em questões demográficas, físico
ambientais em que é dada uma visão sobre a população do município e sua distribuição pelas comunas,
os recursos naturais, a situação climática, relevo e riscos ambientais.

O capítulo três ilustra a situação demográfica do município, tendo em conta aos últimos movimentos de
retrocesso de pessoas a suas áreas de origem e ilustra a maneira como estas estão divididas por
comuna.

O capítulo quatro faz uma característica institucional da Administração Municipal, da organização da


sociedade civil e do quadro das autoridades tradicionais e eclesiásticas.

O capítulo cinco analisa a situação social com destaque para conhecimento dos direitos e exercícios da
cidadania, educação, cultura, saúde, saneamento, água, energia, justiça social, protecção da criança e
situação da juventude e da mulher em particular.

O capítulo seis dá uma situação paronímica do acesso, transporte e comunicação. Tendo em conta que
o município de Cabinda, este capítulo ilustra também sobre a situação das áreas afectadas e infectadas
por minas e a problemática da movimentação de pessoas e bens.

Por último o capitulo sete apresenta a situação económica, com foco para agricultura, o comércio, a
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indústria e os serviços bancários sendo estes as principais ramos da actividade económica com maior
aderência.

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Introdução

O perfil efectua, periodicamente, um levantamento pormenorizado de informações sobre a estrutura, a


dinâmica e o funcionamento das instituições públicas municipais, em especial a Administração do
Município de Cabinda, compreendendo, também, diferentes políticas e sectores que a envolvem e a
municipalidade.

Como fruto do esforço permanente de actualização do perfil, inclusive com relação ao amplo escopo
dos temas por ela tratados, desde sua primeira edição em 2007, os dados estatísticos e cadastrais que
ora compõem sua base de informações constituem um conjunto relevante de indicadores de avaliação e
monitoramento do quadro institucional e administrativo das cidades angolanas. Esses indicadores
expressam, de forma clara e objectiva, não só a oferta e a qualidade dos serviços públicos locais como também a
capacidade dos gestores municipais em atender às populações.
O objectivo desta acção é reunir os principais aspectos geográficos, populacionais, sócio - económicos
e orçamentário -financeiros do município.

Na verdade, o perfil do município é o resultado de uma colecta de informações de diversas fontes,


especialmente de dados provenientes de autoridades tradicionais, sustentados pelas entidades
comunais e municipais. Além das informações gerais, oferece a possibilidade de cruzar e comparar
dados das cidades, utilizando, para isso, análise avançada e gráfica que permite a criação de
visualizações particulares também criar uma base de dados georreferenciados que servirão para actualização dos
mapas e servir de suporte ao INOTU para elaboração de mapas do município mais pormenorizados e no contexto actual,
obter informações estatísticas, administrativas, demográficas e ambiental facilmente apresentada e analisada de forma
gráfica, usando mapas de informações.
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Ao longo da leitura deste perfil, poderão encontrar dados que comparativamente ao ano de 2007, em
que foi elaborado o primeiro perfil municipal que são extremamente contraditórios. Este facto deve-se a
metodologia que usamos na elaboração desta edição em que a Administração municipal assumiu todo o
processo de recolha e tratamento de dados e acrescido ao facto que a paz que a província em geral e o
município goze desde 2005, permitiu que o trabalho fosse feito até aos cantos mais recuados do
município.

Francisco Tando
Administrador Municipal de Cabinda

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Capítulo 1. História do Município


O nome Cabinda tem a sua origem na junção de dois nomes“Nfuka” e “Mbinda” ficando Nfukambinda. Estes
foram os primeiros indivíduos com que os navegadores europeus estabeleceram contactos quando chegaram ao reino de
Tchiowa

Cabinda, ao longo da história, teve outras denominações, como: 1º. Porto Rico, no século XIX; 2º. Vila
Amélia em 1896; 3º Ngoio, que tem a origem em “Ngó” = tigre; porque existiam muitos tigres Yó Lo Ngó
(manada de tigres); 4º. Tchiowa Tchimuisi é uma designação dada pelos antepassados. Tchimuisi
(nome da Sereia que habitava nos arredores da cidade de Tchiowa).

Cabinda teve a sua elevação a cidade no dia 28 de Maio de 1956.

No séc. XIX, mais precisamente no ano de 1883, segundo fontes históricas, a cidade de Cabinda forma-
se, como povoação, junto da baía do Oceano Atlântico com largas vantagens para a navegação e
desenvolvimento do comércio. Estes dois factores favoreceram o desenvolvimento do povoado.

A partir de 1960, com o desenvolvimento das actividades comerciais, assiste-se à construção de


edifícios públicos e bairros residenciais e das vias rodoviárias que ligam a cidade ao interior.

Um dos factores que acelerou o desenvolvimento urbanístico de Cabinda foi o surgimento do porto,
impulsionando o aparecimento e o desenvolvimento do comércio ligado a actividade portuária e outros
serviços auxiliares.

Na fase que vai desde 1960 a 1975 regista-se uma forte concentração de populares na cidade,
crescendo a zona urbanizada e levando ao aparecimento de uma zona peri-urbana com residências de
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padrão mais baixo.

O povo de Cabinda é descendente dos reinos do Macongo, Mangoio e Maloango. A língua


predominante é a Ibinda, com diferenças na pronunciação de certas palavras.

O poder era transmitido por linhagem matri-linear, isto é, da linhagem materna, que se transmitia a um
irmão directo, a um sobrinho, a um neto ou a um dos filhos, na ausência daqueles, (mediante a oferta de
donativos que os pais apresentavam aos familiares (tios) desse filho como sinal de compra do mesmo,
para exercer um poder provisório).

A música, o canto e a dança são componentes bastante importantes de manifestação cultural do povo
Cabinda, tendo outras manifestações como a arte em madeira, destacam-se na arte sobre a madeira os
artistas de Tchizo donde provêm máscaras como: Mabobolo, Mampana, Chilamba, Matona Mam-
buambo, Vanga N’si, Ntendequele, Nbengie Meso, Nduengie Meso, Macaia-Makonde Konde, Benvu,
Lumoana, Mpengie Ivioca, Macala Makonde Konde e Dongoio.

A nível religioso há varias crenças. A Igreja Católica é a que detém o maior número de fiéis, seguida da
Igreja Protestante, a Igreja Baptista e a Nova Apostólica. Os Cabinda acreditam na existência de um ser
Supremo, invisível, criador do universo e de todos os seres que o povoam, o Nzambi – Pungu mas
entretanto, dão crença em seres protectores invisíveis, intermédios entre Deus e os viventes, são os
«bakisi-ba-si». Na sociedade existe o ndotche, feiticeiro, com poderes maléficos para dificultar a vida
dos outros ou mesmo tirar a vida a outros

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Devido à grande instabilidade militar no interior, no período entre 1975 a 1985, a sede do município sofreu
uma explosão populacional, o que provocou um aumento em larga escala de bairros periféricos. Os habitantes
dos municípios circunvizinhos procuraram segurança na sede provincial que é também o município de
Cabinda onde não foram registados fortes combates como nos outros municípios mais longínquos.

Desde 1992 até a presente data, Cabinda tem estado a crescer de uma forma gradual isto em diferentes
aspectos sendo sociais, económicas, culturais e política devido a estabilidade que se regista nesta parcela do
país.

Desde a assinatura dos acordos de paz entre o Governo de Angola e o Fórum Cabindes para o Dialogo em
2005. Tem se registado uma acalmia ao nível da província em geral e do município em geral e desta feita o
aumento da circulação de pessoas e bem , aumento de fluxo comercial ente Cabinda e as repúblicas vizinhas
dos Congo Brazaville e Democrático.

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Capitulo 2: Caracterização físico — ambiental.

2.1. Enquadramento geográfico

Cabinda, cidade Capital da Província com o mesmo nome, é uma cidade do litoral está localizada na costa do
Oceano Atlântico, na África Central e faz fronteira a norte com o município de Cacongo, a leste e sul com a
República Democrática do Congo e a oeste com oceano Atlântico.

2.2. Situação Climática

Cabinda encontra-se nos limites da zona climática equatorial, podendo-se considerar a existência de dois tipos
de clima:

Clima de savana que abrange a área litoral baixa;


Clima tropical húmido que abrange a área montanhosa e semi-montanhosa a nordeste da Província.

Pode-se distinguir duas estações climáticas ao longo do ano: uma chuvosa, com uma duração aproximada de
seis meses no litoral (Novembro a Abril) e cerca de sete meses no interior (meados de Outubro a meados de
Maio), e uma estação seca durante os restantes meses do ano, podendo-se considerar Maio e Outubro como
meses transitórios.

A amplitude da variação média anual da temperatura é inferior a 10ºC. O mês de Março (no litoral) ou o de Abril
(no interior) registam as temperaturas médias mais elevadas, rondando os 27ºC. É na estação seca, durante o
mês de Julho e Agosto, que se registam as temperaturas médias mais baixas, rondando os 21ºC.

Os valores da quantidade de pluviosidade vão aumentados do litoral para o interior da Província, 14


acompanhando o aumento de altitude. Deste modo, na cidade de Cabinda (litoral), onde a altitude ronda os 20
metros, a pluviosidade média anual é de 844 mm

2.3.Solos e relevo

A rede hidrográfica da Província de Cabinda é constituída por quatro principais bacias:

O Lulondo – com 511 km2, ocupa a zona a sul da bacia do Chiloango, terminando junto a Buco-Mazi;

O Lucola – com cerca de 350 km2 ocupa o extremo sul da Província e termina junto à cidade de Cabinda

Como reflexo de grande parte da Província ser um território muito aplanado e de baixas altitudes, em toda a
faixa costeira, assim como no interior, localizam-se vários lagos, com destaque para o lago

2.4 Bacias hidrográficas

O Município de Cabinda possui uma rede hidrográfica muito densa, dominada pelos rios Chiloango (que separa
o município do município de Cacongo), Lulondo, Lualo, Fubo, Lucola e seus afluentes.

É de assinalar a presença de numerosas lagoas e zonas de pântanos. Estas encontram-se principalmente nas
áreas depressionárias, cujas altitudes não vão além de uma dezena de metros, e nas planícies junto dos
principais rios.

Todas as três comunas do município são beneficiadas com rios, riachos e lagoas.
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2.5. Vegetação

A vegetação predominante no município é a Savana herbosa ao Su-sudoeste e na faixa litoral, e Savana com
arbustos entremeada com faixas de floresta densa húmida semi - caducifólia na parte norte/nordeste.

O Município tem uma extensa cobertura vegetal, sendo na comuna do Tando-Zinze em grande proporção.

2.6. Outros recursos naturais

O mineral de maior importância na economia da Província e do País continua a ser o petróleo. A jazida de Cabinda
situa-se na plataforma continental e está dividida em três zonas. As reservas estão calculadas para 30 anos.

No que se refere aos recursos para materiais de construção, destacam-se:


 Argilas – São extraídas argilas para a produção de tijolos em Malembo, na região do rio Chalau. As
argilas de cerâmica encontram-se em Sassa Zau e Tando-Zinze.
 Dolomites – Existem dolomites para a produção de cimento em Tando-Zinze e Zenze, tendo neste
último um conteúdo de 19,73%.

Na Província existem ainda, reservas de ferro, ligamentos de cobre ou cobre sulfúrico (jazidas de Pedreiro,
Matuba, Subantando). Neste último local, o conteúdo do ferro é de 38,8%. Suspeita-se da existência de ouro
apesar de não se ter feito nenhuma prospecção para definir da existência deste recurso.

2.7. Riscos ambientais

A exploração de hidro carbonato traz consigo um dos maiores riscos ambientais que é o derrame de petroleo.
Como vai ser explicado mais além, ocorreram nos úlimos dez anos cerca de cinco de derrames que foram 15
espontanea e eficazemente combatidos com a intervenção do Governo Central e das empresas pertoliferas
em causa. Para além deste risco, existe o da desertificação de algumas localidades como Chibodo na Sede;
Macanga Grande, São José Lima e Zenze Lucula na Comuna de Tando-Zinze e no Fútila na Comuna de
Malembo; isto é, nas zonas de exploração de inertes (Burgau e Areia), elementos de base para a construção
civil.

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Municipio de Cabinda: Mapa 01 Divisão Politico—Admnistrativa

16

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Capítulo 3: Caracterização demográfica.

Dados de 2010, aponta para o município de Cabinda uma estimativa de 532.322 Habitantes, onde 95.9.%
estão localizados na sede, 2.4% no Tando-Zinze e 1.6 % no Malembo, como apresentados na figura abaixo e
uma densidade populacional de 223.86 Km ².

Os dados demonstram que cerca


de 95% da população encontra-se Figura 01: Distribuição da população por comuna
concentrada no muncípio sede por
diversas razões que podem ser 600.000
510.759
enumeradas tais como:
500.000
 A facilidade de emprego que 400.000
o município sede oferece. Sede
300.000 Tando Zinze
 O acesso ao ensino superior
200.000 Malembo
que até este momento ap-
enas restringe-se ao mu-
nicípio sede , isto a nível 100.000
12.941 8.622
provincial. 0
 Conncentração dos serviços
basicos, financeiros e sociais
( escolas, hospitais, bamcos, notariado etc).

17
Estes factores fazem com que não só a população das comunas de Cabinda emigrem para sede municipal
mas, sim de outros municípios ou provincias venham a viver neste municpio para usufruirem destes serviços.

Comparativamentye ao ano de 2007, nota-se que há um aumento extraordinário do número da população que
passou de 160.428 para 529.015 Hab, facto que se deve ao clima de instabilidade que se viveu na época o
que não permitiu que os dados fossem tirados de uma forma exhaustiva e com qualidadee e sobretudo pela
não assumpção do processo por Figura 02: Gráfico do crescimento populacional 2007—2010.
parte dos técnicos desta 600.000
admnistração municipal. Em 2010,
dois anos após a realização das 500.000
primeira eleições legislativas em
Angola, foi muito mais fácil 400.000
trabalhar em todas as aldeias e
regederias do município onde o o 300.000 População
quadro 01, ilustra os dados de
forma desgregado por faixa etária, 200.000
sexo e localidades ( bairro) .
100.000

0
2007 2010

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A poplação de Cabinda apresenta um quadro ainda crítico em relação aos grupos potencilamente vulneráveis
ou a risco. Cerca de 50 % da popupalção são mulheres enquanto que 45% todos os sexos confundidos têm
idade inferior ou igual à 20 anos e 2 % são pesssoas com idado superior a 60%.

O quadro 01, demostra a dividão popyulacional por idade e comuna do levantamento realizado pela equipa
municipal em 2010.

18

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Capítulo 4. Caracterização institucional

4.1. Administração Municipal

A Administração do Município de Cabinda é uma unidade orçamental, conforme ao Decreto – Executivo nº202/08
e, para além da sede, esta tem duas comunas: Malembo e Tando Zinze.

4.2. Orgânica

O processo de descentralização e desconcentração administrativa iniciado com a aprovação do Programa de


Governo para o biénio de 2006 – 2007, foi reforçado com a publicação do regime especial, passando as
Administrações Municipais a Unidades Orçamentais a par do Governo Provincial, tendo-se reforçado o
acompanhamento das Autoridades Tradicionais. Este acompanhamento e orientação reflectem-se também ao
nível das representações dos institutos e empresas públicas de âmbito local e outros serviços tutelados
estabelecidos na Província.

A Administração do Município de Cabinda é presidida pelo Administrador do Município, nomeado pelo


Governador da Província, e integra dois Administradores Adjuntos, um para a área social e administrativa e
outro para a área e técnica e económica.

Em Setembro de 2008 foi publicado, em Diário da República, através do Decreto Executivo n.º 202/08 o novo
Estatuto Orgânico para a Província de Cabinda.

4.3. Pessoal

Com base nos Decreto-Lei nº1/07 de 02 de Janeiro e Decreto – Executivo nº202/08 de 23 de Setembro, a 19
Administração do Município de Cabinda é constituída em:

 Um (1) Administrador do Município,


 Dois (2) Administradora Adjunta do Município,
 Dois (2) Administradores Comunais,
 Dois (2) Administradores Adjuntos da Comuna
 Dois (2) Chefes de Gabinete
 Oito (8) Secretarias Municipais,
 Um (1) Chefe de Repartição,
 Um (1) Chefe do Centro de Documentação e Informação
 Vinte e Cinco (25) Secções.

As Administrações Municipais, embora respondam pelas suas actividades perante o Governo da Província,
foram dotadas de competências e responsabilidades financeiras próprias (Fundo de Gestão Municipal -
FUGEM), gerindo actualmente o seu próprio orçamento.

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Figura 03: Organigrama da Administração Municipal


Administração do Conselho Mun. de
Município Auscultação e
Concertação Social

Administrador do Gabinete do
Município administrador

Administrador - Adjunto Administrador - Adjunto


do Município do Município

Gabinete do Gabinete do
Administrador - Adjunto Administrador - Adjunto
do Município do Município

Rep. Estudos, Planea. Gab. Documentação


Secretaria do Município
Estatística Informação

Secretarias Municipais

Serv. Apoio Técnico Ser. Apoio Instrumental Serv. Desconcentrados

A articulação entre o Governo Provincial e as Administrações Municipais apresenta-se como um factor


determinante na orientação das actividades desenvolvidas no Município, uma vez que as administrações
dispõem de um contacto mais directo com as necessidades reais das populações e o Governo dispõe dos
recursos exigidos para intervir nessas carências.
Quadro 02: Pessoal (1) da Admnistração Municipal.
20

ORGANISMO TOTAL HOM. MUL.


ADMINISTRAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CABINDA
280 197 83
ADMINISTRAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CABINDA (PESSOAL DA
FISCALIZAÇÃO) 130 82 48
ADMINISTRAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CABINDA (PESSOAL EVENTUAL/
ZELADORES) 20 20 0
ADMINISTRAÇÃO COMUNAL DE TANDO-ZINZE 32 23 9
ADMINISTRAÇÃO COMUNAL DE MALEMBO 20 6 14

TOTAL GERAL 482 328 154


Fonte: Relatório Anual 2010/Administração do Município de Cabinda

Analisando a relação ao género em consonância ao quadro do pessoal, sobre 482 funcionários da


Administração do Município de cabinda, os Homens representam 68,26% e as Mulheres com 31,74%.

Outrossim, em termos de quadro do pessoal e de acordo a Lei nº17/09 de 29 Setembro, as comunas


requerem ainda mais funcionários dum lado; e por outro, o número de secções previstas não funcionam em
pleno à nível das distintas secretarias municipais.

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Cadastro Funcional da Administração do Município de Cabinda à luz do Decreto Executivo nº202/08, de 23 de


Setembro e após tomada de posse da Excia. Sr. Administrador do Município de Cabinda, ao 09 de Outubro de
2009.

4.4. Coordenação e consulta insti- Quadro 03: Pessoal (2) da Administração municipal.
tucional
Administrador do Município de Cabinda Francisco Tando

Os principais mecanismos de Administradora Adjunta do Município Madalena Câmbizi Sólila David


coordenação institucional que a Administrador Adjunto do Município António Simão Mamboma
Administração do Município tem Administrador da Comuna de Tando-Zinze António Manuel Ndimba Tati
vindo a implementar são o Conselho Administrador da Comuna de Malembo António Filipe
Municipal e Encontros com as Autoridades
Secretário Municipal da Educação Joaquim Bumba
Tradicionais, que têm servido para troca de
informações sobre a realidade das Secretária do Ordenamento do Território e
Urbanismo Madalena Gomes
comunidades e as actividades da
administração. Secretário Municipal dos Registos José Cabinda
Secretário Água, Energia e Saneamento Básico António Tati Luís
Secretário Municipal P/ o Desenvolvimento
Na comuna Tando-Zinze tem-se Económico João Barros
realizado o conselho comunal, as Representante Municipal das Finanças Jorge Simba
instituições religiosas e autoridades Representante Municipal da Polícia João Mingo
tradicionais têm participado e Representante Municipal da Defesa Civil Miranda
contribuído nas reflexões e opiniões Representante Municipal do Sinfo Ruben
sobre as necessidades da comuna Chefe da Repartição de Estudos, Planeamento e
Estatística Konde Emmanuel
para o seu desenvolvimento.
Secretário do Município Francisco Xavier dos Anjos Chiânica
4.5.. Instrumentos de planificação Secretária Municipal da Saúde Beatriz Tuaiungue Macaia
e capacidade de governação Secretário Municipal p/ Assuntos Sociais António dos Santos Clara Luemba 21

Não se obtiveram informações Chefe da Corporação e Fiscalização Abel Bapolo

acerca dos instrumentos de Chefe do Centro de Documentação e Informação Sefate Matoco


planificação adoptados pela António Mavinga Bernardo
Chefe de Gabinete do Administrador do Município
Administração Municipal, nem
acerca dos relatórios, o modo como são elaborados, o seu conteúdo, periodicidades, etc.

