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ENSINO MÉDIO 1
SUMÁRIO
GEOGRAFIA..................................................................................................... 3
HISTÓRIA........................................................................................................ 8
FILOSOFIA..................................................................................................... 13
SOCIOLOGIA.................................................................................................. 19
BIOLOGIA....................................................................................................... 27
LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................. 32
E LITERATURA............................................................................................... 32
INGLÊS........................................................................................................... 40
QUÍMICA........................................................................................................ 48
FÍSICA............................................................................................................ 56
MATEMÁTICA................................................................................................. 60
TRÓPICOS:
o TRÓPICO DE CÂNCER: ao Norte da linha
do Equador (Caribe).
o TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO: ao Sul da
linha do Equador (São Paulo).
São os dois círculos terrestres paralelos ao
Equador:
CÍRCULOS POLARES:
o ÁRTICO – Hemisfério Norte
o ANTÁRTICO – Hemisfério Sul
São os dois hemisférios terrestres paralelos ao Equador:
HEMISFÉRIO – Meia esfera. Cada uma das meias esferas em que a Terra é imaginariamente
dividida pela linha do Equador (Norte e Sul) e Greenwich (Leste e Oeste). Observe a imagem
abaixo.
REGIÃO NORTE
ESTADO CAPITAL
Amazonas Manaus REGIÃO CENTRO OESTE
Pará Belém ESTADO CAPITAL
Roraima Boa vista Mato Grosso Cuiabá
Amapá Macapá Mato Grosso do Sul Campo Grande
Acre Rio Branco Goiás Goiânia
Rondônia Porto Velho
Tocantins Palmas
REGIÃO SUDESTE
ESTADO CAPITAL
REGIÃO NORDESTE Minas Gerais Belo Horizonte
ESTADO CAPITAL Espírito Santo Vitória
Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Pernambuco Recife
São Paulo São Paulo
Maranhão São Luís
Piauí Teresina
Ceará Fortaleza
REGIÃO SUL
Rio Grande do Norte Natal
ESTADO CAPITAL
Paraíba João Pessoa
Alagoas Maceió Paraná Curitiba
Sergipe Aracaju Santa Catarina Florianópolis
Bahia Salvador Rio Grande do Sul Porto Alegre
DISTRITO FEDERAL
Obs.: Tocantins é o mais novo estado do Brasília
Brasil. Foi desmembrado do estado de Goiás. Sede
Administrati
É a sucessão de estados da
atmosfera em um determinado
lugar.
É a sucessão dos estados do tempo
em certo lugar.
O CLIMA NO BRASIL:
1. Clima Equatorial – Na Amazônia
(fenômeno da friagem).
2. Clima Tropical na maior parte do país.
Apresenta verão quente e úmido e inverno
quente e seco.
3. Tropical de altitude – nas áreas mais
elevadas do Sudeste.
4. Semiárido no interior do Nordeste.
5. Subtropical no Sul do país. Santa Catarina (um estado do Sul) possui este tipo de clima.
HIDROGRAFIA NO BRASIL:
Hidrografia: estudo das águas continentais (rios e lagos). Dá-se o nome de Bacia
Hidrográfica ao conjunto de terras banhadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O
Brasil, neste caso particular, é um país privilegiado. Nossas principais Bacias Hidrográficas são:
1 - Bacia Amazônica: Extensão: 7.500.000 km² dos quais aproximadamente
4.0.0 km2 estão situados em território brasileiro, e o restante distribuído por oito países sul-
americanos: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia. A
Bacia Amazônica possui cerca de 23 mil km de rios navegáveis; Tem como principal rio o Amazonas.
Afluentes mais importantes Negros, Tapajós, Xingu, Japurá e outros.
2 – Bacia Platina, subdivida em:
a) Bacia do Paraná, região sul do Brasil. Tem como principal rio o Paraná que é o maior
rio brasileiro em potencial hidroelétrico. Nasce na fusão dos rios Grandes e Paranaíba e deságua no
Rio da Prata. Divide o Brasil, o Paraguai e a Argentina. Na Bacia Platina estão as hidroelétricas de
Furnas, Três Irmãos, Barra Bonita, Ilha Solteira e a principal que é a de Itaipu.
b) Bacia do Uruguai: Rio principal: Uruguai que nasce da fusão dos rios Canoas e
Pelotas.
c) Bacia do Paraguai: Rio Principal: Paraguai que nasce na Serra do Araporé (MT).
