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115 Siglas
116 Fontes utilizadas
POSIÇÃO GEOGRÁFICA
E ORGANIZAÇÃO
POLÍTICO-ESPACIAL
São 1.532,17km de fronteira com a Colômbia, mais 951,60km com o Peru e 739,17km
com a Venezuela, constituídos predominantemente de linhas naturais (rios, serras, etc).
As linhas artificiais ocorrem, sobretudo, com a Colômbia, desenhando a chamada
“cabeça do cachorro” e próximo à entrada do rio Solimões.
A parcela que fica dentro do Brasil, a Amazônia brasileira, abrange cerca de 4,8 mi-
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Assim, não é difícil concluir que o estado possui uma posição relevante para o desen-
volvimento e integridade do território brasileiro, tanto pelos limites nacionais, quanto
por suas fronteiras internacionais, que chegam a aproximadamente 3.611km de exten-
são, representando 15,6% do total nacional.
Para se ter uma noção, elaborou-se um brevíssimo comentário sobre cada uma das
sub-regiões utilizadas pelo Governo do Amazonas, no tocante às regiões de planeja-
mento.
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O Escudo do Amazonas
Criado em 24 de novembro de 1897, decreto 204, retrata vários aspectos que repre-
sentam o estado. Na elipse aparece a confluência dos rios Negro e Solimões, que forma-
rão a partir daí o rio Amazonas. O campo azul representa o céu e o verde, as florestas.
Um barrete Phugio no engalhamento dos rios, retrata a lealdade para com a República.
O entrelaçado lembra a gênese da grandiosidade. A corrente de ferro em volta da elipse,
significa a estabilidade política do Amazonas.
No alto do escudo aparece a águia amazonense com asas abertas, unhas aduncas
e bico entreaberto, sobre o sol que desperta, representando a grandeza e a força da
pujança. O lado direito do escudo tem os emblemas da indústria e do lado esquerdo,
nascendo da âncora, os emblemas do comércio e da agricultura.
Pendendo da corrente, na parte inferior, encontram-se os emblemas da navegação,
unidos por um laço verde com duas pontas dobradas. À esquerda do laço, pode-se ler a
data em que a antiga Comarca do Amazonas.
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A bacia Amazônica possui 1/5 da água doce da Terra, numa área de cerca de 5,9
milhões de Km2 em território brasileiro e 6,2 milhões de Km2 na América do Sul, cor-
respondendo a 5 das terras emersas. É a maior bacia fluvial do mundo (Molinier et al.,
1995), com 10 dos 20 maiores rios da Terra.
Essa grande bacia, estende-se desde 5° de latitude norte até 20° de latitude sul, apre-
sentando a norte o relevo do planalto das Guinas, a oeste a cadeia Andina, a sul o
planalto Brasileiro e a leste a costa do Atlântico. Abrange terras de oito países (Brasil,
Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela), além de um terri-
tório (Guiana Francesa). A desembocadura do curso principal no Oceano Atlântico se
dá nas proximidades da linha do Equador.
Vários fatores contribuem para a existência de tamanha rede hidrográfica. Um deles
é a quantidade de chuvas que ocorrem na região aliada à sua localização. Cortada pela
linha do Equador, acaba se beneficiando do verão que ocorre nos dois hemisférios.
Quando é verão no norte, os rios desse hemisfério (margem esquerda do rio Amazonas)
é que ficam cheios, devido ao aumento no índice de precipitação nesta estação. O mes-
mo ocorrerá ao sul quando for verão. Assim, ora os rios da margem direita estão cheios,
ora da margem esquerda.
Graças a essa distribuição dos rios em hemisférios diferentes, as enchentes estão na-
turalmente em equilíbrio. Se não fosse assim, elas seriam catastróficas e o ecossistema
da várzea não existiria. Quando as chuvas do sul persistem durante muito tempo ou as
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I) Densidade: o Solimões por onde passa leva barrancos localizados nas suas mar-
gens, tomando suas águas bem mais pesadas que as do Negro, que são límpidas,
num tom escuro, parecidas com a cor de chá mate forte, não só devido ao processo
de decompo-
sição de substâncias orgânicas, como folhas, troncos de árvores, matupás, plantas
aquáticas, como também à grande quantidade de húmus que as águas das chuvas
carregam para seu leito arenoso, provocando um alto índice de acidez em suas águas
e a não proliferação de insetos.
II) Temperatura: por serem mais claras e haver maior penetrabilidade de luz solar
e por outros fatores, as águas do Solimões ficam mais quentes que as do Negro, que
são mais leves e puras, com temperatura de 26° C.
III) Velocidade: o Solimões corre entre 5~9km/h, represando as águas do Negro
que são calmas e correm cerca de 2km1h, variando conforme as estações.
É comum, no Encontro das Águas, o mergulhar do bôto, um dos mais belos espécimes
da fauna amazônica, assim como o vôo de pequenas aves. Seu acesso se dá por via
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O rio Amazonas possui largura variável, sendo a maior confluência com o rio Negro
(9,6km) e a menor em Óbidos (l,9km), no Pará. Quanto à profundidade, vai de 20m,
em Tabatinga, até 130 metros em Óbidos. No percurso do Solimões varia de 50~80m.
A maior profundidade registrada no Estado doAmazonas foi a de Parintins, com 118m.
Margem direita
JAVARI: Este rio nasce na Serra da Contamana (400m de altitude) com o nome de
Jaquirana, servindo seus 1.180 Km de extensão, de limite entre Brasil e Peru. Banhando
o município de Benjamim Constant, é muito sinuoso e em sua foz possui as ilhas de Is-
lândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita, com população escassa,
é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção
nordeste até a confluência com o Bara, a partir de onde denomina-se Javari. Daí até as
proximidades de Envira, assume a direção norte. Depois corre novamente para o nor-
deste, desaguando no Solimões,junto à cidade de Atalaia do Norte.
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JAPURÁ: Conhecido na Colômbia, onde nasce, pelo nome de Caquetá, este rio
apresenta uma extensão de 2.100Km aproximadamente, dos quais 733Km estão em
território brasileiro. Originário de regiões bastante elevadas dos Andes colombianos,
liga-se ao Solimões por vários braços, que conduzem suas águas barrentas até a sua foz
em delta, com oito ramificações.
NHAMUNDÁ: Origina-se em terras altas, entre as cabeceiras do Uatumã e as do
Trombetas. Apresentam, em determinados trechos, um azul profundo, estendendo-se
por montes e espessa vegetação.
URUBU: Forma-se a partir dos igarapés Mbiara, Caranay e Urubutinga, em terras
altas, fronteiras da Guiana. Suas águas são pretas, sendo que na vazante parecem um
melaço após a segunda cachoeira. Comunica-se com o Amazonas por diversos canais
e igarapés.
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O Estado do Amazonas abriga boa parte dos rios que compõem a bacia Amazônica.
Eles são as “estradas naturais” dos habitantes locais. Existem cerca de 20.000Km de vias
navegáveis que interligam as comunidades mais distantes aos principais centros urbanos.