A nível comunal, durante a pesquisa de campo, constatou-se que é elaborado um plano de acção bienal, no
qual são contempladas as prioridades da comuna. As acções são determinadas em função do PIP e do
programa de investimento das ONG’s funcionando com as comunidades locais como se refere o quadro
ilustrativo destas organizações.

As grades dificuldades que a administração tem enfrentado a nível de gestão são, a falta de autonomia
financeira para investimento e a insuficiência de meios de trabalho (rádio de comunicação, meios rolantes e
instalações) sobretudo a nível das comunas do interior (como se pode verificar no quadro abaixo).

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4.6. Finanças municipais

Para contribuir na melhoria de algumas variáveis económicas da economia angolana, lato senso, a
Administração do Município em 2010, strito
senso, participou com a melhoria do sistema Quadro 04: Ilustrativo de receitas do IVº trimester 2010.
organizacional da sua estrutura funcional
procurando aprimorar a quantidade e Receitas Valor Kz
qualidade de serviços a oferecer aos Rendimento da Concessão de Terrenos 37.858.083,55
munícipes, sob sua circunscrição jurisdicional, Obras Particulares 72.719.170,50
estimulou a actividade empresarial e
Velocípedes 2.729.477.00
produtiva estatal e no espírito de parcerias
público – privado com oferta de negócios, Cemitérios 277.749,00
estimulou e acompanhou a actividade do Mercados e Féiras 5.432.818,00
comércio rural, etc. Ligações de Água 1.416.732,00

Para o efeito, até o ano 2010, no domínio da Fornecimento de Água 22.648.715,00


produção de documentos e como resposta Atestados diversos 15.008.781,00
aos pedidos dos cidadãos, estes serviços Declaração p/Actividade comercial 6.305.966,00
produziram:
Outras prestações de Serviços 1.790.876,00
Esta Administração como Unidade Multas e Transgressões 216.823,00
Orçamental distribuiu aos Órgãos TOTAL 166.405.191,05
Dependentes as quotas financeiras que
recebeu do Ministério das Finanças, cujo grau de execução se pode observar no quadro seguinte:
22

Quadro 05: Comparativo entre OGE planificado e o Executado em 2010

Nº Executado TOTAL
Ord. Órgão Dependente Orçamento Inicial

Pessoal Bens e Serviços

1 Administração Municipal de Cabinda.


148.670.510,00 147.635.093,40 16.957.666,92 164.592.760,32

2 Hospital Municipal do Chinga 118.731.868,00 83.623.833,00 13.604.761,70 97.228.594,70

3 Clinica do Cabassango (28 de Agosto)


112.360.071,00 114.793.182,40 12.017.400,90 126.810.583,30

TOTAL 379.762.449,00 346.052.108,80 42.579.829,52 388.631.938,32

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Em função da revisão do OGE 2010 a nível nacional, em Setembro, no âmbito do Programa Integrado de
Combate a Pobreza e desenvolvimento Rural, foram introduzidos no parcelar da Unidade Orçamental duas
verbas nas naturezas Outros Serviços Kz 36.000.000,00 e Obras e Instalações Kz 288.587.208,00, cuja fonte
foi Recursos Ordinários do Tesouro que não foram disponibilizados até ao final do ano 2010.

Administração do Município de Cabinda como órgão dependente executou à 33,65% .

A gestão dos recursos financeiros públicos local e consignado do tesouro, no início do ano, internamente foi
feito com o auxílio do aplicativo informático SIGMA (Sistema Integrado de Gestão Municipal e Autárquica)
instalado e monitorado pela empresa Intersismet cujo contrato foi rescindido no ano 2010.

O sistema em referência incorporava a gestão do SIGFE (Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado)
e permitiu amiúde, controlar o fluxo financeiro na Administração Municipal, fazer a gestão do pessoal e gerar
os respectivos relatórios. Por outras palavras facilitou a gestão interna destes serviços.

4.7. Algumas dificuldades a nível de gestão.

O Município de Cabinda é considerado como sendo um dos Municípios no País, com maiores dificuldades na
gestão dos planos no quadro da municipalidade. A este, se observa a complexidade das problemas nos
sectores da segurança e ordem pública, do saneamento básico, da energia e água, urbanização e ambiente, a
gestão de terras (ordenamento do território), obras públicas, etc.

4.8.. Elementos que ajudam na governação.

A admnistração munici+pal de Cabinda tem estado a melhorar a sua gestão e governação aravés de
instrumentos de planificação, execução e relatório financeiros usando o SIGFE e SIGMA onde tem produzido
23
regulaermente os seus relatórios.

As populações em geral têm estado informada através das reuniões regulares do CACS, encontro com com as
autroidades tradicionais e religiosas assim como através dos fóruns de desenvolvimento municipais existentes
nio município aos niveis das comunas e municipal.

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3.8. Estruturas e papel das autoridadds tradiciomais.

As autoridades tradicionais tem contribuido na recolha de dados solicitado pela administração do Município, na
sensibilização da população no que tange a algumas efemerdes como: Campanha de vacinação (Pólio,
Raíva), recolha de dados para o censo. Elas estão estruturadas em regedores, sobas

O Quadro 06: Autoridades tradicionais

N Comunas Regedores Secretario do Sobas Total


Regedor
H M H M H M H M
01 Sede 11 0 11 21 1 43 1
02 Malembo 2 0 2 2 6
03 Tando-Zinze 4 0 4 9 17
TOTAL 17 0 17 32 1 66 1

presente quadro ilustra o número das autoridades tradicionais do Município de Cabinda por categorias, sua
localização, categoria e situação de subsídio durante ano 2010, é apenas um exemplo ilustrativo.

Quadro 07: Ilustrativo de subsidios de autoridades tradicionais

Subsídios pagos Preço mensal a pagar


Categoria Nº Localização unitário Valor anual
Regedores 11 Cabinda 2.100.831 23.109.141 277.309.692,00 24

Sobas 22 Cabinda 1.890.849 41.598.678 499.184.136,00

Advogados 264 Cabinda 1.680.685 443.700.840 5.324.410.080,00

Anciões 46 Cabinda 1.680.685 77.311.510 927.738.120,00


Coordenadores
Dos bairros 10 Cabinda 1.890.849 18.908.490 226.901.880,00
Chefe das aldeias 131 Cabinda 1.680.685 220.169.735 2.642.036.820,00
Secretários dos 1.050.466 11.555.126
regedores 11 Cabinda 138.661.512,00
Chefe de zonas 53 Cabinda 16.806,85 89.076.305 1.068.915.660,00

Apeladores 166 Cabinda 10.504,66 174.377.356 2.092.528.272,00

Adjuntos dos chefes


das aldeias, chefes 210 Cabinda 1.680.685,00 352.943.850,00 4.235.326.200,00
dezenas e bairros
TOTAL 924 16.386.885,00 15.141.481.740,00 181.697.780.880,00

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4.9. Organizações Sindicais

A UNTA – Confederação Sindical e Quadro 08: Organizações sindicais


União dos Sindicatos de Cabinda Sindicato da Administração Pública e Serviços 2.529
que agrega um conjunto de
sindicatos das mais diversas, Sindicato de Agricultura e Pescas 1.430
apresenta 11.984 trabalhadores Sindicato de Comércio, Indústria e Transportes, Turismo e 2.181
inscritos distribuídos pelos seguintes Similares
sindicatos: Sindicato de Construção e Indústria de Mobiliários 1.392

4.10. Instituições Religiosas Sindicato de Educação, Cultura, Desportos e Comunicação 1.510


Social
A Secretaria Provincial da Cultura Sindicato de Metalurgia, Indústria Extractiva e Electricidade 945
apresenta um levantamento total de Sindicato de Saúde, Médicos e Enfermeiros 1.084
47 igrejas reconhecidas, 121 igrejas
não reconhecidas, 47 Ervanários e STAD-CABINDA 913
37 Células de Oração. O quadro TOTAL 11.984
seguinte apresenta as Igrejas
reconhecidas, todas sedeadas no Município de Cabinda.

Quadro 09: Conselho e alianças cristãs


4.11. Organizações não
Governamentais
DESIGNAÇÃO RESPONSÁVEL
Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA) Tendo a Província de Cabinda como
João Alberto
Capital da mesma e do Município Sede,
Aliança Evangélica de Angola (AEA) existem organizações e associações que
25
Conselho de Igrejas de Reavivamento de Angola José Yélica abrangem de uma forma geral todas as
(CIRA) áreas sociais, passando pela saúde,
Associação Olangui Wosho/Combate Espiritual Alfonsina Bendo educação, formação profissional,
associativismo, etc., cuja finalidade é
Associação das Testemunhas de Jeová Rafael Mbatchi colaborar activamente nestas áreas de
Associação da Liga Missionária Cristã em Angola forma a procurar uma maior satisfação da
população de Cabinda. A grande maioria
das pessoas envolvidas no trabalho
destas organizações, fazem-no em regime de voluntariado, enfrentando sérias dificuldades para conseguir
intervir nas necessidades reais da população.

4.12. Sector Privado

Algumas empresas do sector privado, como a CABGOC (Cabinda Gulf Oil Company, Ltd), asseguraram com
os sindicatos os serviços mínimos para o dia da greve geral.

No seguimento da decisão do Governo Central, de redobrar esforços para apoiar o desenvolvimento do sector
privado angolano, a Secretaria Provincial para o Sector Privado, tem estado a trabalhar a nível municipal com
a Secretaria para o Desenvolvimento Económico (SDE) e a Repartição dos Estudos, Planeamento e
Estatística (REPE) da Administração do Município de Cabinda, com o sector privado na identificação dos
constrangimentos e resolução dos problemas, com o objectivo único de facilitar e incrementar o
desenvolvimento do sector. Sob a tutela dos Ministérios da Economia e das Finanças têm sido dotadas as
capacidades e autonomia de modo a facilitar a inovação e o desenvolvimento de programas criativos que
contribuam para o desenvolvimento do sector privado.
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De entre as suas principais atribuições, a REPE promoverá a:

 Formulação e implementação de políticas, em colaboração com o Ministério das Finanças;

 A capacitação do sector privado, especialmente no que diz respeito à liderança, estratégia, gestão, ino-
vação, finanças e outras competências técnicas;

 A facilitação do acesso ao financiamento do sector privado e desenvolvimento de programas que mini-


mizem os constrangimentos de crédito no seio do sector:

 O desenvolvimento de iniciativas que visam a redução do “custo de factores e de “ fazer negócios”, de


forma a facilitar a competitividade das empresas angolanas;

 A incubação de empresas;

 Crescimento do sector privado, Ambiente Elevado de Negócios, Acesso ao Financiamento, Acesso a


Técnicas e Conhecimento

 A produção, aquisição e disseminação de “conhecimento” e das “melhores práticas/práticas inovadoras”

 Para a dinamização do sector privado o Sector de tutela concentrará esforços em acções de 2 tipos:

Esfera pública - privada:

 Criação de opções de financiamento para empreendedores;


26
 Desenvolvimento de lideranças e habilidades empresariais com formação, capacitação e coaching;.

 Apoio de parcerias público - privadas para fornecimento de serviços básicos.

Esfera pública (criação de um ambiente favorável de negócios):

 Contribuição para a reforma de legislação desnecessária ou inadaptada;

 Desenvolvimento de meios para evitar a informalidade da economia e,

 Engajamento do sector privado no processo de criação de políticas

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4.13. Partidos políticos.

A nível do município de Cabinda que é também a sede provincial, foram registados na altura das eleições
legislativas de 2008, o quatro partidos políticos com respectivos número de deputados representados na
assembelia Nacional de acordo ao quadro 10. A maoir parte deste, têm apenas representações e actividades
na sede municipal com
Quadro 10: Partidos políticos excepção do MPLA
que tem uma cobertura
N.º de Deputado Círculo
NOME REPRESENTANTE
Cabinda provincial e possui
uma sede
MPLA MAWETE JOÃO BAPTISTA 4 recentemente
inaugurado que
UNITA GABRIEL MABIALA 1
simboliza a
PRS GABRIEL CONDE graduosidade deste
partido em relação aos
FNLA MARIA ESPERANÇA DE ASSUNÇÃO MANGERONA
outros.

Alguns partidos estão organizados em


Quadro 11: Coligações políticas coligação cujo quadro 05 espelha esta
realidade.
NOME REPRESENTANTE

AND – Coligação Gonçalves José Paulo


CDO - Conselho Democrático de Oposição Paulo Custódio Daniel
POC- Partido da Oposição Civil João Fernando
27

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Capítulo 5: Caracaterização social.

5.1. Caracterização sobre o conhecimento dos direitos e exercício da Cidadania .

O conhecimento sobre os direitos e exercícios da cidadania tiveram uma melhoria considerável desde a
publicação do primeiro perfil municipal em 2007. As estruturas da sociedade sendo elas formais, isto é oficiais
ou informais estão organizadas de tal forma que o cidadão de qualquer ponto do município é informado sobre
as decisões que afectam a sua vida.

Existem em Cabinda as comissões de moradores que são os principais veículos das informações entre a
Administração municipal e a comunidade. A este grupo, junta-se também as ODAs que realizam
periodicamente os fóruns municipais e comunais onde são tratadas questões relevantes da vida do município.

Em diversas ocasiões, os membros do secretariado do fórum municipal e das ODAs municipais são chamados
pela Administração municipal para acompanhar as actividades de campo de sua excelência Sr. Administrador
Municipal no quadro de verificação e acompanhamento dos programas municipais de Âmbito local.

Nenhum grupo social ou etário é excluído da concertação. Em 2010, sob orientação de Sua Excia. Sr. Mawete
João Batista, governador da Província de Cabinda, a juventude de Cabinda na sua diversidade, foi chamada
ao dialogo com o governo, isto aos dois níveis sendo provincial e municipal onde foram colocadas as
preocupações desta e o município está neste momento a trabalhar no sentido de satisfazer as suas
prioridades dentre elas foram identificadas as questões de lazer, criação de espaços, massificação do
desporto o que estado a acontecer de uma forma paulatina.

Com o advento das eleições gerais a serem realizadas em Angola no ano de 2012, tem se verificado uma
grande adesão da população aos postos de registos eleitorais para reconfirmação dos antigos eleitores e o 28
registo dos novos. Ao nível da Administração Municipal em parceria com a CNE, tem se realizado campanhas
regulares e intensivas de sensibilização da população ao nível dos bairros, escolas, praças e mercados para
que a população de Cabinda participe massivamente no próximo pelito eleitoral.

5.2. Educação.

A Secretaria Provincial de Educação, ciênças e Tecnologia tem a nivel dos Municípios, um órgão
desconcentrado denominado Secretaria Municipal de Educação, na super intendencia da Secretaria Municipal
para os assuntos sociais e funciona por zona escolar (Malembo, Tando-zinze, Subantando, Fortaleza, Zôngolo
e Cotra).

5.2.1. Situação do acesso ensino básico

No período em análise, considera-se que uma das preocupações do Governo local em geral e em particular da
Administração do Município de Cabinda é de velar que toda criança na idade escolar tenha acesso ao sistema
de ensino. Entretanto, por ser gratuito, as comunidades das comunas tanto do interior (Tando-Zinze e
Malembo) como da comuna sede, se congratulam dos esforços prestados ao seu clamor.

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Os dados comparativos entre 2007 e 2010 são de 72.287 alunos matriculados em 2007 para 106.070 em
2010 dando um aumento de 33.373 alunos itsto é nos tres níveis de educação sendo a iniciação, o ensino
primário e o Iº ciclo que corresponde
a um aumento na ordem dos 47%. Figura 05. Alunos matriculados 2010.
Este facto deve-se au aumento das
infra-estruturas escolares com a
cobertura e aaseguiramento do 80,000 68,272
ensino de base e primário em todas 60,000
as regedorias acompanhando com a
poltítica de recrutamento de 40,000 24,960
quadross/ professores e sua 12,838
20,000
retenção através da criação das
condições mínimas de 0
habiytabilidade nas novas áreas de
colocação. Ens. Prim. I' Ciclo II' Ciclo

A figura ilustra a subdivisão de alunos matriculados durante o ano lectivo de 2010 por cada nível de educação.

5.2.2. Renimento escolar.

A situação do rendimento escolar é bastante preocupante sobretudo no ensino primário e no genero. Dos
dados gerais das desistencias e reprovação durante o ano lectivo de 2009, a taxa de reprovação e desstencia
arronda aos 25 %, deste número 51 % são de sexo feminino, isto comparando os dados nos três níveis de
ensino. Enquanto que ao nível do ensino primário, a taxa de reporvação e desistência é de 28% dos quais
51% são de sexo feminino.
29

Quadro 12: Rendimento escolar 2010


Matriculados Desistências Reprovados Aprovados
MF M F MF M F MF M F MF M F
Pre 8.357 4.223 4.134 1.035 521 514 - - - 7.322 3.702 3.620
Iª Classe 9.301 4.612 4.689 1.163 614 549 - - - 8.138 3.998 4.140
IIªClasse 13.108 6.327 6.781 1.397 698 699 3.916 1.995 1.921 7.795 3.634 4.161
IIIªClasse 9.974 4.435 5.539 1.211 564 647 - - - 8.763 3.871 4.892
IVªClasse 13.905 7.579 6.326 1.314 494 820 5.027 2.742 2.285 7.564 4.343 3.221
Vª Classe 7.596 3.460 4.136 901 399 502 1.186 337 849 5.509 2.724 2.785
VIª Classe 6.031 2.374 3.657 664 310 354 1.072 493 579 4.356 1.571 2.785
Sub - Total 1 68.272 33.010 35.262 7.685 3.600 4.085 11.201 5.567 5.634 49.447 23.843 25.604
VIIª Classe 9.829 5.185 4.644 1.160 630 530 1.542 847 695 7.126 3.708 3.418
VIIIª Classe 8.489 4.375 4.114 863 465 398 1.273 662 611 6.353 3.248 3.105
IXª Classe 6.642 3.303 3.339 750 396 354 956 424 532 4.936 2.483 2.453
Sub - Total 2 24.960 12.863 12.097 2.773 1.491 1.282 3.771 1.933 1.838 18.415 9.439 8.976
Xª Classe 5.690 2.815 2.875 465 211 254 1.158 571 587 4.067 2.033 2.034
Xiª Classe 3.928 1.357 2.571 177 156 21 418 156 262 3.144 1.045 2.099
XIIª Classe 3.139 1.091 2.048 265 118 147 475 247 228 2.399 726 1.673
XIIIªClasse 81 46 35 3 2 1 3 2 1 75 42 33
Sub-Total 3 12.838 5.309 7.529 910 487 423 2.054 976 1.078 9.685 3.846 5.839

TOTAL GERAL 106.070 51.182 54.888 11.368 5.578 5.790 17.026 8.476 8.550 77.547 37.128 40.419

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.5.2.3. Programas especificoas e acção social.

No âmbito dos Programas Específicos no sector da Educação há a destacar em 2009:

 A Merenda Escolar; O programa tem estado a ser implementado pelo MED em parceria com a
Chevron.

 Programa Radiofónico “Aprenda Brincando”; Este programa de iniciativa local passa nas antenas da
rádio Cabina semanalemnte numa frequência bi-semanal. A sua ricipal missão é de sensibilizar aos
país e alunos da importância da formação académica para um bom contributo na vida sócio—
economica do país.Distribuição de Kits de higiene dental; a todos os alunos das escolas públicas
que visa essencialmente a prevenir futuras doenças tais como a cari dentária para de proporcionar
uma higiene saudável aos alunos.

 Distribuição de sandálias às crianças; com a explosão demográfica na sede da província, muitos


pais outrora camponeses não conseguem sustentar a educação de seu filhos e estes as vezes por
falta de sapatos preferem não frequentar mais a escola. O programa tem estende-se as escolas
das periferias da sede municipal e nas comunas de Malembo e Tando Zinze.

 As Bolsas de Estudo, como grande inovação para aumento do nível académico de seu funcionários 30
e não só, o programa de bolsas de estudos em parceria com o INABE e o Governo Provincial de
Cabinda beneficia não só crianças em dificuldades financeiras para sustentar a uma formação como
também encoraja os melhores alunos das escolas públicas em perseguir com a sua formação no
país ou no estrangeiro.

