Plano Municipal de Saude de 2022 A 2025

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMETÁ/PA DE 2022 A 2025
PLANO
MUNICIPAL
DE SAÚDE DE
CAMETÁ
2022 - 2025
1
Victor Corrêa Cassiano

PREFEITO MUNICIPAL DE CAMETÁ
Ênio de Carvalho
VICE-PREFEITO MUNICIPAL DE CAMETÁ
Klenard Attilio Ranieri

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMETÁ
Andressa Alencar dos Santos de Assis

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO E ATENÇÃO À
SAÚDE
Benedita Rafaela Silva Barreiros

Chefe da Divisão de Saúde da Família e Comunidade
Leocileia Miranda Castro

Chefe da Divisão de Programas de Saúde
Sirleany da Encarnação Ribeiro

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO DO SISTEMA DE
SAÚDE
Odivaldo Noaves dos Santos

Chefe da Divisão de Controle e Avaliação
Raimundo Nonato Rodrigues Mendonça

Chefe da Divisão de Atenção Ambulatorial
2
Luciana Coelho de Farias

Chefe da Divisão da Divisão de Serviços Hospitalares
Bárbara Priscila dos Santos Corrêa

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Jonatas Bezerra Tavares

Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica
Mayrine Renata Gomes Sena

Chefe da Divisão de Vigilância Ambiental
Ana Suely Meireles de Parijós

Chefe da Divisão de Vigilância Sanitária
Célio Gelmirez Barros de Queiroz

Chefe da Divisão de Vigilância em Sáude do Trabalhador
Maria Paula Oliveira Pantoja

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Raysa Gardenne Pereira

Chefe da Divisão de Recursos Humanos
Jefson Farias de Farias

Assessor Técnico
Carliana Gomes Mendonça Novaes
3
Assessora Técnica
Andrea de Paula Pompeu de Sena
Assessoria Técnica/Fundo Municipal de Saúde
Clarice Pereira da Silva

DIRETORA DA DIVISÃO DE PATRIMÔNIO
4
Sumário
APRESENTAÇÃO 8
1.IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO 9
1.1 Características geográficas 9
1.2 Informações culturais e de infraestrutura 10
1.2.1 Cultura 10
1.3 Panorama demográfico 12
1.3.2 Demografia 13
1.3.3. Estrutura Etária 14
2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE 15
2.1 Determinantes sociais de saúde 15
2.1.1 Aspectos econômicos 15
2.1.2 Nível de Renda 16
2.1.3 Nível de Escolaridade 16
2.2 Aspectos sociais 17
2.2.1 Índice de Desenvolvimento Humano 17
2.2.3 Saneamento Básico 18
2.3 Condições de saúde 19
2.3.1 Organização do sistema local de saúde 19
2.3.2 Leitos existentes 21
2.3.3 Procedimentos de alta complexidade realizados para residentes de Cametá nos

anos de 2018-2021. 22
2.3.4 Cenário da demanda de serviços de média e alta complexidade no município de

Cametá, 2018-2021. 22
2.3.5 Estrutura Organizativa da Secretaria Municipal de Saúde. 23
2.4 Recursos humanos e programas implantados 26
5
2.4.1 Recursos humanos 26
2.4.2 Programas/sistemas implantados 28
2.4.3 Produção ambulatorial 28
2.4.3.1 procedimentos ambulatoriais realizados: 29
2.5 Fluxogramas de acesso 31
2.5.1 Atenção Básica 31
FLUXOGRAMA DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA 32
2.5.2 Rede de Média e Alta Complexidade 33
FLUXOGRAMA DA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE MAC 33
3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 34
3.1 Mortalidade por grupo de causas 34
3.2 Mortalidade segundo características sociodemográficas 36
3.3 Mortalidade segundo a causa e sexo 39
3.4 Mortalidade por tipo de violência 40
3.5 Morbidade hospitalar 42
3.6 Natalidade em geral 45
3.7 - Agravos de notificação compulsória 47
4.REPASSE FEDERAL DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 63
4.1. Execução Orçamentária e Financeira 63
5.PROJEÇÃO DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES PARA 2018 A

2021
76
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 90
6
LISTA DE QUADROS
QUADRO INFORMAÇÃO Pág
Quadro 01 População e crescimento populacional 12
Quadro 02 Distribuição da população por sexo e situação 13
Quadro 03 População residente de Cametá por faixa etária, de 2018 a 14
2021
Quadro 04 IDHM e seus componentes 17
Quadro 05 Indicadores de habitação 18
Quadro 06 Rede Assistencial do Sistema Único de Saúde, por tipo de 19
unidade
Quadro 07 Recursos Humanos Existentes 26
Quadro 08 Programas/ Sistemas Implantados 28
Quadro 09 Produção ambulatorial por residência e grupo de 29
procedimentos - 2018 a 2021
Quadro 10 Valor da produção ambulatorial da rede municipal de 29
saúde por grupo de procedimentos, nos anos de 2018 a
2021
Quadro 11 Série histórica de óbitos por ano 34
Quadro 12 Série histórica de mortalidade das 15 maiores causas 35
(CID-10) no período de 2018-2021.
Quadro 13 Óbitos segundo sexo, entre os anos de 2018 a 2021 36
Quadro 14 Óbitos por faixa etária, entre os anos de 2018 a 2021 36
Quadro 15 Óbitos por raça/cor, entre os anos de 2018 a 2021 37
Quadro 16 Óbitos por Causa (Cap CID10) e Sexo – 2018 -2021 38

Quadro 17 Óbitos por tipo de causa externa, entre 2018-2021 39
Quadro 18 Óbitos por tipo de acidente de trânsito, entre 2018-2021 39
Quadro 19 Óbitos por tipo de violência, entre 2018-2021 40
Quadro 20 Taxa de Internações por Condições Sensíveis à Atenção 41
Básica (ICSAB) de residentes de Cametá (a cada 1.000
habitantes), entre os anos de 2018-2021
Quadro 21 Proporção das 15 maiores causas de internação hospitalar 43
de residentes de Cametá entre os anos de 2018-2021
Quadro 22 Série Histórica Natalidade 2018-2021 44
Quadro 23 Execução orçamentária e financeira de recursos federais 47
transferidos fundo a fundo, segundo bloco de
financiamento e programa de trabalho
Quadro 24 Consulta de Indicadores de Municípios 49
Quadro 25 Receitas resultantes de impostos e transferencias 49
constitucionais e legais
Quadro 26 Receitas empenhadas, despesas liquidadas, despesas 50
pagas.
Quadro 27 Apuração do cumprimento do limite mínimo para aplicação 52
em ASPS.
7
Quadro 28 Despesas calculadas no exercício de referência. 52

Quadro 29 Exercício de empenho de 2013 a 2021. 52
Quadro 30 Total dos restos a pagar cancelados ou prescritos até o 53
final do exercício atual
Quadro 31 Receitas adicionais para o financiamento da saúde não 54
computadas no cálculo do mínimo
Quadro 32 Despesas com saude por subfunções e categoria 54
econômica não computadas no cálculo do mínimo
Quadro 33 Despesas totais com saúde executadas com com recursos 57
próprios e com recursos transferidos de outros entes
Quadro 34 Despesa Total em Saúde por Fonte e Subfunção 58
8
APRESENTAÇÃO
O Plano de Saúde é o instrumento de gestão do SUS que a partir de uma

análise situacional, reflete as necessidades de saúde da população e apresenta as
intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, expressos
em diretrizes, objetivos e metas. Configura-se como base para a execução, o
acompanhamento, a avaliação e o exercício da gestão do sistema de saúde, em
cada esfera de governo.
O Plano Municipal de Saúde de Cametá 2022-2025 teve sua elaboração a
partir de uma análise da situação de saúde no município, que consistiu a
identificação dos Determinantes Sociais de Saúde; na Análise das Condições de
Saúde a partir dos dados de Vigilância e Promoção da Saúde; e as informações da
rede assistencial de saúde instalada, com ações e serviços desenvolvidos, além da
análise dos componentes da gestão e sua área de Políticas Estratégica e
Participativa, de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde e de Controle social. A
partir dessa análise situacional, foram estabelecidas as diretrizes, objetivos e metas,
conforme preconizado nas portaria GM 2.135/2013 e 1.631/2015, contemplando o
que preconiza “CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA O PLANEJAMENTO E
PROGRAMAÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE NO ÂMBITO DO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE e propostas aprovadas na XI Conferencia Municipal
de Saúde e, compatibilizando as programações com o novo desenho de
Regionalização da saúde, às redes assistenciais, e às linhas de cuidados
prioritários da Assistência à Saúde.
Este plano levou em consideração as especificidades municipais e regionais,
bem como a dimensão territorial do município, e vai orientar e fortalecer a Gestão
do SUS de forma participativa foi discutido e aprovado pelo Conselho Municipal de
Saúde - CMS. Além disso, deve orientar a elaboração das Programações Anuais de
2022-2025, e do Relatório Anual de Gestão.
9
1. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO
O município de Cametá foi fundado em 24 de dezembro de 1635,
inicialmente era um Distrito criado com a denominação de Vila Viçosa de Santa
Cruz de Camutá em 1635, foi elevado à condição de cidade e sede de município
com a denominação de Cametá, pela Lei provincial nº 145 de 24/10/1848. Em
divisão territorial datada de 2005 e confirmada em 2007, o município é constituído
de 9 (nove) distritos; Cametá, Areião, Carapajó, Curuçambaba, Janua Coeli, Juaba,
Moiraba, Torres do Cupijó e Vila do Carmo de Tocantins.
O mês de março é considerado o mês de maior pluviosidade e o de
novembro o menos chuvoso. Segundo a estimativa populacional do IBGE para
2021, a população estimada do município é de 140.814 habitantes. A população
masculina é predominante chegando a atingir 51,2 %. No ano de 2010 (censo
IBGE) a concentração de moradores por domicílio chegou a 5,28, e o IDH é 0,577
(PNUD 2010), pertence ao 13º Centro Regional de Saúde e a Comissão
Intergestores Regional Tocantina, tem como código no IBGE 150210. Sua gestão é
plena.
A Prefeitura Municipal de Cametá fica localizada na Av. Rua Gentil
Bitencourt, S/N, Bairro Central, estando atualmente sob a gestão do Prefeito Victor
Corrêa Cassiano.
A Secretaria de Saúde fica localizada na Rua Dr. Freitas, 1298, Bairro Novo,
CEP: 68400-000, Cametá-PA, estando atualmente sob a coordenação do Secretário
de Saúde Klenard Attilio Ranieri.
1.1 Características geográficas
O município de Cametá tem área territorial de 3.081,360 Km2, pertence à

Mesorregião Nordeste Paraense e à Microrregião de Cametá, tendo como
municípios limítrofes, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Oeiras do Pará e Igarapé Miri. É
cortado por seis rodovias: 01 Federal, BR 422 e 05 Estaduais, PA 151, PA 471, PA
467, PA 469 e PA 256, a temperatura do ar apresenta-se elevada em média de
28,3ºC. A umidade relativa do ar está sempre acima de 80%.
Cametá é caracterizada geograficamente por ilhas e áreas de terra firme,

demarcando uma área de aproximadamente 2.487 km², com sua formação territorial
composta por 20,3% de rios e baías, 36,4% de campos naturais, 26,2% de áreas de
várzeas e ilhas sendo formada por 17,1% de terra firme.
10
Na constituição geográfica de Cametá, totalizam mais de 100 (cem) as ilhas

que constituem este território, dispostas ao longo do Rio Tocantins e seus afluentes.
As áreas de várzeas recebem a classificação de flúvio – marinhas pertencentes ao
Estuário do Rio Pará (Pompeu, 1998).
Os solos de maior importância são: Gley Pouco Húmico, Solos Aluvial
eutróficos e distróficos, textura indiscriminada. Plintossolo distrófico, Areias
Quartzosas distróficas e Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
associações.
O recobrimento vegetal do Município de Cametá é constituído pela Floresta
Densa dos baixos platôs, pela Floresta densa Aluvial e pelos “Campos Gerais”. A
primeira formação vegetal reveste as terras firmes e constitui-se de árvores
dicotiledôneas de porte elevado, dentro das características de composição e
aparência da Floresta Tropical Úmida Perenifólia.
As Florestas Aluviais predominam nas áreas próximas aos rios, onde existe
influência de inundações periódicas ou esporádicas. É importante ressaltar a
presença de espécies úteis nas várzeas cametaenses, como açaí, o buriti e,
principalmente, a histórica utilização destes tratos para o cultivo de cacau.
1.2 Informações culturais e de infraestrutura
1.2.1 Cultura
Cametá não difere dos demais Municípios paraenses que têm, nos festejos
religiosos, a sua maior forma de expressão da cultura popular. Além da festividade
do Santo padroeiro, São João Batista, realizada no mês de junho, entre os dias 14 e
24, com procissão e apresentações de grupos típicos, acontecem festividades
religiosas importantes no Município.
A festa de Nossa Senhora do Carmo, que acontece no período de 6 a 16 de
julho, e o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, realizada entre os dias 1 e 8 de
setembro na localidade de Vila do Areião. A seguir, há a festa do Rosário, na Vila
de Juaba, realizada no mês de outubro, acompanhada por manifestações da cultura
local e celebrações de cunho religioso, durante a qual é coroada simbolicamente, a
pureza, na figura de um menino e uma menina, vestidos de rei e rainha,
respectivamente. Além disso, acontece a festa de São Benedito, festejada na Vila
de Carapajó e na Cidade, no mês de agosto.
O Município de Cametá é rico em manifestações populares. Os grupos
11
típicos organizados procuram, por meio de suas danças e indumentárias, preservar

as tradições e valores culturais. Os de maior destaque são: Grupos de Samba do
Cacete, que se assemelha ao Siriá de Marapanim, sendo uma das mais curiosas
manifestações da cultura local;
Muitos aspectos colocam a cidade de Cametá como uma grande opção
turística no estado e não são apenas os atrativos naturais de suas praias ou as
belezas da cidade que tornam a visita obrigatória para quem deseja conhecer o que
há de melhor no Pará. Dois grandes eventos da cultura popular cametaense, pelo
menos, “arrastam” para essa cidade milhares de pessoas todos os anos: o carnaval
e as festas juninas.
Apesar das influências do resto do país, o cametaense não cansa de se
nutrir do gosto das coisas da terra, a sua essência, que não lhe deixa partir.
A folia mais marcante festejada pelos cametaenses acontece no Carnaval,
no mês de fevereiro, festejo de fundamental importância para a identidade cultural
do município de Cametá e que faz deslanchar a economia local com a vida de
turistas de diversos municípios do Pará e de fora do estado. Há diversões para
todos os gostos, desde os adolescentes que curtem uma versão moderna do
carnaval eletrônico até os nostálgicos fãs do carnaval das marchinhas. Existe uma
programação oficial montada pela Prefeitura Municipal que prepara todas uma
infraestrutura para o evento. Um dos momentos mais esperados pela população é o
desfile das escolas de samba, baseadas nos modelos do carnaval carioca, mas
exibindo modelos bem regionais mobilizando a cidade numa disputa gostosa. Além
das escolas de samba, também passam pelo corredor da folia blocos infantis,
religiosos, abadas e blocos tradicionais que aproveitam para fazer uma crítica
política e social por meio de suas marchinhas carnavalescas.
1.2.2 Infraestrutura
A população do município de Cametá é servida de energia elétrica fornecida

pela EQUATORIAL sendo beneficiadas um total de 23.244 residências o que
corresponde uma cobertura de 78,01%.
Em relação ao acesso, a via principal é terrestre, através da rodovia Federal
BR 316, na altura do município de Marituba, adentra-se a rodovia estadual PA- 483
(Alça Viária), com 74 Km até o trevo de Barcarena, posteriormente segue pela PA-
475, 24 km até o trevo de Abaetetuba, em seguida acessa a PA 151 até o ramal da
Vila de Carapajó, com 12 km e chegando ao porto do Carapajó, às margens do Rio
12
Tocantins, de onde se segue de balsa ou de voadeiras até a sede do município,

totalizando 257 Km de Belém até Cametá(vila do Carapajó, sempre de estradas
pavimentadas, tem acesso ainda através da rodovia federal BR 422, não
pavimentada até o município de Tucuruí, e ainda existem acessos fluviais partindo
de Belém, com duração de viagem de 10 a 12 horas, desembarcando direto na
sede do município.
O serviço de telecomunicação atende as necessidades da maioria da
população através de telefones móveis (TIM, CLARO, OI e VIVO) e fixos. O
município conta com uma agência do Banco do Brasil, do Bradesco, do BASA, do
Banpará, do Santander e da Caixa Econômica, havendo ainda o atendimento de 04
(quatro) casas lotéricas.
O município tem sistema de tratamento de água (SAAE), sendo servido com
água encanada na sede do município e algumas comunidades circunvizinhas, e
serve com sistemas de água coletivos abastecidos diretamente do Rio Tocantins, os
distritos do município.
1.3 Panorama demográfico
1.3.1 População e crescimento populacional

Quadro 01 - População e crescimento populacional.
Ano 2017 2018 2019 2020 2021 Taxa
média
Habitantes
134.866 136.390 137.890 139.364 140.814 geométrica
de
cresciment
o anual da
população
% de
—- + + 1,10% + 1,07% + 1,04% 0,87%
crescimento
1,13%
Fonte: IBGE, 2022.
Gráfico 01 – Evolução do Crescimento Populacional
13
Fonte: IBGE, 2022.
Gráfico 02 - População residente de Cametá por sexo e faixa etária.
Fonte: IBGE, Estimativa para população para 2021.
O município de Cametá apresenta taxa média geométrica de crescimento

anual da população um crescimento populacional de 2017 para 2020 na razão de
0,87%, segundo o IBGE. Com relação ao sexo, a população masculina continua
predominante, em torno de 51,2%.
1.3.2 Demografia
1. Área Geográfica em Km2: 3.081,367

2. Densidade Demográfica: 45,69 hab/Km2
3. Taxa de Urbanização: 49,17
Houve um aumento de 15,1% na densidade demográfica desde 2010, e

um aumento de 6% na urbanização da população.
Quadro 02- Distribuição da população por sexo e situação.