A maior parte dos rios da região, por serem de planície, favorecem o transporte fluvial,
que continua sendo um dos principais na Amazônia. Para se locomover, o caboclo usa a
canoa, um instrumento leve, capaz de se enfiar por entre os troncos da floresta alagada
sem espantar os peixes que serão pescados.
Por sinal, a pesca continua sendo uma das principais formas de aproveitamento dos
rios. Tira-se da bacia algo em tomo de 200.000 t de peixes por ano. A ocupação crescen-te
das planícies de inundação e a pesca comercial em grande escala j á começaram a pro-
duzir alguns estragos no estoque de peixes amazônicos. O volume pescado não diminui.
Tende até a aumentar. Considerada o rio com maior número de espécies de peixes do
mundo, o Amazonas garante a sobrevivência de boa parte da população.
No final da década de 1970, começaram a ser construídas usinas hidroelétricas na região.
Hoje elas são muitas, como, por exemplo: Tucuruí e Curuá-Uma, no Pará; Balbina, no
Amazonas; Samuel, em Rondônia; e Coaracy Nunes, no Amapá. Existem outras plane-
jadas ou em construção (a de Kararaô, por exemplo). A Eletronorte prevê a construção
de mais usinas até 2010.
As hidroelétricas em operação e as planejadas para a Amazônia têm provocado muita
polêmica, devido ao impacto que causam no meio ambiente. Com exceção de Tucuruí,
elas não são muito produtivas. Elas geram pouca eletricidade, levando em conta os enor-
mes investimentos necessários para a sua construção e os gigantescos lagos que criam. O
estrago que geraram ao ambiente foi enorme: Destruição de imensos trechos da floresta
com sua respectiva fauna; Perda de terras e dos tradicionais meios de vida (ribeirinhos e
indígenas); Deslocamento de tribos para longe de suas terras, arriscando a sobrevivência;
Submersão de imensas áreas de bons solos; Perda de material arqueoló- gico; entre outros.
Estas e outras atividades realizadas nos rios da região, estão assumindo um perfil que,
cada vez mais, se deixa influenciar pelo modelo de desenvolvimento econômico implan-
tado há dois séculos na Europa e atualmente disseminado por todo o planeta, que busca
um desenvolvimento contínuo da economia, o que resulta num aumento crescente do
consumo dos recursos hídricos e atividades afins, tanto para o uso domés- tico como para
a indústria e os serviços. A água, sendo um elemento indispensável à vida, toma-se um
produto cada vez mais disputado, à medida que cresce a população e a urbanização.
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TEXTO 1: Equipe sobrevoa UCs da Amazônia e registra maior seca desde 1902
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EXERCÍCIOS
1. Coloque "C" quando a informação estiver correta e "F" quando for falsa:
a. ( ) O médio Amazonas tem regime de duas cheias anuais.
b. ( ) O rio Amazonas é navegável de Manaus até o seu estuário.
c. ( ) A bacia Amazônica é entulhada, em grande parte, por aluviões.
d. ( ) Rios de águas escuras carregam muitos materiais orgânicos e sedimentos.
e. ( ) O rio Juruá é o mais sinuoso da região.
3. Associe as colunas:
(A) Furos
(B) Igarapés
(C) Paranás
( ) Pequenos braços de rios contornando ilhas.
(D) Pororoca
( ) Pequenos cursos d'água, que unem rios entre si ou rios e lagos.
(E) Terras-caídas
( ) As águas do oceano empurram as do rio Amazonas, com efeito
destruidor e forte estrondo.
( ) Enormes blocos de terras das margens dos rios são arrastados
pela correnteza.
( ) Pequenos cursos d'água que se ligam aos rios, possuindo suas
próprias nascente.
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1. Após a leitura dos textos para discussão e debate, exponha à classe qual a sua opinião
acerca
das agressões humanas sofridas pelo rio Amazonas.
2. Pesquise sobre as demais bacias hidrográficas do Brasil com seus principais rios,
destacando
suas características, aproveitamento e situação ambienta\. Apresente à classe.
4. Faça um painel com fotografias ou cartaz com os diversos aspectos dos principais
rios amazônicos, destacando algumas de suas curiosidades.*
* Individual ou em grupos.
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O DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
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SAIBA MAIS
O que é um microchip
São microcircuitos de silício que contém elementos semiconduto-res como diodo, tran-
sistores e circui-tos integrados. É considerado o “cérebro” de uma unidade central de
processamento (UCP), responsável por uma infinidade de dados.
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EXERCÍCIOS
2. Quanto à política para o setor industrial adotada pelo governo do Brasil a partir dos
anos 1990, pode-se afinnar que levou a:
a) diminuição dos gastos públicos.
b) abertura da economia para o mercado mundial, reduzindo as restrições às importações.
c) criação de uma política favorável aos investimentos externos no país.
d) privatização das empresas estatais.
e) todas estão certas.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura do texto para discussão e debate, ex-
ponha à classe a sua opinião sobre as tendências da indústria no Amazonas.
2. Pesquise individualmente ou em grupo sobre um dos temas abaixo e apresente à clas-
se de conforme sua criatividade (cartaz, dramatização, entrevista, debate, seminário,
relatório, etc).
Tema 1: “Os cursos de ensino médio e superior existentes no Amazonas e o mercado
de trabalho para os mesmos”.
Tema 2: “A globalização e sua influência na Zona Franca de Manaus”
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Indústria de transformação
Indústria de Construção
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Subsetores
O segmento Eletroeletrônico/Bens de Informática foi um dos grandes responsá-
veis por “puxar” o desempenho do PIM. Dejaneiro a dezembro, o subsetor atingiu
US$ 15.7 bilhões, o melhor desempenho de sua trajetória. No comparativo com
2009, cujo faturamento foi de US$ 11.4 bilhões, o aumento foi de 37,36%.
Em 2010, o segmento Duas Rodas voltou a crescer de forma mais vigorosa,
contabilizando de janeiro a dezembro, US$ 7 bilhões, um percentual 32,36%
maior que o contabilizado em igual período de 2009 (US$ 5.2 bilhões). O segmen-
to Químico continuou com a sua trajetória de crescimento, obtendo o melhor de-
sempenho de sua história a exemplo do segmento Eletroeletrônico. O faturamento
do polo somou US$ 4.2 bilhões, variação de 31,89% em comparação com 2009
(US$ 3,1 bilhões).
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Produtos
Os produtos que obtiveram melhor desempenho no período foram: televisor com
tela de cristal líquido (LCD), com produção de 8,1 milhões de unidades contra 3,8
milhões em 2009, crescimento de 1l3,8. A produção de motocicletas, motonetas e
ciclomotores atingiu volume de 1,6 milhão, alta de 15,87% frente à igual período de
2009, com 1,4 milhão de unidades fabricadas. Outros produtos com bom desempe-
nho foram telefone celular, totalizando 19,1 milhões de produtos fabricados (varia-
ção de 8,45%); rádios-aparelhos, reprodutores, gravadores de áudio (não portátil),
com 1,1 milhão de unidades (elevação de 91,91% ); condicionador de ar de janela ou
de parede de corpo único, somando 1 milhão (variação de 65,49%); câmera fotográ-
fica, totalizando produção de 3,2 milhões (variação de 39,69%); monitores com tela
de cristal líquido (uso em Informática), somando 1,5 milhão (variação de 38,27%);
receptor de sinal de televisão, com 8,1 milhões unidades (variação de 34,49%) e
home theater, com 647,1 mil (variação de 21,37%).