No que se refere às Bolsas de Estudo o número de estudantes a usufruir deste programa é o seguinte

Quadro 13: Programas de bolsas de estudos

Munícipes e Bolseiros Internos Munícipes e Bolseiras Externos Munícipes e Bolseiros Internos


Financiados pelo GPC: financiados pelo GPC (Licenciados financiados pelo INABE/2009
e Pós Graduação)
UPRA – 113 estudantes (10 Cuba – 12 ISCED – 37
concluíram); Brasil – 13 Medicina – 54
ULAS – 10 estudantes (3 concluíram); Portugal – 14 Direito – 5
JEAN PIAGET – 22 estudantes (4 RDC – 19 Economia – 32
concluíram) Congo Brazzaville – 1 UPR – 91
EUA – 1 ULA – 68
Namíbia – 1
França – 2
Ucrânia – 4
Reino Unidos – 1
Espanha – 1
África do Sul – 3
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5.2.4. Alfabetização

O processo de alfabetização a nível do Município de Cabinda nunca foi esquecido de maneira nenhuma, muito
pelo contrário daquilo que sempre se pretendeu por parte da gestão do órgão desconcentração da
Administração Local do Estado (Governo da Província) e, pelas autoridades minicipais, será concretizado junto
das comunidades, o programa de alfabetização para todos, sobretudo nas comunas do interior onde a
demanda é maior.

5.2.5.Situação do acesso ao ensino de adulto

O Acesso ao ensino de adulto tem sido favorável a nível da cidade de Cabinda (Comuna sede), situação
diferente da zonas rurais ou comunas do interior (Malembo e Tando- Zinze). E para que o mundo é dinâmico,
todos os cidadãos se sentindo ultrapassados no seu grau académico têm hoje e dia como proposito, estudar
para reforçar o nível de intelectualismo.

Outrossim, a Secretaria Provincial da Educação, com as suas políticas, tem como prioridade, matricular todas
as crianças na idade de escolaridade depois é que vê-se as vagas para os adultos.

Quadro 14: Alunos Matriculados na Alfabetização 5.2.6. Situação Acesso ao ensino médio publico
Nº de matriculados Total
Comunas O ensino médio no Município de Cabinda é uma
Homens Mulheres realidade diferente das outras localidades do País de
Sede tal modo que ainda requer muito pelo que o interior do
Tando-Zinze mesmo se nota um dos motivos dos movimentos
migratórios ou êxodo rural das massas juveneis.
Malembo 51 72
Total
31
Nas comunas de Malembo (Escolas do 1º Cíclo de
Buco-Mazi, Luís Gomes Sambo e Bauveca) e Tando-
Zinze (Escolas do 1º Cíclo de Lucula Zenze e Mbanda Ngó Bilolo), o nivel de escolaridade vai apenas até a 9ª
Classe que é, segundo a reforma educativa, o início do ensino médio; a sua continuidade faz-se na Cidade
Capital do Município e da Província de Cabinda.

Entretanto, as
escolas Quadro 15: Alunos matriculados no ensino médio.
consideradas do 2º
Cumunas Nomes de Escola Nº de Alunas Nº de Salas
Cíclo (Ensino Nº de Professores
Médio), estão todas
situadas na comuna M F M F
sede e na capital da IMP de Chiazi 28 1 434 116 25
Cidade. São elas: SEDE
IMNE 4º de Fev. 30 13 322 430 10

João Paulo II 4º de 14 8 792 952 13


Fev.

IMPC 78 9 1244 533 16

PUNIV Buco-Ngoio 176 50 3666 4039 30

IMEC 112 22 1724 1956 96

TOTAL 438 103 8082 8026 190

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5.2.7. Ensino privado.

O ensino privado só tem existencia na sede municpal, tendo em conta a dificuldade de albergar todas as
crianças em idade escolar nos respectivos ciclo de formação, o ensino privado tem estado a jogar um papel
prepoderante na oferta deste serviço. Tal como o ensino público, o privado alberga todos os níveis de ensino,
isto´e da iniciação até até ao ensino médio. Todos os estabeleicmenotos escolares estão localizados nos
bairros Marin Gouabi/ regedoria de Cotra e suas zonas peri—urbanas bairros 4 de Fevereiro, a vitório é certa,
Povo grande na regedoria Cotra
e Tchimunt Yaco, Buco Ngoio na Figura 05: Comparativo de aproveitamento escolar ensino privado e publico.
regedoria Liambo. Por não ter 120.000
dados em 2007, os dados
actuiais devem ser considerados 100.000
como primeiros dados do ensino 80.000
privado.
Alunos
60.000 matriculados
A figura abaixo, ilustra os dados
comparativo em termo de 40.000 Desistencia e
aproveitamebnto escolar do reprovacoes
ensino prvado em relaão ao 20.000
e n s i n o p u b l i c o . 0
Comparativamente ao ensino Ens.
publico a taxa de desistencia e
reprovação do ensino privado é Publico
muito baixa, 16% contra 27% do
ensino publico enquanto que a percentagem de raparigas é de 49% , ou seja 2% a menos que no ensino
publico.
32
5.2.8. Escolas coparticipadas.

A nível do Município de Cabinda, existem 4 escolas comparticipadas, todas sedeadas na cidade de Cabinda
entre as quais temos: Escola João Paul II, Colégio Santa Madalena, Escola Convencional do Bom Deus e o
Colégio …. do Chiweca

5.2.9. Escolas oprifissionais.

O município conta com duas estruturas de formação profissionais sendo a escola de comércio e a o centro de
superação profissional as duas localizadas na sede municipal.

5.2.8.1. Escola de Comércio

Este Centro de Formação tem 15 instrutores e realizou ao longo já em 2010, três ciclos de formação, com 226
participantes matriculados nas áreas de informática, contabilidade, gestão administração pública, importação e
exportação e inglês.
Quadro 16: Aproveitamento escolar da escola do comércio
Também no período em Matriculados Desistidos Reprovados Avaliados Aprovados
análise foram emitidos
226 31 10 195 185
Certificados de fim de curso
da 24ª e 25ª. Promoções,
assim como dos anos anteriores que no momento por varias razões não haviam sido emitidos.

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A escola tem sob seu controlo 15 Instrutores, que ministraram os cursos nas diferentes áreas de formação,
tendo recrutado mais cinco (5) de forma a satisfazer as exigências requeridas para a instrução dos formandos.

Este Centro de Formação, considerando o seu objecto social - formação profissional no ramo do comércio,
manteve o seu funcionamento a todos os níveis, tendo realizado formações, para além de outras actividades
inerentes a manutenção e conservação das suas instalações.

5.2.8.2. Centro Superação Profissional

Embora as aulas tenham sido paralisadas durante muito tempo, devido ao não pagamento até ao momento do
corpo docente colaborador, bem como a ocupação das salas de aulas por parte da Secretaria Provincial da
Industria e, após a sua desocupação culminou com o reinício das aulas em Outubro, nos cursos de Cozinha/
Pastelaria, Mesa/Bar, Recepção e Decoração, com um universo de 108 candidatos de ambos os sexos.

Esta formação terá a duração de Seis meses, sendo Quatro (4) de frequência teórica e outros Dois (2) meses
da formação prática.

As dificuldades vividas assentam-se fundamentalmente na exiguidade dos montantes atribuídos nos


Parcelares OGE, nas naturezas de bens e serviços, insuficientes para suportar os encargos de funcionamento,
na falta de meios de transporte nas diversas áreas afectas a esta Instituição, o estado de degradação das
Instalações, factores estes que contribuíram para a não concretização de alguns planos e acção programados.

5.2.9. Situação de Infra-estrutura escolares.

Em 2009 o município de Cabinda tem 121 escolas sendo 100 do ensino promário, 15 do I ciclo e 6 do Iiº ciclo
33
com 887 salas de aulas. Comparado com o ano de 2007, das 106 escolas existentes houve um aumento de 15
escolas definitivas que correspondem a um aumento na ordem dos 14 %. O impacto destes dados pode ser
analizado de ponto de vista da oferta qualitativa comparando com o ratio de alunos por salas de aulas que era
de 132 em 2007 para 153 em 2010 todo os níveis confundidos.

Esta análise mostra claramenmte que muito ainda falta por se fazer para que haja melhoria considerábveis no
sctor de educação, cuja oferta de serviço ou seja escolas está em discrepância com o aumento da densidade
populacional. O anexo XXX ilustra quantitativa e qualitativamente a situação das infra-estruturas escolares.

Na comuna sede, é realçar que as infra-estruturas em condições satisfatórias embora que todo um
empreendimento requer uma manutenção periodíca. Agora, o interior do Município de Cabinda, em especial
nas zonas em o acesso é alarmante, ao exemplo do Projecto CALABUBE executado no tempo colonial
necessita na sua íntegra a substituição das infra-estruturas de cáracter educacional.

5.2.10. Situção de professores.

A nível de ensino de base o município conta 2.593 docentes, sendo 53% para o ensino primário e 47% para o
1º ciclo. A média de alunos por professor corresponde a 39 para o ensino primário, 21 para o 1º ciclo.

Como se pode ver no quadro abaixo 89% dos professores enquadrados no ensino primário no município estão
em Comuna Sede, realidade que não é diferente quer para os outros níveis de ensino. Em todos os níveis a
comuna de Malembo é mais bem servida em termos de professores.

É de referir que a reforma educativa determina 35 alunos por sala de aula.


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Quadro 17: Ratio professor—alunos

Comunas Iniciação Ensino primário 1º Ciclo Média Alunos/Professores

Alunos Prof. Alunos Prof. Alunos Prof. Iniciação Primário 1º Ciclo

Sede - - 56.512 1.221 35.273 1.144 - 46 31

Tando-
- - 3.861 91 568 24 - 42 24
Zinze

Malembo - - 1.862 61 451 52 - 31 9

Total 62.235 1.373 36.292 1.220 #DIV/0! 40 21

Contrariamento a situação das infra-estruturas, nota uma melhoria em termo de numero de alunos por
professores. Esta situação deve-se a estratégia de criação de turmas diferentes e a todos os niveis o que
permitiu que a falta de infra-estruturas fosse minimizada au melhorado em relação ao nimero de aluno por
professor.

5.2.11. Merenda escolar

A situação da Merenda esolar, até ao ano 2009, o Programa de distribuição da Merenda, teve a sua acção no
programa do ensino e aprendizagem no Município de Cabinda. Feliz ou infelilmente que a partir do fornecedor
brasileiro foi se observando cancelamento o abestecimento do alimento nutricional leite com cacau.

Nas localidades longíquas, realmente na substituição da mesma poderia merecer a aplicação duma outra
34
filosofia, por terem alguns recusos naturais e dos resultados da colheta períodica de Ginguba, Banana e
Mandioca por exemplo, para continuarmos agradar as crianças nas diferentes escolas.

5.2.12. Relação escola x comunidade

Existem comissões de encarregados de educação em todo o Município, cujo principal objectivo é acompanhar
o desempenho dos alunos nas escolas. Porem, não foi possível obter informações sobre o nível de
funcionamento das mesmas.

A nível das actividades extra-escolares, a rádio Provincial tem dinamizado todos os domingos um programa,
denominado “Apreende Brincado”, que é realizado com as escolas, através de competições.

5.2.13. Problemas e perspectiva do sector de educação.

A análise de quadro e informações demostyra claramente que as perspectivas do sector da educação são:

 Redução da taxa de desistencia e de abandono a todo os níveis com prioridade para o ensino primário
e nas raparigas;
 Aumento da cobertura dos programas de merenda escolares, bolsa de estudo.
 Aumento do numero de salas de auls com a construção de novas escolas ou firmar parcerias activas
com entidades vocacionadas na educação sendo as igrejas sedeadas na sede municipal.

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Município de Cabinda : Mapa 02—Infra-Estruturas Escolares

35

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5.3. Cultura

Durante o ano 2009, realizaram-se várias actividades que contribuíram para a divulgação das nossas raízes e
numa demonstração da força da nossa matriz cultural as agremiações culturais dos “Bakama” e brindaram, em
diversas ocasiões, recepções calorosas a certas individualidades protocolares que visitaram a Província,
privilegiando a hospitalidade e a irmandade.
Em Novembro de 2009 teve lugar o Concurso do MISS Cabinda edição 2009.

5.3.1. Teatro

A Província conta com catorze grupos teatrais organizados e cadastrados que realizam actividades,
destacando-se de entre estes o grupo teatral Duque de Chiazi.

5.3.2. Música, Dança, Edição e Produção Discográfica

Na Província estão registados 89 grupos de danças, dois agrupamentos musicais – o Agrupamento Musical
Ngonje e o Ngoio, 184 músicos amadores, 137 artistas individuais, 17 artistas profissionais, 19 conjuntos
musicais e 37 grupos musicais.

O Governo da Província patrocinou a edição de algumas obras discográficas e houve várias actividades de
venda de obras discográficas de músicos conceituados da praça local e nacional na portaria da RNA e nos
Largos Pedro Benge, da Paz e 1º de Maio.

Outras actividades de realce nesta área foram:


 As animações do grupo kintueni Tunga Zola e outros grupos.
36
 O Assalto ao Carnaval e a Palestra subordinada ao tema, Causas de Fluxo Migratório e seu impacto
Sócio - Cultural em Cabinda, em saudações ao dia da Cultura Nacional, 8 de Janeiro.

 Seminário sobre a Organização e Montagem das Coreografias do Carnaval com a participação de


87 elementos.

 Realização do Carnaval da classe infantil e dos adultos no dia 22 de Fevereiro.

 Festival de Música Gospel em saudação ao dia do início da Luta Armada que teve a participação
dos músicos do Congo Democrático, Congo Brazzaville.

 Em saudação ao dia da Paz, realizaram-se Cultos Ecuménicos.

 Realização de maratonas dançantes nos bairros com músicos e grupos de dança em saudação das
Festas da Cidade de Cabinda.Realização de casting no Centro Cultural Chiloango para selecção
dos representantes de Cabinda ao Concurso Bounce da TPA 2

 Realizou-se uma exposição de artesanato no largo Pedro Benge e uma noite dançante no bairro
Tchimpindi em saudação ao aniversário de Sua Excia Presidente da República, Eng.º José Eduardo
dos Santos.

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No decurso do ano 15 jovens artistas frequentaram formação em vários domínios num período de seis

meses na escola de Rochereau, na República Democrática do Congo.

5.3.3. Cinema, Livraria, Livros, Artes Plásticas

A Província possui um Centro Cultural, algumas casas de cinema e alguns recintos informais onde se tem
assistido a exibição de vários filmes produzidos em Angola.
Não há actividades a assinalar no que diz respeito às Livrarias e Livros.

Ressalta-se o registo da existência de 13 escritores, 13 oficinas de artesanato, 97 Artesãos, 13 artistas


plásticas, 32 Cesteiras, 8 Pintores que de forma esporádica realizam as suas exposições em alguns Largos da
Cidade.

5.3.4. Biblioteca

A Província de Cabinda conta com uma biblioteca pública, uma infantil e algumas escolares.
Neste período em análise a Biblioteca Municipal registou um movimento de 172 leitores sendo
maioritariamente estudantes universitários.

5.3.5. Museus, Monumentos e Sítios

Em Cabinda existe apenas um Museu Regional que no período em análise recebeu 478 visitantes, dos quais 37
117 estrangeiros, 171 alunos dos Institutos Médios, 125 estudantes universitários e 65 pessoas singulares.

Realizaram-se inúmeras visitas guiadas a Monumentos e Sítios organizadas por instituições públicas, privadas
e pessoas singulares.
Existem 64 Monumentos e Sítios históricos que durante o ano, acolheram as visitas de várias entidades

5.4. Saúde

A nível municipal a secretaria municipal da saúde é o órgão que vela pelas questões da saúde pública em
estreita coordenação com a Direcção Provincial da Saúde assimo com as secções dos assuntos sociais ao
nível das comunas.

5.4.1- Cobertura dos serviços primários de saúde

A Secção do município de Cabinda controla 2 hospitais situados na comuna sede, controla 41 unidades
sanitárias sendo 12 centros de saúde e 27 posto de saúde.

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Como se pode observar no quadro abaixo, é bastante positivo o nível de cobertura de centros e postos de
saúde nas comunas do interior, sobretudo na comuna do Malembo.

Segundo as normas da OMS, deve existir um posto de saúde para cada 5.000 habitantes e 1 centro de saúde
para 20.000 habitantes.

Quanto ao estado de conservação física das diferentes estruturas sanitárias acima referenciadas duas
encontram-se inoperante (os postos
Quadro 18: Infra-estruturas de saúde
de saúde de Cinto Macanda e
Ncaca) e outras funcionam de forma Tipo de Infra-estrutura Média por Unidade de Saúde
inadequada, com infra-estruturas Comuna
Populaçã Centro Posto de
o Centro
degradadas (posto de saúde de s Hospita de Saúde Hospital Posto de
assistida de
Talibeca, S. Pedro Cote e Chinsuá, l. Saúde Saúde
Saúde
todos na Comuna do Tando-Zinze).
Sede 1.230.864 02 08 14 50.256 47.277 27.230
Embora haja um número suficiente
de cobertura hospitalar na comuna 0 02 05 0 2.261 3.353
do Malembo, a sua localização tem Malembo 15.488
levado a que muitas pessoas
percorram longas distâncias na Tando- 0 02 08 0 2.416 4.022
busca de assistência médica, por Zinze 42.808
exemplo Chimuanda / Malembo
onde a população percorre 18 km. Total 1.289.160 02 12 27 50.256 51.954 34.605

Os casos graves são evacuados para a sede do município. Na Comuna de Tando-Zinze, por dificuldade de 38
transporte, a população opta por evacuar os doentes para a RDC, por ser próximo.

5.4.2. Pessoal de saúde

O sector da saúde conta com um total de 588 prestadores de serviço, sendo 10 médicos, destes 2 são
médicos estrangeiros. Os outros 472 prestadores de serviços são enfermeiros e 116 técnicos auxiliares.

A secção municipal de saúde e as unidades sanitárias, com excepção dos dois hospitais e morte de dois
funcionários contam com uma Quadro19 : Técnicos de Saúde
força de trabalho de 725
trabalhadores, sendo 182 de Médicos Enfermeiros Outros Técnicos
sexo masculino e 543 de sexo Nacionai
feminino, assim distribuído: Sexo s Estrangeiros Nacionais Estrangeiros Nacionais Estrangeiros

Masculino 7 2 105 0 18 0
Feminino 3 0 367 0 98 0
Total 10 2 472 0 116 0
Fonte: Repartição das Estatísticas/ Secretaria Provincial da Saúde - Novembro 2010

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Qurado 20: Pessoal de saúde por comuna

Nº Ord. Unidades Sanitárias Efectivos

Comuna Sede Masculino Feminino Total


01 Secção Municipal de Saúde 21 9 30
02 Postos de Saúde da Comuna sede 15 35 50
03 Hospital 1º de Maio (era Centro) 24 92 116
04 Centro de Saúde 4 de Fevereiro 12 41 53
05 Centro de Saúde Lombo-Lombo 16 46 62
06 Centro de Saúde de Tchimpindi 11 51 62
07 Centro de Saúde de Povo Grande 11 71 82
08 Centro de Saúde de Chiweca 13 45 58
09 Centro de Saúde de Yabi 5 15 20
10 Centro de Saúde de Subantando 12 13 25
11 Centro de Saúde Materno Infantil 3 28 31
SUBTOTAL 143 446 589
Comuna de Malembo Masculino Feminino Total
01 Postos de Saúde da Comuna 8 29 37
02 Centro de Saúde de Malembo 6 26 32
03 Centro de Saúde de Sassa – Zau 1 16 17
SUBTOTAL 15 71 86
Comuna de Tando Zinze Masculino Feminino Total 39
01 Postos de Saúde da Comuna 11 3 14
02 Centro de Saúde de Tando Zinze 7 9 16
03 Centro de Saúde Macanga Grande 6 14 20
SUBTOTAL 24 26 50
TOTAL 182 543 725

Quadro 21: ratio médico e enfermeiro por habitantes


Como se pode observar
no quadro abaixo,
existe no município um População Médicos
Enfermeiros
défice de pessoal na
área da saúde. As Número Habitantes / médico Número Habitantes /
relações entre o enfermeiro
número de habitantes 12 44.630 472 1.128
por técnico de saúde
demonstrados abaixo são médias municipais, dado não se ter obtido informação desagregada por comuna.

5.4.3. Saúde materno Infantil

O Município conta com um hospital provincial materno infantil, localizado na sede do município. Este presta
serviços de consulta externa, porém sem internamento. Está a ser implementado no hospital um programa do
VIH/SIDA junto das parturientes.
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A nível do Município, os partos são feitos, na sua maioria, por parteiras tradicionais. Os realizados no hospital
são os casos complicados e/ou as parturientes que vivem na sede do município.