Atravessa o Pantanal e é altamente utilizado para a navegação.
3 – Bacia do São Francisco: Fica no Planalto do Brasil. Tem como principal rio, o São
Francisco que embora apresentando muitas cachoeiras, é também um rio navegável. É a mais
importante bacia hidrográfica do Brasil inteiramente brasileira, tanto que o Rio São
1
CAPÍTUL
HISTÓRIA
Portugal, país da Europa, foi que liderou o movimento das Grandes Navegações. Queriam
descobrir o caminho marítimo para a Índia. Para isto passou a explorar o Atlântico Sul, chamado de
Mar Tenebroso. Desvendou, conquistando o litoral ocidental da África. Descobriu, através de
Bartolomeu Dias,
o Cabo da Boa Esperança e chegou à Índia
em 1498 através da expedição de Vasco da
Gama. Tendo em vista a concorrência
espanhola, Portugal e Espanha celebraram o
Tratado de Tordesilhas.
PÍTULO NI
FILOSOFIA
O QUE É FILOSOFIA?
“Se deve filosofar, deve-se filosofar e, se não deve filosofar, deve-se
filosofar, de todos os modos, portanto, se deve filosofar” (Aristóteles). “O que
pretendo sob o título de filosofia, como fim e campo das minhas
elaborações, seio-o, naturalmente. E, contudo não o sei...” (Husserl).
Qual o pensador para quem, na sua vida de filósofo, a filosofia
deixou de ser um enigma? “Só os pensadores secundários que, na verdade,
não se podem chamar de filósofos, estão contentes sem as suas definições”
(Husserl).
A FILOSOFIA DE VIDA
Na medida em que somos seres racionais e sensíveis, estamos sempre dando sentindo às
coisas. Ao “filosofar” espontâneo de todos nós, costumamos chamar filosofia de vida. Segundo
Gramsci, “Não se pode pensar em nenhum homem que
não seja também filósofo, que não pense, precisamente, porque pensar é o
próprio do homem como tal”. Isso significa que as questões filosóficas fazem
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Médio
parte do nosso cotidiano. Se o filósofo da educação investiga os fundamentos
da pedagogia, qualquer pessoa também se preocupa a escolher critérios não
que sejam pouco rigorosos, a fim de decidir sobre a educação de seus filhos,
ou para os jovens do seu tempo. Estamos diante de diferentes filosofias de
vida quando preferimos morar em casa e não em apartamento, quando
deixamos o emprego bem pago por outro não tão bem remunerado, porém
mais atraente, quando escolhemos alternar a jornada de trabalho com a prática
de esporte ou com a decisão de ficar em casa assistindo à tevê. É preciso
reconhecer que existem critérios bem diferentes fundamentando tais decisões:
há valores que entram em jogo aí.
Com isso, não estamos confundindo a filosofia de vida com a reflexão do filósofo que, como
vemos, tem suas exigências de rigor que o bom senso não preenche. O que percebemos, no entanto, ao
verificar que filosofia interessa a todo ser humano, é que, ainda segundo Gramsci, o especialista
filósofo é diferente dos outros especialistas (como o físico ou o matemático). Por exemplo, podemos
bem pensar que enquanto grande parte dos indivíduos não precisa se ocupar com assuntos como
trigonometria, o mesmo não acontece com o objeto de estudo do filósofo, cujo interesse se estende a
qualquer um.
Por isso, consideramos importante o ensino de filosofia nas escolas, não propriamente para
despertar futuros filósofos especialistas, mas para aprimorar a reflexão crítica típica do filosofar e
inerente a qualquer ser humano. Nesse sentido, o ensino da filosofia deveria se estender a todos os
cursos e não só às classes de ciências humanas.