População Urbana Rural
140.814
Masculino Feminino 68.058
65.937
72.110 68.704
Fonte: IBGE, 2022.
14
Observa-se que a maior concentração populacional está na faixa de 0 a 4

anos, que corresponde a 9,84% da população, nas faixas etárias de maiores de 80
anos, as mulheres são maioria, a maior proporção masculina está na população de
40 a 49 anos. Verificamos ainda que a população idosa (60 anos ou mais)
corresponde a 8,50% e a população infantil menor de 5 anos corresponde a
9,84%.
1.3.3. Estrutura Etária
A razão de dependência é expressa através do percentual da população de

menos de 15 anos e da população de 65 anos e mais (população dependente) em
relação à população de 15 a 64 anos (população potencialmente ativa).
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 92,67%
para 69,15% e a taxa de envelhecimento, de 4,91% para 5,29%. Em 1991, esses
dois indicadores eram, respectivamente, 113,92% e 4,64%. Já na UF, a razão de
dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,88% em 2000 e 45,87% em
2010, enquanto a taxa de envelhecimento (razão entre a população de 65 anos ou
mais de idade em relação à população total) passou de 4,83%, para 5,83% e para
7,36%, respectivamente.
Entre os anos de 2018 e 2021, a razão de dependência diminuiu de 36,21%
em 2018 para 35,07% em 2021 e a taxa de envelhecimento aumentou de 5,64%
para 5,95% em 2021, o que demonstra o contexto de transição demográfica, porém
com uma taxa de natalidade ainda alta no município.
Quadro 03- População residente de Cametá por faixa etária, de 2018 a 2021.
Faixa Etária 2018 2019 2020 2021 % 2018 % 2021
De 0 a 4 anos 13.857 13.849 13.815 13.856 10,16% 9,84%
De 5 a 9 anos 13.836 13.728 13.736 13.630 10,14% 9,68%
De 10 a 14 anos 13.989 13.876 13.689 13.522 10,26% 9,60%
De 15 a 19 anos 13.680 13.384 13.092 13.032 10,03% 9,25%
De 20 a 24 anos 13.526 13.587 13.583 13.398 9,92% 9,51%
De 25 a 29 anos 12.533 12.700 12.892 12.942 9,19% 9,19%
De 30 a 34 anos 11.352 11.628 11.907 12.048 8,32% 8,56%
De 35 a 39 anos 9.628 9.949 10.231 10.583 7,06% 7,52%
De 40 a 44 anos 7.768 8.106 8.434 8.801 5,70% 6,25%
De 45 a 49 anos 6.214 6.463 6.733 7.038 4,56% 5,00%
De 50 a 54 anos 4.925 5.170 5.408 5.650 3,61% 4,01%
De 55 a 59 anos 3.945 4.028 4.126 4.338 2,89% 3,08%
15
De 60 a 64 anos 3.438 3.487 3.532 3.603 2,52% 2,56%
De 65 a 69 anos 2.693 2.817 2.941 2.988 1,97% 2,12%

De 70 a 74 anos 1.971 1.985 2.012 2.095 1,45% 1,49%
De 75 a 79 anos 1.433 1.486 1.537 1.542 1,05% 1,10%
De 80 anos ou
1.602 1.647 1.696 1.748 1,24%
mais 1,17%
Total 136.390 137.890 139.364 140.814
Fonte: IBGE, 2022.
2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE
2.1 Determinantes sociais de saúde
2.1.1 Aspectos econômicos
A base econômica cametaense esteve por muito tempo vinculada aos

produtos extraídos da floresta nativa como: borracha, o cacau e a castanha do Pará.
Entretanto, após o final do século XIX, teve declínio, quando alguns de seus
principais produtos ganharam outros concorrentes nacionais. O mesmo ocorreu com
a borracha, que teve seu auge econômico e cultural até o ano de 1912. Esta crise
em torno da borracha atingiu de forma geral a economia na Amazônia (ALMEIDA,
2009).
Nos anos posteriores à década de 1970, houve introdução na região tocantina
e consequentemente no município de Cametá, do cultivo da pimenta-do-reino.
Atualmente, as atividades praticadas que regem a economia local são de agricultura
e do extrativismo. Análises realizadas sobre a região mostram que a renda agrícola
proveniente da agricultura e do extrativismo representam mais de 60% da economia
dos municípios da região do Baixo Tocantins (COSTA, 2010).
Contrariando essas visões, pode ser visto que a sub-região incorpora a
dimensão do novo e do moderno, sendo pelo recente sistema de redes técnicas
inseridas (rodoviária, telecomunicação, energia elétrica), ainda que de forma
precária (TAVARES, 1999); ou pela presença cada vez mais acentuada de uma
“psicosfera urbana” (SANTOS, 1996), que formam uma difusão da sociedade urbana
presente; ainda que seja pela dimensão causada pelos impactos socioambientais
causados à sub-região pela construção da barragem da Usina Hidrelétrica
de Tucuruí. Com a realização dessa obra, pôde ser visto, por exemplo, uma
diminuição da variedade e quantidade do pescado e a mudança do nível de várzea,
que influencia diretamente a produtividade agrícola, afetando assim os habitantes ali
16
presentes (TRINDADE, 2008).

Atualmente a economia da região de Cametá é a base do extrativismo
vegetal, agricultura familiar e da pesca artesanal, complementada por outras rendas
como aposentadorias, auxílios governamentais, serviços públicos na área
educacional, na área da saúde e no setor informal, e criações de pequenos animais
fazem parte da economia que é sazonal, ocorrendo maior movimento na época do
carnaval, férias e final de ano.
As atividades como fabricação de produtos alimentícios; distribuição de
energia elétrica; captação, tratamento e distribuição de água; obras para geração e
distribuição de energia elétrica e para telecomunicações; serviços domésticos e
comércio, especificamente o de varejista de mercadorias e geral, com
predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns são
classificados em expansão.
2.1.2 Nível de Renda
Em 2015, o salário médio mensal era de 2.2 salários mínimos. A proporção

de pessoas ocupadas em relação à população total era de 5.8%. Na comparação
com os outros municípios do estado, ocupava as posições 25 de 144 e 91 de 144,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição
1176 de 5570 e 4844 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com
rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 55.4% da
população nessas condições, o que o colocava na posição 14 de 144 dentre as
cidades do estado e na posição 414 de 5570 dentre as cidades do Brasil, 55,4% da
população tem renda de até ½ salário mínimo.
Segundo o IBGE/2019, o PIB do município está na faixa de R$ 841 983,51
(oitocentos e quarenta e um mil, novecentos e oitenta e três reais e cinquenta e
um centavos) e o percapta R$ 8.343,73 (oito mil, trezentos e quarenta e três reais
e setenta e três centavos).
2.1.3 Nível de Escolaridade
Em 2015, os alunos dos anos iniciais da rede pública da cidade tiveram nota
média de 3.9 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.3. Na
comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais
colocava esta cidade na posição 82 de 144. Considerando a nota dos alunos dos
anos finais, a posição passava a 94 de 144. A taxa de escolarização (para pessoas
17
de 6 a 14 anos) foi de 96.7 em 2010. Isso posicionava o município na posição 37 de

144 dentre as cidades do estado e na posição 3987 de 5570 dentre as cidades do
Brasil.
2.2 Aspectos sociais
2.2.1 Índice de Desenvolvimento Humano
O índice de desenvolvimento humano do município segundo o PNUD/ 2010 é

de 0,577, considerado baixo, o que situa esse município na faixa de
Desenvolvimento Humano Baixo (IDHM entre 0,500 e 0,599). A dimensão que mais
contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,754, seguida
de Renda, com índice de 0,538, e de Educação, com índice de 0,474.
Gráfico 03 – Evolução dos indicadores e do IDHM.
0,8
0,7
0,6
0,5 1991
2000
0,4
2010
0,2
0,1
0
LONGEVIDADE RENDA EDUCAÇÃO IDHM
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
Quadro 04 - IDHM e seus componentes.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes - Município - Cametá
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Educação 0,126 0,249 0,474

% de 18 anos ou mais com fundamental completo
11,93 20,28 39,12
% de 5 a 6 anos na escola 35,58 69,95 91,94
% de 11 a 13 anos nos anos finais do fundamental
REGULAR SERIADO ou com fundamental 9,15 20,86 68,55
completo
% de 15 a 17 anos com fundamental completo
4,66 10,95 33,97
% de 18 a 20 anos com médio completo 2,47 8,18 14,40
IDHM Longevidade 0,645 0,705 0,754
18
Esperança de vida ao nascer 63,68 67,29 70,21
IDHM Renda 0,434 0,459 0,538

Renda per capita 118,89 138,85 226,99
Fonte: IBGE, 2022.
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,328, em 1991, para 0,577,

em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para
0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 75,91% para o município e 47%
para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de
62,95% para o município e 53,85% para a UF. No município, a dimensão cujo índice
mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,348),
seguida por Longevidade e por Renda. Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice
mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358),
seguida por Longevidade e por Renda.
Cametá ocupa a 4695ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo
o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul) e o menor é
0,418 (Melgaço).
2.2.3 Saneamento Básico

Apresenta 48.6% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 65.3%
de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 10.1% de domicílios
urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada,
pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado,
fica na posição 5 de 145, 22 de 145 e 15 de 145, respectivamente.
Quadro 05 – Indicadores de habitação.

Indicadores de Habitação - Município - Cametá
1991 2000 2010
% da população em domicílios com água encanada 28,25 35,30 62,32
% da população em domicílios com energia elétrica 28,61 51,10 85,35
% da população em domicílios com coleta de lixo 8,15 29,86 88,13
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
Observa-se a evolução constante nestes últimos 20 anos destes indicadores,

principalmente com relação a energia elétrica e coleta de lixo.
Gráfico 04 - Demanda de oferta de frota – 2016.
19
Fonte: IBGE – Cidades

1000
0 8632
9000
8000
7000
311
6000
5000
498 388
9216 3 13 30 4212 7 10 43 8 19 10
4000
2010
O aumento de 177,46% na frota de motocicletas, com a consequente falta de

educação no trânsito, falta de sinalização e baixa qualidade da infraestrutura das
vias públicas tem impactado negativamente nos custos da saúde, com o aumento de
acidentes, transferência dos acidentados e reabilitação.
2.3 Condições de saúde

2.3.1 Organização do sistema local de saúde
A capacidade física instalada da saúde do município compõe-se de 37 (Trinta

e sete) estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES, sendo 32 (trinta e dois)
públicos (31 municipais e 01 estadual), 05 (cinco) privados e 01 (um) filantrópico,
conforme discriminado no quadro 2.
Quadro 06 – Rede Assistencial do Sistema Único de Saúde, por tipo de unidade.

CNES NOME ESTABELECIMENTO PÚBLIC PRIVAD FILANTRÓPICO
O O
658087 CAPS II X - -
4
639223 CENTRO DE DIAGNÓSTICOS X - -

7
231333 CENTRO DE REFERÊNCIA INTEGRAL À X - -

2 SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA - CRISMC
652578 CENTRO DE TESTAGEM E X - -

4 ACONSELHAMENTO - CTA/SAE
231331 CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE DR; ÂNGELO X - -

6 CORREA
625737 CLIMA CLÍNICA MEDICOS ASSOCIADOS - X -
20
917489 CLINFES CLÍNICA DE NUTRIÇÃO, - X -

3 FISIOTERAPIA E ESTÉTICA
689419 CLÍNICA MASTER DIAGNÓSTICOS - X -

4
241866 HOSPITAL DE CAMETÁ - - X

5
231336 HOSPITAL REGIONAL DE CAMETÁ X - -

7
569212 LABORATÓRIO CARLOS LIMA - X -

1
931694 LABORATÓRIO SÃO BENEDITO - X -

9
931137 NÚCLEO DE TELESSAÚDE DO X - -

8 NORDESTE DO PARÁ - PÓLO CAMETÁ
567338 POSTO DE SAÚDE DE BELOS X - -

0 PRAZERES
231342 POSTO DE SAÚDE DE BOM JARDIM X - -

1
231338 POSTO DE SAÚDE DE JARACUERA X - -

3
231346 POSTO DE SAÚDE DE PACAJÁ X - -

4
917314 POSTO DE SAÚDE DE TORRES X - -

5
386853 UNIDADE BÁSICA DA FAMÍLIA DA X - -

2 CIDADE NOVA PRIMAVERA
231347 UNIDADE BÁSICA DA FAMÍLIA DA X - -

2 MATINHA
231337 UNIDADE BÁSICA DA FAMÍLIA DE X - -

5 CARAPAJO

4 CURUCAMBABA

5 MOIRABA
231334 UNIDADE BASICA DA FAMILIA DE NOVA X - -

0 CAMETÁ
21

6 PORTO GRANDE
231339 UNIDADE BÁSICA DA FAMÍLIA DE VILA DO X - -

1 CARMO
231341 UNIDADE BÁSICA DA FAMÍLIA DO MUPI X - -

3
231335 UNIDADE BÁSICA DA FAMÍLIA DO X - -

9 TRIGUEIRO
005222 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE CINTURÃO X - -

1 VERDE
567337 UBS CHIQUINHO NABIÇA X - -

2
682426 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE JANUA COELI X - -

9
231328 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE JUABA X - -

6
915399 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA X - -

3 MARAMBAIA
917879 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE PORTO X - -

1 ALEGRE
231307 UNIDADE BASICA DE SAUDE DO AREIÃO X - -

3
905908 UNIDADE BASICA DE SAUDE DO BAIRRO X - -

3 NOVO
692465 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO X - -

4 MARANHÃO
293344 CENTRO DE RECUPERAÇÃO REGIONAL DE X - -

6 CAMETÁ
088226 CENTRO MUNICIPAL DE IMUNIZAÇÃO X - -

7
006577 UPA 24H DR HAROLDO MARTINS X - -

3
031048 USB 129 BASE DE CAMETÁ (SAMU) X - -

4
069157 UNIDADE BASICA DE SAUDE FLUVIAL X - -

7
293345 CENTRO ESPECIALIZADO EM AUTISMO X - -
22
960962 HOEC HOSPITAL DE OLHOS E - X -

8 ESPECIALIDADES DE CAMETÁ
TOTAL 39 06 01
Fonte: CNES
2.3.2 Leitos existentes

Leitos existentes por especialidade em Cametá, 2018-2022.
2018/dez. 2019/dez. 2020/dez. 2021/dez.
Especialidade % % %
Total SUS Total SUS Total SUS Total SUS % SUS
SUS SUS SUS
Cirúrgicos 42 40 95,2 42 40 95,2 44 42 95,5 36 34 94,4
Clínicos 51 46 90,2 51 46 90,2 51 46 90,2 67 62 92,5
Obstétrico 42 40 95,2 42 40 95,2 42 40 95,2 31 29 93,5
Pediátrico 48 40 83,3 48 40 83,3 48 40 83,3 44 36 81,8
Total 183 166 90,7 183 166 90,7 185 168 90,8 178 161 90,4
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)/MS.
2.3.3 Procedimentos de alta complexidade realizados para residentes de Cametá nos

anos de 2018-2021.
Número de procedimentos de alta complexidade realizados
Município de residência 2018 2019 2020 2021
SIH SIA SIH SIA SIH SIA SIH SIA
Cametá 6776 19828 6994 18456 5145 10164 5038 18562
Fonte: SIH-SUS, 2022.
2.3.4 Cenário da demanda de serviços de média e alta complexidade no município de

Cametá, 2018-2021.
Informação/indicador 2018 2019 2020 2021
Número total de Leitos hospitalares 183 183 185 178
Número de Leitos hospitalares do SUS 166 166 168 161
% de leitos SUS 90,71 90,71 90,81 90,45
Número de Leitos hospitalares do SUS por mil
1,22 1,20 1,21 1,14
habitantes.
Total de Internações 8.446 8.504 6.438 6.695
Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica
1.641 2.006 1.098 1.009
(ICSAB).
Proporção de internações por condições sensíveis à
19,43 23,59 17,05 15,07
Atenção Básica (ICSAB) (%)
23
Total de procedimentos ambulatoriais de média

250 278 145 283
complexidade
Razão de procedimentos de média complexidade pela

0,183 0,202 0,10 0,201
população residente
Total de procedimentos ambulatoriais de alta
26.604 25.450 15.309 23.600
complexidade
Razão de procedimentos de alta complexidade pela
19,51 18,46 10,98 16,76
população residente
Fonte: SIH-SUS, 2022.
2.3.5 Estrutura Organizativa da Secretaria Municipal de Saúde.

ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
DEPARTAMENTO/COORDENAÇÃO/SETOR COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Assessorar o Secretário no planejamento de ações, na
organização dos meios e na coordenação das atividades dos
Departamentos e Divisões; assistir ao Secretário em assuntos
técnicos; analisar o funcionamento das atividades da
Secretaria, propondo providências visando ao seu contínuo
aprimoramento; assessorar o Secretário em questões relativas
às rotinas de trabalho dos Departamentos e Divisões; estudar
os processos e assuntos que lhe sejam submetidos pelo
Assessoria Técnica
Secretário, elaborando pareceres que se tornarem
necessários; executar outras atividades que lhe forem
determinadas pelo Secretário; despachar com o titular e
participar de reuniões quando convocado; das assistência às
unidades integrantes da Secretaria nos trabalhos de
planejamento e programação de suas atividades; desenvolver
outras atividades afetas que lhe venham a ser atribuídas pelo
Secretário;
atuar na formação da estratégia e no controle da execução da
política municipal de saúde; elaborar diretrizes, em
consonância com o sistema unificado de saúde, a serem
observadas na elaboração de planos e políticas de saúde
pública; acompanhar e cooperar com a execução das ações
Departamento de Promoção e Assistência à
de saúde desenvolvidas no Município; coordenar ações de
Saúde
suporte técnico com vistas ao desenvolvimento de processos
específicos necessários à implementação das políticas de
promoção à saúde; elaborar, executar e avaliar os contratos de
gestão com provedores de serviços para assistência
hospitalar;
elaborar e promover a execução de programas municipais de
saúde, e acompanhar e cooperar com a execução de
programas de saúde desenvolvidos pela União e pelo Estado;
coordenar, supervisionar e avaliar a execução dos programas
e projetos no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde,
Unidades Municipais de Atendimento Médico Primário, Centros
Referenciais, Unidades Auxiliares de Cuidados Primários de
Divisão de Programas de Saúde Saúde e Postos de Saúde de sua área de abrangência, de
acordo com as normas vigentes; promover estudos e análises
de área, com o órgãos de Epidemiologia da Secretaria
Municipal de Saúde, dando subsídios para modificações e/ou
implantação de novos programas; fornecer às Direções dos
Postos Municipais de Saúde, Centros Referenciais e do Órgão
Central de Programas de Saúde do Município as informações
necessárias e estatística global;
Divisão de Saúde da Família Fazer, através do Estratégia de Saúde da Família a
24
organização do trabalho nas suas Unidades de Saúde do PSF,