5.4.4. Assistência medicamentosa

O Município conta com um programa de medicamentos essenciais. Uma parte do medicamento é adquirida
trimestralmente a partir da Direcção Nacional da Saúde, e uma outra é adquirida localmente através de
financiamentos locais e do programa de municipalização dos serviços de saúde.

O fornecimento do medicamento à população é gratuito. No entanto a sua distribuição para os postos é


irregular, devido às dificuldades de transporte de Luanda para Cabinda.

5.4.5. Principais doenças e Mortalidade

A malária é a doença mais


frequente e a maior causa de Quadro 22: Principais doenças e nº de morte
mortalidade no Município de Registos
Cabinda seguida das gripes,
doenças diarreicas agudas, Doenças Nº Casos Nº Óbitos
doenças respiratórias agudas,
parasitoses intestinais e HIV/Sida. Malária 113.160 0
Para além das mais existentes Gripe 21.048 0
destaca-se também a lepra
(Chinsuá) e Cegueira Doenças diarreicas agudas 3.047 0 40
(Bumelambuto) com tendência de
lastrar. Doenças respiratórias agudas 1.948 0

Parasitoses intestinais 1.794 0

SIDA 434 0

5.4.6. Situação do HIV / Sida

O crescimento exponencial da taxa dos portadores de vírus da HIV e dos seropositivos é causado pelo factor
migratório das populações do Município, situadas nas zonas fronteiriças e das populações dos países vizinhos
(Congo-Brazzaville e República Democrática do Congo) devido ao aumento de fluxo de mercadoria e troca
comerciis entre Angola e as duas repúblicas. Em termo de serropositividade, os numeros estão espelhados no
quadro anterior apontando para 434 casos em 2010.

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5.4.7. Principais problemas identificados junto das populações

Junto das populações do Município de Cabinda, em particular as das comunas do interior (Malembo e Tando-
Zinze), foram identificados a falta de estrutura ou da eficiência do quadro da saúde nas aldeias longíquas e
fronteiriças (Chingundo, iglesio,etc.), motivos que as levam a efectuar o seu tratamento na RDC.

5.4.8. Principais dificuldades e perspectivas do sector de saúde.

Os principais problemas com que se debate o Sector prendem-se essencialmente na:

 Dificuldade nos diagnósticos das doenças por falta de laboratório, sobretudo nas comunas do interior.
 Poucas condições de trabalho para os prestadores de serviços (escassez de material gastável,
insuficiência de residência para os enfermeiros).
 Escassez de medicamentos nas unidades hospitalares.
 Insuficiência de pessoal especializado nas unidades sanitárias.
 Pouco acompanhamento dos médicos aos postos de saúde.
 Falta de residência para enfermeiros vindo do interior e outras em péssimo estado de conservação.

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Município de Cabinda: Mapa 03—Infra Estruturas Sanitárias.

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5.5. Saneamento.

A Administração do Município de Cabinda é o órgão desconcentração do Governo da Província que compete o


saneamento do meio dentro da sua área de jurisdição.
A complexidade da actividade, conciliada com a falta de equipamento e meios humanos especializado para a
efectivação do mesmo, obriga o concurso de duas operadoras em regime de contracto.

Para o seu exercício temos o registo e o controlo dos focos de lixos devidamente identificados em diversos
bairros, servindo de base da planificação da actividade.
Administração intervêm na área sob sua responsabilidade com uma máquina pá carregadora e uma e uma
máquina pá retro escavadora de pequeno calibre com estado técnico deficiente e com aluguer de quatros
camiões basculantes, cuja operação não tem sido regular por avarias constantes destas duas máquinas de
apoio.

A gestão dos resíduos sólidos ainda é inadequado pela insuficiência das técnicas aplicadas na classificação,
recolha e depósito nos locais transitório e definitivo quer pela instituição e pelas empresas operadoras do
sistema de saneamento básico; Nesta senda preocupa a instituição no sentido de inverter a situação, partindo
na remoção do lixo concentrado no local transitório e organizar a aterro sanitário no depósito.

A falta de cumprimento das normas urbanísticas nos bairros periféricos da cidade, a degradação das vias de
acesso, a falta de canais de esgoto, particularmente nos bairros junto a costa marítima, os quartos de banhos
tradicionais cujas as aguas negras são dirigidas as vias de acesso, o não uso de latrinas e uso das valas de
drenagem de aguas como depósito de lixo tem contribuído na degradação do meio ambiente.

Foram realizadas no período várias sessões de educação cívica sobre saneamento do meio, as populações
dos bairros que se prevê continuar para 2011 com as mesmas actividades.
43
5.6. Água

As necessidades actuais de abastecimento de água, só para a cidade de Cabinda, estão calculadas em cerca
de 1.300 m3/hora.

O município é abastecido de água através de três sistemas: captação sem tratamento, estação de tratamento
e furos.
Os sistemas instalados no município são:

Na comuna - sede existem duas ETA (Estação de Tratamento de Agua), a ETA-1, concebida para a zona
metropolitana, teve que ser reabilitada e ampliada para áreas periféricas, como consequência do rápido cresci-
mento da população da cidade de Cabinda, provocado, principalmente, pela fuga do interior em função da
guerra. A sua capacidade de bombagem de água foi aumentada com a montagem de uma electrobomba de
120 m³ / hora, e a ETA-2 é, presentemente, o principal sistema de abastecimento de água potável à cidade de
Cabinda e aos seus bairros periféricos

Um outro sistema que abastece a comuna - sede é o de furos. Estão localizados no Chiloango que abastece
uma parte da zona baixa da cidade de Cabinda e dos bairros A Resistência, Marien Ngouabi
e 4º de Fevereiro e um outro na Cabassango, que é uma fonte alternativa de abastecimento de água aos
bairros de Simulambuco e Tchimuntiaco na zona residencial de Cabassango. Existe ainda, na regedoria
Subantando, o sistema de Simindele que abastece a sede da regedoria, os bairros e aldeias de Simindele,
Chibodo, Terra Nova, Tchimuntiaco, Cabassango, Simulambuco, e Bungo-Fuana.

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Os serviços de água foram desenvolvidos no ritmo normal, considerando os recursos financeiros e material
disposto no período. Foi possível concluir os projectos de construção de 3 sistemas de captação, tratamento e
distribuição de água a saber; do Caio litoral beneficiando 1.606 famílias, Susso 99 famílias, e do Tchizo cerca
de 266 famílias (Fonte EDA), entregues as populações em Novembro de 2010. Em colaboração com a
SPEAGM, através do departamento de águas foi possível a manutenção dos sistemas de Malembo, ETAs de
Simindele, 1 e 2, Chinganga, Ntumba, Nhungos, Tando Zinze, Zenze Lucula, e o sistema de Tchinzazi os
trabalhos ainda estão em curso. Através dos camiões cisternas, abastecemos 212 m3 de água aos aldeões de
Caio Caliado, Pove e Mazengo, e cerca de 40 m3 a sede da Comuna de Tando-Zinze.

A comuna de Malembo, conta com o sistema de Sassa Zau, a água é captada na estação de Malembo, que
abastece as aldeias de Sassa-Zau, Bissassanha e Chifimbo. Há um outro sistema na aldeia Buco-Mazi, na
regedoria Siadede, que fornece água potável aos bairros e aldeias de Fútila, Buco-Mazi, Caio Litoral, Chiazi,
Chinga, Mbuco e Vala.

Na comuna de Tando-Zinze, existe o sistema de Bumelambuto, construído na década de 70, foi, após a
independência nacional, estendido às aldeias de Mazengo e Matondo. Está bastante degradado, necessitando
de uma reabilitação total. Existe ainda o sistema de Chinguinguili que abastece de água potável a sede
comunal de Tando-Zinze.

Cálculos sobre a quantidade de água que cada sistema oferece as populações foram feitos a partir da sua
capacidade instalada. Os resultados obtidos mostram que a capacidade instalada dos sistemas é na sua
maioria inferior a demanda da população residente dentro dum raio de 5 Km.

Durante a pesquisa, um dos problemas mencionado pela população é a distância que percorre para adquirir a
água, visto que alguns pontos de água estão distantes das suas residências. Na comuna - sede, na regedoria
Liambo na Aldeia de Pepela, percorrem 4 a 5 km. Na comuna de Malembo, na regedoria Malembo e Siadede,
44
percorrem 2 a 3 km e na comuna do Tando-Zinze, na regedoria Bumelambuto, em algumas aldeias percorrem
cerca de 3 km.

Pela lógica das actividades desenvolvidas, durante o ano findo, como situação actual destas, desempenhou-se
fundamentalmente, trabalhos como zeladores em termos de sistemas de exploração, tratamento de
distribuição de água potável isto é, em termos de furos artesianos, águas fluviais, na superação de avarias nas
redes de distribuição, nas zonas urbanas e suburbanas.

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Município de Cabinda: Mapa 04—Água.

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5.7. Cobertura de energia

O sector de Energia a produção e sua distribuição depende da empresa pública “ENE” e a nossa grande
responsabilidade reside na iluminação pública. O nosso Município, como do conhecimento é o maior
consumidor de produto e onde se regista também maior problema aos consumidores dada a sua oferta do
referido produto.
A comuna - sede tem o sistema de Malongo que foi dimensionado para abastecer a cidade de Cabinda, a vila
de Lândana (capital do município de Cacongo) e as povoações e aldeias ao longo do percurso entre a cidade
de Cabinda e Lândana, porém a rede de transporte deste sistema está com várias roturas, sendo um dos
factores que limita a distribuição de energia. Há também quatro grupos geradores, de duas unidades cada,
instalados nos bairros periféricos de Povo Grande, Madombolo, Chiweca e Luvassa.

No quadro da parceria existente executamos em conjunto com a ENE, manutenção das avarias das redes de
iluminação pública.

No quadro da utilização da energia renovável a Administração municipal está a implementar um sistema de


distribuição alternada entre o fornecimento por gerador e energia solar. De uma forma geral, a distribuição de
energia as aldeias e a seguinte:

 Aldeia da Fortaleza -----Gerador


 Aldeia do Yabi ----------Gerador
 Aldeia de Chinzazi -----Gerador
 Aldeia de Subantando ---Gerador
 Aldeia de Ntumba
 Aldeia de Ntendequele 46
 Aldeia do Yabi

A Comuna de Malembo embora beneficiando da energia da rede, mas a sua qualidade deixa a não desejar,
precisando mais postos de transformação, para melhorar a rede de distribuição de baixa tensão.

 Aldeia de Buco-Mazi – Energia Central de Malongo.


 Aldeia de Fútila e Comuna Sede – Energia Central de Malongo
 Aldeia de Sassa Zau – Gerador
 Aldeia de Siadede – Gerador

A Comuna de Tando-Zinze vive problemas de melhoramento da rede de distribuição, cujo levantamento foi
feito dos materiais para sua superação, aguardando-se a disponibilização dos valores para o efeito.

 Aldeia de Chinguinguili - Gerador


 Comuna Sede ------------- Gerador
 Aldeia de Zenze de Lucula – Raio Solar
 Aldeia de Cácata – Raio Solar
 Aldeia de Mazengo – Raio Solar
 Aldeia de Bumelambuto – Raio Solar

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Município de Cabinda: Mapa 05—Cobertura de Energia.

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5.8. Urbanismo e habitação

O ordenamento do Território tem um papel fundamental a desempenhar enquanto instrumento de gestão do


ambiente. A integração do ambiente e ordenamento do território tem vindo a ser apresentado e definido como
uma das condições essenciais a um processo de desenvolvimento equilibrado e sustentado.

O Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente é um órgão desconcentrado, incumbido de assegurar a


execução das atribuições e competências específicas do Governo da Província de Cabinda, definidas para o
sector, designadamente nos domínios da política de ordenamento Territorial, Urbanismo e Ambiente e
Habitação.

O Conselho Consultivo do Ministério do Ambiente realizado no Huambo de 12 a 14 de Setembro de 2010 e


cursos de Avaliação de Impactes Ambientais e Fiscalização Ambiental, realizados de 7 de Novembro a 3 de
Dezembro de 2010.

5.8.1. Urbanismo

Neste domínio, a reduzida equipa vocacionada para o efeito, desenvolveu as suas actividades o que permitiu
obter os dados a saber:

 Elaboração de pareceres técnicos relativo à cedência de:


 Licenças de Construção;
 Direitos de Superfícies;
 Projectos Privados e Públicos de Construção Civil;
 Processos de Obtenção de Direitos de Superfície;
 Inscrição de Técnicos Projectistas
 Visitas de avaliação de terrenos em função de investimentos de natureza diversa; 48
 Delimitação física das Reservas Fundiárias com abertura de picadas perimetrais;
 Quantificação das Reservas Fundiárias existentes por Municípios e sua extensão total na
Província;
 Supervisão de:
 Plano de Urbanização e loteamento da Zona Industrial do Subantando;
 Processo de abertura de vias de integração povo Grande/Simindele e de vias terciárias da
Cidade de Cabinda;
 Definição de áreas para as novas Centralidades de Cabinda promovidas pelo GRN
(Gabinete de Reconstrução Nacional), que agora passa para à gestão da Sonangol
Imobiliária;
 Abertura de vias na área de urbanização de 300 Ha do Chibodo da Reserva Fundiária
Cabinda Leste e sua ligação com a zona industrial Subantando/Bungo-Fuana;
 Realização do 1º Workshop sobre Arquitectura e Urbanismo direccionado para as
Administrações Municipais, instituições do GPC, Universidades e demais investidores do
ramo imobiliário;
 Uso do solo e Ordenamento Agrícola Florestal;
 Evolução da ocupação e uso do solo.

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5.8.1.1. Emissão de Licenças Ambientais

No concernente a esta acção, foram emitidos 3 licenças, sendo duas licenças de instalações dos projectos a
saber: Projecto de Extracção de Argila e Implantação de uma Indústria de Cerâmica em Cabinda, - Empresa
FTB -Serviços, Projecto de Construção de um Armazém para Produtos Químicos de Apoio as Actividades
Petrolíferas em Cabinda, no Caio Litoral, pela Empresa CHAMPION, ANGOLA, Lda. e uma licença de
operação emitida para SIDEMAN, Projecto de Exploração Florestal e Semi-transformação de Madeira.

5.8.1.2. Controlo e Acompanhamento das Limpezas dos Derrames de Petróleo

Durante o período em análise foram registados a ocorrência de vários derrames hidrocarbonetos, como se
descreve no ponto 5.7.1.4.

5.8.1.3. Fórum do Ambiente -Malongo

Em Setembro 2010 a participação dos representantes da SPOTUA, Engºs Manuel Barata e Daniel Tati, com a
apresentação do tema: «Derrames de petróleo e seus Impactes Ambiental».

5.8.1.4. Ocorrência de Derrames.

 13 De Setembro 2010-Imediação da plataforma Nemba Sul na área B do Bloco O, da Chevron-Cabinda


Gulf Oil Company, Ltd. A mancha dissipou-se normalmente no dia 14 de Setembro, sem impactes negativos
na costa de Cabinda.
 28 de Setembro 2010- no campo de Takula, área A do Bloco O da Chevron.Manchas localizada ao
49
oeste da plataforma GS-November, movendo-se em direcção ao norte, afastado da costa. Não houve im-
pactes negativos na costa de Cabinda.
 27 de Outubro 2010- Na área de operações do Bloco O, de CABGOC. As manchas aparentemente,
eram provenientes da plataforma da Perenco (R.D.C.) as manchas moveram-se em direcção Norte - Noroeste,
com a corrente marítima, para distante da costa. Não houve impactes negativos na costa de Cabinda.
 Ocorrência do derrame da plataforma Mibale (R.D.C.), que as manchas atingiram ate as praias do Man-
gui Seco e Luvassa Sul, houve intervenção da Chevron na limpeza dos derrames.

5.8.2. Habitação

Para tal a construção das residências é diversificado, varia de acordo com as zonas e possibilidade financeira
de cada um. Na área urbana, as casas são de bloco de cimento e de madeira, cobertas de chapa de zinco.

Nos bairros periféricos e nas aldeias, a maioria das habitações são de adobes, e eram cobertas de palha mas
com o programa «nova Aldeia Nova imagem», conseguiu-se mudar a imagem nas coberturas em chapas de
zinco a maioria das habitações dos aldeões.

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5.8.3. Perspectivas

Conclusão das obras de construção do Laboratório de Análise da Qualidade de Água e dos Recursos
Marinhos, apetrechamento do mesmo e das 3 residências, formação de técnicos do laboratório, início
das actividades de recuperação dos mangais da foz do rio Chiloango, implementação do projecto
Salvemos Lucola e implantação de um aterro sanitário em Cabinda, criação de fundos para apoio as
sinistralidades por derrames de petróleo, conflitos elefantes população, dentre outras.

Quadro 23: Reservas fundiárias provinciais

DESIGNAÇÃO ÁREA (HA) OBSERVAÇÃO


Reserva Norte 436,74
Lançado o primeiro concurso relativo a 300 hectares, cujo
processo se encontra em tramitação junto dos órgãos do Executivo
Reserva do Triângulo Central.
Caio – Cabassango - 49.106,00
Subantando Em curso o segundo concurso relativo a 250 hectares. Previsão do
envio do dossier ao Executivo Central – Segunda Quinzena de
Novembro de 2010.
Reserva Sul 1.607,30
TOTAL 51.150,04

50
Quadro 24: Reservas fundiárias municipais

DESIGNAÇÃO ÁREA (HA) OBSERVAÇÃO

Área 01—Reserva do
50,00
Chinzazi
Área 02—Reserva do
50,00
Malembo
TOTAL 100,00

5.9. Justiça e segurança pública

5.9.1. Justiça

Existem apenas estruturas de justiça ao nível provincial compostas por um tribunal provincial, uma
procuradoria civil e militar onde todos os casos têm sido encaminhados para o seu devido tratamento.
Apesar de existir um plano de extensão dos serviços de justiça ao nível do município, a localização
geográfica do município de Cabinda que é também sede provincial faz com que , para esta área as
estruturas provinciais têm maior protagonismo.

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5.9.1.1. Índice de criminalidade

No período em análise, ocorreram na Província 1.268 crimes do foro comum, menos 142 que no período
anterior.

Os furtos e roubos ocorrem sobretudo em residências (277 dos 458 e 20 dos 42 respectivamente),
maioritariamente ao sábado e no período entre as 00.00h e as 06.00h.

No caso dos homicídios (8 casos registados), em 2009 ocorreram na sua maioria nas residências e com uma
maior frequência à segunda, terça e quinta-feira no período das 18.00h às 00.00h.

As causas mais frequentes para estes tipos de crime são, entre outras, os insultos, o uso excessivo de
bebidas alcoólicas e drogas, deficiente iluminação pública, justiça por mãos próprias.

No que se refere aos crimes do foro Figura 06: Ilustrativo percentual de criminalidade.
económico foram registados 293 casos
menos 34 que no período anterior, tendo-se
alcançado nesta área uma operatividade de
100%.

Os crimes do foro económico mais frequentes


foram a especulação (com 113 casos) e os
crimes contra as telecomunicações (82).

Neste âmbito foram detidos 178 cidadãos


(menos 33 que em 2008), todos do sexo 51
masculino, dos quais 47 cidadãos
estrangeiros. A faixa etária mais influente nos delitos continua a ser a compreendida entre os 19 aos 40 anos
de idade.

Relativamente a crimes associados a infracções do código de estrada foram registados 116 casos por
condução ilegal resultando na detenção de 116 elementos do sexo masculino.

Relativamente aos acidentes de viação foram registados 566 ocorrências (menos 113 que no ano anterior),
que causaram 54 mortos (menos 7 que em 2008), 375 feridos e danos materiais avaliados em Kz.
45.926.000,00.

As principais causas dos acidentes de viação são o crescimento do parque automóvel, o não cumprimento das
regras estabelecidas pelo código de estrada associado à condução com excesso de velocidade e em
determinadas ocasiões estimulados pela acção ou efeitos do álcool e ainda a condução por elementos não
habilitados.

No âmbito da investigação criminal foram desmantelados 13 grupos de marginais que se dedicavam à


prática de crimes de furto, roubo, violação, ofensas corporais voluntárias e tentativa de subversão armada.

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Desmantelaram-se ainda 24 focos de venda e consumo de estupefaciente (liamba), 1 foco de venda de


estupefaciente (libanga), 1 foco de clube de vídeo e destruíram-se 6 lavras de estupefaciente (liamba).