O PROCESSO DE FILOSOFAR
Entre os antigos gregos predominava inicialmente a consciência mística. Quando se dá a
passagem da consciência mística para a racional, aparecem os primeiros sábios, sophos, como se diz
em grego.
Pitágoras (séc. VI, a.C.) era um dos filósofos pré-socráticos e também matemático, teria usado
pela primeira vez a palavra filosofia (philos sophia) que significa “amor à sabedoria”. Assim, com o
auxílio da etimologia, podemos ver que a filosofia não é puro lagos, pura razão, ela é a procura
amorosa da verdade.
Se a filosofia é essencialmente teórica, isso não significa que ela esteja à margem do mundo,
nem que constitua um corpo de doutrina ou saber acabado, com determinado conteúdo, ou que seja um
conjunto de conhecimentos estabelecidos de uma vez por todas. Ao contrário, a filosofia supõe uma
onipresente disponibilidade para a indagação. Por isso, segundo Platão, a primeira virtude do filósofo é
admirar-se. Essa é a condição para problematizar, o que marca a filosofia não como da verdade, mas
como sua busca. Ou seja, se o filósofo é capaz de se surpreender com o óbvio e questionar as verdades
dadas, aceita a dúvida como desencadeadora desse processo crítico.
Para Kant, “não há filosofia que se possa aprender, só se pode aprender a filosofar”. Isso
significa que a filosofia é, sobretudo, uma atitude, um pensar permanente. É um conhecimento
instituíste sentido de questionar o saber instituído.
O próprio tecido do pensar do filósofo é a trama dos acontecimentos, é o cotidiano. Por isso a
filosofia se encontra no seio mesmo da história. Está mergulhada no mundo e fora dele, eis o paradoxo
enfrentado pelo filósofo, como explica Marleau-Ponty em elogio da filosofia: “Pois é impossível negar
que a filosofia coxeia. Habita a história e a vida, mas quereria instalar-se no seu centro, naquele ponto
em que é adventos, sentido nascente. Sente-se mal no já feito. Sentido expressão, só se realiza
renunciando a coincidir com aquilo que exprime e afastando-se dele para lhe captar o sentido. É a
utopia de uma posse a distância.”
A filosofia surge no momento em que o pensar é posto em
causa, tornando-se objeto de reflexão. Não se trata, porém, de
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Médio
qualquer reflexão. Quando vemos nossa imagem refletida no
espelho, há um “desdobramento”, pois estamos aqui e estamos lá,
no reflexo da luz, ela vai até o espelho e refletirá, em latim,
significa “fazer retroceder”, “voltar atrás”. Portanto, refletir é
retornar o próprio pensamento, pensar o já pensado, voltar para si
mesmo e colocar em questão o que já conhece.
É ainda Gramsci quem diz: “o filósofo profissional ou
técnico não só ‘pensa’ com maior rigor lógico, com maior Figura 10 - Dermeval Saviani
coerência, com maior espírito de sistema do que os outros
homens, mas conhece toda a história do pensamento, sabe explicar o desenvolvimento que o
pensamento teve até ele, é capaz de retomar os problemas a partir do ponto em que se encontram,
depois de terem sofrido as mais variadas tentativas de solução”.
O professor Dermeval Saviani conceitua a filosofia como uma reflexão radical, rigorosa e de
conjunto sobre os problemas que a realidade apresenta, interpretarão esses tópicos.
RADICAL: a palavra latina radis, raditis, significa “raiz”, e no sentido figurado, “fundamento
base”. Portanto a filosofia radical não no sentido corriqueiro de ser inflexível (nesse caso seria
a antifilosofia), mas na medida em que busca explicar os conceitos fundamentais usados em
todos os campos do pensar e do agir. Por exemplo, a filosofia das ciências examina os
pressupostos do saber científico, do mesmo modo que, diante da decisão de um vereador em
aprovar determinado projeto, a filosofia política investiga as “raízes” (os princípios políticos)
que orientam sua ação.