Anotações:
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Pela primeira vez, a Navalshore reuniu em um mesmo espaço alguns dos mais
importantes representantes do setor naval do Amazonas. Atualmente, a região conta
com uma boa infraestrutura e crescente incentivo governamental, por se tratar de
uma zona franca.
“Ao longo dos últimos cinco anos, Manaus obteve no segmento naval um cresci-
mento de, aproximadamente, 450%. O que representa um incremento de 20 no PIB
(Produto Interno Bruto)”, alega o assessor de imprensa do Sindnaval (Sindicato da
Indústria e da Construção Naval do Amazonas), Jorge Machado.
Segundo o presidente do Sindnaval, Matheus de Oliveira Araujo, esses dados são
um bom incentivo para que o Brasil volte suas atenções a região, cada vez mais pro-
missora. “Temos um projeto de criar um polo naval distrital, onde remanejaremos
todos os estaleiros para um novo local com condições técnicas e ambientais favorá-
veis”, alega Matheus.
Já durante a Navalshore, a reunião de estaleiros como o Bibi, São João, Erin
(Rio Negro), Eram (Rio Amazonas), M.O. Araujo Reparadora Naval e o Beconal
(Bertolini Construções Navais) tem como principal objetivo apresentar ao mercado
nacional as boas condições que Manaus possui de construir embarcações de mé-
dio e grande porte, assim como estreitar laços comerciais e modernizar seu parque
fabril. “É importante reforçar que somos uma significativa alternativa ao mercado
de construção naval, e com a grande demanda vinda do pré-sal, temos certeza que
aumentarão, ainda mais, as nossas encomendas”, conclui Ivan Araujo Salmito, vice
presidente da Sindnaval.
Anotações:
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EXERCÍCIOS
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura do texto para discussão e debate, faça
um comentário sobre algum aspecto relativo às “perspectivas da produção industrial no
Amazonas” ou outro aspecto que tenha chamado sua atenção.
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Embora o Amazonas possua uma usina hidroelétrica, ainda depende muito de usi-
nas termelétricas, que funcionam a partir do calor gerado pela queima de combustível
fóssil. A construção da UHE de Balbina (rio Uatumã) não resolveu o problema de
energia, especialmente em Manaus. Seu funcionamento não saiu como se esperava.
Pela área que inundou (2.360km2), ela deveria produzir muito mais que o absurdo
número de 250MW. Tucuruí com 2.168km2 produz 7.960MW, evidenciando Balbina
como um fiasco. Sua construção demorou tanto que, ao ser concluída, sua a produção
já não cobria mais a demanda de Manaus, que em 1995 foi de cerca de 416,4MW.
Para compensar esse déficit, foram contratadas empresas privadas para gerar a
energia necessária, com distribuição a cargo da Amazonas Distribuidora de Energia,
vinculada à Eletrobrás. Nos demais municípios predominam as termelétricas também
controladas pela Amazonas Distribuidora de Energia.
Da energia absorvida pela ZFM para a produção de bens, cerca de 70% provém de
matriz energética térmica, abasteci das com combustíveis importados, subsidiados em
75%, gerando energia de custo médio altíssimo (US$99,82IMWh, sem impostos), o que
A Petrobrás concretizou na década de 1980 uma meta perseguida por quase 30 anos.
Em outubro de 1986, descobriu petróleo e gás natural em quantidades comerciais, na
bacia do Solimões, em plena selva amazônica, no centro da Amazônia Ocidental, no
município de Coari. São reservas de combustível fóssil suficiente para o abastecimento
de toda a região.
Mas, essa história teve início em 1954, quando a Petrobrás engatinhava e acabava de
chegar em Nova Olinda, Autás-Mirim e Maués. Mais tarde, em 1978, já com 25 anos
de atividade, descobriria gás na região do Juruá, impulsionando os trabalhos para as
margens de Urucu, município de Coari. A área da jazida, denominada posteriormente
de Província Petrolífera e Gaseifica de Juruá-Urucu, garante hoje ao Amazonas o pri-
meiro lugar como produtor terrestre (on shore) e o segundo em gás natural do país: 59
mil barris/dia e 7,5 milhões de m3/dia, respectivamente.
A região produtora de gás natural está localizada às margens dos rios Urucu e Juruá,
cerca de 300km de Coari e 613km de Manaus em linha reta, com reservas da ordem
de 90 bilhões de m3, sendo que são estimadas cerca de 130 bilhões de m3 na região, o
que significa mais da metade da reserva do Brasil (200 bilhões de m3). Esse empreen-
dimento de US$ 1,7 bilhão, que garantirá a geração de 930Mw adicionais à energia de
termelétricas e hidrelétricas, foi estruturado pela Petrobrás, Gaspetro, Eletrobrás, Cigás,
pelos Ministérios de Minas e Energia e do Planejamento e Orçamento, tendo obtido sua
aprovação no Comitê de Crédito do BNDES.
A produção, que no início era de 4 milhões de m3/dia em 1988, atingiu 7,5 milhões
de m3/dia em 2002 e a meta a partir de 2004 foi de mais 10 milhões de m3/dia. Essa
produção, contudo, ainda não chega totalmente ao mercado. Com a construção da
terceira Unidade de Processamento de Gás Natural, chegou-se à meta, que aumentou
em cerca de 500 t/dia a produção que era de 1,1 milhão de t/dia de GLP (Gás Lique-
feito de Petróleo ou gás de cozinha). Já a produção de óleo/LGN (Liquefeito de Gás
Natural, de onde se extrai a nafta), que vai para a Reman, aumentou de 59 mil barris/
dia para mais de 62,5 mil.
O óleo/LGN e o GLP são transportados por dutos que cortam a floresta até Coari
(261km do local da extração). O gasoduto Urucu-Coari, que garantiu suprimento ini-
cial de 2,5 milhões de ml/dia de gás a Manaus, está atendendo a demanda da capital
estimada em 4 milhões de mvdia de gás natural para a produção de energia elétrica,
mas poderá atingir 6 milhões de m3/dia no momento em que seu uso se disseminar em
outros setores.
Ao todo, o custo total projetado em gastos com gasodutos somou US$ 500 milhões,
totalmente financiados pelos sócios investidores da Cigás, e o previsto com infra-estru-
tura de distribuição para as cidades de Coari, Humaitá, Lábrea e Canutama, US$ 50
milhões. A construção do gasoduto Urucu-Porto Velho (550km) teve aprovação provi-
sória do IBAMA. A obra deve custar U$ 300 milhões e terá capacidade para transportar
2,5 milhões de m3/dia para termelétricas de Porto Velho. A Remam está sendo amplia-
da para ampliar o processamento. A Petrobrás iniciou um processo de formação de par-
cerias com a iniciativa privada no sentido de processar derivados e resíduos do petróleo.