No domínio da inspecção e investigação às actividades económicas foram realizadas 405 visitas, contra
682 do período anterior, sendo 31 inspecções e 374 fiscalizações, tendo-se detectado 893 infracções
contravencionais menos 64 em relação ao período anterior. Os valores dos bens de produção e de consumo
apreendidos orçaram em AKZ. 127.681.693,00.

No período em balanço foram realizados 316 julgamentos em processos sumários, correspondentes aos
seguintes crimes:
 Crimes de especulação 113 com 88 réus condenados;

 Crimes contra as telecomunicações 82 com 81 réus condenados e 1 absolvido;

 Exercício ilegal de actividades farmacêuticas 54 com 54 réus condenados;

 Aproveitamento ou usurpação ilícita duma obra alheia feita 42 com 32 réus condenados e 10 absolvidos;

 Exercício ilegal de funções públicas ou profissão titulada 22 com 21 réus condenados e 1 absolvido;

 Corrupção activa 1 com 1 réu condenado;

 Alteração de géneros destinados ao consumo público ou inutilizações 1, com 1 réu condenado;

 Fabrico, importação, comercialização de armas ou explosivos 1, com 1 réu condenado.

52
Neste período, no que diz respeito ao controlo fronteiriço foram registadas 313 infracções ao longo da
fronteira, nomeadamente, 143 violações de fronteiras, 63 entradas ilegais realizadas, 75 entradas ilegais
frustradas, 32 presumíveis estadia ilegais, 6 contrabandos de combustíveis, 3 por condução ilegal, 4 por tráfico
de estupefaciente, 2 por auxílio e promoção à imigração, 1 por tráfico diverso e 1 por duplicidade da
nacionalidade.
Estas operações resultaram na detenção de um total 1.204 indivíduos, dos quais 954 foram detidos por
violarem a fronteira, na sua maioria eram cidadãos provenientes da RDC (645).

A nível de segurança pública, actualmente o Município conta com um comando municipal da polícia, uma
esquadra policial na comuna - sede e um posto policial nas comunas do Malembo e do Tando-Zinze.

A unidade operativa da polícia tem auxiliado a polícia de ordem pública com rádio patrulha, na regularização e
fiscalização do trânsito.

É de referir que as autoridades tradicionais têm dado um grande contributo no programa de segurança pública
do município.

As comunas de Malembo e Tando-Zinze não têm tribunais. Os casos dos Serviços de investigação criminal são
encaminhados para a Comuna - Sede.

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5.9.1.2. Situação Migratória e Movimento Fronteiriço

Foram expulsos para os respectivos países de origem através dos postos fronteiriços do Chimbuandi, Massabi e Yabi 27.153
cidadãos estrangeiros, dos quais:
 5.555 Resultantes da operação efectivada, sendo 4.834 da RDC e 721 RC,

 4.412 Resultantes das acções de rotina dos quais, 3.374 da RDC, 19 da Guiné-Conackry, 4 Guiné-
Bissau, 8 Senegaleses, 4 Nigerianos, 1 Serra-leonesa, 1 Gambiano e 1 Mauritaniano;

 17.186 Resultantes de saídas voluntárias, sendo 14.670 da RDC e 2.488 da República do Congo.

Foram entregues pelo SME - Zaire e repatriados a partir do posto fronteiriço de Massabi 13 cidadãos
estrangeiros, dos quais 5 Chineses e 8 da República do Congo, pelo SME - Luanda, 40 cidadãos estrangeiro
repatriados pelo posto do Yema.

Foram impedidos de viajar para a capital do País (Luanda), através do Terminal Aéreo local 166 cidadãos
estrangeiros, dos quais 123 da RDC, 26 da República do Congo, 3 Malianos, 2 Camaroneses, 2 Guineenses, 3
Mauritânianos, 1 Queniano, 1 Tchiadiano, 2 Ivoiriense, 1 Sudaneses, 1 Gabonês e 1 Nigeriano por falta de
apresentação documentos.

O pedido dos órgãos competentes, controlou-se a imposição de interdição de saída de 125 cidadãos nacionais
do País, através dos Postos de Fronteira.

Foram encaminhados aos órgãos de justiça 33 cidadãos, dos quais 13 nacionais e 20 estrangeiros por auxilio a 53
imigração ilegal.

Foram aplicadas 62 multas a cidadãos estrangeiros contratados pelas empresas Sonasurf, Baker Hugrf, Visa
Vise, Miswaco, Swift, Unit-Sefty, Expro dos quais 50 por transgressão ao exposto no n.º 1 e 3 do artigo 102º e
101º, da Lei 2/07 de 31 de Agosto e 8 cidadãos por transgressão ao exposto no artigo 101º.

Em 2009, deram entrada nos Serviços de Migração e Estrangeiros 2.130 pedidos de emissão de passaportes
normais e 21 de serviço, foram reemitidos 293 e entregues 464 passaportes

Foram solicitados e concedidos aos cidadãos estrangeiros interessados 420 vistos de permanência pela
primeira vez, 255 prorrogações pela segunda vez, 56 prorrogações de vistos de curta duração, foram
concedidos 886 vistos de curta duração concedidos, deram ainda entrada 449 pedidos de vistos de curta
duração, 1.692 pedidos de embarque, 1.794 pedidos de desembarque, 7 pedidos de revalidação temporária tipo
A e 22 pedidos de revalidação de autorização temporária tipo B.

Dos estrangeiros que solicitaram vistos de trabalho foram registados 473 cidadãos, dentre estes, 1 Americano,
1 Britânico, 1 Indiano, 11 Filipinos, 54 Portugueses, 5 Franceses, 40 Brasileiros, 1 Egípcio, 36 Cubanos, 16
Congoleses, 1 Irlandesa, 3 Russos, 3 Polacos, 2 Libaneses, 1 Vietnamita, 191 Chineses, 1 Dinamarquês, 1
Bielorrusso, 1 Bangladesh, 49 Coreanos, 4 da RDC, e 1 Vietnamita.

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5.9.2. Protecção Social

5.9.2.1. Assistência Social

5.9.2.1.1.Deslocados

O Município controla 3.489 deslocados que clamam pelas condições de recenseamento nas suas áreas de
origem, estando em curso a abertura das vias de acesso e a desminagem das respectivas zonas.

5.9.2.1.2. Repatriados

No âmbito do repatriamento espontâneo, registou-se 387 repatriados, compostos por 165 famílias, dos quais:
116 homens, 92 mulheres, 93 crianças do sexo masculino e 86 crianças do sexo feminino.

Quadro 25: Repartiamento 2010

Crianças Adultos Famílias Pessoa Percentage


Município. Comuna Pais de Bairro
proced s m
.

M F M F %

Cabinda Sede R.D.C. Bairro 55 48 66 60 115 229 59,17


periférico
54
Malembo Malembo R C. Bairro 9 12 11 12 8 44 11,36
periférico

Tando –Zinze Tando - R.D.C. Aldeia 3 6 4 4 4 17 4,39


Zinze

Contudo, controla-se nos últimos 5 anos, 5.448 repatriados que correspondem 2.965 famílias que requerem
condições para sua reintegração social e produtiva.

5.9.2.1.3. Refugiados

Controla-se 19 refugiados provenientes das Republicas do Congo Democrático e Centro Africano, dos quais 4
homens, 5 mulheres, 5 crianças do sexo masculino e 5 crianças do sexo feminino, todos inscritos no
COREDA.

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Quadro 26: Ilustrativo de refugiados 2010.

Pais de Adultos Total


Comuna Aldeia Crianças
proced
13-17
0-5 6-12

M F M F M F M F Pessoas Fam.

Sede Perifer, R.D.C. 1 1 1 - 1 1 4 4 12 7

Perif. R.C.A 1 1 1 1 - 1 - 1 7 1

2 2 2 1 1 2 4 5 19 8

5.9.2.1.4. Idosos

Foram registados 83 novos idosos, contra 7.695 do ano anterior, totalizando-se 7.778, sendo 4.068 Homens e
3.710 Mulheres.

Quadro 27: Assistencia a idosos por comuna

Municípios Comunas Adultos TOTAL %

Cabinda M F

Sede 830 1.025 1.855 23.84%


55
Malembo 515 372 887 11,52 %

T.Zinze 551 285 836 10,86 %

Figura 07: Assistência a grupos vulneráveis


1400 1314
1200
1000 888 Ce go
Surdos
800
677 660 Surdos & Mudos
555 604
600 Paralíticos
400 Am putados
Doente s Me ntais
200
0
PPD

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5.9.2.1.5. Assistência as populações vulneráveis

Foram assistidos 3.726 repatriados, beneficiando-os 35.146 toneladas de produtos diversos da 1ª


necessidade. Igualmente, foram assistidos 839 deslocados, em bens da 1ª necessidade, num total de
8.845 toneladas bens alimentares e 19 Refugiados controlados órgão dependente provincial que
beneficiaram de 450 kg de bens de consumo.

São 405 Desmobilizados associados na ASCOFA, beneficiaram também 2.135 toneladas de bens da 1ª
necessidade.

5.9.2.1.6. Programa de Assistência domiciliar as pessoas Idosas e PPD’s

Dentro deste programa foram assistidos 1.723 pessoas idosas, com 10.428 Toneladas de bens da 1ª
necessidade, compostas em cesta básica.

Igualmente 1.952 PPDs, foram contempladas com 13.923 toneladas de bens diversos, da 1ª
necessidade .

5.9.2.1.7. Situação da Mulher

As principais actividades desenvolvidas pelas mulheres no município de Cabinda são a Agricultura,


Comercio, Modistas, Pesca Tradicional, Artesanato, Cabeleiras, etc. Na qual existem 70% de famílias
lideradas por mulheres. 56

Existem no município 5 mulheres que ocupam o cargo de direcção e chefia a citar:

1 (uma) Vice-Governadora;
1 (uma) Secretarias Províncias;
2 (duas) Chefes de Departamentos;
1 (um) Chefes de secção,

O nível de engajamento em actividades que visam o desenvolvimento do município é as mulheres que


estão mais engajadas no ramo de agricultura e comércio; exemplo as mulheres empresaria. Elas têm
participado em actividades de grupos informais com as Associações e ONG’s; os grupos formais são as
Igrejas que as vezes recebem orientações pelo Governo.

5.9.2.1.7.1. Acesso ao Crédito:

O acesso ao crédito no município tem beneficiado as famílias de baixa renda. Numa primeira fase as
actividades resumiram na sensibilização das famílias para terem acesso ao crédito cujo resultado ao
nível do município beneficiaram 481 famílias no ramo da agricultura. O programa ainda é de âmbito
provincial e coordenada pela Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher. O quadro xxxx
demonstra o número de famílias eu foram sensibilizadas durante o ano de 2010 em todo o território
provincial.

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Quadro 28: Beneficiários do programa de crédito (1)


Nº de Ordem Município Nº de Famílias
1 Município de Cabinda
11 Comuna Sede 500
12 Comuna de Tando-Zinze 282
13 Comuna Sede 371
2 Município do Cacongo
21 Comuna sede 353
3 Município do Buco-Zau
31 Comuna sede 50
4 Município de Belize
41 Comuna Sede 70

Total 1626

Foram atendidas 1.127 famílias, sendo um total de 6.726 pessoas beneficiárias directas ao nível da província.
O micro crédito aumentou o volume de negócios das famílias no ramo do comércio e permitir que no ramo da
agricultura, as famílias aumentassem a sua produção e produtividade, o que esteve na base do surgimento das
feiras de promoção de vendas de produtos agrícolas.
Quadro 29: Beneficiarios do programa de crédito (2=
Nº de ordem Aldeia Nº de Famílias
01 Mabel 69 57
02 Buco-Mazi 20
03 Ntumba 20
04 Nhungo-Novo 12
05 Nhungo-Velho 14
06 Ntendequele 26
07 Cabinda 15
08 Chinga 135
09 Caio 40
10 Malembo 30
11 Fortaleza 100
Total 481

5.9.2.1.7.2. Situação da violência

Existem vários tipos de violência que afectam a mulher como:

Violência Física, Violência Psicológica; Violência Emocional; Fuga a Paternidade; Incumprimento de mesada;
Estupro; Privação de bens; Abuso Sexual.

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5.9.2.1.7.3. Promoção da mulher

Não existe uma Secção Municipal da família, o que existe é Representações Municipais. Têm desenvolvido
várias actividades como palestras, encontros de sensibilização, visita as famílias reconciliadas,
Aconselhamento Familiar. As mulheres recorrem a promoção da mulher também por questões de Micro crédito
conflitos Familiares, Analfabetismo;

 Situação da mulher ao nível do município;

Divulgar as principais áreas nas quais o Governo da Província deve prestar a maior atenção:

 A Mulher e a pobreza,

 Educação e Formação da Mulher,

 A Mulher no poder e na tomada de decisão;

 A Mulher e a Saúde.

Existem programas e projectos em carteira ao apoio as mulheres como a Construção de centros de


Desenvolvimento Comunitário; Programa de micro crédito para as mulheres camponesas;

5.9.3. Perspectivas da família e promoção da mulher no município:

 Formação e capacitação da mulher em todos os níveis;

 Realização de palestras, debates, colóquios sobre os direitos da mulher; 58

 Criação de políticas que visam desenvolver na mulher a capacidade de diálogo;

 Empoderamento socioeconómico, dando-lhe maiores oportunidades;

 Reforço das capacidades das instituições governamentais (em particular do MINFAMU, organizações
femininas) de modo a integrar o género nas políticas, programas e projectos de desenvolvimento;

Desenvolver pequenos projectos no âmbito da pobreza, segurança alimentar, potenciação de mulheres,


redução do analfabetismo entre outros;

5.9.4. Juventude e Desporto.

5.9.4.1. Actividades no Domínio do Associativismo Juvenil

No âmbito do Associativismo Juvenil realizaram-se as seguintes actividades:


 Acompanhamento da IV Assembleia Ordinária de Renovação de mandatos do CPJ – Conselho
Provincial da Juventude;

 Controlo de 33 Associações e organizações juvenis pelo Conselho Provincial da Juventude;

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 A juventude de Cabinda congratulou-se com a divulgação das ideais estampadas na carta Africana da
Juventude, tendo os jovens manifestado o compromisso de honrar os princípios da Carta Africana da
Juventude;

 Participação de 35 estudantes da Província, maioritariamente do Município sede, no CANFEU-2009 que


decorreu na Província do Bié;

 Organização e promoção de várias campanhas de sensibilização na prevenção do SIDA, que


culminaram com a marcha de solidariedade.

 Entrou em funcionamento o Centro de Aconselhamento da Juventude, que tem como objectivo


fundamental passar mensagens aos jovens sobre os perigos que as ITS e em particular o HIV – SIDA,
podem causar no seio da sociedade, o mesmo oferece condições para o teste voluntário do HIV.

Por fim refira-se que, dada a crise económica que assolou o mundo e em particular o País, o Programa
“Crédito Jovem” não está com os ritmos desejáveis, contudo, os negócios das 73 cooperativas juvenis que
beneficiariam do crédito jovem nos dois últimos anos têm decorrido a bom ritmo. No âmbito do projecto Angola
Jovem, foram concebidos projectos de localização de terrenos de construção das casas sociais para os
jovens, de destacar que o referido projecto abrange os quatro municípios de Cabinda.

5.9.4. 2. Desporto

5.9.4.2.1. Desporto Associado

Em 2009 constatou-se uma maior intensificação na organização de actividades desportivas, fruto em parte dos 59
investimentos que têm sido realizados na criação de condições para a prática desportiva, quer no que diz
respeito às infra-estruturas, quer em termos de material e equipamento desportivo.

De seguida apresentam-se as principais actividades desenvolvidas ao longo do ano por tipo de desporto:

5.4.4.2.2.. Futebol Onze


 Campeonatos Provinciais Seniores masculinos, Juniores, e Juvenis na maior parte decorrido no
Município de Cabinda;
 Taça “Ponta a Ponta” decorrente durante as festividades da Cidade de Cabinda;
 Festival de futebol infantil denominado 11 de Novembro;
 Participação de quatro equipas da Província (Sporting, FC Cabinda e Benfica) na Segunda volta
culminando com o apuramento do Futebol Clube de Cabinda e Sporting Clube de Cabinda ao
Girabola;
 Participação da Selecção Provincial no Torneio Inter-Provincial “Zé Dú”, em Velhas Guardas;

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5.9.4.2.3. Andebol
 Realização do torneio de abertura em femininos e masculinos;
 Participação nos nacionais juvenis e juniores em ambos sexos, no Lubango e Benguela,
respectivamente.
5.9.2.4.2.4. Basquetebol
 Realização do Torneio Inter-Bairro;
 Participação da equipa de PROMADE no Nacional Seniores Masculinos;
 A preparação da Selecção Nacional de Basquetebol de Seniores Masculinos para o
AFROBASKET Líbia – 2009 na capital do Município de Cabinda;
 A recepção da mesma após a conquista do título.

5.9.2.4.2.5. Futebol de Salão


 Realização dos Campeonatos Provinciais Seniores masculinos e femininos.

5.9.2.4.2.6. Desporto para Deficientes


 Campeonato Provincial de Basquetebol em Cadeiras de Rodas;
 Participação no campeonato nacional de pista.
60
5.9.2.4.2.7. Outras modalidades:

Nas outras modalidades, realizaram-se as seguintes actividades;


 Primeiro Campeonato Provincial de Karting;
 O Circuito fechado de Ciclismo;
 Modalidade de Vela classe Optimist;
 A prova Pedestre Pré-São Silvestre com a participação dos quatro municípios da Província;
 A Prova de São Silvestre / Município de Cabinda;
 A Participação de dois atletas do Município no São Silvestre / Luanda;
 Participação da Selecção Provincial no Campeonato Nacional de Boxe – Lubango;
 Realização de estágio de Graduação de técnicos e atletas de Karate – Dó;
 Participação da Selecção de Cabinda no 1º Campeonato Nacional de Ginástica/ Benguela

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5.8.3.3. Infra-estruturas desportivas existentes

No âmbito da realização do CAN 2010 em Angola, foi construído em Cabinda o Estádio Nacional de
Chiazi e alguns campos de apoio.
Encontra-se em fase final de construção no Município de Cabinda um pavilhão multiuso na localidade
de Mbaca.

A Província de Cabinda tem feito um investimento muito grande nas infra -estruturas desportivas,
estando ainda em curso ou previstas as seguintes infra—estruturas:

 Construção do Campo Internacional do Tiro;


 Construção dos campos do Projecto “Despontar” no âmbito do programa Angola Jovem em todos
os Municípios;
 Conclusão do pavilhão multiuso da Comuna do Tando-Zinze;

5.8.4. Protecção da Criança

No tocante a criança, registou-se um acréscimo de 10 crianças, contra 1.979, totalizando 1989. Destas,
registou-se um decréscimo de 22 crianças que completaram mais de 18 anos de idade, tendo o controlo
de 1967, sendo 1.042 do sexo masculino e 925 do sexo feminino.
61
Quadro 30: Crianças acompanhadas pelo programa de Protecção de menores

Município Comuna Crianças Total %

13-17
0-5 6-12

M F M F M F

Cabinda Sede 32 79 69 91 48 73 392 19.76

Malembo 36 8 26 12 22 9 113 5,75

Tando-Zinze 50 12 36 9 24 10 141 7,18

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5.8.4.1. Assistência a Mães Tutelares – Programa Leite e Papa

Das 8 crianças assistidas em mães tutelares, foram assistidas 0,520 toneladas de bens alimentares e em leite
Nido, leite Nã 1 e 2, farinha de milho, óleo alimentar, sabão e sal.

Existem 905 Crianças órfãs inseridas no seio familiar, beneficiaram 6.118 toneladas de bens diversos da 1ª
necessidade.

62

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Capítulo 6. Acesso, Transporte e Comunicação

6.1. Rede rodoviária


O Município uma rede de vias rodoviárias que permite a ligação da sua sede com as comunas e aldeias, bem
como com outros países.

A ligação entre a sede do Município e a sede da comuna de Malembo é um troço de cerca de 26 km de estrada
asfaltada, é uma via principal que atravessa todo o território, da fronteira sul à fronteira norte. A sede do
Município e a sede comunal de Tando-Zinze estão ligadas por uma estrada secundária, num percurso de
aproximadamente 30km.

A rede básica das estradas que articulam as sedes comunais com as populações e aldeias (rede terciária),
está indicada no anexo xxxx.

Na comuna de Tando-Zinze a comunidade considera péssimo o estado das estradas intra-comunais. No


período das chuvas algumas regiões ficam sem acesso, a exemplo: entre as regedorias do Zenze de Lucula e
do Chinsuá; entre as aldeias de Ntoto Wola (regedoria de Cácata) e Pove (regedoria de Bumelambuto); entre
as aldeias de S. Pedro Cote (Cácata) e Cinto Butiânga (Cácata); entre as aldeias de Bonde Pequeno (Chinsuá)
e Mabiala (Chinsuá).