a participação e o controle social das atividades, a adoção de
instrumentos de acompanhamento e avaliação dos resultados
e o cadastramento das famílias, com visitas aos domicílios,
segundo definição territorial pré-estabelecida; desenvolver,
através dos Agentes Comunitários de Saúde, atividades de
prevenção das doenças e promoção da saúde, através de
visitas domiciliares e de ações educativas individuais e
coletivas nos domicílios e na comunidade; fazer o
cadastramento das famílias, o acompanhamento de pré-natal e
do crescimento e desenvolvimento de crianças de 0 a 5 anos;
orientar sobre doenças endêmicas, preservação do meio
ambiente, saúde bucal, planejamento familiar, nutrição,
assistência na área de doenças sexualmente transmissíveis e
Aids, promoção da saúde do idoso, apoio a portadores de
deficiência psicofísica, entre outros; promover o
acompanhamento do enfermeiro-supervisor, cujas tarefas
básicas são o planejamento, a coordenação e o
acompanhamento das atividades desenvolvidas dentro do
Programa de Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde da
Família;
executar os programas e projetos elaborados pela Divisão de
Programas de Saúde para a Mulher e a Criança, segundo as
normas técnicas estabelecidas; prestar assistência à saúde da
mulher, enfatizando os aspectos clínico-ginecológicos e
nutricional, o atendimento pré-natal e o diagnóstico do câncer
cérvico uterino e mamário; prestar assistência à saúde da
criança, acompanhando seu crescimento e desenvolvimento,
estimulando a imunização, incentivando o aleitamento materno
e controlando as infecções respiratórias agudas, doença
Divisão de Apoio à Saúde da Mulher e da diarréica com ênfase à terapia de reidratação oral; participar
Criança das Comissões Saúde/Educação locais, no desenvolvimento
de programas de saúde escolar, transferindo a amplitude de
sua ação do aluno para a comunidade escolar; fornecer à
Divisão de Programas de Saúde os dados necessários à
elaboração da estatística global e apropriação de custos
permanentes; reduzir a mortalidade e o número de mortes
evitáveis nos grupos materno e infantil e a humanização da
assistência, priorizando ações básicas e coletivas de saúde de
modo a promover uma maternidade segura e garantir o
crescimento e o desenvolvimento saudável da criança;
exercer regulação do Sistema Municipal de Saúde através da
definição, acompanhamento e avaliação de normas, padrões e
Departamento de Regulação do Sistema de
critérios de excelência para a gestão e funcionamento dos
Saúde
serviços de saúde, voltados para a qualidade da atenção e
satisfação do usuário;
desenvolver atividades, tanto para controlar quanto para
Divisão de Auditoria Geral avaliar os aspectos específicos dos serviços e do sistema de
saúde no município;
Divisão de Auditoria Hospitalar compete buscar a melhoria da qualidade dos serviços prestados ao
usuário, com a maior racionalidade possível, pelos custos
operacionais hospitalares e escassez de verbas, tendo que ser
cientificamente estabelecidos Tetos Físicos e Financeiros para
cada prestador, dentro de cada perfil, disponibilidade e
complexidade de serviços; fazer com que o Médico Auditor
Hospitalar acompanhe par e passo o fluxo de internações,
examinando os documentos gerados, principalmente as Fichas
de Acompanhamento Médico e de Enfermagem, buscando
corrigir possíveis erros, agindo no próprio ambiente do
prestador, através de um relacionamento ético, técnico e
amigável, abrindo canais de diálogo e entendimento, sempre
25
buscando o melhor para o paciente;

estabelecer mecanismos ágeis e eficazes para a resolução de
problemas inerentes às atividades desenvolvidas nos
ambulatórios, no âmbito assistencial e administrativo;
Divisão de Supervisão Ambulatorial integração entre as áreas médica, enfermagem, administrativa
e outras, a fim de assegurar um atendimento qualitativo ao
paciente; implementar normas e procedimentos que venham
consolidar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados;
prover sobre a administração dos recursos financeiros, bens e
Departamento de Apoio Administrativo
serviços vinculados à Secretaria Municipal de Saúde;
promover a transparência, eficiência, eficácia e fidelidade nas
informações contábeis e financeiras prestadas ao cliente
Divisão de Administração Financeira
interno e externo, visando sempre a satisfação e credibilidade
dos usuários e funcionários do serviço público de saúde;
constante aquisição e manutenção de material de consumo,
medicamentos, instrumentos de trabalho, equipamentos
Divisão de Material e Patrimônio
médicos e odontológicos que servem às unidades de saúde,
assim como organizar a compra de bens duráveis;
administrar os recursos humanos da Secretaria de Saúde do
Divisão de Recursos Humanos Município visando atender a legislação vigente, a satisfação do
servidor público e as necessidades do Sistema;
O diretor do Departamento de Vigilância em saúde deve,
controlar, organizar, planejar, coordenar, acompanhar e
supervisionar as atividades relacionadas a vacinação de rotina
e de campanha, riscos e agravos de saúde. Alem disso, deve
Departamento de Vigilância em Saúde
supervisionar estudos de diagnosticos e controle de vetoras,
elaborar estudos e analises para monitoramento do quadro
epidemiologico e avaliação de impacto das politicas e
programas de saúde.
promover, controlar e fiscalizar, em cooperação com
organismos estaduais e federais, a aplicação e o cumprimento
de normas e padrões de interesse sanitário, relativos a
medicamentos, alimentos, equipamentos, serviços, produtos e
outros; desenvolver atividades relacionadas com a execução
de programas de educação sanitária e defesa sanitária em
geral; controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
substâncias de interesse da saúde; controlar os bens de
Divisão de Vigilância Sanitária
consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a
saúde, nas suas diferentes etapas, da produção ao consumo;
executar as competências que lhe forem conferidas no Código
Sanitário do Município; articular-se com entidades da
administração pública federal e estadual, bem como com
instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais,
visando a realização de intercâmbio, estudos e pesquisas na
área de vigilância sanitária;
Divisão de Vigilância Epidemiológica normatizar e coordenar as atividades de vigilância
epidemiológica no âmbito municipal, quanto à definição e
abrangência dos dados e instrumentos de coleta de
informações, notificação de casos e óbitos, investigação
epidemiológica, busca ativa de casos, orientação de medidas
de controle, visando atingir os indicadores epidemiológicos
preconizados; executar investigações epidemiológicas
especiais, seja pela magnitude, transcendência e relevância
social ou pela presença de eventos inusitados; coordenar a
elaboração de protocolos de vigilância e assistência à saúde,
compreendendo também normas para diagnóstico e
tratamento dos agravos à saúde; desenvolver ações
integradas com o Estado para a tomada de decisão e
indicação de medidas de prevenção e controle das doenças e
agravos à saúde; acompanhar situações de risco e áreas de
26
receptividade para determinados agravos, em articulação com

o sistema estadual de informações de saúde e com os
processos de análise de situação e tendências à saúde; avaliar
e retroalimentar o Sistema Estadual de Vigilância
Epidemiológica de forma permanente e sistemática;
estabelecer, coordenar e monitorar atividades de vigilância
epidemiológica para o controle, eliminação ou erradicação das
doenças imunopreveníveis, visando atingir os indicadores
epidemiológicos preconizados; elaborar protocolos de
vigilância e assistência à saúde, compreendendo também
normas para diagnóstico e tratamento das doenças
imunopreveníveis;
normatizar os principais parâmetros, atribuições,
procedimentos e ações relacionadas à vigilância ambiental em
saúde nos diversos níveis de competência; identificar os riscos
e divulgar as informações referentes aos fatores
condicionantes e determinantes das doenças e agravos à
saúde relacionados ao ambiente natural; intervir, com ações
diretas de responsabilidade do setor ou demandando para
Divisão de Vigilância Ambiental outros setores, com vistas a eliminar os principais fatores
ambientais de riscos à saúde humana; promover ações junto
aos órgãos afins, para proteção, controle e recuperação da
saúde e do meio ambiente, quando relacionadas aos riscos à
saúde humana; conhecer e estimular a interação entre saúde,
meio ambiente e desenvolvimento visando o fortalecimento da
participação da população na promoção da saúde e qualidade
de vida.
Identificar e analisar a situação de saúde dos trabalhadores do
município. Realizar a investigação dos acidentes de trabalho
grave, fatais e que envolvam crianças e adolescentes;
Planejar, executar e avaliar sobre situações de risco à saúde
dos trabalhadores e os ambientes e processos de trabalho.
Realizar ações programadas de Vigilância em Saúde do
Trabalhador a partir de análises dos critérios de priorização
definidos. Verificar a ocorrência de anormalidades,
Divisão de Vigilância em Saúde do irregularidades e a procedência de denúncias de inadequação
Trabalhador dos ambientes e processos de trabalho, apurar
responsabilidades e recomendar medidas necessárias para
promoção da saúde dos trabalhadores. Efetuar inspeções nos
ambientes de trabalho, identificar e analisar os riscos
existentes, bem como propor as medidas de prevenção
necessárias. Realizar atividades de educação continuada para
formação de profissionais da saúde e áreas afins bem como
trabalhadores no que diz respeito à Vigilância em Saúde do
Trabalhador.
27
Figura 01 - organograma da Secretaria Municipal de Saúde
2.4 Recursos humanos e programas implantados

2.4.1 Recursos humanos
Quadro 07 – Recursos Humanos Existentes.
CBO - Profissão N
5151 Agentes comunitários de saúde e afins 273
3222 Técnicos e auxiliares de enfermagem 154
4110 Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares
administrativos 86
2235 Enfermeiros 68
2543 Auditores fiscais do trabalho 45
3522 Agentes da saúde e do meio ambiente 37
5173 Vigilantes e guardas de segurança 31
2251 Médicos Clínicos 30
5143 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 28
2516 Assistentes sociais e economistas domésticos 21
7823 Motoristas de veículos de pequeno e médio porte 20
2232 Cirurgiões-dentistas 15
2236 Profissionais da fisioterapia e afins 12
3224 Técnicos de odontologia 11
28
5174 Porteiros e vigias 11

2237 Nutricionistas 9
2241 Profissionais da educação física 7
2394 Programadores, avaliadores e orientadores de ensino 7
3413 Técnicos marítimos e fluviários de máquinas 7
1421 Gerentes administrativos, financeiros e de riscos 6
1231 Diretores administrativos e financeiros 5
5211 Operadores do comércio em lojas e mercados 5
2252 Médicos em Especialidades Cirúrgicas 4
2234 Farmacêuticos 3
2238 Fonoaudiólogos 3
2515 Psicólogos e psicanalistas 2
5152 Auxiliares de laboratório da saúde 2
1112 Dirigentes gerais da administração pública 1
1312 Diretores e gerentes de operações em empresa de serviços de
saúde 1
1425 Gerentes de tecnologia da informação 1
2142 Engenheiros civis e afins 1
2211 Biólogos e afins 1
2212 Biomédicos 1
2233 Veterinários e zootecnistas 1
2239 Terapeutas ocupacionais e afins 1
2521 Administradores 1
3131 Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 1
3132 Técnicos em eletrônica 1
3241 Técnicos em equipamentos médicos e odontológicos 1
3242 Técnicos e auxiliares técnicos em patologia clínica 1
3251 Técnico em farmácia e em manipulação farmacêutica 1
5101 Supervisores dos serviços de transporte, turismo, hotelaria e
administração de edifícios 1
7241 Encanadores e instaladores de tubulações 1
7911 Artesãos 1
Total 919
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)/MS.
2.4.2 Programas/sistemas implantados

29
Quadro 08 – Programas/ Sistemas Implantados.

SISTEMAS INFORMATIZADO ALIMENTAÇÃO
SISVAN WEB SIM/ON LINE DIARIAMENTE
BOLSA FAMÍLIA SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SIM SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SINASC SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SINAN SIM DIARIAMENTE
ESUS SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SINAN DENGUE SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SIES EDI SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SIES API SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SIA/SUS SIM/ON LINE MENSALMENTE
CNES SIM MENSALMENTE
SIVEP SIM/ON LINE MENSALMENTE
SISFAD SIM/ON LINE MENSALMENTE
CADWEB SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SISAGUA SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SISPRENATALWEB SIM/ON LINE DIARIAMENTE
SISCAN SIM SIM/ON LINE DIARIAMENTE
MDDA SIM/ ON LINE SEMANALMENTE
PROFILAXIA RAIVA NÃO SEMANALMENTE
GAL SIM ON LINE DIARIAMENTE
FPO SIM MENSALMENTE
SIA SIM MENSALMENTE
TRANSMISSOR DATASUS SIM MENSALMENTE
SIAH SIM MENSALMENTE
SISLOGLAB SIM/ON LINE MENSALMENTE
TELESSAÚDE SIM/ON LINE DIARIAMENTE
Fonte: SMS
2.4.3 Produção ambulatorial

2.4.3.1 procedimentos ambulatoriais realizados:
Quadro 09 – Produção ambulatorial por residência e grupo de procedimentos - 2018 a
2021.
Produção ambulatorial da rede municipal de saúde por grupo de procedimentos, nos anos de 2018 a 2021.
SubGrupo de Procedimentos 2018 2019 2020 2021 Total
0101 Ações coletivas/individuais em saúde 3365 2308 845 645 7163
0102 Vigilância em saúde 743 1207 769 1519 4238
0201 Coleta de material 500 0 0 143 643
0202 Diagnóstico em laboratório clínico 301996 315174 291836 496835 1405841
0203 Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia 1448 0 0 0 1448
0204 Diagnóstico por radiologia 16463 16276 13005 31616 77360
0205 Diagnóstico por ultrassonografia 9306 5706 2678 5128 22818
0206 Diagnóstico por tomografia 312 0 122 1523 1957
0209 Diagnóstico por endoscopia 1064 1060 368 314 2806
0211 Métodos diagnósticos em especialidades 1947 2338 2081 3476 9842
0214 Diagnóstico por teste rápido 7817 8052 4478 3718 24065
30
0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 407972 438350 320583 334452 1501357

0302 Fisioterapia 2360 1580 0 2981 6921
0303 Tratamentos clínicos (outras especialidades) 801 607 199 127 1734
0309 Terapias especializadas 47 60 34 54 195
0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele, tecido
2886 2623 579 119 6207
subcutâneo e mucosa
0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da
8 8 3 0 19
cabeça e do pescoço
0405 Cirurgia do aparelho da visão 238 349 48 4 639
0408 Cirurgia do sistema osteomuscular 212 230 118 155 715
0409 Cirurgia do aparelho geniturinário 0 0 15 32 47
0410 Cirurgia de mama 64 64 29 33 190
0801 Ações relacionadas ao estabelecimento 631 0 0 0 631
0803 Autorização / Regulação 44642 37349 20811 44933 147735
Total 804822 833341 658601 927807 3224571
Fonte:
Quadro 10 – Valor da produção ambulatorial da rede municipal de saúde por grupo de

procedimentos, nos anos de 2018 a 2021.
SubGrupo de procedimentos 2018 2019 2020 2021 Total
0101 Ações coletivas/individuais em saúde 515,70 170,10 1.406,70 1.512,00 3.604,50
0202 Diagnóstico em laboratório clínico 1.021.821,22 946.547,69 813.272,63 1.423.957,57 4.205.599,11
0203 Diagnóstico por anatomia patológica e
10.485,26 0,00 0,00 0,00 10.485,26
citopatologia
0204 Diagnóstico por radiologia 126.367,91 122.624,37 102.085,42 263.046,44 614.124,14
0205 Diagnóstico por ultrassonografia 244.633,95 149.965,20 70.775,10 138.167,15 603.541,40
0206 Diagnóstico por tomografia 34.645,88 0,00 16.603,05 184.675,39 235.924,32
0209 Diagnóstico por endoscopia 57.503,82 55.371,10 18.883,88 17.960,24 149.719,04
0211 Métodos diagnósticos em especialidades 9.742,83 11.308,80 10.569,95 17.723,79 49.345,37
0214 Diagnóstico por teste rápido 7.639,00 6.455,00 3.750,00 2.212,00 20.056,00
0301 Consultas/Atendimentos/
1.924.654,05 2.025.435,98 1.064.686,18 1.069.104,23 6.083.880,44
Acompanhamentos
0302 Fisioterapia 13.457,20 9.092,20 0,00 16.038,07 38.587,47
0303 Tratamentos clínicos (outras
32.534,43 24.690,41 8.130,17 4.836,41 70.191,42
especialidades)
0309 Terapias especializadas 159,80 192,72 89,28 149,23 591,03
0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele,
63.973,62 58.273,44 12.278,62 999,46 135.525,14
tecido subcutâneo e mucosa
0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da
211,36 169,78 16,89 0,00 398,03
face, da cabeça e do pescoço
0405 Cirurgia do aparelho da visão 209.172,90 141.439,01 6.250,20 838,20 357.700,31
0408 Cirurgia do sistema osteomuscular 6.887,24 7.237,64 3.632,06 4.509,16 22.266,10
0409 Cirurgia do aparelho geniturinário 0,00 0,00 511,50 1.091,20 1.602,70
0410 Cirurgia de mama 1.327,36 1.327,36 601,46 684,42 3.940,60
0803 Autorização / Regulação 344.542,80 267.291,50 281.228,05 370.641,10 1.263.703,45
Total 4.112.294,33 3.829.611,30 2.416.791,14 3.520.167,06 13.870.785,83
Obs: valores segundo a tabela SUS vigente. Não está calculado o valor de complementação do município.
Fonte: SIA-SUS, 2022.
31
Ao compararmos a produção ambulatorial por residência e local de

atendimento, verificamos primeiro que em como todos os municípios do Norte a
produção por residência corresponde apenas a 30,25% do MAC Ambulatorial que o
município recebe, o que se constata a falta de apresentação de produção por parte
dos prestadores, segundo que o município está produziu quase 1000% a mais de
atendimento ambulatorial para outros municípios do que efetivamente recebe.
2.5 Fluxogramas de acesso
2.5.1 Atenção Básica
2.5.2 Rede de Média e Alta Complexidade
32
3. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
3.1 Mortalidade por grupo de causas

Quadro 11 – Série histórica de óbitos por ano.
DISCRIMINAÇÃO 2018 2019 2020 2021
Mortalidade geral 496 539 632 606
Taxa de mortalidade geral (a cada 3,64 3,91 4,53 4,30
1.000 hab)
Óbitos infantis 43 45 43 35
Taxa de mortalidade infantil (a cada 16,06 18,09 18,32 13,96
1.000 NV)
% dos óbitos infantis investigados 100 100 97,37 100
Óbitos neonatais precoces (0-6 dias 28 34 29 22
de vida)
Taxa de mortalidade neonatal precoce 10,46 13,67 12,36 8,78
(0-6 dias de vida) a cada 1000 NV
Óbitos neonatais tardios (7-27 dias de 5 4 1 1
vida)
33
Taxa de mortalidade neonatal tardia 1,87 1,61 0,43 0,40

(7-27 dias de vida) a cada 1000 NV
Óbitos pós-neonatais (28 dias a 1 ano 10 7 13 12
de vida)
Taxa de mortalidade pós-neonatal (28 3,73 2,81 5,54 4,79
dias a 1 ano de vida) a cada 1000 NV
Óbitos de mulheres em idade fértil- 34 26 38 34
MIF (10 a 49 anos)
Taxa de mortalidade de mulheres em 0,79 0,60 0,87 0,77
idade fértil-MIF (a cada 1.000
mulheres na faixa etária)
% dos óbitos de MIF investigados 100,00 100,00 100,00 100,00
Mortalidade materna 4 0 0 3
Taxa de mortalidade materna (a cada 1,49 0,00 0,00 1,20
1.000 nascidos vivos)
% dos óbitos de maternos 100,00 100,00 100,00 100,00
investigados
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM, 2021.
O excesso de mortalidade nos anos de 2020 de 2021 inclui mortes

associadas diretamente à COVID-19 (devido à doença) ou indiretamente (devido ao
impacto da pandemia nos sistemas de saúde e na sociedade). As mortes ligadas
indiretamente à doença são atribuíveis a outras condições de saúde para as quais
as pessoas não tiveram acesso à prevenção e tratamento porque os sistemas de
saúde foram sobrecarregados pela pandemia. O número estimado de mortes em
excesso pode ser influenciado também pelas mortes evitadas durante a pandemia
devido aos menores riscos de determinados eventos, como acidentes no trânsito ou
acidentes de trabalho.
Quadro 12 - Série histórica de mortalidade das 15 maiores causas (CID-10) no período

de 2018-2021.
CAUSA (CID-10) 2018 2019 2020 2021 Total
N % N % N % N % N %
Doenças do Aparelho Circulatório 163 32,8 167 30,9 133 21,0 156 25,7 619 27,2
6 8 4 4 3
Algumas Doenças Infecciosas e 19 3,83 20 3,71 151 23,8 160 26,4 350 15,4
Parasitárias 9 0 0
Doenças cerebrovasculares 70 14,1 71 13,1 62 9,81 82 13,5 285 12,5
1 7 3 4
Restante de algumas doenc infecc e 0 0,00 0 0,00 131 20,7 145 23,9 276 12,1
parasit 3 3 4
34
Neoplasias 67 13,5 75 13,9 67 10,6 50 8,25 259 11,3