RIGOROSA: enquanto “filosofia de vida” não leva as conclusões até as últimas
consequências, nem sempre examinando os fundamentos delas, o filósofo deve dispor de um
método claramente explicitado a fim de proceder com rigor. É assim que os filósofos inovam
nos seus caminhos de reflexão, tais como o fizeram Platão, Descartes, Espinosa, Kant, Hegel,
Husserl, Wittgenstein, etc. São inúmeros os métodos filosóficos em que se apoiam os filósofos
para desenvolver um pensamento rigoroso, fundamentado a partir de argumentação, coerente
em suas diversas partes e, portanto, sistemático. Além disso, o filósofo usa de linguagem
rigorosa para evitar as ambiguidades das expressões cotidianas, o que lhe permite discutir com
outros filósofos a partir de conceitos claramente definidos. Por isso o filósofo sempre “inventa
conceitos”, criando expressões novas ou alterando o sentido de palavras usuais. Aliás, quanto
os gregos souberam fazer isso, no nascimento da filosofia!
DE CONJUNTO: a filosofia é globalizante, porque examina os problemas sob a perspectiva
de conjunto, relacionando os diversos aspectos entre si. Nesse sentido, a filosofia visa ao todo,
à totalidade. Mais ainda, o objeto da filosofia é tudo, porque nada escapa a seu interesse. Aí,
sua função de interdisciplinaridade, ao estabelecer o elo entre as diversas formas de saber e
agir humanos. Sob esse enfoque, a filosofia se distingue da ciência e de outras formas de
conhecimento.
A FILOSOFIA E A CIÊNCIA
No século XVIII, a partir da revolução metodológica iniciada por Galileu, as ciências
particulares começam a delimitar seu campo específico de pesquisa. Pouco a pouco, desde esse
período até os dias atuais, ciências como física, astronomia, química, biologia, psicologia, sociologia,
economia, etc., se especializam e investigam “recortes” do real. Apesar dessa separação entre o objeto
da filosofia e das ciências, o filósofo continua tratando da mesma realidade apropriada pelas ciências,
uma vez que jamais renuncia a considerar o seu objeto do ponto de vista da totalidade. Como vimos, a
visão da filosofia é de conjunto, ou seja, o problema nunca é examinado de modo parcial. Se a ciência
tende cada vez mais para a especialização, a filosofia, no sentindo inverso, quer superar a
fragmentação do real, daí sua função interdisciplinar, que busca estabelecer o elo entre formas do saber
e do agir.
APRENDENDO A FILOSOFAR
CAPÍTULO
ÚNICO SOCIOLOGIA
O QUE É SOCIOLOGIA?
A Sociologia é uma das Ciências Humanas que tem como objetos de estudo a sociedade, a sua
organização social e os processos que interligam os indivíduos em grupos, instituições e associações.
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos
sociais, compreendendo as
diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
O termo Sociologia foi criado em 1838 (séc. XVIII) por
Auguste Comte, que pretendia unificar todos os estudos relativos
ao homem — como a História, a Psicologia e a Economia. Mas
foi com Karl Marx (luta de classes sociais), Émile Durkheim
(fatos sociais) e Max Weber (ação social)
Figura 11 - Karl Marx
Apenas a partir do século XVII, a Sociologia foi institucionalizada, e isso ocorreu como
resposta acadêmica para um desafio que estava surgindo: o início da sociedade moderna. Com a
Revolução Industrial e posteriormente com a Revolução Francesa (1789), iniciou-se uma nova era no
mundo, com as quedas das monarquias e a constituição dos Estados nacionais no Ocidente. Surge
então essa ciência para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e organizações.
A Sociologia tem a função de, ao mesmo tempo, observar os fenômenos que se repetem nas
relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas sobre o fato social –, como também
se preocupa com aqueles eventos únicos, como por exemplo, o surgimento do capitalismo ou do
Estado Moderno, explicando seus significados e importância que esses eventos têm na vida dos
cidadãos.
Como toda forma de conhecimento intitulada ciência, a Sociologia pretende explicar a
totalidade do seu universo de pesquisa. O conhecimento sociológico, por meio dos seus conceitos,
teorias e métodos, constitui um instrumento de compreensão da realidade social e de suas múltiplas
redes ou relações sociais, capazes de desenvolver uma consciência crítica e analítica em relação à
sociedade.
OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
GUSTE COMTE
O núcleo da filosofia de Comte radica na ideia de que a sociedade só
pode ser convenientemente reorganizada através de uma completa reforma
intelectual do homem. Ele achava que antes da ação prática, seria necessário
fornecer aos homens novos hábitos de pensar de acordo com o estado das
ciências de seu tempo. Por essa razão, o sistema Comteano estruturou-se em
torno de três temas básicos: em primeiro lugar, uma filosofia da história com o
objetivo de mostrar as razões pelas quais certa maneira de pensar (chamada por
ele filosofia positiva ou pensamento positivo) deve imperar entre os homens. Em
segundo lugar, uma fundamentação e classificação das ciências baseadas na
filosofia positiva. Finalmente, uma sociologia que, determinando a estrutura e os Figura 12 -
Auguste Comte
processos de modificação da sociedade, permitisse a reforma prática das instituições.
Com isso, Durkheim admitia que o capitalismo é a sociedade perfeita; trata-se apenas de
conhecer os seus problemas e de buscar uma solução científica para eles. Em outras palavras, a
sociedade é boa, sendo necessário, apenas, "curar as suas doenças". Tal forma de pensar o progresso de
um jeito positivo fez com que Durkheim concluísse que os problemas sociais entre empresários e
trabalhadores não se resolveriam dentro de uma LUTA POLÍTICA, e, sim, através da CIÊNCIA, ou
melhor, da SOCIOLOGIA. Esta seria, então, a tarefa da SOCIOLOGIA: compreender o
funcionamento da sociedade capitalista de modo objetivo para observar, compreender e classificar as
leis sociais, descobrir as que são falhas e corrigi-las por outras mais eficientes.
E como está estruturada esta sociedade segundo Durkheim? A estrutura da sociedade é
formada pelas esferas política, econômica e ideológica. Estas esferas formam a estrutura social
responsável pela consolidação do Capitalismo.
Outra preocupação de Durkheim, assim como outros pensadores, era a formação de uma
ciência social desvinculada das Ciências Naturais. Além disso, na emergência do proletariado, era
preciso encontrar formas de controle de tal forma que o indivíduo se integre à ordem. Este princípio
será aplicado na educação.
A contribuição de Durkheim foi de importância fundamental para que a Sociologia adquirisse
o status de ciência, pois ele estuda a sociedade e separa os fenômenos sociais da Psicologia,
construindo um Objeto e um Método. A obra ‘As regras do Método Sociológico’ publicada em 1895,
definiu o método a ser usado pela Sociologia e as definições e parâmetros para a Sociologia tornar-se
uma ciência, separada da Psicologia e Filosofia. Ele formulou o tipo de acontecimentos sobre os quais
o sociólogo deveria se debruçar: os fatos sociais. Estes constituiriam o objeto da Sociologia.
Max Weber
Max Weber nasceu e teve sua formação intelectual no período em que as
primeiras disputas sobre a metodologia das ciências sociais começavam a surgir na
Europa, sobretudo em seu país, a Alemanha. Filho de uma família da alta classe
média, Weber encontrou em sua casa uma atmosfera intelectualmente estimulante.
Seu pai era um conhecido advogado e desde cedo o orientou no sentido das
humanidades. Weber recebeu excelente educação secundária em línguas, história e
literatura clássica. Em 1882, começou os estudos superiores em Heidelberg;
continuando-os em Göttingen e Berlim, em cujas universidades dedicaram- se Figura 14 - Max
simultaneamente à economia, à história, à filosofia e ao direito. Weber
OS AGRUPAMENTOS SOCIAIS
Os Grupos Sociais
A própria natureza humana exige que os
homens se agrupem. A vida em sociedade é condição
necessária à sobrevivência da espécie humana. Desde o
início, os homens têm vivido juntos, formando
agrupamentos, como as famílias, por exemplo. Para o
sociólogo Karl Mannheim, os contatos e os processos
sociais que aproximam ou afastam os indivíduos
provocam o surgimento de formas diversas de
agrupamentos sociais, de acordo com o estágio de
integração social. Tais formas são os grupos sociais e os
agregados sociais.