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Fábrica de cilindros no DI
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EXERCÍCIOS
2. Foi somente nos anos 80 que a Petrobrás anunciou a existência de petróleo às mar-
gens do rio Urucu, no município de:
a) Juruá
b) Careiro
c) Coari
d) Tefé
e) Nhamundá
3. A mais recente descoberta de gás natural foi feita no Sudoeste da Amazônia na:
a) Bacia de Campos
b) Serra dos Carajás
c) Bacia do Solimões
d) Bacia de Urucu
e) Nenhuma das alternativas.
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SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura do texto para discussão, exponha sua
opinião sobre exploração, transporte e aproveitamento dos combustíveis fósseis encon-
trados na região ou outro aspecto que tenha chamado sua atenção.
2. Pesquise individualmente ou em grupo sobre “A energia e o meio ambiente” e depois
apresente à classe de acordo com sua criatividade.
62
O SETOR DE SERVIÇOS
E O SEU CRESCIMENTO
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A expansão comercial
O comércio do Amazonas foi fortemente impulsionado pelo modelo ZFM. Cerca de
40% da receita tributária do estado, se origina da atividade comercial, cujas empresas
(em tomo de 37 mil- Sefaz) passaram por um amplo processo de expansão e moderni-
zação. Graças a isso, o estado recuperou suas finanças e vem mantendo sua máquina
administrativa atualizada (funcionalismo público, investimentos sócio-econômicos e
infraestruturais).
São mais de 40 anos de tradição de comércio importador da ZFM, especializado
em artigos eletro-eletrônicos, perfumaria, vestuário, porcelana, informática, etc, para o
mercado de consumo regional e nacional, como também importação de bens de capital
ou intermediários destinados às indústrias do PIM que, paralelamente, também reali-
zam vendas no comércio local.
O comércio exterior vem favorecendo o desenvolvimento regional, em virtude da polí-
tica fiscal da ZFM, que isenta do pagamento de impostos a importação e a exportação.
Até poucos anos atrás, era o único estado do Brasil a receber produtos importadas de
diversos países, bem como turistas brasileiros e do exterior, que deixaram boas somas
na região, o que fez de Manaus um grande pólo de atração, com dezenas de lojas insta-
ladas em seu centro e shoppins que se espalham por toda a cidade.
De 1994 a 1997 as importações apresentaram crescimento, aumentando o déficit
na balança comercial. Entretanto, a partir de 1998, houve registro de diminuição desse
déficit. As exportações continuaram crescendo, registrando em 1994 a soma de U$
133,95 milhões e em 2001 chegaram a U$ 851,22 milhões. Em relação a 2000 houve
um crescimento 10%, o que ficou acima da média dos demais estados brasileiros, que
foi em tomo de 5%. A Balança Comercial do Amazonas atingiu em 2007 a cifra de US$
1,11 bilhões atingindo a variação percentual de -27,82% em relação a 2006 que foi
de US$ 1,53 bilhões. Essa queda nas exportações foi ocasionada principalmente pela
diminuição da venda de celulares para exterior. Já em 2009, as exportações atingiram
a marca dos U$ 883 milhões (FOB) e as importações ficaram em U$ 6.940 milhões
(FOB) no Amazonas.
A Argentina figurou até 2001 como o principal parceiro, já que ocupava o 10 lugar
como destino das exportações do Amazonas, com cerca de 30,49%. Em 2002, com o
agravamento da crise argentina, este país caiu para o 2o lugar e os Estados Unidos, ape-
sar dos problemas e escândalos em seu mercado passou a ocupar o 10 lugar de destino
até 2009, quando desencadeou uma crise mundial e a Argentina volta a primeira posi-
ção nas exportações do estado (Fig. 25).
Diversas medidas vêm sendo articuladas em nível institucional no sentido de im-
pedir que o Estado se exponha às oscilações econômicas nacionais e mundiais. Nesse
sentido, o Governo vem dedicando esforços com vistas a ampliar a base de empresas
exportadoras, sobretudo as pequenas e médias, bem como diversificar a pauta de expor-
tação com produtos cuja base de insumos seja originária da biodiversidade amazônica.
Atualmente, cerca de 97% das exportações são feitas por empresas do PIM.
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Nas últimas três décadas, o turismo se tomou uma atividade expressiva, acompa-
nhando lado a lado os outros setores. Em 1971, no quarto ano da implantação da
ZFM, o Amazonas recebeu cerca de 100.000 visitantes. Os números foram crescendo
e, em 1986, só de brasileiros foram em tomo de 190.000, realizando compras no total de
US$150 milhões em produtos estrangeiros e US$ 35,4 milhões em produtos nacionais PIM.
Os abalos sofridos pela ZFM, no início dos anos 90, atenuaram a entrada de turistas, prin-
cipalmente os nacionais. Em 1995, foram 120 mil brasileiros e 37 mil estrangeiros, segundo
a Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH). Se por um lado o turismo sofreu um
abalo, por outro despertou da “doce ilusão” de contar eternamente com o comércio da ZFM,
forçando a busca de novas modalidades de turismo.
Manaus oferece um total de 109 estabelecimentos para hospedagem, sendo 23 hotéis ca-
dastrados pela EMBRATUR, 64 não cadastrados, 2 apart hotéis cadastrados e 1 não. Existem
alojamentos de selva que localizam-se na capital, mas a maioria está em municípios vizinhos
a Manaus. Dos 19 existentes, 10 são cadastrados na EMBRATUR. No total são oferecidos
4.132 Unidades Habitacionais e 8.427 leitos.
Os estados brasileiros que mais se destacam como emissores são: São Paulo, Rio de Ja-
neiro, Distrito Federal, Pará e Roraima, sendo o principal motivo os negócios. Minas Gerais
e Paraná aparecem como destaque em que o principal motivo é o turismo. Os Esta-
dos Unidos (26,92%), o Japão (11,81%), Portugal (7,06%), Alemanha (6,62%) e Itália
(5,53%), são os principais emissores de turistas estrangeiros.
O fato de ser o estado brasileiro com a maior área ambiental protegida do planeta
e considerando a possibilidade de transformar a atividade de turismo de natureza em
ecoturismo, constatou-se por meio da revisão dos fatores potenciais, a capacidade de
desenvolvimento do ecoturismo, dentro dos conceitos de desenvolvimento sustentável,
provenientes de uma das mais avançadas legislações do mundo, na área de conservação
e preservação dos atrativos naturais e turísticos. Antes de ser uma obrigação legal, a pre-
servação da natureza tomou-se uma grande oportunidade para a garantia de trabalho e
de renda às populações cujaFonte de renda é proporcionada pela exploração turística.
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71
72
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura dos textos para discussão, exponha sua
opinião acerca dos temas abordados ou outro assunto que tenha relação ao conteúdo
exposto.
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O transporte rodoviário
O Amazonas conta com uma malha rodoviária (federal e estadual) com cerca de
6.200km, dos quais apenas 1.706km são pavimentados. Nas rodovias federais, excetu-
ando-se o grupo das radiais (BR-OOl a 100), possui no conjunto das chamadas longi-
tudinais (BR-10l a 200) a BR-174, que ligará Cáceres (MT) a Boa Vista (RR), passando
por Manaus, quando for totalmente concluída.