1 1 0 9
Doenças do Aparelho Respiratório 66 13,3 64 11,8 79 12,5 47 7,76 256 11,2
1 7 0 6
Causas externas de morbidade e 51 10,2 57 10,5 57 9,02 60 9,90 225 9,90
mortalidade 8 8
Doenças isquêmicas do coração 54 10,8 57 10,5 32 5,06 41 6,77 184 8,10
9 8
Doenças Endócrinas, Nutricionais e 34 6,85 42 7,79 47 7,44 32 5,28 155 6,82
Metabólicas
Infarto agudo do miocárdio 46 9,27 48 8,91 22 3,48 32 5,28 148 6,51
Diabetes Mellitus 32 6,45 38 7,05 41 6,49 25 4,13 136 5,98
Pneumonia 40 8,06 41 7,61 36 5,70 19 3,14 136 5,98
Algumas Afecções originadas no 28 5,65 37 6,86 31 4,91 20 3,30 116 5,10
período perinatal
Agressões 20 4,03 25 4,64 23 3,64 24 3,96 92 4,05
Doenças do Aparelho Digestivo 25 5,04 24 4,45 13 2,06 23 3,80 85 3,74
Total de óbitos geral no ano 496 539 632 606 2273
Observa-se que o maior número de óbitos ocorridos nesta série histórica

foram originários do sistema circulatório, consequência do abandono das gestões
anteriores com os programas de hipertensão e nutrição, verifica- se também que
óbitos por neoplasias e causas externas vem aumentando, consequência do
abandono por parte da gestão da prática de exames preventivos básicos como
PCCU e mamografia e aumento do número de acidentes causados por motocicletas
( falta do capacete, excessivo número de ocupantes, menor ao volante, etc. ), o
número dos óbitos maternos, infantis e fetais se mantiveram estáveis, e 72,7% dos
óbitos infantis são neonatais, apenas os óbitos na faixa etária de 01 a 05 anos é que
diminuíram , houve também um aumento continuo dos óbitos decorrentes do parto,
havendo necessidade de implantação urgente do Comitê de mortalidade materna e
da realização de planejamento direcionado para o pré-natal e parto humanizado.
3.2 Mortalidade segundo características sociodemográficas
Quadro 13 - Óbitos segundo sexo, entre os anos de 2018 a 2021.

Sexo 2018 2019 2020 2021 Total
Masculino 285 (57,46%) 319 (59,18%) 362 (57,28 %) 355 (58,58%) 1321
(58,12%)
Feminino 211 (42,54%) 218 (40,45%) 270 (42,72%) 250 (41,25%) 949 (41,75%)
Ignorado 0 (0%) 2 (0,37%) 0 (0%) 1 (0,17%) 3 (0,13%)
Total 496 539 632 606 2273
35
Esses obitos apresentam tendências distintas segundo as características

sociodemográficas, verificando-se necessidade de ações de prevenção e cuidado
aos homens, adultos e idosos, uma vez que vemos que estes constituem o maior
percentual de obitos em relação ao sexo oposto, geralmente são mais envolvidos na
maioria das situações de violência e acidentes de transito, estão mais sucetiveis a
infecçoes de ISTs, não buscam atendimento em tempo oportuno e por questões
socioculturais escondem ou mascarm seus sintomas.
Em relação aos obitos femininos, as causas violentas tem aumentado
relacionadas a homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, dentre outros, apesar de
as mulheres serem mais atendidas pelo sistema de saúde (busca/procura), a falta de
ampla cobertura de APS e atendimentos medicos especializados (exames e
tratamentos), tem contribuido em grande escala pra a premanencia de um numero
elevado obitos femininos.
Quadro 14 - Óbitos por faixa etária, entre os anos de 2018 a 2021.
Faixa Etária 2018 2019 2020 2021 Total
< 01a 43 45 43 35 166
01-04a 6 14 11 5 36
05-09a 4 8 3 2 17
10-14a 3 2 4 3 12
15-19a 16 10 10 9 45
20-29a 26 25 34 31 116
30-39a 25 30 33 35 123
40-49a 32 31 30 55 148
50-59a 32 52 44 49 177
60-69a 71 81 99 97 348
70-79a 92 99 148 126 465
80 e+ 146 140 173 159 618
Ign 0 2 0 0 2
Total 496 539 632 606 2273
Nos menores de 1 ano, lideraram aquelas causadas por alterações no

perinatal. Já para a faixa etária de 1 a 9 anos, as principais causas de morte foram
as externas, doenças infecciosas e parasitarias por fim, as neoplasias. Para as
faixas etárias de 10 a 19 anos, podemos elencar as causas externas e doenças
infecto parasitrias. Em adultos, na faixa dos 20 a 39 anos, as causas externas -
agressão por arma de fogo, enforcamento, acidente com moto e outros, são a
principal causa de morte neste grupo. Observa-se, que a partir dos 20 anos as
36
causas de morte por doenças infecciosas começam a aparecer entre as principais

causas de morte na população. A partir dos 40 anos a principal causa de morte são
as neoplasias. Nas pessoas idosas 60 anos para mais , as neoplasias e doenças do
aparelho circulatório são as principais causas de morte neste grupo populacional.
Destaca-se o aumento da importância de doenças crônico-degenerativas e

das causas externas, cujo fator de risco seria associado às condições de vida. Um
fator relevante e ainda em curso, é que a pandemia de Covid-19 afetou,
consideravelmente, a partir de 2020, o cenário de mortalidade. Além do aumento
provocado nas mortes por doenças infecciosas e parasitárias, provocou um impacto
indireto também nas mortes por neoplasias. Isso porque houve redução da procura
dos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento das doenças deste grupo,
provocando de certa forma um aumento no número de óbitos por esta causa. Desta
forma, faz-se necessário uma avaliação mais minuciosa do período isoladamente e
suas consequências na população, principalmente na população idosa
Quadro 15 - Óbitos por raça/cor, entre os anos de 2018 a 2021.

Raca Cor 2018 2019 2020 2021 Total
Não informado 11 22 18 11 62
Branca 52 46 61 63 222
Preta 19 13 34 22 88
Amarela 0 2 0 5 7
Parda 413 455 519 505 1892
Indígena 1 1 0 0 2
Total 496 539 632 606 2273
37
Comprova-se que o maior número de óbitos está na cor/raça parda, que é

predominante no município, observa-se ainda uma grande quantidade de óbitos com
este campo ignorado comprometendo a completude deste instrumento e a
credibilidade deste indicador, e evidencia a necessidade de capacitação dos
profissionais neste assunto e de avaliação dos dados antes da digitação.
3.3 Mortalidade segundo a causa e sexo
Quadro 16 - Óbitos por Causa (Cap CID10) e Sexo – 2018 -2021.

2018 2019 2020 2021
Causa (Cap CID10) M F M F M F M F TOTA
L
IX. Doenças do aparelho circulatório 87 76 100 67 74 59 82 74 619
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 8 11 15 5 90 61 86 74 350
II. Neoplasias (tumores) 35 32 38 37 36 31 23 27 259
X. Doenças do aparelho respiratório 39 27 35 29 48 31 34 13 256
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 40 11 50 7 49 8 54 6 225
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 17 17 22 20 18 29 20 12 155
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 16 12 14 22 13 18 14 6 115
XI. Doenças do aparelho digestivo 20 5 15 9 4 9 16 7 85
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 7 2 8 7 4 4 8 6 46
VI. Doenças do sistema nervoso 2 3 5 3 7 2 3 6 31
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 4 2 3 3 7 4 3 4 30
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 5 2 4 6 2 7 2 1 29
XVII.Malf cong deformid e anomalias 4 4 3 2 4 2 4 4 27
cromossômicas
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0 2 2 1 3 3 3 4 18
V. Transtornos mentais e comportamentais 1 0 4 0 1 1 3 1 11
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 0 2 1 0 2 1 0 2 8
XV. Gravidez parto e puerpério 0 3 0 0 0 0 0 3 6
VII. Doenças do olho e anexos 0 0 0 0 0 0 0 0 0
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0 0 0 0 0 0 0 0
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas 0 0 0 0 0 0 0 0 0
externas
XXI. Contatos com serviços de saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0
XXII.Códigos para propósitos especiais 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Campo da causa básica em branco 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 285 211 319 21 362 27 355 25 2.270
8 0 0
38
O maior número de óbitos, com exceção doas causas decorrentes de parto

ocorreu com os habitantes do sexo masculino, apenas nos óbitos por causa por
doenças metabólicas o sexo feminino foi ligeiramente acima.
A faixa etária predominante dos óbitos foi acima dos 80 anos, por causa
decorrente do aparelho circulatório e /ou neoplasia, e a maioria foi do sexo
masculino.
3.4 Mortalidade por tipo de violência
Quadro 17 - Óbitos por tipo de causa externa, entre 2018-2021.

Causa externa (CID-10) 2018 2019 2020 2021 Total
X85-Y09 Agressões 20 25 23 24 92
V01-V99 Acidentes de transporte 9 13 12 13 47
W00-X59 Outras causas externas de lesões acidentais 15 12 15 12 54
Y10-Y34 Eventos cuja intenção é indeterminada 0 0 0 1 1
X60-X84 Lesões autoprovocadas voluntariamente 7 7 7 10 31
Y40-Y84 Complicações de assistência médica e cirúrgica 0 0 0 0 0
Y35-Y36 Intervenções legais e operações de guerra 0 0 0 0 0
Y85-Y89 Sequelas de causas externas 0 0 0 0 0
Total 51 57 57 60 225
De acordo com a tabela acima, dos óbitos por causa extena, aqueles
ocorridos em decorrência de agressões apresentaram-se em maior quantidade nos
anos de 2019 e 2021. Em sequencia estão os óbitos por outras causas externas de
lesões acidentais (54) e acidentes de transportes (47), nos quais observa-se pouca
variação entre os anos.
Com relação aos óbitos ocorridos por lesões autoprovocadas voluntariamente
foi observada estabilidade nos anos entre 2018 e 2020 (7 ocorrências por ano) e
aumento significativo no ano de 2021 (10 ocorrências). Tal situação, pode indicar
uma necessidade de fortalecimento na rede de atenção psicossocial do município,
onde uma estruturação melhor impactaria NE redução de óbitos relacionados a essa
causa.
Quadro 18 - Óbitos por tipo de acidente de trânsito, entre 2018-2021.

Causa do óbito por acidente de trânsito 2018 2019 2020 2021 Total
V02 Pedestre traum colis veic motor 2-3 rodas 0 2 1 0 3
39
V03 Pedestre traum colis automov pickup

0 0 0 1 1
caminhonete
V09 Pedestre traum outr acid transp e NE 0 1 0 0 1
V12 Ciclista traum colis veic motor 2 3 rodas 0 0 1 0 1
V22 Motocicl traum colis veic motor 2 3 rodas 3 1 3 0 7
V23 Motocicl traum colis automov pickup caminhonete 1 1 0 5 7
V24 Motocicl traum colis veic transp pesado onib 0 1 1 0 2
V27 Motocicl traum colis objeto fixo parado 1 0 0 0 1
V28 Motociclista traum acid transp s/colis 0 2 0 0 2
V29 Motociclista traum outr acid transp e NE 0 1 1 2 4
V89 Acid veic mot n-mot tipos de veic NE 1 1 1 2 5
V90 Acid embarcacao caus afogamento submersao 2 1 2 0 5
V91 Acid embarcacao causando outr tipo de traum 0 2 2 2 6
V92 Afog submers rel transp agua s/acid embarc 1 0 0 1 2
Total 9 13 12 13 47
Sobre óbitos classificados por tipo de acidente de trânsito, os maiores índices

totalizaram 07 entre os anos de 2018 e 2021, foram observados entre os traumas
causados por colisão entre veículos motores de 2 e 3 rodas e automóveis
pikkup/caminhonete.
Considerando que nosso município possui uma extensa população ribeirinha
que faz uso de veículos do tipo embarcação, foi observado que os acidentes por
embarcação manteve estabilidade durante os anos analisados com 02 ocorrencias
por ano. Porem, se levado em consideração o intenso fluxo de embacações devido a
nossa geografia local, é possível suspeitar de ocorrência de subnoticação de casos.
Quadro 19 - Óbitos por tipo de violência, entre 2018-2021.

Óbitos por causa violenta 2018 2019 2020 2021 Total
X95 Agressão disparo outr arma de fogo ou NE 10 18 15 17 60
X99 Agressão objeto cortante ou penetrante 7 5 5 4 21
Y00 Agressão p/meio de um objeto contundente 2 1 1 1 5
X93 Agressão disparo de arma de fogo de mão 0 1 0 2 3
X91 Agressão enforc estrangulamento sufocação 0 0 2 0 2
Y09 Agressão p/meios NE 1 0 0 0 1
Total 20 25 23 24 92
Fonte: Datasus/MS
Quando analisadas as causas de óbito por tipo de violência, foi possivel

observar que a maior ocorrência foi através de agressão por disparo de arma de
40
fogo, com quantitativo maior nos anos de 2019 (18 ocorrências) e 2021 (17
ocorrências). Em segundo, estão as agressões por objeto cortante ou penetrante
com 07 casos registrados em 2018, 05 casos nos anos de 2019 e 2020, e 04 casos
casos em 2021. Observa-se que houve uma redução gradual nas ocorrencias.
3.5 Morbidade hospitalar
Quadro 20 –Taxa de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica

(ICSAB) de residentes de Cametá (a cada 1.000 habitantes), entre os anos de
2018-2021.
Causa 2018 2019 2020 2021
2. Gastroenterites Infecciosas e complicações 3,76 5,54 2,66 2,69
2.02 Gastroenterites 3,74 5,53 2,62 2,68
8. Doenças pulmonares 2,96 3,44 1,21 0,77
8.01 Bronquite aguda 2,78 3,26 1,08 0,72
16. Infecção da pele e tecido subcutâneo 1,17 1,28 1,06 1,05
12. Doenças cerebrovasculares 0,98 0,95 0,70 0,67
16.1 Erisipela 0,62 0,77 0,72 0,53
15. Infecção no rim e trato urinário 0,47 0,58 0,53 0,42
13. Diabetes mellitus 0,48 0,51 0,32 0,34
15.6 Infecção do trato urinário de localização NE 0,33 0,51 0,48 0,27
13.3 Sem complicações específicas 0,40 0,46 0,25 0,22
19. Doenças relacionadas ao pré-natal e parto 0,36 0,46 0,22 0,22
16.3 Abscesso cutâneo furúnculo e carbúnculo 0,30 0,33 0,24 0,33
11. Insuficiência cardíaca 0,40 0,28 0,22 0,23
11.1 Insuficiência cardíaca 0,39 0,28 0,22 0,23
17. Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos 0,43 0,36 0,12 0,15
9. Hipertensão 0,14 0,50 0,23 0,06
9.01 Hipertensão essencial 0,14 0,50 0,23 0,06
1. Doenças preveníveis p/imuniz/condições sensív 0,36 0,24 0,14 0,04
19.2 Sífilis congênita 0,15 0,18 0,14 0,21
16.6 Outras infecções local. pele e tec.subcutâneo 0,22 0,16 0,10 0,15
19.1 Infecção no trato urinário na gravidez 0,21 0,28 0,08 0,01
1.19 Malária 0,29 0,16 0,09 0,02
17.4 Outras doenças inflamatórias pélvicas feminin 0,20 0,20 0,06 0,08
41
6. Pneumonias bacterianas 0,15 0,09 0,10 0,11
14. Epilepsias 0,06 0,04 0,13 0,17
5. Infecções de ouvido, nariz e garganta 0,07 0,11 0,06 0,11
6.04 Pneumonia bacteriana NE 0,12 0,08 0,06 0,09
8.07 Outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas 0,11 0,13 0,08 0,04
13.2 Com complicações (renais,oftalm. etc.) 0,07 0,05 0,06 0,12
7. Asma 0,07 0,09 0,06 0,05
17.1 Salpingite e ooforite 0,12 0,05 0,06 0,05
10. Angina 0,08 0,01 0,09 0,04
10.1 Angina pectoris 0,08 0,01 0,09 0,04
17.5 Doenças da glândula de Bartholin 0,11 0,10 0,01 0,01
8.02 Bronquite ñ especif como aguda ou crônica 0,07 0,04 0,05 0,01
5.05 Amigdalite aguda 0,02 0,04 0,04 0,06
18. Úlcera gastrointestinal 0,09 0,04 0,03 0,01
15.1 Nefrite túbulo-intersticial aguda 0,07 0,03 0,03 0,04
15.2 Nefrite túbulo-intersticial crônica 0,07 0,04 0,01 0,04
5.01 Otite média supurativa 0,01 0,07 0,01 0,03
1.12 Tuberculose Pulmonar 0,05 0,01 0,02 0,01
6.05 Pneumonia lobar NE 0,04 0,01 0,03 0,01
15.4 Cistite 0,00 0,00 0,01 0,07
16.4 Celulite 0,03 0,02 0,00 0,04
2.01 Desidratação 0,02 0,01 0,04 0,01
1.04 Parotidite 0,01 0,06 0,00 0,00
5.06 Infecção aguda VAS 0,04 0,00 0,01 0,02
4. Deficiências nutricionais 0,00 0,01 0,01 0,01
4.01 Kwashiokor/out.formas desnut. prot. calórica 0,00 0,01 0,01 0,01
6.01 Pneumonia pneumocócica 0,00 0,00 0,01 0,01
11.2 Edema agudo de pulmão 0,01 0,01 0,00 0,00
13.1 Com coma ou cetoacidose 0,01 0,00 0,01 0,00
1.10 Meningite Tuberculosa 0,00 0,01 0,00 0,00
3. Anemia 0,01 0,00 0,00 0,01
3.01 Anemia por deficiência de ferro 0,01 0,00 0,00 0,01
16.2 Impetigo 0,01 0,00 0,00 0,01