6.2. Situação das Minas

Com excepção de algumas zonas de suspeita de minas, existe uma circulação normal de pessoas e bens a 63
nível do Município, a circulação é livre desde o memorando de entendimento de Namibe. Quanto à zona
fronteiriça, na comuna de Tando-Zinze a situação está controlada e há circulação na fronteira desde que se
sigam os procedimentos e formalidades exigidas, junto a fronteira estão a Polícia Guarda Fronteiras de Angola
e a Polícia Fiscal.

As zonas com suspeita de minas estão localizadas nas comunas de Malembo e de Tando-Zinze, localizadas na
planície de Tshele e Buco-Mazi, e na zona do Fubo junto a fronteira, respectivamente.

6.3. Transportes

6.3.1. Transportes Rodoviários

A sede do Município dispõe de uma frota de transporte público e privados (táxis e autocarros).

O parque automóvel do Município é constituído por cerca 9.280 veículo, em regime de acumulação, estando em
circulação cerca de 5.000 veículos e entrando no Município 1.179 veículos.
No que concerne aos transportes públicos, as comunas são servidas com alguns autocarros, táxis públicos e
privados, destacando-se a comuna de Tando-Zinze que beneficie de transporte misto (autocarro) com
capacidade de transporte de 40 passageiros e 3 toneladas de carga. A sede do município dispõe de uma frota
de transporte público e privados (táxis e autocarros).

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A Secretaria Provincial dos Transportes recebeu 74 autocarros, 3 foram disponibilizados ao governo da


Província 3, ficando apenas com 71. No município sede há 1 autocarro (ETP) que opera da cidade a Tando-
Zinze e paga-se uma taxa de Kz 300 e Malembo a 100, existem transportes privados de táxi que cobram 500
Kzs, do centro da cidade a Tando-Zinze e 400 a Malembo.

O Município de Cabinda contou com 46 empresas importadoras de viaturas novas e no decorrer do ano, foram
licenciadas mais 18 empresas de importação de viaturas de ocasião. Foram ainda revalidadas licenças de
veículos de mercadorias e viaturas ligeiras, num total de 58.

As agências rodoviárias que operam no município são:


Público: ETP
Privado: Giracab, ATC, Afritaxi, Rent – à - car’s.

Para a questão dos camponeses e escoamento das suas mercadorias há um sistema de aluguer de camiões
DAF da KABIMEX que são alugados a particulares num valor de Kzs. 30.000/ dia e este particulares
subalugam aos camponeses.

Uma das preocupações apresentada Quadro 31: Estatísticas dos transportes públicos
pelas comunidades prende-se com a
Indicadores Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Dif.s %
insuficiência de transportes públicos,
quer para o transporte das pessoas Viagens realizadas 2.664 1.771 1.540 -231
como para o escoamento dos Quilómetros 244.738 111.281 178.921 67.640
produtos agrícolas, principalmente percorridos
para carregamento da mercadoria Passageiros 134.074 71.913 84.292 12.379
para os mercados fronteiriços. transportados 64
Carga transportada 1.087.529 500.263 457.395 -42868
Em suma, foram transportados pelos Comb. (gasóleo) gasto 6.742.141 8.037.338 - 1.295.197 192
dois operadores, durante o ultimo
Lubrificantes 1029.262 1.957.436 - 928974 90,2
semestre, 186.857 passageiros e
190.500 kgs de carga transportada Pneus comprados 2.863.600 574.000 - 2.289.600 80,0
apenas pela ETP.

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Municipio de Cabinda: Mapa 06— Rede viária.

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6.3.2. Transportes Marítimos

O Município de Cabinda tem um porto com 3,5metros de profundidade, só permite a acostagem de navios de
baixo calado, até 2000 toneladas, pode receber 2 navios em simultâneo. O porto tem uma ponte cais, de
suporte metálico e pranchas de madeira, com o comprimento de 124 metros e uma largura de 12,8 metros
aproximadamente.
Quadro 32: Prestação de serviços dos transportes
Foi com bastante agrado que assistimos a
N.º QTD-2007 QTD-2010
adjudicação e o lançamento da obra de Indicadores QTD-2008 QTD-2009

construção da nova ponte cais (Metálica) 01 Oficinas auto 29 21 33 33


para o porto de Cabinda, que vai servir
para minimizar os problemas de 02
Oficinas de bate-chapa e 26 26 26
35
Pintura
dependência externa que o Município vive
actualmente neste domínio, 03 Estações de Serviços 18 18 19 9
principalmente na economia uma vez que
04 Electricidade 10 10 10 10
boa parte dos recursos financeiros do
empresariado local são desviados para o 05 Recauchutagens 19 20 21 21
Porto de Ponta Negra, a fim de financiar
2
as operações portuárias, fundos esta 06 Oficinas de radiadores 2 2 0
muita falta fazem para o engrandecimento 07 Oficinas de repar. de bat 1 1 1 0
do nosso PIB nacional.
08 Ofic,repar.Bombas injct.s 1 1 1 0
Para a formação de condutores - auto, a 6
09 Sucateiras 1 1 0
Província conta agora com 13 escolas de
Condução Auto, mais 2 em relação ao 10 Mini-Standes 1 100 132 144
ano anterior, toda elas estão devidamente 66
11 Stands 86 - - 0
equipadas.
TOTAL 199 200 246 252
Apesar do n.º de oficinas de qualidade ser
bastante reduzido, a Província conta com um n.º razoável de oficinas auto distribuídas pelos bairros periféricos
da cidade de Cabinda, conforme consta do mapa de registo que se segue:

O movimento de passageiros por via marítimo de Cabinda à Soyo e vice-versa reduziu consideravelmente por
falta de navios de transporte de passageiro.

Verifica-se uma redução considerável de movimento de 2007 para 2010.

Quadro 33: Movimento Transporte Marítimo

Nº de
Navios passageir
Ano entrados Toneladas de carga os

Contentor Contentores
Manipulada es secos frigoríficos

2009 91 102.629 3.074 227 0 0

2010 95 125.755 4.682 309 0 0

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6.3.3. Transportes Aéreo

O município sede conta com o aeroporto provincial com uma pista asfaltada com 2500 por 45 metros de
comprimento e 30 metros de largura, recentemente reabilitado com capacidade para receber todo o tipo de
aviões que operam em Angola. A TAAG, linhas Aéreas de Angola é a principal operadora do serviço de
transporte aéreo nacional e utiliza os aviões do tipo Boeing 737-200 e 737-700, com capacidade de 120 e 180
lugares l, durante o ano em tratamento. Para além da TAAG, existem outras companhias privadas que operam
voos bi-diários ou tridiários, partindo da capital do país para cidade de Cabinda e vice-versa.

Nele funcionam as seguintes agências de viagens TAAG, Sonair, Air26, Air Jet, Diexim Expresso, Pacitur, Heli
Malongo, Guicango, SJL – Aeronáutica, 540 e Força Aérea.

Quanto ao tráfego regional continuaram as ligações Cabinda e Soyo, pelas companhias SJL-AERONAUTICA
e AIR JET.

6.4 Comunicação

O Município conta com serviços de Correios e Telecomunicações.

As empresas de telecomunicações que servem o município são a Angola Telecom, para a rede fixa, e, para a
rede móvel, a Movicel, a Unitel e a Nexus.

Os serviços prestados pela Angola Telecom são: 1º. Comunicação de rede fixa (só no Município de Cabinda);
com cerca de 5000 linhas, estando já ocupadas 3.230; 2º Comunicações intermunicipais em VSAT / DAMA 67
(via satélite); que dispõe de 87 linhas das quais estão ocupadas 45; 3º Internet (Supernet), que têm tido uma
evolução com pouco mais de 220 ligações; 4º Telefones públicos (23 cabinas públicas, das quais só 8 estão
em funcionamento) e postos públicos (5).

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Municipio de Cabinda: Mapa 07—Infraestruuras (Aeroporto e Porto).

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Municipio de Cabinda: Mapa 08—Áreas suspeitas de minas.

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Capítulo 7. Caracterização económica

O Município de Cabinda detem a totalidade da produção e reservas petrolífera da Província e, com um


potential em recursos minerais diversificados (Argila, ferro, Calcário, Fosfato, etc. ) e produção agrícola.

A Administração do Município de Cabinda, na orientação da sua actividade, no sector da agricultura, do


Desenvolvimento Rural, das Pescas, de modo a interagir da melhor maneira com os serviço do sector na sua
área de jurisdição, para o aumento da produção e da produtividade do Município, como gerar emprego e renda
de forma a garantir a segurança alimentar e nutricionl das populações nomeadamente: na produção agrícola
familiar e empresarial, na produção animal, na produção piscícola, no acesso, uso e gestão de terras para as
comunidades rurais, na gestão dos recursos hidroagrícolas, na produção de estatística sobre o sector e na
implementação da estratégia de segurança alimentar e nutricional.

7.1. Uso da terra

No Município há disponibilidade de terras para todos os que dela pretendam fazer uso.

Tanto os camponeses como agricultores que pretendam explorar terras recorrem às autoridades tradicionais,
pois a Administração do Município de Cabinda para que estas façam a concessão de uso. Não se têm
verificado problemas para a sua cedência logo cumprirem com os trâmites legais.
De uma maneira geral a quantidade de terra que os camponeses utilizam para cultivo é de cerca de 2 hectares
por família; no entanto a superfície varia de uma família para outra, uma vez que é geralmente ajustada à
capacidade (relacionada com o tamanho do agregado familiar).

7.2. A agricultura 70

Para o desenvolvimento da Agricultura quer familiar como empresarial ao nível dos Municípios e comunas, os
seus gestores devem ter em conta os seguintes aspectos fundamentais:

 Fazer o diagnostico da situação de base das actividades agrícolas municipais;


 Definir as prioridades;
 Apresentar as culturas a priorizar;
 Organizar as comunidades;
 Preparar a Assistência técnica aos Produtores;
 Proceder da comercialição;
 Apoiar a produção agrícola e;
 Prestar contas.

Considerando os princípios tecnicamente recomendáveis para o sistema de recolha de dados e produção de


informação estatística que avalia o nível de desenvolvimento rural, a organização institucional para o efeito
contempla uma estrutura que actua a nível central, regional e local.

Ao nível local, em cada um dos Municípios, as Administrações Municipais têm a responsabilidade de


estabelecer e institucionalizar uma estrutura própria multi-sectorial de recolha, processamento e
armazenamento de dados.

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7.2.6.Organização dos camponeses

De recordar que existiram, até ao final da Campanha Agrícola de 2010, 42 associações de camponeses,
sendo 25 na Comuna Sede, 4 na Comuna de Malembo e 16 na Comuna de Tando – Zinze, com 2.358
associados no total, assim como, 16 Cooperativas Agrícolas, sendo igualmente 15 na Comuna Sede e 1 na
Comuna de Malembo, com 1.234 cooperadores no total.

Quadro 34: Associações e cooperaivas agrícolas

Nº DE Nº DE Nº DE Nº DE TOTAL
COMUNA ASSOCI ASSOCIADOS . COOPERA COOPERADOR
S AÇOES T ES
H M TOTAL H M

Sede 22 262 1.115 1.377 15 321 367 688

Malembo 04 73 139 212 1 8 110 118

Tando 16 292 477 769 - - - -


Zinze
TOTAL 42 677 1.731 2.358 16 329 477 806

7.2.7. Principais problemas do sector agrícola no Município


71
Os principais problemas enfrentados pelos camponeses prendem-se com: a inexistência com valores e prazo
razoáveis nos créditos concedidos, a nível local, para apoiar os pequenos agricultores; as culturas afectadas
por pragas e doenças; algumas variedades de sementes fornecida pela EDA, com baixo poder de germinação;
dificuldade de escoamento dos produtos das aldeias do interior para a via principal e depois para a cidade, por
falta de meios de transporte e péssima qualidade das vias terciárias, tem ocasionado o apodrecimento dos
produtos.

7.3. Pesca, pecuária e Caça

7.3.1.Pesca

A pesca no Município tem sido outra actividade importante de subsistência no meio rural, sobretudo nas áreas
de maior concentração de rios, lagoas ou lagos. Ricos em pescados que é necessário um Programa de
Fomento de Pesca Continental capaz de contribuir para maior captura.

pesca marítima está mais virada à população pesqueira de toda a região litoral do Município. O pescado já é
maior em virtude da utilização de meios mecânicos para a captura a grandes distâncias por parte de alguns
pescadores da pesca industrial, enquanto que a maioria limita-se a pesca artesanal.

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7..2.1.Distribuição dos factores de produção

Logo no início da Campanha, estes serviços dispunham de 79 sacos de sementes de amendoim no âmbito de
PEDR, 7 sacos de sementes de feijão macoba no âmbito de Fomento Agrícola para a sua distribuição a
algumas famílias camponesas. No período das Thavas, foram vendidos 80 sacos de sementes de feijão vulgar
no âmbito de PEDR, dos quais 4 sacos já em estado de inutilidade aos produtores da região.

Para entender o estado de germinação destas sementes, o Quadro nº 6 a seguir, revela a natureza da
semente entregue aos camponeses, o que suscitou algumas dúvidas para uma política vigente de reembolso
de sementes.

Quadro 35: Prinicipais culturas


Foram igualmente entregues, sob
crédito registado, 7 moto-serras Variedade Poder de Estado de germinação
pequenas para pratica da poda de Culturas germinação (%)
fruteiras, assim como 26 máquinas Amendoim Local 65% Mau
adubadoras – semeadoras manuais
às Unidades Agrícolas Familiares Macoba Introduzida 85% Bom
nesta campanha. Feijão vulgar Introduzida 35% Mau

7.2.2. Multiplicação de sementes e/ou material vegetativo

Na estratégia da multiplicação local de estacas da mandioca doce, introduziu-se no meio rural 7 variedades
exóticas (RAV, MEIZENA, MPULULU, ANTIOTA, TMS 93/00021, MUNDELE PEMBE, SADISSA) com vista a
sua expansão a todos os recantos do Município num período de três anos. Assim, foram instalados campos de 72
multiplicação nas aldeias de Daniel, Caio Caliado e Pove na Comuna de Tando Zinze, Prata, Susso, Banda
Giembo e Chinzaze, na Comuna Sede.

7.2.3. Assistência técnica

Com a assistência técnica, vários são os objectivos a atingir particularmente na vulgarização de técnicas e
tecnologias adaptáveis às circunstâncias do meio rural para o aumento da produção e da produtividade
agrícola.

Assim, foram assistidas cerca de 21.530 famílias camponesas, das quais 70 % inseridas no programa de
PEDR e com a intervenção da Administração do Município através da EDA nos seguintes aspectos:

Acompanhamento nas actividades de preparação mecanizada de terras. Loteamento e distribuição


das parcelas às famílias concernentes;Instalação do único campo de demonstração no Mazengo em
relação à importância do uso de fertilizantes químicos nos solos pobres. Foi o único por se verificar a
irregularidade de chuvas, sobretudo no período de Fevereiro/Março na zona Sul do Município onde é
pretenso instalar – se prioritariamente;
Manuseamento de máquinas semeadoras/adubadoras manuais nas Unidades Agrícolas Familiares;
Acompanhamento fenológico das culturas arrende, dirigidas ou não dirigidas, (mandioca, banana,
batatas diversas, amendoim, macoba, milho, etc.), culturas hortícolas ou das baixas (feijão vulgar,
tomate, pimenta, repolho, berinjela, couves, etc.) e culturas fruteiras (ananás, laranjas, tangerinas,
abacates, etc.);
Avaliação da capacidade produtiva das culturas de amendoim, macoba e mandioca doce introduzidas;

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 Contribuição para a organização das famílias camponesas e, consequentemente, na formação de


associações de camponeses e/ou cooperativas agrícolas;
 Contribuição para a organização das Unidades Agrícolas Familiares com vista a sua
transmutabilidade para Unidades de Produção Empresarial;
 Balanço periódico da venda dos instrumentos de trabalho no meio rural;

7.2.4. Desenvolvimento das culturas praticadas

A maior parte das culturas praticadas pelos camponeses nesta Campanha Agrícola não foram dirigidas, salvo
o amendoim e o macoba que se introduziu e se acompanhou no meio rural, na política de expansão destas,
para todos os recantos do Município e sujeitas a reembolso.

Examinando o Quadro nº 7 (estimativa), abaixo mencionado, a cultura da mandioca ocupa a maior superfície
trabalhada no Município e constitui o alimento mais energético dos populares que a consomem sob vários
tipos de prato. A banana é a segunda maior cultura cultivada a julgar pela sua procura no mercado e
encontrando-se no seu habitat natural no norte da Comuna de Malembo e uma boa parte na Comuna de
Tando Zinze.

O macundi é a cultura preferencial no Sul-Este do Município, enquanto o amendoim predomina na Comuna de


Tando Zinze e no interior de Malembo. Mandioca, banana, amendoim, macundi, milho, abacaxis, hortícolas,
etc., constituem hoje, em Cabinda, culturas de rendimentos e de negócio nos nossos mercados insaciáveis de
procura, onde os produtores afincados comercializam a sua parte da produção mercantil.

Cerca de 600.000 toneladas de produtos agrícolas diversos são o resultado da Campanha em termos da
produção media esperada. 73

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Quadro 36: Estatísticas da agricultura

N/0 CULTURAS COMUNAS AREAS RENDIMENTO MEDIO PRODUCAO MEDIA % DA


COBERTAS ESTIMADO (ton./ha) ESPERADA (ton.) OCUPAÇÃO
Sede 6.045,4 20,0 120.908
01 Mandioca 59,0
Malembo 420,9 20,0 8.418
Tando Zinze 1.706,1 20,0 34.122
TOTAL 8.172,4 163.448
Sede 1.423,9 15,0 21.358,5
02 Banana
14,1
Malembo 123,6 20,0 2.472,0
Tando Zinze 403,9 20,0 8.078,0
TOTAL 1.951,4 31.908,5
Sede 423,6 0,6 254,2
03 Amendoim
4,2
Malembo 28,2 0,6 16.9
Tando Zinze 133,2 0,7 93.2
TOTAL 585,2 364,3
Sede 339,9 0,85 288.915,0
04 Milho
3,3 74
Malembo 22,6 0,85 19.2
Tando Zinze 100,3 0,85 85.255,0
TOTAL 461,8 374.189,2
Sede 268,4 0,4 107,4
05 Macundi
2,0
Malembo 6,0 0,4 2,4
Tando Zinze 3,0 0,3 0,9
TOTAL 277,4 110,7
Sede 20,2 10,0 202,0
06 Batata-doce
0,2
Malembo 3,3 10,0 33,0
Tando Zinze 4,3 10,0 43,0
TOTAL 27,8 278,0
Sede 84,7 15,0 1.270,5
07 Batata
inhame 0,8
Malembo 5,6 15,0 84,0
Tando Zinze 25,1 15,0 376,5
TOTAL 115,4 1.731,0

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N/0 CULTURAS COMUNAS AREAS RENDIMENTO PRODUCAO % DA


COBERTAS MEDIO ESTIMADO MEDIA OCUPAÇÃO
(ton./ha) ESPERADA
(ton.)
Sede 42,4 10,0 424,0
08 Batata taró
0,4
Malembo 2,8 10,0 28,0
Tando Zinze 12,5 10,0 125,0
TOTAL 57,7 577,0
Sede 25,4 0,5 12,7
09 Macoba
0,2
Malembo 1,7 0,5 0,9
Tando Zinze 7,5 0,5 3,8
TOTAL 34,6 17.4

Sede 624,5 20,0 12.490,0


10 Abacaxi
6,0
Malembo 36,9 20,0 738,0
Tando Zinze 163,1 20,0 3.262
TOTAL 824,5 16.490,0
Sede 8,3 0,35 2,9 75
11 Feijão vulgar
2,8
Malembo - - -
Tando Zinze 380,2 0,35 133,1
TOTAL 388,5 136,0
Sede 387,6 12,0 4.651,2
12 Hortícolas
2,8
Malembo - - -
Tando Zinze 2,22 10,0 22,2
TOTAL 389,8 4.673,4
13.286,5 593.923,5 96,0
TOTAL GERAL

7.2.5. Cultivo e produção

A Estação de Desenvolvimento Agrário (EDA) é o órgão do governo, a nível municipal, que tem prestado
serviço de apoio aos produtores no âmbito do fomento da produção agropecuária, da assistência técnica e na
dinamização de organizações associativas das comunidades camponesas. No entanto a sua actuação é ainda
muito limitada.
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7.3.2.Pecuária e Caça

A pecuária no Município de Cabinda está caracterizada de insuficiência bovina ou caprino. Existem cerca de
16 criadores de gado bovino essencialmente a zona Sul onde já se vislumbra esta actividade no sector
empresarial, enquanto que no sector familiar, consideramos que são as aves de capoeira em primeiro lugar e
em seguida, vem a criação de porcos, caprinos e ovinos nas aldeias, como base de subsistência familiar.