No Amazonas, os seus 255km encontram-se totalmente asfaltados, contribuindo
para novas perspectivas de exportações ao mercado do Caribe, já que segue de Boa
Vista até a Venezuela, que espera assim, como outros países (Colômbia, Peru, Bolívia e
o Chile), aumentar sua participação no mercado sul-americano. Pela BR-174 é possível
ter acesso ao município de Presidente Figueiredo onde se encontram o Complexo do
Pitinga e a UHE de Balbina.
No grupo das transversais (BR-20l a 300), existe a Transamazônica (BR-230), que
ligará João Pessoa a Benjamim Constant, e a Perimetral Norte (BR-2l0), que ligará
Macapá até a fronteira com a Colômbia, caso sejam concluídas.
Fechando o grupo das federais, dentro das chamadas diagonais (BR-30l a 400), figura
em projeto a BR-307, que ligará as cidades de Içará a Taumaturgo, passando por Ben-
jamim Constant e Cruzeiro do Sul, e a Manaus - Porto Velho (BR - 319), dando acesso
a cidade de Humaitá. Esta última ficou muito tempo abandonada, mas foi recuperada
nos primeiros 1 66km, pela parceria de recursos entre o Governo Estadual e Federal.
As rodovias federais são de responsabilidade do DNIT, autarquia federal vinculada
ao Ministério dos Transportes, e as rodovias estaduais são administradas pelo DER!
AM. Neste último grupo encontra-se a rodovia Manoel Urbano (AM-070), que liga
Manaus a Manacapuru, dando acesso a Cacau Pirera e Iranduba.
SAIBA MAIS
Até junho/2010, o Detran/AM contabilizou uma frota de 546 mil carros no estado
(SEPLAN/ AM).
Em relação a motocicletas, a frota estimada foi de 150.411 unidades em julho/2010,
sendo 94.587 motos na capital e 55.824 no interior.
Boca do Acre (BR-317): Esta rodovia faz a ligação entre o município de Boca do
Acre e a divisa com o estado do Acre, permitindo a comunicação deste município com
o estado vizinho, facilitando a comunicação e o escoamento da produção local, prin-
cipalmente do setor agropecuário. O Custo da obra está orçado em R$ 76.776.239,50.
Obra em andamento.
Importante papel teve a navegação na aproximação dos povos num passado não
muito distante. Sem ela, não seria possível o descobrimento de novas terras, e tam-
bém não seria possível a disseminação do conhecimento entre continentes. O estado do
Amazonas, inserido na maior bacia hidrográfica do planeta, dos quais dezessete rios
afluentes do Rio Amazonas, é dependente da navegação interior.
Pelos rios ocorre a circulação de embarcações dos mais variados tipos, prestando
serviços de transporte de carga e pessoas para as mais distantes regiões do imenso terri-
tório do Amazonas, que possui a maior frota de barcos regionais do mundo (estima-se
em 50 mil).
De seus rios, lagos e igarapés, os ribeirinhos fazem deles, uma via de acesso para o
sustento e para o translado entre as comunidades. Os rios amazoneses são, praticamen-
te, navegáveis durante todo o ano. Exceções para os rios Negro, Alto Madeira, Urubu,
Aripuanã, Branco e Uapés que são obstruídos pelas formações em degraus, o que não
impede a navegação ordinãria, salvo as corredeiras do Alto Madeira e a cachoeira das
Andorinhas, no rio Aripuanã.
O cenário amazônico é bem específico, pois mesmo com toda a competitividade, o
estado principia na utilização de novas tecnologias e recursos para fabricação de peque-
nas embarcações inclusive para atender as necessidades regionais. Segundo Agência
Nacional de Transporte Aquaviários - ANAQ - foram obtidos os seguintes dados que
descrevem as características das embarcações no Amazonas: embarcações mistas (car-
gas e passageiros); 50% operam no mercado há mais de 10 anos; 90% da frota adquirida
com os próprios recursos dos armadores; mais de 50% das embarcações construídas em
pequenos estaleiros; tipo de cascos (60% madeira, 32% aço e 8% alumínio ou fibra);
70% com capacidade até 100 passageiros e 10% acima de 300 passageiros; principal
carga transportada é a de gêneros alimentícios.
Os tipos fundamentais de embarcação na região do Amazonas são as que atendem
os municípios, partindo da capital Manaus, fazendo a ligação entre duas ou mais ci-
dades do interior, ou partindo de cidades do interior ligando a outras cidades. São em-
barcações de médio porte que navegam até cinco dias para alcançarem seus destinos;
e, aquelas utilizadas pelos ribeirinhos e pelos moradores das cidades do interior, cujo
objetivo são as viagens curtas e utilização como meio de transporte.
O Roadway, como é chamado o Porto de Manaus, é o maior porto flutuante do mun-
do, com uma área total de 94.923 m2. Possui duas plataformas flutuantes, que acom-
panham a subida e a descida das águas. Do período áureo da borracha até o ano de
2005, ele atendeu navios de grande cabotagem ou transoceânicos e pequenas e médias
embarcações. Como este porto público deixou de atender ao transporte de cargas de
longo curso e cabotagem, outros portos privados entraram em operação, como:
SUPERTERMINAIS
• Área de Pátio e Tráfego: 70.000m2
• Área de Armazenamento: 9.000 m2
• Alberga: SRF, MAPA, Ministéro da Saúde, Transportes
78
A maior parte do acesso ao interior se faz pelas estradas naturais, através dos chama-
dos recreios. Das 50 mil embarcações, cerca de 27 mil têm licença, segundo a Capitania
Fluvial da Amazônia Ocidental, que procura aumentar a vigilância, face aos acidentes
ocorridos nos últimos anos, mas encontra dificuldades em fiscalizar efetivamente.
O subsistema portuário conta com os portos de Manaus, Itacoatiara, Tabatinga, Co-
ari e Parintins, além de portos e atracadouros diferenciados em estrutura, organização,
equipamentos e tráfego de embarcações. Algumas cidades têm cais para acostagem,
como Manicoré, no rio Madeira e Boca do Acre, no rio Purus.
O Porto de Itacoatiara foi inaugurado graças a uma parceria entre o Grupo Maggi
e o Governo do Amazonas, que criou também a Hermasa Navegação da Amazônia
S.A. Além de poder receber navios de até 60 mil t, o porto conta com um armazém
graneleiro com capacidade para 90 mil t. Também houve investi mente no terminal
graneleiro de Porto Velho e na aquisição da frota de barcaças e empurradores. Cada
barcaça é capaz de transportar 2 mil t de grãos e pode ser descarregada, em Itacoatiara,
em apenas uma hora.
O estado faz parte do Corredor de transporte da Amazônia, através das hidrovias do
rio Amazonas e do rio Madeira, servindo ao escoamento de cargas (principalmen-
te a soja), da cidade de Porto Velho até um ponto de transbordo para a navegação
de longo curso, em locais alternativos previstos: Itacoatiara (Terminal Graneleiro),
Santarém, Vila do Conde ou Belém (terminal da SOTAVE), de onde segue para os
Estados Unidos e Europa.