42
1.01 Coqueluche 0,00 0,00 0,01 0,00
1.06 Sarampo 0,00 0,00 0,01 0,00
1.09 Meningite por Haemophilus 0,01 0,00 0,00 0,00
1.11 Tuberculose Miliar 0,00 0,00 0,01 0,00
1.17 Febre Reumática 0,00 0,00 0,00 0,01
8.05 Enfisema 0,00 0,01 0,00 0,00
17.6 Outras afecções inflam. da vagina e da vulva 0,00 0,00 0,00 0,01
Total 12,03 14,55 7,88 7,17

Fonte: SIH/SUS
As taxas de ICSAB corresponderam a um total de 12,03% por mil habitantes

no ano de 2018, 14,55% no ano de 2019; 7,88% em 2020 e 7,17% no ano de 2022.
O que apontou para um decrescimo das taxas de 12,03% para 7,17% por mil
habitantes, entre os períodos estudados.
As causas mais frequentes de ICSAB em 2021 no município de Cametá foram
Gastroenterites Infecciosas e complicações (2,69%), Gastroenterites (2,68%) e
Doenças pulmonares (0,77%).
Quadro 21 – Proporção das 15 maiores causas de internação hospitalar de

residentes de Cametá entre os anos de 2018-2021.
Diagnóstico (CID-10) 2018 2019 2020 2021 Total
O62 Anormalidades da contracao uterina 8,65% 8,53% 10,48% 14,46% 10,24%
J18 Pneumonia p/microorg NE 8,08% 8,41% 8,06% 8,09% 8,17%
A09 Diarreia e gastroenterite orig infecc presum 6,63% 9,49% 5,93% 6,13% 7,20%
J21 Bronquiolite aguda 5,23% 6,04% 2,73% 1,80% 4,20%
L98 Outr afeccoes da pele e tec subcutaneo NCOP 2,98% 3,38% 3,13% 2,64% 3,06%
O68 Trab parto e parto complic sofrimento fetal 2,21% 2,54% 3,64% 2,28% 2,63%
B34 Doenc p/virus de localiz NE 0,10% 0,19% 4,60% 5,72% 2,29%
S52 Frat do antebraco 1,91% 1,75% 2,80% 2,51% 2,18%
O34 Assist prest mae anor conh susp org pelv mat 1,91% 1,33% 2,40% 2,88% 2,05%
O03 Aborto espontaneo 2,02% 1,96% 1,51% 1,94% 1,88%
I64 Acid vasc cerebr NE como hemorrag isquemico 1,82% 1,70% 1,69% 1,21% 1,63%
D25 Leiomioma do utero 1,88% 2,19% 1,40% 0,66% 1,61%
K40 Hernia inguinal 1,97% 1,57% 1,47% 1,30% 1,61%
K35 Apendicite aguda 1,46% 1,52% 1,82% 1,58% 1,58%
A46 Erisipela 1,16% 1,43% 1,82% 1,32% 1,41%
52,00
Demais causas 47,97% 46,50% 45,47% 48,26%
%
43
Fonte: SIH/SUS
Observou-se que as cinco causas mais frequentes de internação hospitalar

foram O62 Anormalidades da contração uterina (10,24%), J18 Pneumonia
p/microorg NE (8,17%), A09 Diarreia e gastroenterite orig infecc presum (7,20%),
J21 Bronquiolite aguda (4,20%), L98 Outr afeccoes da pele e tec subcutaneo NCOP
(3,06%).
3.6 Natalidade em geral
Os dados são do banco nacional até 2015, que já estão com os dados
fechados, pois 2016 e 2017 ainda estão com dados preliminares, pois estão sendo
realizadas buscas ativas de RN na zona rural.
Quadro 22 – Série Histórica Natalidade 2018-2021.

Informação 2018 2019 2020 2021
Nascidos Vivos 2.678 2.488 2.347 2.507
Taxa de natalidade (a cada 1.000 habitantes) 19,63 18,04 16,84 17,80
Número de partos normais 1.317 1.165 1.045 936
Número de partos cesários 1.361 1.321 1.300 1.570
Proporção de partos normais 49,18% 46,82% 44,52% 37,34%
Nascidos vivos de mães com sete ou mais
1079 1083 864 1302
consultas de Pré – Natal.
Nascidos vivos de mães com sete ou mais
40,29% 43,53% 36,81% 51,93%
consultas de Pré – Natal.
Mãe adolecente (10-19 anos) 707 641 596 597
% Mãe adolecente (10-19 anos) 26,40% 25,76% 25,39% 23,81%
Nascidos vivos prematuros (22 semanas a
352 328 366 430
menos de 37 semanas de gestação)
Proporção (%) de nascidos vivos prematuros
(22 semanas a menos de 37 semanas de 26,73 28,15 35,02 45,94
gestação)
Fonte: SINASC/DATASUS, 2021.
Observa-se que ao longo dos anos, acompanhando a situação nacional a

taxa bruta de natalidade vem diminuindo, o número de partos domiciliares também
sofreu um decréscimo em virtude do número de parteiras está diminuindo e não
haver compromisso por parte do município com o programa de parteiras tradicionais,
a cobertura de RN de mães com mais de sete consultas pré-natal tem se mantido
em um patamar abaixo de 30%,o que caracteriza um pré-natal de baixa qualidade
na maioria das pacientes, a taxa de partos cesáreos também se mantém muito
44
acima de 25%, o que responde pelo aumento da prematuridade, o número de mãe

de 15 a 19 anos também está aumentando, comprovando a necessidade urgente da
implantação do programa de planejamento familiar.
45
3.7 - Agravos de notificação compulsória
Quadro 23 - Agravos notificados na rede de saúde de Cametá

Agravos notificados 2018 2019 2020 2021 Total
W64 ATENDIMENTO ANTI-RABICO 471 530 427 459 1887
B571 DOENCA DE CHAGAS AGUDA 202 281 80 278 841
X29 ACIDENTE POR ANIMAIS PECONHENTOS 122 157 140 178 597
B550 LEISHMANIOSE VISCERAL 169 137 74 97 477
B19 HEPATITES VIRAIS 60 81 71 32 244
A169 TUBERCULOSE 54 50 59 68 231
O981 SIFILIS EM GESTANTE 79 66 44 39 228
A53 SIFILIS EM ADULTO (EXCLUIDA A FORMA PRIMARIA) 139 84 0 0 223
B09 DOENCAS EXANTEMATICAS 0 8 190 12 210
Y09 VIOLENCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA 34 28 18 62 142
A309 HANSENIASE 37 44 33 26 140
A539 SIFILIS NAO ESPECIFICADA 1 1 45 46 93
A509 SIFILIS CONGENITA 23 22 10 29 84
Z209 ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSICAO A MATERIAL

9 6 21 30 66
BIOLOGICO
B24 AIDS 25 19 13 8 65
B58 TOXOPLASMOSE 0 7 13 32 52
A928 DOENÃA AGUDA PELO VÍRUS ZIKA 9 1 31 8 49
G039 MENINGITE 8 11 7 13 39
B551 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 4 8 14 7 33
A010 FEBRE TIFOIDE 11 12 3 0 26
A279 LEPTOSPIROSE 2 5 0 9 16
Z21 GESTANTE HIV 3 1 3 2 9
T659 INTOXICACAO EXOGENA 0 0 0 7 7
A959 FEBRE AMARELA 2 0 0 1 3
A080 ROTAVIRUS 0 1 0 0 1
N72 SINDROME DO CORRIMENTO CERVICAL EM MULHERES 1 0 0 0 1
R36 SINDROME DO CORRIMENTO URETRAL EM HOMEM 0 0 0 1 1
P350 SINDROME DA RUBEOLA CONGENITA 0 1 0 0 1
Total 1465 1561 1296 1444 5766

Fonte: Sistema de Agravos de Notificação Compulsória-SINAN.
46
Quadro 24 - Notificação de acidente com material biológico, segundo ocupação, no

período de 2018 a 2021.
OCUPAÇÃO 2018 2019 2020 2021 Total
TECNICO DE ENFERMAGEM 4 2 12 21 39
PROFESSOR DE EDUCACAO FISICA DO ENSINO
0 0 1 0 1
FUNDAMENTAL
OPERADOR DE MAQUINAS DE CONSTRUCAO CIVIL
0 1 0 0 1
E MINERACAO
INVESTIGADOR DE POLICIA 1 0 0 0 1
FARMACEUTICO 1 0 0 0 1
ESTUDANTE 0 0 2 0 2
ENFERMEIRO 1 2 2 1 6
EMPREGADO DOMESTICO NOS SERVICOS GERAIS 0 1 1 0 2
BIOMEDICO 1 0 1 0 2
ATENDENTE DE FARMACIA - BALCONISTA 0 0 1 0 1
ASSISTENTE SOCIAL 0 0 0 1 1
AGENTE DE HIGIENE E SEGURANCA 0 0 0 1 1
AGENTE COMUNITARIO DE SAUDE 0 0 0 1 1
TOTAL 8 6 20 25 59
Quadro 25 - Casos de AIDS notificados em residentes de Cametá, 2018-2021, por sexo.

Sexo 2018 2019 2020 2021 Total
Em Branco 0 0 0 0 0
Ignorado 0 0 0 0 0
Masculino 13 12 5 2 32
Feminino 9 2 3 2 16
Total 22 14 8 4 48
Quadro 26 - Casos de AIDS notificados em residentes de Cametá, 2018-2021, por faixa

etária.
Faixa etária 2018 2019 2020 2021 Total
<1 Ano 0 0 0 0 0
1-4 1 0 0 0 1
5-14 1 0 0 0 1
15-24 6 6 4 0 16
25-34 7 6 2 3 18
35-44 5 2 0 1 8
45-54 2 0 2 0 4
47
55-64 2 0 0 0 2
65 e+ 0 0 0 0 0
Total 22 14 8 4 48
Quadro 27 - Casos de AIDS notificados em residentes de Cametá, 2018-2021, por

raça/cor.
Raça/cor 2018 2019 2020 2021 Total
Ign/Branco 0 0 1 0 1
Branca 1 1 2 0 4
Preta 3 0 0 0 3
Amarela 0 0 0 0 0
Parda 18 13 5 4 40
Indigena 0 0 0 0 0
Total 22 14 8 4 48
Quadro 28 - Casos de AIDS notificados em residentes de Cametá, 2018-2021, por

orientação sexual.
Orientação sexual 2018 2019 2020 2021 Total
Heterossexual 15 6 3 4 28
Homossexual 3 8 3 0 14
Bissexual 2 0 1 0 3
Ignorado 2 0 1 0 3
Total 22 14 8 4 48
Quadro 29 - Casos de HIV notificados em gestantes em Cametá, 2018-2021.

Informação 2018 2019 2020 2021 Total
HIV em gestante 3 1 2 1 7
Total 3 1 2 1 7
Quadro 30 - Casos de acidentes com animais peçonhentos em residentes de Cametá,

nos anos de 2018 a 2021, por faixa etária.
<1 Ano 0 0 1 0 1
1-4 1 0 0 2 3
48
5-14 6 13 12 23 54
15-24 34 36 31 29 130
25-34 18 21 22 29 90
35-44 14 20 20 24 78
45-54 10 15 9 18 52
55-64 9 7 12 7 35
65 e+ 5 8 7 9 29
Total 97 120 114 141 472


nos anos de 2018 a 2021, por sexo.
Sexo 2018 2019 2020 2021 Total
Em Branco 0 0 0 0 0
Ignorado 0 0 0 0 0
Masculino 82 98 91 106 377
Feminino 15 22 23 35 95
Total 97 120 114 141 472


nos anos de 2018 a 2021, por zona de residência.
Zona Residência 2018 2019 2020 2021 Total
Urbana 10 8 8 15 41
Rural 86 112 104 126 428
Periurbana 0 0 1 0 1
Total 97 120 114 141 472

Quadro 33 - Notificações de atendimento antirrábico humano em residentes de Cametá,

nos anos de 2018 a 2021, por faixa etária.
<1 Ano 2 3 4 1 10
1-4 33 47 28 23 131
5-14 137 112 99 96 444
15-24 58 71 60 65 254
25-34 73 66 54 65 258
49
35-44 55 63 57 71 246
45-54 38 56 40 36 170
55-64 38 48 41 47 174
65 e+ 35 61 39 50 185
Total 469 527 422 454 1872

Quadro 34 - Notificações de atendimento antirrábico humano em residentes de Cametá,

nos anos de 2018 a 2021, por zona de residência.
Urbana 275 312 246 279 1112
Rural 192 211 175 175 753
Total 469 527 422 454 1872

Quadro 35 - Casos confirmados de Doença de Chagas Aguda em residentes de

Cametá, nos anos de 2018 a 2021, por faixa etária.
<1 Ano 1 0 1 0 2
1-4 1 0 0 1 2
5-14 3 10 1 4 18
15-24 2 9 1 3 15
25-34 2 9 3 3 17
35-44 3 6 0 8 17
45-54 0 6 2 2 10
55-64 3 3 1 2 9
65 e+ 5 1 0 2 8
Total 20 44 9 25 98

Cametá, nos anos de 2018 a 2021, por sexo.
Sexo 2018 2019 2020 2021 Total
Em Branco 0 0 0 0 0
Ignorado 0 0 0 0 0
Masculino 10 22 2 15 49
50
Feminino 10 22 7 10 49
Total 20 44 9 25 98

Cametá, nos anos de 2018 a 2021, por zona de residência.
Urbana 4 22 0 14 40
Rural 16 19 9 11 55
Total 20 44 9 25 98

Cametá, nos anos de 2018 a 2021, por modo provável de infecção.
Modo provável infecção 2018 2019 2020 2021 Total
Transfusional 0 0 0 0 0
Vetorial 0 1 0 1 2
Vertical 0 0 1 0 1
Acidental 1 0 0 0 1
Oral 19 42 6 24 91
Outro 0 0 0 0 0
Total 20 44 9 25 98

Cametá, nos anos de 2018 a 2021, por evolução.
Evolução 2018 2019 2020 2021 Total
Vivo 15 37 5 22 79
Óbito pelo agravo notificado 0 0 0 1 1
Óbito por outra causa 0 0 0 0 0
Total 20 44 9 25 98
Quadro 40 - Casos de Doença de Chagas Aguda, por semana epidemiológica, 2018-

2021.
51
Casos de Doença de Chagas Aguda, por semana epidemiológica,

2018-2021.
16
14
12
10
8
2018
6 2019
2020
4
2021
2
0
Semana 01
Semana 02
Semana 03
Semana 04
Semana 05
Semana 06
Semana 07
Semana 08
Semana 19
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 29
Semana 20
Semana 21
Semana 22
Semana 23
Semana 24
Semana 25
Semana 26
Semana 27
Semana 28
Semana 39
Semana 30
Semana 31
Semana 32
Semana 33
Semana 34
Semana 35
Semana 36
Semana 37
Semana 38
Semana 49
Semana 40
Semana 41
Semana 42
Semana 43
Semana 44
Semana 45
Semana 46
Semana 47
Semana 48
Semana 59
mana 50
ana 1
a 52
53
Semana 0
Seman
Sem
Se
Quadro 41 - Casos de Leishmaniose Tegumentar em residentes de Cametá, nos anos

de 2018 a 2021, por faixa etária.
<1 Ano 0 1 0 0 1
15-24 2 0 1 1 4
25-34 1 3 0 1 5
35-44 0 0 2 0 2
45-54 0 1 0 0 1
55-64 0 0 1 0 1
65 e+ 0 0 1 0 1
Total 3 5 5 2 15
Quadro 42 - Casos de Leishmaniose Tegumentar em residentes de Cametá, nos anos

de 2018 a 2021, por zona de residência.
Urbana 2 2 1 1 6
Rural 1 3 3 1 8
Total 3 5 5 2 15
Quadro 43 - Casos de Leishmaniose Visceral Humana em residentes de Cametá, nos

anos de 2018 a 2021, por faixa etária.
52

<1 Ano 11 7 1 1 20
1-4 41 36 13 17 107
5-14 20 25 17 18 80
15-24 22 10 2 16 50
25-34 10 6 6 9 31
35-44 7 11 8 5 31
45-54 9 6 6 9 30
55-64 5 4 1 5 15
65 e+ 6 9 1 6 22
Total 131 114 55 86 386

anos de 2018 a 2021, por zona de residência.
Urbana 40 35 16 31 122
Rural 90 73 39 55 257
Total 131 114 55 86 386

anos de 2018 a 2021, por localidade de residência.
Localidade 2018 2019 2020 2021 Total Geral
RIO CUPIJO 2 1 2 5 10
VILA DE JUABA 2 5 1 1 9
VILA DO CARMO 4 3 1 8
AVENIDA INACIO MOURA 1 1 2 3 7
ILHA CACOAL 4 2 1 7
ESTRADA DO AJO 1 2 2 1 6
VILA DE PORTO GRANDE 1 3 1 1 6
GUAJARA DE NAZARE 1 3 1 5
RUA PADRE GERALDINHO 1 4 5
TRAVESSA CAMPOS SALES 1 2 1 4
CAMETA TAPERA 2 1 3
INACHA 2 1 3
JACAPETUBA 1 1 1 3
PASSAGEM BOM JESUS 2 1 3
PORTO GRANDE 2 1 3
RUA 24 DE DEZEMBRO 3 3
RUA SANDOVAL DE OLIVEIRA 2 1 3
TRAVESSA DA OLARIA 1 1 1 3
VILA DE CARAPAJO 1 1 1 3
VILA DE CURUCAMBABA 2 1 3
Total Geral 131 114 55 86 386

anos de 2018 a 2021, por semana epidemiológica.
53
25 2
1
20 1
1 7
15 1 4
1 1
1 2 11 1 1
1 1
0 00 0 0
10 99 99 9 9 9 9
8 8 8 8
7 7 7 7 7 7
6 6 66 6 6 6
5 5 55 5 5
5 4 4 4 4 4
3 3
22
1 1
0
Semana 01
Semana 02
Semana 03
Semana 04
Semana 05
Semana 06
Semana 07
Semana 08
Semana 19
Semana 10
Semana 11
Semana 12
Semana 13
Semana 14
Semana 15
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 29
Semana 20
Semana 21
Semana 22
Semana 23
Semana 24
Semana 25
Semana 26
Semana 27
Semana 28
Semana 39
Semana 30
Semana 31
Semana 32
Semana 33
Semana 34
Semana 35
Semana 36
Semana 37
Semana 38
Semana 49
Semana 40
Semana 41
Semana 42
Semana 43
Semana 44
Semana 45
Semana 46
Semana 47
Semana 48
Semana 59
mana 50
ana 51
a 52
3
Semana 0
Seman
Sem
Se
Quadro 47 - Casos notificados e confirmados de Dengue no município de Cametá no

ano de 2021.
Casos notificados e confirmados de Dengue no município de Cametá no ano de 2021.
Casos com
Casos Casos Casos Casos em Casos
Mês sinais de
Notificados confirmados graves branco inconclusivos
alarme
Janeiro 4 1 0 0 0 0
Fevereiro 5 2 0 0 0 1
Março 4 0 0 0 0 0
Abril 3 0 0 0 0 0
Maio 2 0 0 0 0 0
Junho 2 0 0 0 0 0
Julho 4 0 0 0 0 0
Agosto 2 0 0 0 0 0
Setembro 3 0 0 0 0 2
Outubro 5 0 0 0 0 4
Novembro 6 4 0 0 0 0
Dezembro 6 1 0 0 0 1
Total 46 8 0 0 0 8
Fonte: SINAN-Online, 2021.
Quadro 48 - Casos notificados de Dengue entre residentes de Cametá, no ano de 2021,

segundo características sociodemográficas.
Sexo N %
Masculino 27 58,7%
Feminino 19 41,3%
Faixa etária
0-4 2 4,3%
54
5-14 5 10,9%
15-24 9 19,6%
25-34 10 21,7%
35-44 4 8,7%
45-54 8 17,4%
55-64 6 13,0%
>65 2 4,3%
Mediana 30,5
Média 34
Zona de Residência N %
Urbana 32 69,6%
Rural 14 30,4%
Ignorado 0 0,0%
Total 46
Fonte: SINAN-Online, 2021.
Quadro 49 - Casos confirmados de Doenças exantemáticas (sarampo e rubéola) em

