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Eu e Karu Carvalho temos como maior objetivo neste festival virtual, cuidar do nosso
trabalhador. Com o apoio do governador Wilson Lima iremos remunerar todos os
trabalhadores do projeto artístico e acredito muito que a vacinação vai continuar
avançado para que em breve, se Deus quiser, em 2022 a gente possa realizar o maior
festival de toda a história, numa celebração à vida, ao povo parintinense.
Levamos o boi Caprichoso para as “Mães D'água”, campanha que teve o objetivo de
entregar mantimentos para as mulheres que moram nos bairros da Francesa,
Palmares e Santa Clara, reduto azul, que reúne o maior número de famílias atingidas
pela cheia dos rios. Num gesto lúdico e fraterno, o Boi Caprichoso ainda distribuiu
brinquedos para crianças da cidade e comunidades rurais.
Esse Festival é do povo! É da nossa gente! É do nosso artista! É a cultura que resiste!
Jender Lobato
Presidente da A.C.B.B.C
Caoprichoso: Cultura que Resiste!
Durante mais de cem anos, o Boi-Bumbá Caprichoso, como brincadeira de
comunidade, não se verga frente às investidas do tempo, da modernidade e da
pulsante evolução que constrói os tempos contemporâneos. Artesãos,
marujeiros e brincantes construíram esse brinquedo com suas próprias mãos,
gota a gota de suor, tecendo palhas e cipós, costurando tecidos e fibras, mas
também sustentando por mais de um século a coletiva fantasia, de uma festa
que se tornou a cara do Norte do Brasil. Aqui, na velha Tupinambarana,
enfrentamos crises, perdas, lutas e fraquezas que abalaram muitos dos antigos
festivais. Chuvas, acidentes e incidentes marcaram a história do boi de
Parintins; feridas ainda vivas, guardadas na memória do povo da ilha.
imprensa.boicaprichoso@gmail.com