Os soma das principais rodovias com as hidrovias deu origem no estado a três eixos
de integração da região Norte: o Norte ( influência da BR-174), o Noroeste (influência
da BR-319 e a Hidrovia do Madeira, em direção ao Acre e Rondônia e ligação com
o resto do país) e um corredor natural, o Rio Amazonas, de natureza bioceânica que
promove uma integração inter e intra-regional além de abrir acessos aos mercados in-
ternacionais.
No estado, o rio Amazonas têm cerca de 2.100km e declividade média de 2 cmlkm.
Quanto a navegabilidade pode ser dividida em dois trechos:
I. Divisa com o Pará até Manaus, com cerca de 500km, apresentando calado entre
10 e 11m em águas altas (janeiro-agosto) e de até 8m em águas baixas (setembro-de-
zembro). É coberto por cartas náuticas, possui balizamento fixo, estando preparado
para navegação marítima de longo curso, cabotagem e fluvial;
II. De Manaus até Tabatinga, com 1.600km, onde o rio recebe a denominação Soli-
mões. No período de águas altas, a navegação se faz com 8m de calado, reduzindo-se
na estiagem a 4m de calado;
O rio Madeira é navegável desde a sua foz, no rio Amazonas, até Porto Velho, num
estirão de 1.056km. No período de cheias a profundidade é de 8,2m e no de estiagem
79
Os transportes aéreos
Como se viu, o transporte via terrestre é limitado pelas suas condições geográficas.
O emaranhado de rios, furos, igarapés, igapós, etc, impossibilita uma maior integração
rodoviária. O transporte hidroviário é, atualmente, o principal meio de locomoção,
tanto de passageiros como de cargas. Entretanto, esse meio ainda possui condições pre-
cárias, além de alguns rios da região não serem navegáveis durante todo o ano. Em um
território com dimensões continentais, porém de poucas condições de acessibilidade, a
consolidação do transporte aéreo é essencial.
O desenvolvimento do transporte aéreo no Amazonas foi marcado por dois momen-
tos. No primeiro, houve a fase do pioneirismo da aviação na Amazônia, representada
pela atuação da força aérea brasileira, pelos táxi-aéreos, empresas de transporte regular,
aviões particulares e helicópteros, com homens idealistas imbuídos da tarefa de desen-
volver esse transporte na região.
Desde a década de 50 já ocorria a exploração comercial do transporte aéreo no es-
tado do Amazonas, época quando as companhias aéreas voavam hidroaviões. Porém,
o restante do estado carecia de um sistema de transporte que propiciasse acessibilidade
80
Nas últimas décadas, registraram-se grandes investimentos neste setor, que possui
empresas atuando na radiodifusão por frequência modulada (FM) e no subsetor da
teledifusão local, apresenta as principais emissoras nacionais (Cultura, Bandeirantes,
Globo, Record, Rede TV e SBT) dispostas em VHF e três em UHF. Também no ano
2000, a Horizon Serviços Digitais se instalalou na capital do estado, com serviço de
TV a cabo. Após ter sido a Vivax, hoje esses serviços pertencem a NET Serviços de
Comunicação S.A.
No subsetor jornalístico, possui sete empresas com grande tiragem diária de jor-
nais. Acrescente-se ainda os serviços de telefonia convencional, que em 2002 registrou
366.000 telefones fixos, e celular (462.000), sem esquecer a atividade de postagem a
cargo da ECT com serviços de correio e de malote de entrega rápida, nacional e inter-
nacional.
ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
2005 2006 2007 2008 2009
Quantidade de acessos móveis do serviço mó- 2.144 2.536
1.219 1.318 1.693
vel (milhares de acessos)
18.593 18.320
Quantidade de telefones de uso público 18.420 18.486 18.677
23.331 27.927
Quantidade de aparelhos celulares com linha ------- 15.111 17.551
Fonte: SEPLAN.
Vale salientar que atualmente o estado se interliga cada vez mais ao mundo através
dos serviços da internet, na medida que boa parte de suas instituições, empresas, funda-
ções, autarquias, etc, utilizam esta recente e revolucionária forma de comunicação. As
empresas que exploram o setor de telecomunicações vem melhorando cada vez mais a
infraestrutura, como, por exemplo, a interligação por cabeamento de fibra ótica. Regis-
tram-se duas interligações deste tipo, sendo uma de Miami (EUA) passando pela Vene-
zuela e Roraima, e outra, que vem de Porto Velho e atravessa o rio Solimões.
82
As propostas das três empresas que entraram no processo de licitação para cons-
truir o Porto novo de Manaus foram abertas nesta terça-feira (16) na Secretaria Espe-
cial de Portos (SEP). Os representantes do Grupo Libra Terminais, APM TerminaIs
e o Consórcio italiano Technital participaram da reunião e assinaram conjuntamen-
te os documentos exigidos.
Nesta quarta-feira (17), a comissão presidida pelo secretário de Planejamento e
Desenvolvimento Portuário da SEP, Fabrizio Pierdomenico, começa a analisar os
projetos, mas o conteúdo não poderá ser divulgado conforme determina a lei de
licitações n” 8.666/93. O anúncio do consórcio vencedor deverá ocorrer até o final
deste ano.
O novo Porto de Manaus será construído em uma área de 376,1 mil metros qua-
drados, na Estrada do Paredão, BR-319, no Distrito Industrial. Além da constru-
ção, a iniciativa privada também será responsável pela operação, porém será de uso
público, como na maior parte do mundo e atenderá basicamente o mercado local
principalmente o Polo Industrial de Manaus. Será a primeira vez, desde a edição
da Lei de Modernização dos Portos (8.630/93), que a União passará a gestão de
um complexo portuário para o setor privado. Ainda não há previsão de recursos. O
montante dependerá da proposta dos empresários e será conhecida após a avaliação
das propostas.
A concessão privada do novo porto de Manaus terá validade de 25 anos, reno-
vável por mais 25. As instalações devem ser entregues nos próximos dois anos. O
Governo destaca a prioridade para a movimentação de contêineres, mas as propos-
tas podem incluir espaço para granéis sólidos e líquidos. Segundo o secretário de
Planejamento e Desenvolvimento Portuário, a intenção é ampliar a capacidade de
Manaus.
“O porto público existente continuará. Pode ser que o funcionamento seja repen-
sado, mas isso depende das negociações com o Ministério dos Transportes”, afirma
Fabrizio Pierdomenico.
A construção do novo porto é um dos compromissos assumidos pelo Governo
Federal, quando delegou a administração portuária ao estado do Amazonas, em
1997. O empreendimento vai retirar a operação de cargas do Porto Organizado,
no Centro, que foi arrendado em 2001 a empresas particulares. O Ministério dos
Transportes e a Secretaria dos Portos estão em processo de retomada do Porto
de Manaus.
http://acritica.uol.com.brfmanausfAmazonas-Manaus-Amazonia-Porto_O_373162829.htm1
83
http://acritica.uol.com.br/noticias/Prefeituras-ajustar-irregularidades-aeroportos-Amazo-
nas_0_393560664.html
84
A Crítica. 10/07/02.