Cametá, 2018-2021, por faixa etária.
<1 Ano 0 0 10 1 11
1-4 0 0 5 1 6
5-14 0 0 12 0 12
15-24 0 0 48 0 48
25-34 0 0 35 0 35
35-44 0 0 6 0 6
45-54 0 0 4 0 4
55-64 0 0 1 0 1
Total 0 0 121 2 123

Quadro 50 - Casos confirmados de Doenças exantemáticas (sarampo e rubéola) em

Cametá, 2018-2021, por serviço de notificação.
Unidade Saúde Notificadora 2018 2019 2020 2021 Total
2313332 CENTRO DE REFERENCIA INTEGRAL A SAUDE DA

0 0 1 0 1
MULHER E DA CRIANCA
2313316 CENTRO MUNICIPAL DE SAUDE DR ANGELO CORREA 0 0 1 0 1

55
6937977 DIVISAO DE VIGILANCIA EPIDEMOLOGICA 0 0 58 0 58
6578373 HOSPITAL DE PEQUENO PORTE 0 0 1 0 1
6522734 HOSPITAL GERAL UNIMED 0 0 1 0 1
2313367 HOSPITAL REGIONAL DE CAMETA 0 0 31 0 31
6929591 UBS EDMILSON COSTA CARDOSO 0 0 0 1 1
3868532 UNIDADE BASICA DE SAUDE DA CIDADE NOVA 0 0 4 0 4
2313375 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE CARAPAJO 0 0 13 0 13
9153993 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE MARAMBAIA 0 0 1 0 1
2313391 UNIDADE BASICA DE SAUDE DE VILA DO CARMO 0 0 2 0 2
9059083 UNIDADE BASICA DE SAUDE DO BAIRRO NOVO 0 0 4 0 4
2313413 UNIDADE BASICA DE SAUDE DO MUPI 0 0 1 0 1
2313359 UNIDADE BASICA DE SAUDE DO TRIGUEIRO 0 0 3 0 3
0065773 UPA 24H DR HAROLDO MARTINS 0 0 0 1 1
Total 0 0 121 2 123

Quadro 51 - Casos notificados de sífilis gestacional em Cametá, 2018-2021, por faixa

etária.
10 a 14 anos 1 1 0 0 2
15 a 19 anos 27 14 18 8 67
20 a 29 anos 39 42 16 20 117
30 a 39 anos 10 8 8 4 30
40 a 49 anos 1 0 1 0 2
Total 78 65 43 32 218
Quadro 52 - Casos notificados de sífilis gestacional em Cametá, 2018-2021, por

raça/cor da mãe.
Raça/cor 2018 2019 2020 2021 Total
Branca 5 10 5 2 22
Preta 7 5 3 2 17
Amarela 2 0 1 0 3
Parda 64 50 34 28 176
Total 78 65 43 32 218
56
Quadro 53 - Casos notificados de sífilis gestacional em Cametá, 2018-2021, por

escolaridade.
Escolaridade 2018 2019 2020 2021 Total
Analfabeta 0 1 0 0 1
1ª a 4ª série incompleta do EF 1 2 5 2 10
4ª série completa do EF 3 1 0 0 4
Ensino fundamental completo 5 9 4 1 19
Ensino médio incompleto 14 6 4 7 31
Ensino médio completo 25 20 14 11 70
Educação superior incompleta 4 2 0 2 8
Educação superior completa 3 5 2 0 10
Total 78 65 43 32 218
Quadro 54 - Casos notificados de sífilis gestacional em Cametá, 2018-2021, por serviço

notificador.
Unidade Saúde Notificadora 2018 2019 2020 2021 Total
CENTRO DE REFERENCIA INTEGRAL A SAUDE DA

57 37 21 13 128
MULHER E DA CRIANCA
CTA SAE CRIAH VIDA 1 0 0 0 1
HOSPITAL DE CAMETA 6 10 6 12 34
HOSPITAL REGIONAL DE CAMETA 0 0 1 1 2
UNIDADE BASICA DE SAUDE DA ALDEIA 0 2 1 0 3
UNIDADE BASICA DE SAUDE DA CIDADE NOVA 3 0 0 0 3
UNIDADE BASICA DE SAUDE DA MATINHA 3 0 1 0 4
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE BOM JARDIM 0 0 0 1 1
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE CARAPAJO 0 1 1 0 2
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE CURUCAMBABA 0 4 0 2 6
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE JANUA COELI 1 3 2 0 6
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE JUABA 0 4 0 0 4
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE MARAMBAIA 1 0 0 0 1
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE NOVA CAMETA 1 0 4 0 5
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE PORTO GRANDE 0 1 0 0 1
UNIDADE BASICA DE SAUDE DE VILA DO CARMO 2 0 0 1 3
57
UNIDADE BASICA DE SAUDE DO AREIAO 0 1 0 0 1
UNIDADE BASICA DE SAUDE DO BAIRRO NOVO 0 0 2 2 4
UNIDADE BASICA DE SAUDE DO MUPI 0 0 1 0 1
UNIDADE BASICA DE SAUDE DO TRIGUEIRO 3 2 3 0 8
Total 78 65 43 32 218
Quadro 55 - Casos notificados de sífilis congênita em Cametá, 2018-2021, por faixa

etária da mãe.
Faixa Etária da Mãe 2018 2019 2020 2021 Total
Branco 0 0 0 1 1
15-19 8 4 2 8 22
20-34 12 12 5 13 42
35-49 1 0 1 1 3
Total 21 16 8 23 68
Quadro 56 - Casos notificados de sífilis congênita em Cametá, 2018-2021, por raça/cor

da mãe.
Raça Mãe 2018 2019 2020 2021 Total
Branca 0 0 1 0 1
Preta 0 0 1 0 1
Parda 21 16 6 23 66
Total 21 16 8 23 68
Quadro 57 - Casos notificados de sífilis congênita em Cametá, 2018-2021, por

escolaridade da mãe.
Escolaridade da mãe 2018 2019 2020 2021 Total
Analfabeto 0 1 0 0 1
Ensino fundamental completo 0 1 0 1 2
Ensino médio incompleto 1 0 1 5 7
Ensino médio completo 2 3 1 2 8
Educação superior incompleta 1 0 0 0 1
Educação superior completa 1 1 0 0 2
58
Total 21 16 8 23 68
Quadro 58 - Casos novos de Hanseníase em Cametá, 2018-2021, por característica

sociodemográfica.
5-9 2 0 1 0 3
10-14 2 1 1 1 5
15-19 1 5 1 1 8
20-34 8 6 4 4 22
35-49 11 4 7 4 26
50-64 4 3 4 6 17
65-79 1 2 3 1 7
80 e+ 1 1 0 0 2
Sexo 2018 2019 2020 2021 Total
Masculino 17 15 11 10 53
Feminino 13 7 10 7 37
Raça/cor 2018 2019 2020 2021 Total
Branca 3 1 1 4 9
Preta 2 5 1 2 10
Parda 24 15 18 11 68
Total 30 22 21 17 90
Quadro 59 - Casos novos de Hanseníase em Cametá, 2018-2021, por modo de

detecção.
Modo Detecção 2018 2019 2020 2021 Total
ENCAMINHAMENTO 12 7 6 7 32
DEMANDA ESPONTÂNEA 16 15 14 8 53
EXAME CONTATOS 2 0 1 2 5
Total 30 22 21 17 90
Quadro 60 - Casos novos de Hanseníase em Cametá, 2018-2021, por classificação

operacional.
Classificação Operacional 2018 2019 2020 2021 Total
PAUCIBACILAR 8 7 4 4 23
59
MULTIBACILAR 22 15 17 13 67
Total 30 22 21 17 90
Quadro 61 - Casos novos de Hanseníase em Cametá, 2018-2021, por grau de

incapacidade.
Grau de incapacidade 2018 2019 2020 2021 Total
GRAU ZERO 27 17 17 10 71
GRAU I 3 2 3 5 13
GRAU II 0 3 0 1 4
Não AVALIADO 0 0 1 0 1
Total 30 22 21 17 90
Quadro 62 - Casos de Tuberculose em Cametá, 2018-2021, por característica

sociodemográfica.
5-14 3 3 3 3 12
15-24 15 15 14 16 60
25-34 8 18 18 14 58
35-44 7 5 6 18 36
45-54 5 2 5 8 20
55-64 6 3 6 7 22
65 e+ 11 6 3 2 22
Sexo 2018 2019 2020 2021 Total
Masculino 38 34 40 45 157
Feminino 17 18 15 23 73
Raça 2018 2019 2020 2021 Total
Branca 4 4 8 4 20
Preta 1 6 6 3 16
Amarela 1 1 1 0 3
Parda 47 40 37 61 185
Total 55 52 55 68 230
Quadro 63 - Casos de Tuberculose em Cametá, 2018-2021, por forma clínica.

60
Forma 2018 2019 2020 2021 Total
PULMONAR 51 44 52 64 211
EXTRAPULMONAR 4 6 3 4 17
PULMONAR + EXTRAPULMONAR 0 2 0 0 2
Total 55 52 55 68 230
Quadro 64 - Contatos registrados e examinados de casos de Tuberculose em Cametá,

2018-2021.
Ano Contatos Contatos %
Diagnóstico Registrados examinados avaliados
2018 276 178 64,50%
2019 234 201 85,90%
2020 251 195 77,70%
2021 305 180 59,00%
Total 1066 754 70,70%

4. REPASSE FEDERAL DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE
Gráfico 05 - Comparativo mensal dos recursos do FNS -2016 e 2017.

2.500.000,00
2.000.000,00
1.500.000,00
1.000.000,00
500.000,00
0,00
Fonte: FNS
Observa-se que se abatendo os recursos de investimento no período de

2016 que foram na ordem R$ 1.635.296,00, ou seja, mais de cinco vezes o valor de
2017, houve um crescimento de 6,01% nos demais valores dos recursos federais,
abaixo da inflação e dos demais indicadores econômicos.
61
4.1. Execução Orçamentária e Financeira
Quadro 65 – Execução orçamentária e financeira de recursos federais transferidos

fundo a fundo, segundo bloco de financiamento e programa de trabalho
Valor
Transferido
Bloco de em 2021 Valor
Financiamento Programas de Trabalho (Fonte: FNS) Executado
Estruturação da Rede de 1030150198581 - ESTRUTURAÇÃO DA R$ 100.000,00 100.000,00

Serviços Públicos de REDE DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO
Saúde (INVESTIMENTO) PRIMÁRIA DE SAÚDE
1030250188535 - ESTRUTURAÇÃO DE R$ 184.980,00 184.980,00

UNIDADES DE ATENÇÃO
ESPECIALIZADA EM SAÚDE
Manutenção das Ações e 10122501821C0 - ENFRENTAMENTO DA R$ 180.000,00 180.000,00

Serviços Públicos de EMERGÊNCIA DE SAÚDE - NACIONAL
Saúde (CUSTEIO) (CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO)
1012250182F01 - REFORCO DE R$ 320.000,00 320.000,00

RECURSOS PARA EMERGENCIA I
103015019219A - PISO DA ATENÇÃO R$ 13.691.990,81

PRIMÁRIA EM SAÚDE 13.691.990,81
10301501921CE - IMPLEMENTAÇÃO DE R$ 24.351,03 24.351,03

POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
1030150192E89 - INCREMENTO R$ 2.150.000,00

TEMPORÁRIO AO CUSTEIO DOS 2.150.000,00
SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM
SAÚDE PARA CUMPRIMENTO DAS
METAS - NACIONAL
1030250182E90 - INCREMENTO R$ 920.000,00 920.000,00

TEMPORÁRIO AO CUSTEIO DOS
SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA
HOSPITALAR E AMBULATORIAL PARA
CUMPRIMENTO DAS METAS - NACIONAL
1030250188585 - ATENÇÃO À SAÚDE DA R$ 14.936.017,20

POPULAÇÃO PARA PROCEDIMENTOS 14.936.017,20
NO MAC
1030250188585 - ENFRENTAMENTO DA R$ 313.500,00 313.500,00

EMERGÊNCIA DE SAÚDE - NACIONAL
62
(CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO)
10303501720AE - PROMOÇÃO DA R$ 838.371,20 838.371,20

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E
INSUMOS ESTRATÉGICOS NA ATENÇÃO
PRIMÁRIA EM SAÚDE
10304502320AB - INCENTIVO R$ 83.618,40 83.618,00

FINANCEIRO AOS ESTADOS, DISTRITO
FEDERAL E MUNICÍPIOS PARA
EXECUÇÃO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
10305502320AL - INCENTIVO R$ 1.727.830,54

FINANCEIRO AOS ESTADOS, DISTRITO 1.727.830,54
FEDERAL E MUNICÍPIOS PARA A
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
10306503320QH - IMPLEMENTAÇÃO DA R$ 16.000,00 16.000,00

SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL NA SAÚDE
Fonte: Fundo Nacional de Saúde (FNS)

1 – Os valores pagos em outro exercício fiscal mesmo tendo sua memória de cálculo e ano anterior, não estarão sendo
computados para aquela prestação de contas.
2 – Para efeitos de despesa executada deve ser considerada a despesa empenhada no exercício fiscal.
Quadro 66 – Consulta de Indicadores de Municípios.

SIOPS - Consulta de Indicadores de Municípios
Transmissão
Indicador
Única
1.1 Participação da receita de impostos na receita total do Município 2,21 %
1.2 Participação das transferências intergovernamentais na receita total do Município 96,12 %
Participação % das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos
1.3 para o Município 7,84 %
Participação % das Transferências da União para a Saúde no total de recursos transferidos
1.4 para a saúde no Município 98,64 %
Participação % das Transferências da União para a Saúde (SUS) no total de Transferências
1.5 da União para o Município 8,01 %
Participação % da Receita de Impostos e Transferências Constitucionais e Legais na Receita
1.6 Total do Município 18,61 %
2.1 Despesa total com Saúde, em R$/hab, sob a responsabilidade do Município, por habitante R$ 378,85
2.2 Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde 33,13 %
2.3 Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde 4,67 %
Participação da desp. com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com
2.4 Saúde 19,21 %
2.5 Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde 1,89 %
2.6 Despesas com Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos 0,00 %
3.1 Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do Município com 62,52 %
63
saúde
3.2 Participação da receita própria aplicada em Saúde conforme a LC141/2012 16,13 %
Quadro 67 – Receitas resultantes de impostos e transferencias constitucionais e

legais.
RECEITAS
RECEITAS RESULTANTES DE IMPOSTOS E REALIZADAS
TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E PREVISÃO PREVISÃO Até o % (b/a)
LEGAIS INICIAL ATUALIZADA (a) Bimestre (b) x 100
RECEITA DE IMPOSTOS (I) 5.005.193,30 5.005.193,30 9.560.754,22 191,02
Receita Resultante do Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU 0 0 206.068,55 0
IPTU 0 0 206.068,55 0
Multas, Juros de Mora, Divida Ativa e Outros
Encargos do IPTU 0 0 0 0
Receita Resultante do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza - ITBI 0 0 150.670,09 0
ITBI 0 0 150.670,09 0
Multas, Juros de Mora, Dívida Ativa e Outros
Encargos do ITBI 0 0 0 0
Receita Resultante do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza - ISS 0 0 3.272.871,91 0
ISS 0 0 3.272.871,91 0
Multas, Juros de Mora, Dívida Ativa e Outros
Encargos do ISS 0 0 0 0
Receita Resultante do Imposto sobre a Renda e
Proventos de Qualquer Natureza Retido na
Fonte - IRRF 5.005.193,30 5.005.193,30 5.931.143,67 118,5
RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS
CONSTITUCIONAIS E LEGAIS (II) 50.280.506,70 50.280.506,70 71.142.954,25 141,49
Cota-Parte FPM 40.488.906,70 40.488.906,70 57.243.683,20 141,38
Cota-Parte ITR 1.700,00 1.700,00 4.584,19 269,66
Cota-Parte do IPVA 711.200,00 711.200,00 1.047.811,05 147,33
Cota-Parte do ICMS 8.779.100,00 8.779.100,00 12.420.062,83 141,47
Cota-Parte do IPI - Exportação 232.200,00 232.200,00 426.812,98 183,81
Compensações Financeiras Provenientes de
Impostos e Transferências Constitucionais 67.400,00 67.400,00 0 0
Desoneração ICMS (LC 87/96) 67.400,00 67.400,00 0 0
Outras 0 0 0 0
TOTAL DAS RECEITAS RESULTANTES DE
IMPOSTOS E TRANFERÊNCIAS
CONSTITUCIONAIS E LEGAIS - (III) = (I) + (II) 55.285.700,00 55.285.700,00 80.703.708,47 145,98
Quadro 68 – Receitas empenhadas, despesas liquidadas, despesas pagas.

DESPESAS DOTAÇÃO DOTAÇÃO DESPESAS DESPESAS DESPESAS Inscritas
COM AÇÕES INICIAL ATUALIZA EMPENHADAS LIQUIDADAS PAGAS em Restos
E SERVIÇOS DA (c) Até o % Até o % Até o % a Pagar
PÚBLICOS DE bimestre (d/c) bimestre (e/c) bimestre (f/c) Não
SAÚDE (d) x 100 (e) x 100 (f) x Processad
(ASPS) - POR 100 os (g)
SUBFUNÇÃO
E CATEGORIA
64
ECONÔMICA
ATENÇÃO
BÁSICA (IV) 205.000,00 0 918.673,33 0 918.673,33 0 903.334,16 0 0
Despesas
Correntes 94.000,00 0 918.673,33 0 918.673,33 0 903.334,16 0 0
Despesas de
Capital 111.000,00 0 0 0 0 0 0 0 0
ASSISTÊNCIA
HOSPITALAR
E
AMBULATORI 10.260.000 8.723.280, 8.182.203, 8.182.203, 8.066.426, 92,4
AL (V) ,00 91 30 93,8 30 93,8 55 7 0
Despesas 10.050.000 8.723.280, 8.182.203, 8.182.203, 8.066.426, 92,4
Correntes ,00 91 30 93,8 30 93,8 55 7 0
Despesas de
Capital 210.000,00 0 0 0 0 0 0 0 0
SUPORTE
PROFILÁTICO
E
TERAPÊUTIC
O (VI) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas
Correntes 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas de
Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0
VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
(VII) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas
Correntes 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas de
Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0
VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓG
ICA (VIII) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas
Correntes 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas de
Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ALIMENTAÇÃ
OE
NUTRIÇÃO
(IX) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas
Correntes 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas de
Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OUTRAS
SUBFUNÇÕES 4.863.700, 3.930.474, 3.920.538, 3.920.538, 3.619.488, 92,0
(X) 00 82 62 99,75 62 99,75 07 9 0
Despesas 4.713.700, 3.930.474, 3.920.538, 3.920.538, 3.619.488, 92,0
Correntes 00 82 62 99,75 62 99,75 07 9 0
Despesas de
Capital 150.000,00 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL (XI) = 15.328.700 12.653.755 13.021.415 102,9 13.021.415 102,9 12.589.248 99,4 0
65
(IV + V + VI + ,00 ,73 ,25 1 ,25 1 ,78 9

VII + VIII + IX +
X)
Quadro 69 – Apuração do cumprimento do limite mínimo para aplicação em ASPS.