A caça é uma actividade praticada em quase todo o Município, em maior escala nas comunas de Malembo e
na Tando-Zinze. Na Comuna de Tando-Zinze, cerca de 4 mil caçadores na comuna, muitos deles devidamente
documentados e com as armas licenciadas.
Na comuna de Malembo a caça não é autorizada.

As espécies predominantes têm sido veado, o javali, a cabra montes, o porco-espinho, a jiboia, chimpanzé,
macacos e gazelas.

7.4. Segurança alimentar.

Existem várias dimensões que precisam de estar pesentes em simultâneo na estratégia da segurança
alimentar e nutricional para que se atinja uma situação de segurança alimentar e nutricional no Município:

 Disponibilidade das quantidades suficientes de alimentos de qualidade;


 Consumo e utilização da dieta adequada, incluindo água e equilíbrio nutricional;
 Acesso a capacidade de adquirir alimentos e;
 Estabilidade no acesso permanente a uma alimentação adequada.

A Administração do Município de Cabinda a partir da Estação de Desnvolvimento Agrário (EDA), como todos
76
os Municípios no País, tem a responsabilidade de efectuar a recolha de informação nas Aldeias ou povoações
e nos campos de produção de acordo com as instruções que deverão receber numa acção de formação que
tem sido ministrada por especialistas dos sectores a nível central, o que vai permitir uma interligação
homogénea dos conceitos e definições dos indicadores estatísticos a produzir.

7.5. Comercio, industria, hotelaria e turismo

7.5.1.Comércio

No que toca à actividade do turismo e hotelaria, a Direcção Provincial destacou como principais actividades
dos seus membros:

 Participação activa em todas actividades da realização do CAN ORANGE ANGOLA 2010.

 Levantamento das áreas de interesse turístico e terrenos destinados para construção de


infraestruturas Hoteleiras bem como o seu devido acompanhamento. Tivemos participação no
Programa de Formação Turística e Hoteleira em Brigadas Itinerantes.

7.5.2. Hotéis Existentes

Finalmente salientar que a rede hoteleira no período em referência registou aumento significativo de
infraestruturas capazes de acolher condignamente o fluxo de entidades singulares e colectivas que visitam
Cabinda em termos de alojamento e restauração, com maior realce da iniciativa privada que culminou com
restauro de diversas unidades já em acção, bem como a inauguração de Cinco Unidades Hoteleiras de raiz,
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7.5.3. Agência de Viagens e Turismo

Foram licenciadas 09 Agências de Viagens e Turismo uma Rent-a –car, tendo arrecadado para os cofres do Estado em
Kzs.527.402,00( Quinhentos e Vinte e Sete Mil, Quatrocentos e Dois Kwanzas), e está em curso a revalidação de outros Alvarás
respectivamente.

Ainda no quadro da exploração de Monumentos Locais e Zonas Turísticas da Província, foram visitados
produtos Turísticos localizados no Município de Cabinda.

7.6. Indústria

7.6.1. Nomenclatura das Principais Produções

As principais indústrias da Província são pão, gelados, bolos, madeira serrada, vestuário diverso
(Confecções), mobiliário metálico, grades de ferro, tintas diversas e blocos de cimento, cerveja, água mineral,
oxigénio e acetileno, farinha de milho e mandioca.

Importa salientar que actividade Industrial neste Município, se confina pura e simplesmente na transformação
de madeira e de panificação que vêm ganhando um certo desenvolvimento. Igualmente, podemos destacar as
serralharias, moagens de farinha de milho e mandioca, pequenas confecções e fábrica de tintas. Pese embora
os projectos da reactivação da cerâmica de Sassa Zau esta demorando.

Neste domínio, registamos o surgimento de mais unidades Industriais, nos domínios das panificadoras, tintas,
carpintarias, colchões e na produção de material de construção. Foram feitos os primeiros ensaios de
produção de Tijolos na cerâmica de Sassa Zau.

Relativamente aos grandes projectos industriais em curso na Província o ponto de situação é o seguinte: 77

7.6.1.1. Complexo Pau Rosa

Esta Unidade de Produção, vocacionada a serragem de madeira, confecção de contraplacado e tacos possui
um quadro de pessoal de 19 trabalhadores, sendo 17 homens e 2 mulheres, praticamente paralisada e
aguarda-se pela definição do Ministério da Indústria, através do IDIA.

7.6.1.2. Pólo do Fútila

Aguardar – se pela orientação superior, na base do que foi proposto em Conselho da Província no sentido de
haver uma dupla responsabilidade deste projecto, tanto ao nível do Governo da Província de Cabinda como ao
nível do Ministério da Industria.
De igual modo se aguarda pelas tarefas da empresa PROGEST relativas à elaboração dos projectos
executivos das empreitadas referentes aos edifícios administrativos, a paragem de autocarros e o edifício fabril
padrão.

7.6.1.3. Cerâmica de Sassa-Zau

As obras de construção conheceram o seu término, estando apenas na fase de ensaio da produção.

 Tipo de produção tijolos


 Capacidade instalada 70Ton dia;
 Capacidade de produção 20.000 tijolo dia que corresponde a 240.000 mil tijolos /ano.

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Hotel (Dellaz) com a categoria de 3 estrelas, uma Pensão GR, uma hospedaria, um aparthotel e um
restaurante.

Licenciou-se ao abrigo do Decreto Executivo nº 58/05, de 24 de Maio, 04 (Quatro) pensões, Dois Hotéis, Uma
Hospedaria e Um Aldeamento Turístico.

Quadro 37: Estabelecimento hoteleiras


Tipo de estabelecimento Nº Nº de quartos Nº de quartos Nº de camas Nº de cama em
existentes em construção existentes exploração
Hotel 3 99 308 180 46
Pensão 19 238 0 318 0
Complexo turístico 5 109 0 127 0
Estalagem 1 11 0 11 0
Hospedaria 8 83 0 97 1
TOTAL 36 540 38 733 47

7.5.3. Restaurantes e similares

Foram licenciados 30 cartões Feirantes, 20 (Vinte) outros renovados que geraram um montante em KZ
292.264,00. Dos valores arrecadados 70% destinaram-se aos cofres do Estado..

Quadro 38: Restaurantes e similares


Tipo de estabelecimento Nº
Restaurante 13 78
Cervejaria 1
Snack—BAr 5
Discoteca 2

Quadro 39: Estabelecimentos comerciais

Tipo de comércio Sede Tando Zinze Malembo Total


Comércio geral ( armazém, loja e 2.723 6 4 2.733
mercearia)
Cantinas 4.572 17 11 4.600
Lanchonete ou roulotte 225 3 5 233
Câmara frigorifica 34 0 0 34
Oficina 117 1 3 121
Salão de beleza 263 0 1 264
Mercado 3 1 1 5
Praça 23 1 0 24
Vendedor ambulante 117 0 3 120

Outros 142 2 5 149

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7.6.2. Indústria Extractiva

No quadro da reorganização do Sector Mineiro na Província, foi efectuado o novo cadastro das empresas.

No sector mineiro, entre exploração de inertes e prospecção de minerais nobres, operam actualmente 25
empresas na Província, mas apenas 9 tem as concessões operacionais. O quadro seguinte apresenta a sua
distribuição por Município, localidade tipo de minério explorado/ em prospecção

Os minerais nobres, como o ouro, o asfalto e os fosfatos, encontram-se ainda em fase de prospecção na
Província, não havendo ainda nenhuma exploração comercial dos mesmos.

O Município de Cabinda apresenta uma grande riqueza de recursos minerais, entre os minérios existentes,
encontramos o ouro, fosfatos, quartzitos, manganês, xisto, rochas asfálticas, granitos, burgau, areia, laterites e
solos. Destes, apenas os inertes - areia, burgau, laterite e solos – são explorados e/ou comercializados para a
construção civil.

7.7. Serviços Bancários

Durante o período em análise ou precisamente no final de 2009, entrou em funcionamento mais uma agência
bancária no Município, trata-se da agência do Banco de Negócios Internacional (BNI), passando a operar no
Município de Cabinda, além do Banco Nacional de Angola, onze Bancos Comerciais dos quais, dois bancos
públicos (BCI e BPC) e nove privados, BAI, BFA, BTA, BIC, SOL, BCA, BESA, Millennium e BNI.

Os bancos BAI, BFA, BPC, BIC, SOL e BCA possuem mais de um balcão de atendimento sendo a rede
bancária comercial de Cabinda constituída por 18 balcões na cidade de Cabinda.
Aguarda-se pela abertura de mais Bancos tais como Novo Banco e outros visando contribuir para um maior 79
fortalecimento da economia da região e uma melhor qualidade e diversificação dos serviços bancários.

7.7.1. Fundos

A pensar no desenvolvimento e modernização da economia de Cabinda foi criado o FICA – Fundo de


Desenvolvimento do Empresariado de Cabinda para financiamento as empresas privadas e tendo como
objectivos a promoção da competitividade empresarial, estimular o espírito empresaria, incentivar a criação de
novas empresas, modernizar as estruturas existentes em outros sectores prioritários tais como a indústria, a
restauração e hotelaria, a agricultura, a pecuária, a pesca, entre outros.

O Protocolo de criação do FICA foi assinado em Maio de 2008 e dele fazem parte o Governo da Província de
Cabinda, o Ministério das Finanças e o Banco BAI.
Este fundo tem duas componentes de apoio: o Fundo Garantia, no valor de 18 milhões de USD e o Fundo
Bonificação de Juros no valor de 12 milhões de USD.

Até finais de 2009 concorreram aos apoios deste Fundo 117 Projectos, dos quais 60 em 2008 e 57 em 2009.
Todos os Projectos foram analisados mas apenas 27 respeitavam todos os requisitos e critérios de análise
para a obtenção do financiamento.

Os valores desembolsados até ao momento foram USD 4.835.294,12; AKZ 3.400.000,00 e € 119.858,00.

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7.7.2. Acções de Política Monetária e Cambial

7.7.2.1.Situação de Caixa

Quadro 40: Situação da caixa por agência bancária


Taxa de moeda 2009 % Δ face Repartição % do saldo de Caixa por banco
ao per.
BNA BAI BCI BFA BPC BTA
anterior
Moeda Nacional (KZ) 2.815.595.189,39 - 6,26 95,41 - 0,90 0,94 0,82 1,93
Moeda Estrangeira (USD) 3.902.516,69 41,16 - - 29,97 62,35 27,60 7,68

Os saldos em caixa em moeda nacional tiveram um ligeiro decréscimo na ordem dos 6,26% enquanto em
moeda estrangeira registou-se um significativo crescimento na ordem dos 41,16%.

À semelhança do ano de 2008, foi o BNA que deteve o maior saldo em caixa em moeda nacional (95,41%), e
no caso da moeda estrangeira essa posição foi ocupada pelo BFA – 62,35%.

Os Bancos Comerciais beneficiaram em 2009 de um reforço de tesouraria no valor de USD 29.632.500,00 o


que representa um decréscimo de 29 % face ao ano anterior.

Durante o ano em análise, houve situações de falta de cédulas, que foram prontamente solucionadas com
reforços de tesouraria da sede do BNA no valor de KZ. 3.270.000.000 contra KZ. 3.724.500.000 do período 80
anterior o que representa um decréscimo de 12,2%.
Durante o ano 2009, o valor dos depósitos dos bancos comerciais no BNA foi de KZ.24.151.918.536,90 contra
os Kz. 19.135.961.893,20 registados no período anterior, o que equivale a um crescimento na ordem dos 21%
enquanto que os levantamentos foram na ordem dos KZ. 27.215.943.488,10 o que representa um acréscimo
de 21% face ao ano anterior.
Os saldos em caixa em moeda nacional tiveram um ligeiro decréscimo na ordem dos 6,26% enquanto em
moeda estrangeira registou-se um significativo crescimento na ordem dos 41,16%.

À semelhança do ano de 2008, foi o BNA que deteve o maior saldo em caixa em moeda nacional (95,41%), e
no caso da moeda estrangeira essa posição foi ocupada pelo BFA – 62,35%.

Os Bancos Comerciais beneficiaram em 2009 de um reforço de tesouraria no valor de USD 29.632.500,00 o


que representa um decréscimo de 29 % face ao ano anterior.

Durante o ano em análise, houve situações de falta de cédulas, que foram prontamente solucionadas com
reforços de tesouraria da sede do BNA no valor de KZ. 3.270.000.000 contra KZ. 3.724.500.000 do período
anterior o que representa um decréscimo de 12,2%.

Durante o ano 2009, o valor dos depósitos dos bancos comerciais no BNA foi de KZ.24.151.918.536,90 contra
os Kz. 19.135.961.893,20 registados no período anterior, o que equivale a um crescimento na ordem dos 21%
enquanto que os levantamentos foram na ordem dos KZ. 27.215.943.488,10 o que representa um acréscimo
de 21% face ao ano anterior.

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Quadro 41: Situação de fluxo monetário

Discriminação 2007 2008 2009 Diferença %


Saldo Anterior 1.025.173.873,90 1.711.348.803,90 2.821.323.101.00
Depósitos 14.021.508.245,70 19.135.961.893,20 24.151.918.536,90 5.015.956.643,70 21
Reforços 1.800.000.000,00 3.724.500.000.00 3.270.000.000,00 -454.500.00,00 -12
Total 16.846.682.119,60 24.571.810.697,10 30.243.241.637,90
Levantamentos 15.118.124.219,70 21.632.447.231,10 27.215.943.488,10 5.583.496.257,00 21
Notss retiradas 17.209.096,00 118.040.365,00 340.821.286,00 22.780.921,00 7
Saldo de CAixa 1.711.348.803,90 2.821.323.101,00 2.686.476.863,80
Total 16.846.682.119,60 24.571.810.697,10 30.243.241.637,90

Foram retiradas de circulação notas no valor de KZ 340.821.286,00 contra KZ. 118.040.365 retiradas em 2008,
o que representa um crescimento de notas deterioradas na ordem dos 188,7%.

Foram detectadas notas falsas de diversos valores faciais num total de KZ. 47.200,00 contra 46.750,00 do
período anterior o que representa um ligeiro aumento das notas falsas a ordem de 0,96%.

Durante o período em análise, foram licenciados e registados USD 10.922.948,80 o que representa um
decréscimo face ao ano anterior na ordem dos 62%. Estes licenciamentos repartiram-se em:
 Fundos Próprios: USD 6.610.261,00

 Fundos do Governo: USD 4.312.687,80

Registou-se o normal funcionamento da rede MULTICAIXA, gerida pela EMIS - Empresa de Serviços 81
Interbancária, tendo crescido o número de utilizadores deste serviço específico.

Registou-se o normal funcionamento da rede MULTICAIXA, gerida pela EMIS - Empresa de Serviços
Interbancária, tendo crescido o número de utilizadores deste serviço específico.

7.7.2.2. Carteira de Depósitos à ordem

Este ano verificou-se um crescimento considerável da carteira de depósitos em moeda nacional (+ 363%) e
estrangeira (50%) face a 2008, tal como se pode constatar pelo quadro anterior. Os bancos que apresentaram
uma maior carteira de depósitos à ordem em moeda nacional e moeda estrangeira foram o BCI (50,28%) e o
BFA (43,57%) respectivamente. Estes valores indiciam uma maior apetência por parte dos clientes dos bancos
na utilização deste tipo de produto bancário, por forma a rentabilizarem e estimularem as suas poupanças.

Quadro 42: Deposito à ordem por agência bancária

Taxa de moeda 2009 % Δ face Repartição % do saldo de Caixa por banco


a 2008
BNA BAI BCI BFA BPC BTA
Moeda Nacional (KZ) 36.146.366.742,08 + 363 - - 68,83 1,30 29,14 0,73
Moeda Estrangeira (USD) 57.811.733,43 +50,35 - - 50,28 43,57 - 6,15

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7.7.2.3. Carteira de Depósito à prazo.

A carteira de depósitos a prazo em moeda nacional conheceu um considerável crescimento no ano 2009, pois
no período em análise, registou-se um valor de KZ. 314.777.188,40 contra KZ. 124.279.959,80 do período
anterior o que representa uma evolução na ordem dos 153,28%. É no BTA que se regista o maior nível de
depósitos a prazo em moeda nacional com 54,34% ou seja KZ. 171.038.854,00, seguido pelo BFA com 39% o
que corresponde a uma cifra de Kz.122.787.810,00.

Quadro 43: Deposito á prazo por agência bancária

Tipo de moeda 2009 % Δ face Repartição % do saldo de Caixa por banco


a 2008
BNA BAI BCI BFA BPC BTA
Moeda Nacional (KZ) 314.777.138,40 + 153,28 - - 0,37 39,00 6,29 54,34
Moeda Estrangeira (USD) 5.258.420,01 + 106,34 - - 8,50 38,65 - 52,85

Estes valores indiciam uma maior apetência por parte dos clientes dos bancos na utilização deste tipo de
produto bancário, por forma a rentabilizarem e estimularem as suas poupanças.

7.7.2.4. Carteira de crédito

A Carteira de Crédito registou um decréscimo na ordem dos 8,37% em moeda nacional e de um crescimento
na ordem de 194,35% em moeda estrangeira, refira-se quem em ambas as carteiras apenas dois dos Bancos
forneceram informação sobre este indicador. 82

O crédito concedido em moeda nacional durante o ano de 2009 foi de KZ. 1.207.988.294 contra KZ.
1.723.566.340,28 do período anterior o que representa um decréscimo a ordem de 29,91%. Entretanto, os
valores reembolsados pelos clientes totalizaram o valor de KZ. 1.386.122.445 contra KZ. 501.981.534,70 do
período anterior o que representa um crescimento na ordem dos 176,13%..

No que se refere ao crédito concedido em moeda estrangeiro durante o ano foi de USD. 18.164.183, o que
representa um crescimento de 80,68% face ao ano anterior. Os valores reembolsados cifraram-se em USD.
6.405.100, menos 73,43% que em 2008.

Os ramos de actividades que mais beneficiaram dos créditos (quer em moeda nacional como em moeda
estrangeira) são o comércio, a indústria, a hotelaria e o turismo.

7.7.2.5. Mercado de Activos

Em 2009 foram vendidos 1.890 Títulos do Banco Central (- 23.811% em relação a 2008) a 3 investidores o que
perfaz um valor total de KZ 1.790.901,50 (- 24.392,10% em relação ao ano transacto).

No que se refere aos Bilhetes do Tesouro foram adquiridos por 10 investidores 84.710 bilhetes valorados em
KZs 80.019.020,00.

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Com a institucionalização das Obrigações do Tesouro, durante o ano 2009 vários clientes aderiram a este
investimento com risco mínimo e de longo prazo. Assim, 15 investidores compareceram aos balcões da
Delegação Regional do BNA em Cabinda e adquiriram 318 Obrigações num valor de KZ. 31.271.306,44.

7.7.6.. Política Cambial

7.7.6.1. Venda de Divisas

Em 2009 foram vendidos os seguintes montantes em divisas: USD 9.782.733,13, Euro: 4.217.655,77 e RAND
225.692,00. As vendas efectuadas destinaram-se à importação de bens.

7.7.6.2. Taxas de Câmbio

O ano 2009 foi marcado pelos efeitos da crise mundial que causaram também a depreciação da moeda
nacional. O mês de Dezembro encerrou com ligeira depreciação nos mercados formal e informal. No mercado
formal a depreciação foi na ordem de 1,371%, tendo em conta que no período em referência, a taxa média do
câmbio oficial de compra e venda da moeda estrangeira cresceu de 87,947 no dia 30 de Novembro contra
89,153 no dia 31 de Dezembro de 2009.

No mercado informal, houve uma depreciação na ordem de 4,021%, tendo a taxa média de compra e venda
passado de 93,250 no dia 30 de Novembro para 97,000 no dia 31 de Dezembro de 2009.

O ano 2009 terminou com a taxa média de compra e venda do mercado formal de 89,153 sendo 88,930 a
83
compra e 89,375 a venda, o que em relação ao ano 2008 que teve como taxa média de compra e venda
75,169, representa uma grande depreciação, ou seja, desvalorização da moeda nacional na ordem dos
18,603%. Já no mercado paralelo, o ano 2009 encerrou com a taxa média de 97,000 sendo 96,000 a compra e
98,000 a venda, contra a taxa média de 78,875 do ano anterior, o que representa uma acentuada depreciação
cambial na ordem dos 22,979%.