85
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura do texto para discussão, exponha sua
opinião acerca do tema abordado ou outro assunto que tenha relação ao conteúdo ex-
posto.
86
ASPECTOS
DEMOGRÁFICOS
DO AMAZONAS
87
O Indígena
Representado pelo elemento nativo, este grupo teve e ainda tem participação pre-
ponderante na composição étnica da região, uma vez que o caboclo amazonense, nas-
cido da miscigenação com o branco, herdou boa parte de sua cultura. Para se ter uma
ideia dos 362.890 índios existentes em todo o país (IBGE/2000), cerca de 84.785 vivem
no estado, divididos em 68 etnias.
Antes da chegada dos europeus os índios viviam no período que a História classifica
como Neolítico ou idade da pedra polida. Eles estavam divididos em grupos ou nações,
das quais podemos destacar: os tupis-guaranis, os panos, os tucanos, os caribas e, em
especial, os aruaques, que ocupavam o vale médio do rio Amazonas e possuíam uma
agricultura mais apurada.
Todos trabalhavam a terra e a diferenciação de funções entre seus membros era pe-
quena. Cultivavam mandioca, milho, feijão, amendoim, tabaco, batata, cará, abóbora,
pimenta, guaraná, mate, cabaças, varas de flechas, etc, os quais eram repartidos igual-
mente entre seus membros.
Apesar de haver semelhanças, cada grupo indígena possui costumes próprios e se
relaciona de maneira diversa com branco. Algumas tribos estabeleceram relações pací-
ficas com os brancos; outras resistiram à influência branca, revoltaram-se e revoltam-se,
sobretudo com a invasão de suas terras e a exploração de recursos naturais (madeireiras,
mineradoras, hidrelétricas, etc).
À medida que os colonizadores europeus avançaram, os índios foram obrigados a
abandonar muitos de seus hábitos e costumes para assimilar a cultura dos brancos. Do
século XVI (1501 a 1600) até hoje, os índios foram lentamente escravizados ou’ dizi-
mados pelos homens brancos, que impuseram seus conhecimentos e religião, além das
doenças, sofrimentos e mortes aos verdadeiros donos dessas terras.
Hoje, os índios ainda enfrentam problemas como a invasão de suas terras por pos-
seiros, madeireiras, mineradoras, entre outros. Esses invasores desenvolvem atividades
que levam à degradação do ambiente natural, como a poluição dos rios e o desmata-
mento, e à deterioração da qualidade de vida dos indios. Na reserva dos Yanomamais,
por exemplo, os garimpeiros chegaram a abrir 87 pistas de pouso até o início da década
de 1990, posteriormente fechadas pela Polícia Federal.
A maior parte da população indígena abandonou seus costumes, cedendo ao assédio
de grandes proprietários, madeireiras, etc, dos quais acabaram se tomando empregado.
Quando resistem são expulsos por jagunços contratados por empresários, mas alguns
grupos ainda vivem isolados, sustentando-se da caça, da pesca e da coleta. Apesar dos
problemas, o processo de demarcação prossegue, onde se registra 178 terras indígenas
no estado.
88
O Europeu
O elemento branco (espanhol e português principalmente) foi responsável pela al-
teração do espaço geográfico original para o panorama atual de civilização. Como se
sabe, ele participou com o índio da miscigenação que deu origem ao elemento mestiço:
o caboclo amazonense, predominante na população.
Tanto portugueses como espanhóis, no processo de colonização, impuseram e difun-
diram os valores culturais europeus. Ao receber o impacto dominante desses valores,
o elemento nativo aculturou-se, por via de submissão, acomodação, assimilação ou
conflito, sobrepondo-os ou integrando-os à sua própria cultura original. Por outro lado,
os conquistadores que vieram colocar a Amazônia a serviço da fé e do colonialismo
tiveram que ceder e adaptar-se ao mundo tropical para poder sobreviver em meio as
adversidades e agressividades do ambiente amazônico.
Além desses, outros vieram compor a população, desde estrangeiros até grupos pro-
cedentes do próprio território brasileiro, como ingleses, holandeses, franceses, sírios-li-
baneses, japoneses e nordestinos. Este último começou a se fixar na região na época da
borracha. Com o seu declínio, passaram a se dedicar a outras atividades e ainda hoje
exercem influência na economia. Como traziam consigo a mestiçagem ocorrida na
região Nordeste do país, o cruzamento com os índios constituiria algo bem peculiar
na composição étnica brasileira, a formação de dois tipos de mamelucos: o tapuio,
cruzamento do branco com índio, e o arigó, cruzamento do nativo com o nordestino,
principalmente cearense.
O negro
A participação do elemento negro não se deu como nos casos anteriores, pois foi
muito reduzida, uma vez que os colonizadores tentaram utilizar o índio como mão-
de-obra forçada, ao invés do africano. Entretanto, nas três últimas décadas, vem se
observando a entrada cada vez maior desse grupo, seja originalmente ou apresentando
a mestiçagem, como os mulatos, por exemplo.
89
A figura amazonense pouco expressiva do passado,já ficou para trás, pois a cada dia
ela está se tomando parte de uma realidade global, especialmente pela cultura que vem
apresentando. Assim, como nos estados mais tradicionais do Brasil, o Amazonas vem
mostrando seus diversos aspectos culturais, através da aceitação de uma herança cultural
indígena magnífica. Seu folclore vem sendo conhecido e valorizado pelo mundo afora.
92
EXERCÍCIOS
3. “É o caboclo puro, quase índio para quem a mata não tem segredos. É destemido e
valente, embora humilde e desconfiado”. A informação refere-se ao:
a) regatão.
b) pescador.
c) mateiro.
d) juticultor.
e) atravessador.
93
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura do texto para discussão, expo-nha
sua opinião acerca do tema abordado ou outro assunto que tenha relação ao conteúdo
exposto.
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97
98
EXERCÍCIOS
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado e após a leitura do texto para discussão, exponha
sua opinião acerca do tema abordado ou outro assunto que tenha relação ao conteúdo
exposto.
100
Pelo exposto até aqui, percebe-se que o Amazonas apresenta hoje um quadro hu-
mano similar ao restante do país, em virtude de sua maior participação no contexto
nacional, especialmente no que diz respeito ao processo industrial. Justamente essa
atividade é que tem estimulado outros setores da economia, possibilitando uma maior
dinamização dos mesmos por parte da sociedade.
Boa parcela da população que se dedicava às atividades primárias vem se deslocan-
do para as principais cidades, causando, especialmente em Manaus, por exemplo, um
crescimento desordenado da mesma. Enquanto o setor primário tende a se esvaziar,
determinado pela falta de estímulos por parte dos governos no meio rural, os setores
secundário e terciário, principalmente este último, vêm apresentando uma hipertro-
fia, ou seja, inchaço populacional, gerando um verdadeiro exército de reserva, dis-
ponível no mercado de trabalho. A implantação da ZFM, com seu pólo industrial e
comercial, provocou uma maior concentração da população economicamente ativa
nestas atividades.