DESPESAS DESPESAS
APURAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO LIMITE MÍNIMO EMPENHADAS LIQUIDADAS DESPESAS
PARA APLICAÇÃO EM ASPS (d) (e) PAGAS (f)
Total das Despesas com ASPS (XII) = (XI) 13.021.415,25 13.021.415,25 12.589.248,78
(-) Restos a Pagar Inscritos Indevidamente no Exercício
sem Disponibilidade Financeira (XIII) 0 N/A N/A
(-) Despesas Custeadas com Recursos Vinculados à
Parcela do Percentual Mínimo que não foi Aplicada em
ASPS em Exercícios Anteriores (XIV) 0 0 0
(-) Despesas Custeadas com Disponibilidade de Caixa
Vinculada aos Restos a Pagar Cancelados (XV) 0 0 0
(=) VALOR APLICADO EM ASPS (XVI) = (XII - XIII -
XIV - XV) 13.021.415,25 13.021.415,25 12.589.248,78
Despesa Mínima a ser Aplicada em ASPS (XVII) = (III)
x 15% (LC 141/2012) 12.105.556,27
Despesa Mínima a ser Aplicada em ASPS (XVII) = (III)
x % (Lei Orgânica Municipal) N/A
Diferença entre o Valor Aplicado e a Despesa Mínima a
ser Aplicada (XVIII) = (XVI (d ou e) - XVII) 915.858,98 915.858,98 483.692,51
Limite não Cumprido (XIX) = (XVIII) (Quando valor for
inferior a zero) 0 0 0
PERCENTUAL DA RECEITA DE IMPOSTOS E
TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS
APLICADO EM ASPS (XVI / III)*100 (mínimo de 15%
conforme LC n° 141/2012 ou % da Lei Orgânica
Municipal) 16,13 16,13 15,59
Quadro 70 – Despesas cauculadas no exercício de referência.

CONTROLE DO VALOR REFERENTE AO Despesas Custeadas no Exercício
PERCENTUAL MÍNIMO NÃO CUMPRIDO de Referência
EM EXERCÍCIOS ANTERIORES PARA Saldo Inicial Saldo Final
FINS DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS (no (não
VINCULADOS CONFORME ARTIGOS 25 exercício Empenhadas Liquidadas Pagas aplicado) (l)
E 26 DA LC 141/2012 atual) (h) (i) (j) (k) = (h - (i ou j))
Diferença de limite não cumprido em 2020 0 0 0 0 0
Diferença de limite não cumprido em
exercícios anteriores 0 0 0 0 0
TOTAL DA DIFERENÇA DE LIMITE NÃO
CUMPRIDO EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES (XX) 0 0 0 0 0
Quadro 71 – Exercício de empenho de 2013 a 2021.

EXERCÍ Valor Valor Valor Total RPNP Valor Tota Total Total de Diferenç
CIO DO Mínimo aplicado aplicado inscrito Inscritos inscrito l de de RP RP a entre o
EMPEN para em ASPS além do em RP Indevidam em RP RP a pagar cancela valor
HO2 aplicação no limite no ente no consider pag (t) dos ou aplicado
em ASPS exercício mínimo exercíc Exercício ado no os prescrit além do
66
(m) (n) (o) = (n - io (p) sem Limite (r) (s) os (u) limite e
m), se < Disponibili = (p - (o o total
0, então dade + q)) se de RP
(o) = 0 Financeira < 0, cancela
q = (XIIId) então (r) dos (v) =
= (0) ((o + q) -
u))
Empenh
os de 12.105.55 13.021.41 915.858, 432.166 432.166 915.858,
2021 6,27 5,25 98 ,47 0 0 0 ,47 0 98
Empenh
os de 9.357.683 9.767.563 409.879, 409.879,
2020 ,62 ,51 89 0 0 0 0 0 0 89
Empenh
os de 9.450.026 9.613.780 163.753, 280.754,
2019 ,35 ,18 83 0 117.000,40 0 0 0 0 23
Empenh
os de 9.320.436 10.166.08 845.651, 962.633,
2018 ,92 8,59 67 0 116.981,71 0 0 0 0 38
Empenh
os de 8.245.291 9.056.736 811.445, 1.024.84
2017 ,33 ,74 41 0 213.398,58 0 0 0 0 3,99
Empenh
os de 6.869.139 8.559.854 1.690.71 1.749.01
2016 ,21 ,34 5,13 0 58.300,00 0 0 0 0 5,13
Empenh
os de 5.713.320 5.741.393 28.073,2 164.640,
2015 ,13 ,35 2 0 136.567,35 0 0 0 0 57
Empenh
os de 6.263.666 7.811.569 1.547.90 1.547.90
2014 ,78 ,33 2,55 0 0 0 0 0 0 2,55
Empenh
os de 5.512.718 5.536.224 23.506,4 23.506,4
2013 ,19 ,66 7 0 0 0 0 0 0 7
Quadro 72 – Total dos restos a pagar cancelados ou prescritos até o final do exercício
atual
TOTAL DOS RESTOS A PAGAR 0
CANCELADOS OU PRESCRITOS TOTAL DOS RESTOS A PAGAR
ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO CANCELADOS OU PRESCRITOS
ATUAL QUE AFETARAM O ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO
CUMPRIMENTO DO LIMITE (XXI) ANTERIOR QUE AFETARAM O
(soma dos saldos negativos da CUMPRIMENTO DO LIMITE (XXII)
coluna "r") (valor informado no demonstrativo 0
TOTAL DOS RESTOS A PAGAR do exercício anterior) 0
CANCELADOS OU PRESCRITOS
NO EXERCÍCIO ATUAL QUE
AFETARAM O CUMPRIMENTO
DO LIMITE (XXIII) = (XXI - XVII)
(Artigo 24 § 1º e 2º da LC
141/2012)
CONTROLE DE RESTOS A Saldo Inicial Despesas Custeadas no Exercício de Saldo Final
PAGAR CANCELADOS OU (w) Referência (não
PRESCRITOS CONSIDERADOS Empenhadas (x) Liquidadas Pagas aplicado)1
PARA FINS DE APLICAÇÃO DA (y) (z) (aa) = (w - (x
DISPONIBILIDADE DE CAIXA ou y))
CONFORME ARTIGO 24§ 1º e 2º
67
DA LC 141/2012
Restos a pagar cancelados ou
prescritos em 2021 a ser
compensados (XXIV) 0 0 0 0 0
compensados (XXV) 0 0 0 0 0
compensados (XXVI) 0 0 0 0 0
prescritos em exercícios anteriores
a serem compensados (XXVII) 0 0 0 0 0
TOTAL DE RESTOS A PAGAR
CANCELADOS OU PRESCRITOS
A COMPENSAR (XXVIII) 0 0 0 0 0
Quadro 73 – Receitas adicionais para o financiamento da saúde não computadas no

cálculo do mínimo
RECEITAS
RECEITAS ADICIONAIS PARA O REALIZADAS
FINANCIAMENTO DA SAÚDE NÃO PREVISÃO PREVISÃO Até o % (b/a)
COMPUTADAS NO CÁLCULO DO MÍNIMO INICIAL ATUALIZADA (a) Bimestre (b) x 100
RECEITAS DE TRANSFERÊNCIAS PARA A
SAÚDE (XXIX) 38.220.912,50 38.220.912,50 32.659.359,12 85,45
Provenientes da União 37.540.412,50 37.540.412,50 32.216.335,45 85,82
Provenientes dos Estados 680.500,00 680.500,00 443.023,67 65,1
Provenientes de Outros Municípios 0 0 0 0
RECEITA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
INTERNAS E EXTERNAS VINCULADAS A
SAÚDE (XXX) 0 0 0 0
OUTRAS RECEITAS (XXXI) 0 0 0 0
TOTAL RECEITAS ADICIONAIS PARA
FINANCIAMENTO DA SAÚDE (XXXII) = (XXIX
+ XXX + XXXI) 38.220.912,50 38.220.912,50 32.659.359,12 85,45
68
Quadro 74 – Despesas com saude por subfunções e categoria econômica não computadas no cálculo do mínimo
DESPESAS Inscritas em
DESPESAS COM SAUDE POR DESPESAS EMPENHADAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS Restos a
SUBFUNÇÕES E CATEGORIA Pagar não
ECONÔMICA NÃO COMPUTADAS NO DOTAÇÃO DOTAÇÃO % (d/c) x Até o % (e/c) Até o % (f/c) Processados
CÁLCULO DO MÍNIMO INICIAL ATUALIZADA (c) Até o bimestre (d) 100 bimestre (e) x 100 bimestre (f) x 100 (g)
ATENÇÃO BÁSICA (XXXIII) 12.340.737,50 21.479.065,58 20.512.355,71 95,5 20.359.647,78 94,79 19.208.189,80 89,43 152.707,93
Despesas Correntes 10.796.787,50 21.195.439,14 20.237.229,27 95,48 20.223.587,28 95,41 19.072.129,30 89,98 13.641,99
Despesas de Capital 1.543.950,00 283.626,44 275.126,44 97 136.060,50 47,97 136.060,50 47,97 139.065,94
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E
11.836.225,00 13.831.278,66 14.840.025,54 107,29 14.463.571,08 104,57 13.699.924,39 99,05 376.454,46
AMBULATORIAL (XXXIV)
Despesas de Capital 5.203.800,00 567.882,36 567.882,36 100 567.882,36 100 476.745,78 83,95 0
SUPORTE PROFILÁTICO E
840.000,00 804.298,29 804.298,29 100 804.298,29 100 752.998,29 93,62 0
TERAPÊUTICO (XXXV)
Despesas Correntes 840.000,00 804.298,29 804.298,29 100 804.298,29 100 752.998,29 93,62 0
Despesas de Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0
VIGILÂNCIA SANITÁRIA (XXXVI) 84.000,00 529 529 100 529 100 529 100 0
Despesas Correntes 84.000,00 529 529 100 529 100 529 100 0
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
2.175.000,00 3.172.753,20 3.061.388,79 96,49 3.025.199,05 95,35 2.872.622,46 90,54 36.189,74
(XXXVII)
Despesas de Capital 116.000,00 147.000,00 145.240,00 98,8 145.240,00 98,8 145.240,00 98,8 0
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
0 0 0 0 0 0 0 0 0
(XXXVIII)
Despesas Correntes 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OUTRAS SUBFUNÇÕES (XXXIX) 5.000,00 5.000,00 0 0 0 0 0 0 0
Despesas Correntes 5.000,00 5.000,00 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL DAS DESPESAS NÃO 27.280.962,50 39.292.924,73 39.218.597,33 99,81 38.653.245,20 98,37 36.534.263,94 92,98 565.352,13
69
COMPUTADAS NO CÁLCULO DO
MÍNIMO (XL) = (XXXIII + XXXIV +
XXXV + XXXVI + XXXVII + XXXVIII+
XXXIX)
70
Quadro 75 – Despesas totais com saúde executadas com com recursos próprios e com recursos transferidos de outros entes.
DESPESAS TOTAIS COM SAÚDE DESPESAS DESPESAS
EXECUTADAS COM COM EMPENHADAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS Inscritas em
RECURSOS PRÓPRIOS E COM DOTAÇÃO % Restos a Pagar
RECURSOS TRANSFERIDOS DE DOTAÇÃO ATUALIZADA Até o % (d/c) Até o % (e/c) Até o (f/c) x não Processados
OUTROS ENTES INICIAL (c) bimestre (d) x 100 bimestre (e) x 100 bimestre (f) 100 (g)
ATENÇÃO BÁSICA(XLI) = (IV +
12.545.737,50 21.479.065,58 21.431.029,04 99,78 21.278.321,11 99,07 20.111.523,96 93,63 152.707,93
XXXIII)
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E
AMBULATORIAL (XLII) = (V + 22.096.225,00 22.554.559,57 23.022.228,84 102,07 22.645.774,38 100,4 21.766.350,94 96,51 376.454,46
XXXIV)
SUPORTE PROFILÁTICO E
TERAPÊUTICO (XLIII) = (VI + 840.000,00 804.298,29 804.298,29 100 804.298,29 100 752.998,29 93,62 0
XXXV)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA (XLIV) =
84.000,00 529 529 100 529 100 529 100 0
(VII + XXXVI)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
2.175.000,00 3.172.753,20 3.061.388,79 96,49 3.025.199,05 95,35 2.872.622,46 90,54 36.189,74
(XLV) = (VIII + XXXVII)
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
0 0 0 0 0 0 0 0 0
(XLVI) = (IX + XXXVIII)
OUTRAS SUBFUNÇÕES (XLVII) = PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
4.868.700,00 3.935.474,82 3.920.538,62 99,62 3.920.538,62 99,62 3.619.488,07 91,97 0
(X + XXXIX)
TOTAL DAS DESPESAS COM
42.609.662,50 51.946.680,46 52.240.012,58 100,56 51.674.660,45 99,48 49.123.512,72 94,57 565.352,13
SAÚDE (XLVIII) = (XI + XL)
(-) Despesas da Fonte:
Transferências da União - inciso I
27.275.962,50 39.287.924,73 39.218.597,33 99,82 38.653.245,20 98,38 36.534.263,94 92,99 565.352,13
do art. 5º da Lei Complementar
173/2020
TOTAL DAS DESPESAS
EXECUTADAS COM RECURSOS 15.333.700,00 12.658.755,73 13.021.415,25 102,86 13.021.415,25 102,86 12.589.248,78 99,45 0
PRÓPRIOS (XLIX)
Quadro 76 – Despesa Total em Saúde por Fonte e Subfunção.
Despesa Total em Saúde por Fonte e Subfunção
Transferências Transferências
Fundo a Fundo a
Receitas de Fundo de Fundo de Transferências
Impostos e Recursos do Recursos do da União - Royalties
Recursos de SUS SUS Transferências Operações inciso I do art. do Outros
Ordinários Transferência provenientes provenientes de Convênios de Crédito 5º da Lei Petróleo Recursos
- Fonte de Impostos - do Governo do Governo destinadas à vinculadas Complementar destinados Destinados
Subfunções Livre Saúde Federal Estadual Saúde à Saúde 173/2020 à Saúde à Saúde TOTAL
301 - Atenção Corrente 0 918.673,33 20.237.229,27 0 0 0 0 0 0 21.155.902,60
Básica Capital 0 0 275.126,44 0 0 0 0 0 0 275.126,44
302 - Corrente 0 8.182.203,30 14.272.143,18 0 0 0 0 0 0 22.454.346,48
Assistência
Hospitalar e
Ambulatorial Capital 0 0 183.804,00 0 384.078,36 0 0 0 0 567.882,36
303 - Suporte Corrente 0 0 804.298,29 0 0 0 0 0 0 804.298,29
Profilático e
Terapêutico Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
304 - Corrente 0 0 529 0 0 0 0 0 0 529
Vigilância
Sanitária Capital 0 0 0 0 0 0 0 PLANO
0 MUNICIPAL0DE SAÚDE DE 2021
0 A 2025
305 - Corrente 0 0 2.916.148,79 0 0 0 0 0 0 2.916.148,79
Vigilância
Epidemiológica Capital 0 0 145.240,00 0 0 0 0 0 0 145.240,00
306 - Corrente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Alimentação e
Nutrição Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras Corrente 0 3.920.538,62 0 0 0 0 0 0 0 3.920.538,62
Subfunções Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 0 13.021.415,25 38.834.518,97 0 384.078,36 0 0 0 0 52.240.012,58
5. PROJEÇÃO DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES PARA 2018 A 2021

Diretriz 1 - Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo
adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de
saúde, aprimorando a política de atenção básica, especial, ambulatorial e hospitalar,
garantindo o acesso a medicamentos no
âmbito do SUS. PROJEÇÃO
Objetivo 1 - Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo
adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de
saúde, aprimorando a política de atenção básica, especial, ambulatorial e hospitalar.
N Tip Indicador Meta 2021 2022 2023 2024 2025
o
Cobertura de acompanhamento Aumentar o % de cobertura de
U/N dascondicionalidades de sáude do programa acompanhamento das condicionalidades de 95,00 95,10 95,20 95,30 95,40
1
Bolsa Família (PBF). saúde do Programa Bolsa Família (PBF).
Ampliar o acesso á atenção odontológica na
U/N Cobertura populacional estimada de saúde bucal atenção básica, passando para % equipes de 28,15 28,50 29,00 29,50 30,00
2 na atenção básica. saúde bucal implantadas.
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
U/E Média da ação coletiva de escovação dental Aumentar o percentual de ação coletiva de 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
3
supervisionada. escovação dental supervisionada
Cobertura populacional estimada pelas equipes Aumentar a cobertura populacional estimada

4 U/N 54,00 56,00 58,00 60,00 62,00
de atenção básica pelas equipes de Atenção Básica.
5 Proporção de internações por condições Redução de internações de causas sensíveis à 15,07 15,00 14,00 13,00 12,00
U/E
sensíveis à Atenção Básica (ICSAB). Atenção Básica.
Razão de procedimentos ambulatoriais de média Aumentar o nº de procedimentos ambulatoriais

E/E de média complexidade selecionados para a 0,10 0,15 0,17 0,19 0,20
6 complexidade e população residente. população residente.
Razão de procedimentos Aumentar o nº de procedimentos ambulatoriais
7 E/E de alta complexidade selecionados para a 16,76 17,50 18,25 18,75 19,00
ambulatoriais de alta complexidade e
população residente. população residente
Número de Leitos hospitalares do SUS por Ampliar o nº de leitos em % 1,14 1,15 1,17 1,19 1,20
8 E/E
mil habitantes.
Aumentar em % o índice de Doadores Efetivos
9 E/E Doador por milhão da população (pmp) Pará. de Órgãos por milhão da população(pmp), NP
passando de X pmp para X pmp.
Proporção de serviços hospitalares com contrato Ampliar os serviços hospitalares com contrato
9 E/E 100,00
de metas firmado de metas firmado. 100,00 100,00 100,00 100,00
Percentual de estabelecimentos municipais com o Implantar o Sistema Nacional de Gestão da