Vamos analisar inicialmente os grupos sociais: aqueles, devido aos contatos sociais mais
duradouros, resultam em formas mais estáveis de integração social. Nos grupos sociais há normas,
hábitos e costumes próprios, divisão de funções e posições sociais definidas. Como exemplos têm:
família, a escola, a Igreja, o clube, o Estado, etc.
O grupo social é a união de duas ou mais pessoas, associadas pela integração, e, por isso,
capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum. O indivíduo ao longo de sua vida
participa de vários grupos sociais, e os principais são:
rupo familiar – família;
rupo vicinal – vizinhança;
rupo educativo – escola;
rupo profissional – empresa;
rupo político – estado, partidos políticos.
As principais características de um grupo social são:
1
CAPÍTUL
BIOLOGIA
INTRODUÇÃO À BIOLOGIA
A biologia é a ciência que estuda os seres
vivos. Este estudo pode ser realizado sob
diversos pontos de vista, dependendo do interesse
do biólogo.
ALGUMAS SUBDIVISÕES DA BIOLOGIA
A Biologia constitui um campo de
conhecimento muito extenso e complexo. Dessa forma há diversos ramos da Biologia. Podemos
citar:
CITOLOGIA: é o ramo da Biologia que estuda as células e seu comportamento nos seres
vivos, os níveis de organização dos seres vivos obedecem ao seguinte critério: CÉLULAS –
TECIDOS – ÓRGÃOS E SISTEMAS ou APARELHOS, como veremos a seguir.
I – COMPONENTES CELULARES:
MEMBRANA PLASMÁTICA: é um
envoltório lipoproteico, responsável
pela propriedade seletiva da célula.
Tem como principal característica ser
semipermeável.
CITOPLASMA: é a porção líquida
gelatinosa disposta ao redor do núcleo
e limitada pela membrana plasmática,
onde ocorrem os processos
metabólicos, tais como respiração e
digestão.
NÚCLEO: é um corpúsculo
geralmente esférico, envolvido pelo
citoplasma. No seu interior encontra-se
uma massa filamentosa chamada
cromatina
que comanda as funções celulares. Contém em seu interior os cromossomos, sendo 46 a
quantidade de cromossomos na espécie humana.
OBS: a parede celular é a estrutura que diferencia uma célula animal de um vegetal.
II – ORGANELAS CELULARES:
- MITOSE: é a divisão celular de tipo equacional. Uma célula diploide (2n) divide-se em duas
outras células diploides (2n), genericamente e morfologicamente idênticas. Nessa divisão a célula
mãe desaparece. A mitose divide-se nas seguintes fases:
a) Interfase (duplicação de DNA);
b) Prófase (os centríolos se
duplicam);
c) Prometáfase (desaparece a
carioteca);
d) Metáfase (forma-se a placa
equacional);
e) Anáfase (ocorre a retração das
fibras do fuso);
f) Telófase (fase final da mitose onde ocorre a citocinese).
- MEIOSE: também conhecida como divisão reducional. Uma célula diploide (2n) origina quatro
células haploides (n). É a parte da divisão celular responsável pela formação dos gametas. Está
dividida em dois períodos e cada um subdividido em fases:
- Divisão I
a) Prófase I (nesta fase é que ocorre o fenômeno diplóteno chamado CROSSING-OVER, que
consiste na troca de material genético);
b) Prometáfase I (desaparece a carioteca);
c) Metáfase I (formação de placa equacional);
d) Anáfase I (ocorre a retração das fibras de fuso);
e) Telófase I (ocorre a redução dos cromossomos de 46 para 23);
- Divisão II
a) Prófase II;
b) Metáfase II;
GRÁFICO
- HISTOLOGIA: é o ramo da Biologia que estuda os tecidos, a partir das células e suas organelas,
a fim de uma melhor compreensão dos processos vitais.