Scherer (2006) afirma que existe uma ilusão de que a economia proporcionada pelo
MZF tem possibilitado amplo direitos de cidadania, posto que, existe um grave contras-
te visualizado no desemprego, na pobreza e miséria de segmentos expressivos da po-
pulação vivendo em situações que, se convencionou chamar de social. Vulnerabilidade
social, faz referência à uma conjuntura de “risco social”, ou seja, pessoa que enfrentam
fatores adversos,mgeralmente negativos, em suas moradias (OBSERVATÓRIO DAS
METRÓPOLES, 2009).
Atualmente vem se utilizando o IDH - para medir o grau de prosperidade da
população, não se atendo somente ao índice do PIB/per capita, que no Amazonas é
de R$ 13.042,83 (IBGE), calculado pela taxa de câmbio do mercado, pois este último,
muitas vezes esconde a realidade, o que acontece com frequência em estados onde a
renda é muito concentrada .
Segundo o PNUD (2000), o estado do Amazonas apresenta um IDH de 0,713, fican-
do o IDH educação em 0,813, o IDH longevidade de 0,692 e o IDH renda em 0,634.
Os números que compõem o IDH são compilados do IBGE, portanto de médias em
tomo de indicadores selecionados. O PNUD também utiliza o Índice de Vulnerabilida-
de Social, tomando Manaus como referência, ficando o IVS 2000 em 0,205, o IVS 2000
- ciclo de renda familiar em 0,278, o IVS 2000 - educação 0,200 e o IVS 2000 - renda
em 0,165.
Por outro lado é importante considerar também outros indicadores essenciais na
análise da questão social, como por exemplo, a distribuição de renda, ponto primordial
para reduzir as grandes desigualdades sociais, que podem ser resolvidas através de in-
vestimentos demográficos (assistência social, educação, saúde, moradia, alimentação,
104
aposentadoria, etc). Apesar das limitações, os indicadores sociais são importantes para
chamar a atenção para os graves problemas sociais que precisam ser resolvidos.
Um caminho para mudar, passa pela melhoria da educação, índice que compõem o
IDH. Os resultados apresentados no Índice do Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB) e Índice do Desenvolvimento da Educação no Amazonas (IDEAM) refletem
ações dos programas que formam o eixo estratégico do sistema estadual de ensino pú-
blico, segundo o Relatório de Ação Governamental de 2010. Uma demonstração desse
fato está na superação dos índices projetados para o estado pelo MEC. A rede estadual
de ensino já havia ultrapassado o índice projetado de 3,3 em 2007, equiparando sua
média ao esperado ainda para 2013.
Segundo o referido relatório, as ações dos programas estratégicos, como o ensino
médio presencial mediado por tecnologias, promovem as ferramentas que impactam
positivamente nos índices de avaliação do ensino, ao disponibilizar aos moradores das
localidades rurais dos municípios do estado do Amazonas, novas vagas nas modalida-
des do Ensino Fundamental e Médio, e ao transportar a escola para os beiradões do
sertão amazônico, adequada à qualidade e excelência do quadro docente e dos recursos
tecnológicos necessários para tal empreendimento.
No relatório consta que a criação de um novo modelo de escola, capaz de suplantar
os mais diversos obstáculos, com o uso da tecnologia IPTV (Internet Protocol Televi-
son - sistema de transmissão de TV digital sobre o protocolo IP (Internet Protocol)), por
meio de ligações de banda larga, o número de Escolas de Tempo Integral e Centros de
Educação de Tempo Integral (CETIs) está sendo ampliado com a construção de novas
unidades, tanto na Capital quanto no interior, favorecendo o desenvolvimento integral
do discente, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
com atividades didático-pedagógicas de complementação, esportivas e socioculturais.
Destaca também, como atividade significativa de 2010, a adesão de 124.000 alunos
ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que envolveu professores e técnicos da
Educação. Outra relevância destacada no relatório foi a participação docente no Pro-
grama Ciência na Escola - BPC/ FAPEAM, com a aprovação de 176 Projetos Científi-
cos, entre os quais, 91 deles provenientes de escolas do interior do estado.
105
Quadro 13 - Alfabetização
Total Urbana Rural
População com 5 anos ou mais de idade 3.056.032 2.548.546 507.486
Alfabetizadas 2.703.102 2.306.933 396.169
Não Alfabetizadas 352.930 241.613 111.317
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domícílios. 2008
Um dos aspectos que salta na análise da saúde é a mortalidade infantil, pois as-
crianças são as primeiras a ser afetadas quando não se realizam os devidos investi-
mentos. O Coeficiente de Mortalidade Infantil do Amazonas nos últimos anos se
encontra dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. A evolução desse indicador
demonstra um declínio substancial, passando de 18,6/1.000 nascidos vivos em 2004
para 16,5/1.000 em 2009, ficando assim, dentro dos Objetivos do Desenvolvimento
do Milênio (ODM) que é de 17 por mil em 2015, Na capital, esse indicador expressa
sensível declínio, o que se deve ao conjunto de ações empreendidas pelo governo es-
tadual para a melhoria da atenção a esse extrato populacional, com a intensificação
das ações de assistência integral à criança e à mulher, respectivamente, nos Centros
de Atenção Integral à Criança (CAIC) e Maternidades, ressaltando a construção e
implantação do Instituto da Mulher em 2010 com ampliação de leitos obstétricos e de
UTI neonatal e materna.
Diversos fatores também podem ter contribuído para a queda da mortalidade infan-
til, dentre os quais se destacam: intensificação nas campanhas de vacinação; redução
das doenças infecciosas, resultando numa maior queda da mortalidade no período pós-
neonatal; melhoria das condições ambientais e nutricionais da população, entre outros.
No Amazonas, o alto índice de mortalidade infantil, no que tange às afecções pe-
rinatais, é um problema a ser enfrentado, necessitando do envolvimento de todos os
segmentos, bem como trabalhar a sensibilização dos profissionais da área de saúde para
uma resposta de forma mais efetiva a problemática.
A ação de vacinação para as crianças tem contribuído para reduzir a morbimortal
idade por doenças imunopreveníveis, melhorando a qualidade de vida, man- tendo
a erradicação da poliomielite, o controle do sarampo, a síndrome da rubéola con-
gênita e da febre amarela urbana. Outro fator importante para a redução da taxa de
mortalidade infantil são as ações focadas no aleitamento materno, destacando que o
Amazonas possui um Banco de Leite Humano - BLH na Maternidade Ana Braga, o
maior do Brasil.
109
110
EXERCÍCIOS
3. A limitação dos empregos na capital do Amazonas tem feito muitas pessoas que vêm
do interior recorrer ao setor:
a) Estatal.
b) informal.
c) primário.
d) comercial.
e) turístico.
111
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
1. Com base no que foi estudado, exponha sua opinião acerca do tema abordado ou
outro assunto que tenha relação ao conteúdo exposto.
112
BIBLIOGRÁFICAS
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ALMEIDA, Miriam de C. Médici e Miriam L.. Geografia política: A Nova Ordem
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