Assistência Farmacêutica (Hórus) ou
1 Sistema Hórus implantado ou enviando o enviar o conjunto de dados por meio do
E/E 50,00
0 conjunto de dados por meio do serviço serviço WebService, em 50% dos
estabelecimentos farmacêuticos (farmácias e PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
WebService. centrais de abastecimento farmacêutico da
Atenção Básica.)
Razão de exames citopatológicos do colo do útero Ampliar a razão de mulheres na faixa
1
U/N em mulheres de 25 a 64 anos e a população etária de 25 a 64 anos com exame 0,20 0,30 0,35 0,40 0,45
1 residente de determinado local e a população da
mesma faixa etária. citopatológico a cada três anos.
Razão de exames de mamografia de

1 U/ rastreamento realizados em mulheres de 50 a Ampliar a razão de exames de mamografia 0,10 0,10 0,15 0,20 0,25
2 N 69 anos na população residente de em mulheres de 50 a 69 anos de idade.
determinado local e população da mesma faixa
etária.
1 Ampliar as ações realizadas por Centro de
E/N Ações de Matriciamento realizadas por CAPS Atenção Psicossocial (CAPS) com equipes 200,00 200,00 200,00 200,00 200,00
3 com equipes de Atenção Básica. de Atenção Básica.
Diretriz 2 - Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem,
adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas
redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.
Objetivo 1 - Aprimorar e implantar as redes de atenção à saúde nas regiões de saúde, com ênfase na articulação da rede de urgência e
emergência, rede cegonha, rede de atenção psicossocial, rede de cuidados à pessoa com deficiência, e da rede de atenção à saúde das
pessoas com doenças crônicas.
o
Acompanhar as ações de saúde, em 100% da
1 U/N Proporção de gravidez na adolescência entre as 23,81 23,50 23,25 23,00 22,50
tendência da gravidez de adolescentes
4 faixas etárias 10 a 19 anos.
de 10 a 19 anos.
Aumentar a proporção de nascidos vivos de
1 Proporção de nascidos vivos de mães com sete
E/E mães com no mínimo sete consultas de 51,93 52,00 52,50 53,00 54,00
5 ou mais consultas de Pré – Natal.
pré-natal.
Ampliar o nº de pessoas 42
1 Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por
assistidas em hospitais 40,00 ,5 45,00 47,50 50,00 16 E/E
6 E/E
acidente PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
quando acidentadas. 0
Reduzir em 50% os óbitos

6,
1 Proporção de óbitos nas internações por infarto nas internações
E/E 6,45 4 6,30 6,10 6,00 17 E/E
7 agudo do miocárdio (IAM). por infarto agudo do
0
miocárdio (IAM).
1 Proporção de registro de óbitos com causa básica Aumentar a proporção de registro de óbitos
E/N 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
8 definida. com causa básica definida.
1 Proporção de parto normal no SUS e na Saúde

U/N Aumentar o % de parto normal. 37,34 40,00 42,00 45,00 48,00
9 Suplementar.
2 E/N Ampliar as ações realizadas por Centro de 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de
0 Urgência (SAMU – 192). Atenção Psicossocial (CAPS) com equipes
de Atenção Básica.
Objetivo 2 - Promover o cuidado integral às pessoas nos ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as
questões de gênero, orientação sexual, raça/etnia, situações de vulnerabilidade, as especificidades e a diversidade na atenção básica, nas
redes temáticas e nas redes de atenção à saúde.
N Tip Meta 2021 2022 2023 2024 2025
Indicador
o
2
U/N Taxa de mortalidade infantil Reduzir a mortalidade infantil. 13,96 13,90 13,70 13,60 13,50
1
2 Número de Óbitos Maternos investigados em Investigar os Óbitos maternos. 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
U/N
2 determinado período e local de residência.
2 Investigar os Óbitos materno em Idade fértil
Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
E/N
3 (10 a 49) investigados (MIF) .
2 Número de óbitos maternos em determinado Reduzir o número de óbitos maternos. 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00
E/E
4 período e local de residência.
Ampliar o número de unidades de Saúde com
2 Nº de unidades de saúde com serviço de
E/E notificação de violência doméstica, sexual e outras serviço de notificação contínua da violência 3,00 4,00 5,00 7,00 8,00
5 PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
violências implantado. doméstica, sexual e outras violências.
Diretriz 3 - Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na
prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do
envelhecimento saudável.
Objetivo 1 - Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população, considerando os determinantes sociais, por meio das ações de
vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das
doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.
o
2 Número de casos novos de sífilis congênita em >
U/N Reduzir a incidência de sífilis congênita 23,00 10,00 8,00 5,00 5,00
6 de 1 ano de idade.
Reduzir a mortalidade prematura (de 30 a
Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) 69anos) por doenças crônicas não
pelo conjunto das quatro principais doenças
2 U/N transmissíveis (DCNT – doenças do 174,40 170,00 160,00 160,00 160,00
crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho
7
circulatório, câncer, diabetes e doenças aparelho circulatório, câncer, diabetes e
respiratórias crônicas). doenças respiratórias crônicas).
Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da
Proporção de vacinas selecionadas do Calendário população por meio das ações de vigilância,
nacional de vacinação para crianças menores de promoção e proteção, com foco
U/N dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), na prevenção de doenças crônicas não
2 0,00 100,00 100,00 100,00 100,00
8 Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite
(3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura transmissíveis, acidentes e violências, no
vacinal preconizada. controle das doenças transmissíveis e na
promoção do envelhecimento saudável
Aumentar a proporção de cura de casos novos
2 Proporção de cura de casos novos de tuberculose
E/E de tuberculose pulmonar com 64,30 85,00 85,00 85,00 90,00
9 pulmonar com confirmação laboratorial.
confirmação laboratorial.
3 Proporção de exame anti-HIV realizados entre os Realizar exames anti- HIV em 100% dos casos PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
U/E 63,20 70,00 85,00 100,00 100,00
0 casos novos de tuberculose. novos de tuberculose.
Ampliar a proporção de casos de doenças ou
Proporção de preenchimento do campo “
agravos relacionados ao trabalho
3 U/N ocupação” nas notificações de agravos 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
notificados, passando de 0 % em 2016 para
1
relacionados ao trabalho.
25 % em 2017, em âmbito nacional.
3 Número de casos novos de AIDS em menores de Reduzir a incidência de AIDS em menores de 5

U/N 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
2 5 anos. anos.
3 Proporção de cura de casos novos de hanseníase Aumentar a proporção de cura dos casos
U/N 70,80 82,5 86,0 86,0 86,0
3 diagnosticados nos anos das coortes. novos de hanseníase nos anos das coortes.
3 E/E 135,00 80,00 80,00 80,00 80,00
Proporção de contatos examinados de casos > 80% dos contatos examinados dos casos
4 novos de hanseníase. novos de hanseníase, nos anos das coortes.
3 Reduzir a Incidência Parasitária Anual (IPA) de

E/N Número de casos autóctones da malária 88,00 15,00 10,00 8,00 5,00
5 malária na Região Amazônica.
3 Reduzir o numero absoluto de óbito por dengue

E/E Número absoluto de óbitos por dengue. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6
Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% Realizar visitas domiciliares para controle
3 U/N 0,00 4,00 4,00 4,00 4,00
de cobertura de imóveis visitados para controle
7 da dengue.
vetorial da dengue.
Proporção de análises realizadas em amostras de Ampliar a proporção de análises realizadas em
água para consumo humano quanto aos amostras de água para consumo humano,
3 U/N 170,57 100,00 100,00 100,00 100,00
parâmetros coliformes totais, quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro
8
cloro residual livre e turbidez. residual livre e turbidez.
3 Proporção de trabalhadores que atendem ao Ampliar o percentual de trabalhadores que

U/E NP NP NP NP NP
9 SUS, na esfera pública, com vínculos protegidos atendem ao SUS com vínculos protegidos.
Ampliar e manter anualmente o número de

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
4 Número de Unidades Notificadoras de Malária no
Unidades Notificadoras de Malária no 6,00 6,00 7,00 8,00 9,00
0 município
município.
Estruturar, implantar e manter a Vigilância em

4 Fortalecer a Vigilância em Saúde do
E/E Saúde do Trabalhador e Trabalhadora no 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00
1 Trabalhador e Trabalhadora no município.
município.
Implantar o Centro de Referência em Saúde do

4 Fortalecer a Vigilância em Saúde do
E/E Trabalhador (CEREST) no município, como 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00
2 Trabalhador e Trabalhadora no município.
referência regional.
Objetivo 2 - Aprimorar o marco regulatório e as ações de vigilância sanitária, para assegurar a proteção à saúde e o desenvolvimento
sustentável do setor.
o
Percentual de municípios que realizam no mínimo
Ampliar o % de municípios que realizam no
seis grupos de ações de Vigilância Sanitária,
4 U/N mínimo seis grupos de ações de Vigilância 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
consideradas necessárias a todos os municípios
3
Sanitária, consideradas necessárias.
no ano.
Proporção de casos de doenças de notificação Encerrar 80% ou mais das doenças

4
U/N compulsória imediata (DNCI) encerrados em 60 compulsórias imediatas registradas no SINAN, 74,05 80,00 80,00 80,00 80,00
4
em até 60 dias a partir da data de notificação.
dias após notificação.
4 Ampliar anualmente o número de batedeiras de

Número absoluto de batedeiras de açaí com
U/N açaí licenciadas no Departamento de Vigilância 31,00 45,00 50,00 60,00 80,00
5 licenciadas da Vigilância Sanitária Municipal Sanitária Municipal
Diretriz 4 - Fortalecer o papel do estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as necessidades do SUS, a formação, a
educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a
democratização das PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
relações de trabalho. Tudo isso considerando as metas de superação das demandas do mundo do trabalho na área da saúde estabelecida,
pela década de gestão do trabalho e educação em saúde, iniciada em 2013
Objetivo 1 - Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores,
a desprecarização e a democratização das relações de trabalho.
o
4
6 E/E Número de ações de educação permanente Implementar ações de educação permanente 30,00 35,00 40,00 45,00 45,00
implementadas e/ou realizadas. para qualificação das áreas prioritárias do SUS.
4 E/E NP NP NP NP NP
7 Proporção de novas vagas ou de novos X % de Ampliações de vagas ou de novos
programas de residência em saúde. Programas de Residência em Saúde.
4 Número de pontos do Telemedicina

E/E Ampliar o número de pontos do Telemedicina. 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
8 implantados.
4 Número de ações de educação permanente Implementar ações de educação permanente

E/E 30,00 35,00 40,00 45,00 45,00
9 implementadas e/ou realizadas. para qualificação das áreas prioritárias do SUS.
Objetivo 2 - Investir em qualificação e fixação de profissionais para o SUS – Desprecarizar o trabalho em saúde nos serviços do SUS da
esfera pública na região de Saúde.
N Tip Meta 2021 2022 2023 2024 2025
Indicador
o
Mesas (ou espaços formais) municipais ou Número de mesas ou espaços formais

5 municipais e estaduais de negociação
E/E estaduais de negociação do SUS, implantados e 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
0 permanente do SUS, implantados e/ou
em funcionamento. mantidos em funcionamento.
Diretriz 5 - Aprimorar a relação federativa no SUS, fortalecendo a gestão compartilhada nas regiões de saúde e com
PLANO a revisão
MUNICIPAL dosDE 2021 A 2025
DE SAÚDE
instrumentos de gestão, considerando as especificidades regionais e a concertação de responsabilidades dos municípios, estados
e união, visando oferecer ao cidadão o cuidado integral.
Objetivo 1 - Aprimorar a relação interfederativa e a atuação do ministério da saúde como gestor federal do SUS.
o
5 Ampliar o número de planos de saúde enviados Plano de Saúde enviado ao Conselho de

U/E 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
1 aos conselhos de saúde. Saúde.
Diretriz 6 - Garantir o financiamento estável e sustentável para o SUS, melhorando o padrão do gasto e qualificando o financiamento
tripartite e os processos de transferência de recursos.
Objetivo 1 - Melhorar o padrão de gasto, qualificar o financiamento tripartite e os processos de transferência de recursos, na perspectiva do
financiamento estável e sustentável do SUS.
o
Meta Regional e Estadual: X% de entes da
5
2 região com pelo menos uma alimentação por
Proporção de entes com pelo menos uma
ano no Banco de Preços em Saúde. Meta
E/E alimentação por ano no Banco de Preço em 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Municipal e Estadual: Realizar pelo menos uma
Saúde.
alimentação por ano no Banco de Preços em
Saúde.
5 Meta Regional e Estadual: 100% de municípios
3 Proporção de municípios com ouvidoria com serviço de ouvidoria implantado. Meta
E/E 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
implantada. Municipal: Implantação de um serviço de
ouvidoria.
Meta Regional: Estruturação de, no mínimo um,
componente municipal do Sistema Nacional de PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE 2021 A 2025
5 Componente do Sistema Nacional de Auditoria
E/E Auditoria (SNA) na região de Saúde. Meta 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
4 (SNA) estruturado.
Municipal e Estadual: Estruturação do
componente municipal/estadual do SNA.
3. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
A avaliação do Plano Municipal de Saúde será realizada anualmente pela

equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde e pelo Conselho Municipal de
Saúde. As decisões sobre as ações desenvolvidas e a análise dos resultados
obtidos servirão para adequação e reformulação do Plano Municipal de Saúde
a qualquer tempo.
Ao Plano Municipal de Saúde poderão ser adicionadas informações,

programações, projetos, entre outros, desde que aprovados em plenário pelo
Conselho Municipal de Saúde, através de resolução.
O monitoramento será através de:
● Relatório Anual de Gestão, utilizando os dados do sistema de informação

PLANO MUNICIPAL
em saúde já implantados no município, da SESPA/PA e do DATASUS;
● RDQA realizados em 30/04, 30/08 e 31/12
● Avalição Trimestral dos indicadores do SISPACTO, PQAVS e PMQA
● Avaliação mensal da produção quantitativa e qualitativa dos profissionais

vinculados ao Sistema de Saúde do município (avaliação de produtividade);
● Audiências Públicas realizadas quadrimestralmente nos meses de

fevereiro/maio/setembro;
● Controle de internações e autorização de AIH, através do Médico Auditor,

bem como o pagamento do faturamento mensal do SIA/SUS e SIH/SUS à
Unidade Hospitalar;
● Avaliação da qualidade dos serviços em saúde prestados na rede pública

do Município, através de instrumentos próprios e de instrumentos instituídos
pelo Ministério da Saúde;
● Reuniões mensais com a equipe de trabalho visando repasse de

informações sobre o Sistema Único de Saúde – SUS, os indicadores e
resultados obtidos, entre outros monitoramentos que se mostrarem
pertinentes.
PLANO MUNICIPAL
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano Municipal de Saúde tem como objetivo melhorar a qualidade de

vida da população, através da aplicabilidade do planejamento de todos os
setores, proporcionando um atendimento de qualidade e de forma integral, para
tal se faz necessário a analise constante dos mecanismos de gestão e
parâmetros de desempenho.
A busca desta Secretaria por este objetivo, nos fez criar uma comissão
de planejamento e através da política municipal de planejamento anual de
todas as secretarias para elaboração da LOA, assim como do relatório final de
propostas da XI Conferência Municipal de Saúde, este exercício veio se
consolidando e facilitando a elaboração de um plano de saúde bem adequado
a realidade
Sabe-se que algumas necessidades humanas básicas indispensáveis
para se ter saúde, fogem ao controle do Sistema de Saúde, como emprego,
habitação, alimentação, segurança, lazer e outros, porém, enfatizamos o
processo de corresponsabilidade com a comunidade para as melhorias de sua
própria saúde, concomitante a isto, esta Secretaria vai demandar esforços para
que possa através do desenvolvimento de seus recursos humanos, do
encorajamento de seus usuários para alterarem seus próprios hábitos, estilo
de vida.

Plano Municipal de Saude de 2022 A 2025

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Plano Municipal de Saude de 2022 A 2025

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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE DE CAMETÁ/PA DE 2022 A 2025

Victor Corrêa Cassiano

Klenard Attilio Ranieri

Andressa Alencar dos Santos de Assis

Benedita Rafaela Silva Barreiros

Leocileia Miranda Castro

Sirleany da Encarnação Ribeiro

Odivaldo Noaves dos Santos

Raimundo Nonato Rodrigues Mendonça

Luciana Coelho de Farias

Bárbara Priscila dos Santos Corrêa

Jonatas Bezerra Tavares

Mayrine Renata Gomes Sena

Ana Suely Meireles de Parijós

Célio Gelmirez Barros de Queiroz

Maria Paula Oliveira Pantoja

Raysa Gardenne Pereira

Jefson Farias de Farias

Carliana Gomes Mendonça Novaes

Clarice Pereira da Silva

1.1 Características geográficas 9

1.2 Informações culturais e de infraestrutura 10

1.3 Panorama demográfico 12

1.3.3. Estrutura Etária 14

2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE 15

2.1 Determinantes sociais de saúde 15

2.1.1 Aspectos econômicos 15

2.1.2 Nível de Renda 16

2.1.3 Nível de Escolaridade 16

2.2 Aspectos sociais 17

2.2.1 Índice de Desenvolvimento Humano 17

2.2.3 Saneamento Básico 18

2.3 Condições de saúde 19

2.3.1 Organização do sistema local de saúde 19

2.3.2 Leitos existentes 21

2.3.3 Procedimentos de alta complexidade realizados para residentes de Cametá nos

2.3.4 Cenário da demanda de serviços de média e alta complexidade no município de

2.3.5 Estrutura Organizativa da Secretaria Municipal de Saúde. 23

2.4 Recursos humanos e programas implantados 26

2.4.1 Recursos humanos 26

2.4.2 Programas/sistemas implantados 28

2.4.3 Produção ambulatorial 28

2.4.3.1 procedimentos ambulatoriais realizados: 29

2.5 Fluxogramas de acesso 31

2.5.1 Atenção Básica 31

FLUXOGRAMA DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA 32

2.5.2 Rede de Média e Alta Complexidade 33

FLUXOGRAMA DA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE MAC 33

3.1 Mortalidade por grupo de causas 34

3.2 Mortalidade segundo características sociodemográficas 36

3.3 Mortalidade segundo a causa e sexo 39

3.4 Mortalidade por tipo de violência 40

3.5 Morbidade hospitalar 42

3.6 Natalidade em geral 45

3.7 - Agravos de notificação compulsória 47

4.REPASSE FEDERAL DO FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 63

4.1. Execução Orçamentária e Financeira 63

5.PROJEÇÃO DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES PARA 2018 A

Quadro 16 Óbitos por Causa (Cap CID10) e Sexo – 2018 -2021 38

Quadro 28 Despesas calculadas no exercício de referência. 52

O Plano de Saúde é o instrumento de gestão do SUS que a partir de uma

1.1 Características geográficas

O município de Cametá tem área territorial de 3.081,360 Km2, pertence à