LEITURA
O perigo de álcool e das drogas
LÍNGUA PORTUGUESA
1
CAPÍTUL
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÕES
PREDOMINANTES FINALIDADE RECURSOS
Referencial ou Denotativa Transmitir informações Frase declarativa e objetiva
Frase exclamativa,
Exprimir sentimentos e
Emotiva ou Expressiva interjeições, superlativos,
emoções hipérboles, etc.
Frase imperativa,
Apelativa ou Conativa Influenciar o recebedor convincente.
PERIODIZAÇÃO LITERÁRIA
Portugal Brasil
TROVADORISMO 1189 – 1434 -
HUMANISMO 1434 – 1527 -
CLASSICISMO 1527 – 1580 -
FIGURAS DE PALAVRAS
1 - METÁFORA: é o emprego de um termo que se associa a outro que o substitui baseando-
se numa comparação mental de ordem pessoal e subjetiva (há 2 elementos). Ex.: Eu sou uma ilha longe
de você/ “Amor é um fogo que arde sem se ver”.
FÍGURAS DE CONSTRUÇÃO.
1 – PLEONASMO: é a repetição da ideia com outras palavras. Ex.: Vi com estes olhos que a
terra há de comer. / Ao rapaz deram-lhe o prêmio.
FIGURAS DE PENSAMENTO
1- ANTÍTESE: é a utilização de expressões de sentido contrário para realçar as ideias. Ex:
Céu ou inferno ainda não sabe qual é o melhor lugar. / “Amor é ferida que dói e não se sente”.
1 – VOGAIS: VOGAIS ORAIS: a, é, ê, i, ó, ô, u. Ex: já, pé, vê, ali, pó, dor, uva.
VOGAIS NASAIS: a nasalidade pode ser indicada pelo til (~) ou pelas letras
n e m. Ex: mãe venda pomba, nunca.
2 –SEMIVOGAIS: i, e, u quando juntos de uma vogal, formam com ela uma mesma sílaba.
Ex: Pa/pai, coi/sa.
3 – CONSOANTES: b, c, d, f, g, etc.
1 – DITONGOS: é o encontro de uma vocal e uma semivogal (ou vice-versa mesma sílaba).
Ex: pai, ginásio.
Pode ser: DESCRESCENTE: vogal + semivogal. Ex: He/rói, Fei/jão.
CRESCENTE: semivogal + vogal. Ex: Ge/nio. Vá/ cuo.
3 – HIATO: é a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas
diferentes, pois nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Ex: sa/í/da, ju/íz.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
ACENTUAM-SE: OBS: as paroxítonas terminadas em n são
acentuadas, mas as que terminam em ens
1 – Todos os vocábulos não são acentuadas.
proparoxítonos.
Ex: Pêssego, tímpano 4 – Os oxítonos terminado em:
a (s), e (s), o (s), em, ens
2 – Os paroxítonos terminados em Ex: Pará, ipê, avó, além.
ditongo crescente.
Ex: Férias, óleo 5 – Os monossílabos tônicos abertos:
a (s), e (s), o (s)
3 – Os paroxítonos terminados em: Ex: Lá, Três, pó.
ã (s), ao (s), ei (s)
i (s), us 6 – Os ditongos tônicos abertos:
on (s) éi (s), eu (s), oi (s)
um, uns Ex: Fogaréu, caracóis
l, n, os
r, x 7 – O i e u tônicos quando forma hiato
Ex: Imãs, benção, jóquei com a vogal anterior, estando eles
Júri, Vênus sozinhos na sílaba ou acompanhados
Íon, elétrons apenas de s.
Álbum, álbuns Ex: Saída, saúde.
Túnel, pólen, fórceps.
Revólver, clímax
IMAGEM
A – DERIVAÇÃO: através da derivação de uma palavra, outras se formam, por meio de afixos
(prefixos e sufixos)
2 – SUFIXAL: quando uma palavra é formada com o acréscimo de um sufixo. Ex: livro
– livraria, moderno – modernizar.
3 – REGRESSIVA: quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por
redução. Ex: beijar – beijo, caçar – caça.
4 – IMPRÓPRIA: quando uma palavra não sofre mudança de forma e sim de classe
gramatical. Ex: substantivo usado como adjetivo = homem morcego/ verbo como substantivo
= o jantar foi ótimo.