A taxa de câmbio formal manteve-se durante o ano 2009 estável sem muitas flutuações tendo iniciado a sua
depreciação nos últimos meses do ano a partir de Outubro. A taxa do mercado informal motivada pelas
contingências do mercado e da pouca oferta de moeda estrangeira teve muitas flutuações, porém em
proporções menores nos últimos meses do ano.

Tal como no ano 2008, no período em análise, os momentos de alguma estabilidade na taxa de câmbio, ou
seja, de manutenção do valor da moeda nacional foram verificados no acto de pagamento de salários das
empresas petrolíferas, como o fazem em moeda estrangeira, registou-se um fluxo maior de moeda estrangeira
no mercado do que de moeda nacional. Entretanto, houve momentos em que as instituições bancárias não
tinham liquidez em moeda estrangeira, e efectuaram pagamentos em moeda nacional, acentuando a
depreciação da mesma no mercado informal. Enquanto que a depreciação da moeda nacional verificou-se no
momento em que a função pública auferiu os seus salários, com medo de uma maior desvalorização da
moeda nacional, estes preferiram comprar a moeda estrangeira criando uma grande procura desta moeda.

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Anexo 01: Quadro geral da população 2010.

Anexo 02: Ilustrativo de quadro da Administração Municipal — Sede

Anexo 03: Quadro de alunos matriculados 2010.

Anexo 04: Associações de camponeses e cooperativas agrícolas.

Anexo 05: Infraestruturas escolares

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Anexo 01: Infra-estruturas escolares

Nº de sala de aula / escolas / nível


Comu Povoação /
na Bairros / Aldeias
Definitiva e Nº de Níveis Precisa de Nº de Níveis Locais Nº de Níveis
em bom salas reabilitação sala imprópri sala
estado os

Bumelambuto Bom 3
Mazengo ,, 2
Pove ,, 2
Caio-caliado ,, 3
Chinguinguili ,, 8

Tando-Zinze ,, 9
Nhobo 4 Mau 4
Ndungo-Buba 0 escombro
s
Caio-Congo bom 10
Luciessie bom 3
Chiobo Bom 3
Ntamba regular 2
Ntoto-Wola Mau 2 85
Tand Cinto-Butianga escombro
o- s
Zinze
S.Pedro Cote mau 2
Tchinsúa bom 6 mau 6
Macanga Grande mau 2
S.Jose Limano Regular 2
Bonde Grande Mau 2
Bonde-Pequeno escombro
s
S.Luis Mabiala Bom 3
Cunda Bom 3
Chindende Bom 3
Wangulo Bom 2
Mancamanzila Mau 2
Zenze-Lucula Bom 12

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Anexo 02: Igrejas legalizadas.


Denominação Representante Provincial Localização DOUTRINA

Igreja Católica Apostólica Romana D. Filomeno N. V. Dias Bº Deolinda Rodrigues Cristã A. Romana

Igreja Evangélica de Angola Pastor Próspero Ngaca Bº Lombo Lombo Cristã Protestante

Igreja Evangélica Congregacional Pastor Augusto Prata Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Metodista Unida Pastor José da Silva Bº A Vitória é Certa Cristã Protestante

Igreja dos 12 Apóstolos Pastor Isaac Simba Longo Bº 4 de Fevereiro Cristã Messiânica

Igreja Evangélica Pentecostal em Angola Pastor José André Jacinto Bº 4 de Fevereiro Cristã Pentecostal

Missão Cristã Evangél. de Reconciliação em Angola Pastor Victor da Conceição Toco Bº Gika Cristã Protestante

Mensagem do Último Tempo Pastor Nuno André Bº Chiweca Cristã Mórmon

Igreja Cristã União do Espírito Santo Pastora Joana Tanta Garcia Bº 1º de Maio Messiânica Africana

Igreja de Jesus Cristo sobre a Terra – Kimbanguista Pastor Tomás Cumbo Bº Gika Messiânica Africana

Missão Apostólica dos Crentes Pastor Albino Cassinda Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Evangélica Presbiterana Pastor Jesus Eduardo Ernesto Loge Bº Povo Grande Cristã Protestante

Igreja Evangélica Luterana de Angola Pastor Paulo António Sumbo Cristã Protestante
Bº 1º de Maio
Igreja Evangélica Menonita em Angola Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Congregação Cristã em Angola Pastor João Cláudio Bungo Bº A Resistência Cristã Protestante

Igreja Evangélica União Anglicana Pastor Simão Teleia Cristã Anglicana


86
Igreja Bom Deus (I.F.E.P.A.A.) Pastor Domingos dos Santos Lelo Bº 1º de Maio Messiânica Africana

Igreja Evangélica Peniel Pastor Jeremias Rosário Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja N. S. J. Mundo (Tocoista) Pastor José Carlos Pinto Messiânica Africana

Igreja Exército de Salvação Cristã Protestante

Missão Evangélica Cristã da Reconciliação Pastor Luís Binda Simba Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Evangélica Sinodal de Angola Pastor António David Bº Mpunji Nzau Cristã Protestante

Assembleia de Deus Pentecostal em Angola Pastor Filipe Forquilha Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja de J. C. Espírito de Verdade – BIMA Pastor João Baptista Gomes Bº 4 de Fevereiro Messiânica Africana

Igreja Universal do Reino de Deus Pastor Fermel António Datala Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja de Deus Vivo Pastor Tino Pedro António Bº Mpunji Nzau Cristã Messiânica

Igreja Cheia da Palavra de Deus Pastor Abílio Biquito Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Evangélica Reformada de Angola Pastor João Alberto Bº 4 de Fevereiro Cristã Protestante

Igreja Cristã da Aliança em Angola Pastor André Conga da Costa Bº 4 de Fevereiro Cristã Protestante

Igreja Evangélica dos Irmãos em Angola Pastor Manuel Severino Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Evangé. Pentecostal Poder de Deus em Pastor Alexandre Quimino António Bº 1º de Maio/Luvassa Sul Cristã Pentecostal
Angola
Igreja Evangélica Unida Comunidade Anglicana Pastor Alfredo Muanda Bº Cabassango Cristã Anglicana

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Anexo 02: Igrejas legalizadas Cont e Fim).


Denominação Representante Provincial Localização DOUTRINA

Igreja Messiânica Mundial Ministro Assistente Miguel António Bº 1º Maio / Zangóio Não Cristã, Messiânica

Assembleia Espiritual de Cristo em Angola, Pastor Jofete Bueia Ngoi Bº Luvassa Sul Messiânica
unificada com não reconhecida I. Espírito Santo em
Angola C. Ascensão de Cristo, em 22/10/2008

Igreja Adventistas do 7º Dia Pastor Dinis Francisco Nhanga Bº Povo Grande Protestante Adventista

Igreja de Jesus Bº Chiweca Messiânica Africana

Igreja da Fé Apostólica Evangelista Afonso Lucas Bº Cabassango – Mabel Cristã Protestante

Missão Evangélica Pentecostal Pastor Bernardo Emília Joaquim Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Nova Apostólica Pastor Mbuta Manuel Eduardo Bº Gika Cristã Protestante

Igreja Evangélica Avivamento Bíblico Pastor Luís Cumbo Bueia Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Missão Apostólica dos Crentes em Angola Pastor Flaviano Capitango Bº 1º de Maio Cristã Protestante

Igreja Baptista Livre em Angola Pastor António Diassonama Kiaku Povo-Grande Cristã Protestante

Igreja (O Caminho em Angola) Pastor Bruno Puáti Bº 1º de Maio Luvassa Sul Messiânica Africana

Igreja Fé Baha! i Alberto Mbungo Bº A Resistência Não Cristã

Igreja Metodista Independente Episcopal Africana Pastor António Baveca Cristã Protestante

Igreja Profética Vencedora no Mundo Messiânica Africana

87

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Anexo 03: Quadro de ONGs.

N/O DESIGNAÇÃO OBJECTO SOCIAL ÂMBITO

01 ADM- Associação para Desenvolvimento da Mulher Agricultura; Micro Créditos; HIV/Sida Provincial

02 ASSOMECA - Associação das Mulheres Empresárias de Apoio das pequenas iniciativas de negócios; Provincial
Cabinda Formação e Capacitação

03 ASCOFA- Associação dos Ex -combatentes das FAPLA Apoio aos Ex-militares das FAPLA e suas Famílias Nacional

04 AEEA- Associação dos Encarregados de Educação de Programa de reforma Educativa; Capacitação e Nacional
Angola Treinamento de Professores e Educação Cívica

05 AAIC- Associação de Apoio aos Idosos de Cabinda Apoio à Terceira Idade Provincial

06 APV- Associação pela Vida Programas de HIV/SIDA e outras DTS Provincial

07 AHC- Associação Humanitária Cristã Apoio Humanitário Provincial

08 ADIC- Associação Para Desenvolvimento Integrado das Agricultura e Desenvolvimento Rural; Educação Provincial
Comunidades Cívica nas Comunidades

09 AJECO- Associação dos Jornalistas Económicos de Apoio aos Jornalistas Económicos Nacional

10 AADR- Associação de Apoio ao Desenvolvimento Rural Apoio as Comunidades; Educação Cívica nas áreas Provincial
Rurais

11 Grémio ABC- Grémio Ambiente Beneficência e Cultura Promoção de ambiente, Beneficência e Cultura. Nacional
88
12 AMCC- Associação das Mulheres Cristãs de Cabinda Apoio das mulheres Cristãs Provincial

13 AAMPA- Associação do Apoio à Mulher Policia Angola Promoção e apoio à Mulher Policia; trabalhos de Nacional
educação cívica no seio da mulher Policia e
trabalhadores civis

14 AMUJA- Associação da Mulher Jornalista de Angola Promoção e apoio à mulher Jornalista Nacional

15 CVA- Cruz Vermelha de Angola Programa de sensibilização sobre o HIV/SIDA Nacional

16 MIFRO- Missão sem Fronteira Agricultura; Educação; Saúde e Assistência Social Nacional

17 ASSOJUCA- Associação Juvenil de Cabinda Promoção de Associativismo Juvenil; HIV/SIDA; Provincial

18 UNACA- União de Apoio dos Camponeses Apoio aos Camponeses Nacional

19 ADPISC- Associação Desenvolvimento das Pequenas Apoio as pequenas iniciativas das Comunidades Provincial
Iniciativas do Auto. - Sustentabilidade Comunitário vulneráveis

20 LARDEF- Liga de Apoio aos Deficientes Apoio dos deficientes Nacional

21 UJA- União dos Jornalistas Angolanos Apoio ao Jornalista Angolano Nacional

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Anexo 03: Quadro de ONGs (Cont).

N/O DESIGNAÇÃO OBJECTO SOCIAL ÂMBITO

22 ANAC- Associação dos Naturais e Amigos de Cabinda Promoção dos direitos dos Naturais de Cabinda Provincial

23 FUNDAÇÃO - Fundação Muana MBuca Apoio as comunidades locais Provincial

24 ANTRA- Associação dos Técnicos de Radiologia de Apoio aos técnicos de radiologia Nacional
Angola

25 ANABECD- Associação Nacional dos Antigos Brigadistas Nacional


do Ensino Cte. Dangereux

26 APMECA- Associação de Apoio aos Pequenas e Médias Promoção do empresariado Local Provincial
Empresários de Cabinda

27 CDJ- Comissão Diocesana da Juventude Apoio ao desenvolvimento da Juventude Provincial

28 DDC/IEA- Departamento do Desenvolvimento Programas agrícolas; Micro créditos; Saúde, Nacional


Comunitário da Igreja Evangélica de Angola Educação e HIV/SIDA

29 FONGA – Fórum das Organizações Não Treinamento e Capacitação; Apoio Institucional; Nacional
Governamentais Formação de Formadores; Educação Cívica nas
Comunidades

30 REDE ELEITORAL – Rede Eleitoral Cabinda Programas de Educação Cívica Eleitoral; Provincial
Treinamento de Observadores

31 IEBA – Igreja Evangélica Baptista em Angola Programas de Educação Cívica nas Comunidades Nacional
89
32 IECA – Igreja Evangélica Congregacional em Angola Programas de educação Cívica Nacional

34 IELA – Igreja Evangélica Luterana em Angola Educação Cívica; agricultura; Desenvolvimento Rural Nacional

35 IERA – Igreja Evangélica Reformada em Angola Educação cívica; Agricultura; Educação Nacional

36 RPCA- Religião Profético de Cristo em Angola Agricultura; Educação (Alfabetização) Provincial

37 ANDA- Associação Nacional dos Deficientes de Angola Apoio aos deficientes Nacional

38 ASSECA- Associação das Secretárias de Angola Apoio as Secretárias Nacional

39 IMUA – Igreja Metodista Unida em Angola Educação; Saúde; desenvolvimento Comunitário Nacional

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Anexo 03: Quadro de ONGs ( Cont. e Fim).

N/O DESIGNAÇÃO OBJECTO SOCIAL ÂMBITO

39 IMUA – Igreja Metodista Unida em Angola Educação; Saúde; desenvolvimento Comunitário Nacional

40 OEA- Ordem dos Engenheiros de Angola Nacional

41 AENE- Associação dos Estudantes do Núcleo de Apoio ao desenvolvimento Universitário; educação Provincial
Economia Cívica nas Escolas

42 ANEA – Associação Nacional dos Enfermeiros de Angola Apoio aos Enfermeiros de Cabinda; Saúde nas Nacional
Comunidades

43 AEA- Associação dos Economistas de Angola Nacional

44 AJARCC- Associação Juvenil dos Amigos da Rádio Desenvolvimento de actividades Culturais; Provincial
Comercial de Cabinda Recreativas; Desportivas; Educação Cívica e
Disseminação da Informação nas Comunidades

45 CADA- Comunidade da Assembleia de Deus em Angola Educação Bíblica; Saúde e desenvolvimento Provincial
Comunitário

46 CICA - Conselhos das Igrejas cristas em Angola Expandir o Evangelho e velar pela unidades das Provincial
Igrejas

47 AIA- Assembleia das Igrejas em Angola Provincial


90
48 DW- Development Workshop Internacional

49 CLUZA Apoiar e Capacitar os Agricultores Internacional

50 SFCG Internacional

51 OMS – Organização Mundial da Saúde Internacional

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Anexo 04: Infra-estruturas desportivas.

Município Nome do Recinto Propriedade TIPO ESTADO

Cabinda Estado Nacional de Chiazi Sec. Prov. J. e Desportos Relvado Bom

Estádio Municipal do Tafe Sec. Prov. J. e Desportos Relvado Bom

Campo de Chiazi Sec. Prov. J. e Desportos Relvado Bom

Campo de Chibodo Sec. Prov. J. e Desportos Relvado Bom

Campo do Mbaca Futebol Clube Cabinda Pelado Bom

Campo do Benfica Bairro Pelado Bom

Campo do Chinga Bairro Pelado Bom

Campo de Terra Nova Sec. Prov. J. e Desportos Pelado Bom

Campo do Caio Sporting do Caio Pelado Bom

Campo do Cabassango Bairro Pelado Bom

Complexo Escolar Barão Puna Sec. Prov. Educação Pelado Bom

Campo do Mbuco Bairro Pelado Bom

Campo do Fútila Bairro Pelado Bom

Campo do Chimindele Bairro Pelado Bom

Campo de Seminário Maior Igreja Católica Pelado Bom

Campo do Subantando Bairro Pelado Bom

Campo do Amílcar Cabral Sporting de Cabinda Pelado Bom

Pavilhão Multiuso do Tafe Sec. Prov. J. e Desportos Caixa de Ar Bom 91


Pavilhão Sporting de Cabinda Sporting de Cabinda Caixa de Ar Bom

Pavilhão Complexo Barão Puna Sec. Prov. Educação Sintético Bom

Pavilhão Inst.Normal Educação. Sec. Prov. Educação Normal Bom

Pavilhão Inst. Polit Cabinda Sec. Prov. Educação Normal Bom

Pavilhão Comp.Esc. Cabassango Sec. Prov. Educação Caixa de Ar Bom

Pavilhão da Escola Dangereux Sec. Prov. Educação Sintético Bom

Pavilhão da Banca Banca Normal Bom

Piscina da Banca Banca Água Doce Bom

Piscina do Gira Sol Sec. Prov. J. e Desportos Água Doce Bom

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Anexo 05: Indicativo da rede rodoviária e terciaria.

N Extensão/ Tipo de Condições de pavimentação


Designação dos troços km Pavimento

01 Cabassango - Zenze Lucula 76 Boas condições

Cruzamento do Pove -Ponte rio Boas condições


Chiloango 28 Asfaltadas

Cabassango -povoação de Fútila 16 Asfaltadas Boas condições

Cidade - Yema 24 Asfaltadas Boas condições

02 Mbaca -Yabi 7 Terra batida Em péssimas condições

Cabassango - Sócoto 58 Asfaltadas Em boas condições

02 Inhobo – Chingundo – Prata - Boas condições e transitável


Chimbuandi 28 Terra batida

03 Tali sumbe-Susso 10 Terra batida Em péssimas condições

04 Talibeca - Cruzamento do Pove 16 Terra batida Boas condições e transitável

05 Em boas condições
Ponte do Lulondo -Champuto Rico 10 Asfaltada

06 Em boas condições 92
Combuliambo – Sócoto -Massanga 32 Asfaltada

07 Cabassango - São Vicente 13 Terra batida Em péssimas condições

08 Buco- Mazi - Siadede - Pove 28 Terra batida Em péssimas condições

Em péssimas condições
Malembo – Chimuanda -Caio Caliado 29 Terra batida

09 Chinzazi – Nzalangó - Luavo 24 Terra batida Em boas condições

10 Subantando - Chimbuandi 25 Terra batida Em boas condições

11 Chiobo - S.Pedro - Luavo 25 Terra batida Em péssimas condições

12 Paragem 5-escola III nível igreja


Em péssimas condições
Mbondo até rotunda Luvassa 2.500 Terra batida

13 Residência Ndimba Taty -Termo do


aeroporto 1.500 Terra batida Em péssimas condições
Fonte: Administração municipal – Novembro 2010

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Anexo 06: Situação de pontes.

Nº Troços de Ligação Rio Situação da Ponte


1 Bonde Pequeno - Mabiala Rio Fubo Pessíma
2 Caio - Buco-Mazi Rio Lulondo Boa
3 Lombo-Lombo - Simulambuco Rio Lucola Pessíma
4 Siadade - Caio Rio Lulondo Boa
5 Fubo - Tando-Zinze Rio Fubo Boa
6 Buco-Ngoio - Zôngolo Rio Nhama Pessíma
7 Povo Grande - Mbaca Boa
8 Tchiachiaco - São Vicente Rio Nhama Boa
9 São Vicente - São Pedro Côte Rio Lucola Boa
10 Ncamba - Ncungo Rios Tchilambua e Cazumbu Pessíma

11
A Resistência - 4º de Fevereiro Riachos do Comando de Bombeiros Pessíma
12 Rua Sussiata Vala de drenagem Luvassa Boa
13 Via Luvassa Norte Luvassa sul Vala de Drenagem Luvasa Boa
14 Susso – Cinto Macanda Rio Lulondo Pessíma
15 Tali cume – Tali beca Rio Lulonda Pessíma
16 Prata - Chingundo Rio Pessíma
93
17 Nglesio - Chingundo Rio Pessíma
18 Cadul – Escola de Lombo-Lombo
19 Vala - Mbuco Lagoa Luvua Luncaga Boa

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O Programa de desenvolvimento
municipal nos municípios de
Andulo, Cabinda, Chicala
Choloanga, Chitato e Cuito
Cuanavale, é um programa de
cinco anos e está a ser
implementado por um consórcio de
duas ONGs sendo a CARE a ONG
líder.

O programa está a ser


implementado em cinco províncias
com foco no reforço de capacidade
das administrações municipais
(ADM) e das organizações da
so c ie d ad e ci v il ( O S C) n o
planeamento participativo e
implementação de projecto em
conjunto. Está incluído neste
projecto o Fundo de parceria
público/privado/comunitário de
mais de $1 milhão que pode ser usado para os projectos que foram desenvolvidos
em conjunto pela ADM e OSC.

Este programa é um dos programas piloto chaves em Angola que contribuiu na


Definição por parte do Governo de Angola para de políticas e mecanismos a
orçamentação e gestão participativa de recursos antes que as administrações
municipais se tornem unidades orçamentais. Os principais parceiros deste
programa são o Ministério da Administração e Território e as administrações
provinciais e municipais.

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