B – COMPOSIÇÃO: é o processo que consiste em criar palavras por meio da junção de radicais
ou palavras já existentes na língua. Pode ser:
MORFOLOGIA
ESTRUTURA DAS PALAVRAS: as palavras são compostas pelos elementos mórficos.
1 – RADICAL: é a parte mínima indivisível que indica o sentido básico da palavra, seu
significado. Ex: certo, incerto, certeza.
2 – VOGAL TEMÁTICA: é o elemento que se interpõe entre o radical e a desinência de uma
palavra. Nos verbos, vogal temática indica a conjugação a que o verbo pertence. Ex: cantar (ar – 1ª
conjugação), correr (er – 2ª conjugação), partir (ir – 3ª conjugação).
3 – TEMA: é o radical já acrescido da vogal temática. Ex: amava, vender.
4 – AFIXOS: são elementos que ajuntamos ao radical, para lhe diversificar o significado.
Quando antepostos ao radical, são chamados de prefixo (ex: bisneto, repor), quando postos, são
chamados de sufixos (ex: rouparia, civilizar).
5 – DESINÊNCIAS: são elementos que servem para indicar as flexões de gênero (masculino
e feminino) e número (singular e plural) nos nomes (nominais). Ex:
1
CAPÍTUL
INGLÊS
PERSONAL PRONOUNS (PRONOMES PESSOAIS)
SINGULAR
1ª pessoa I Eu
2ª pessoa YOU Você
HE Ele
3ª pessoa SHE Ela
IT Ele, ela (usado somente para objetos, animais e locais)
ARTICLES (ARTIGOS)
- DEFINITE ARTICLES (ARTIGOS DEFINIDOS): os artigos definidos são o, a, os, as
que são representados em inglês pela palavra THE. Usamos THE para o masculino do singular ou
plural e para o feminino singular ou plural. Ex. The boy/ The boys (o menino/ os meninos) / The girl/
The girls (a menina/ as meninas).
- INDEFINITE ARTICLES (ARTIGOS INDEFINIDOS): os artigos indefinidos são um,
uma que são representados em Inglês pelas palavras A, AN e são usados só em orações no singular.
Usamos A antes de palavras singulares começadas por som consonantal (consoante). Ex.: A pen, a
door, a teacher; e usamos AN antes de palavras singulares começadas por som vocálico (vogal). Ex.:
An Orange, an animal, an egg.
THIS/THESE (este, esta, isto): são pronomes THAT/THOSE (aquele, aquela, aquilo): são
demonstrativos usados para algo que está pronomes demonstrativos usados para algo que
próximo. está longe.
Ex: This city is big. (Esta cidade é grande). Ex: That job is good. (Aquele trabalho é bom).
These girls are beautiful. (Estas garotas são Those exercises are difficult. (Aqueles
bonitas). exercícios são difíceis).
IMAGEM
NUMBERS (NÚMEROS)
Utilizamos os números ordinais para escrevermos o dia em Inglês. Ex.: dia 03 = 3rd.
Utilizamos os números cardinais para escrevermos o ano, dividindo as dezenas. Ex.: 1996 = nineteen nine- six.
Na data, colocamos primeiro o mês, depois o dia e por último o ano.
Ex.: - 28 de fevereiro de 1996 =
February 28th, 1996.
- 01 de julho de 1996 = July 1st, 1996.
INTERROGATIVES (INTERROGATIVOS)
Usamos algumas palavras para fazermos perguntas em Inglês:
Ex: bus – buses/ box = boxes/ church –churches / brush – brushes/ buzz – buzzes/ tomato – tomatoes.
Ex: Knife/knives / leaf – leaves / life – lives / thief – thieves / wife – wives.
4 – Palavras estrangeiras abreviadas terminadas em –o recebem –s.
ADJETIVOS
PRONOMES PESSOAIS Portuguës
POSSESSIVOS
I My (meu)
You Your (seu, sua)
He His (dele)
She Her (dela)
It Its (dele/dela)
We Our (nosso (s)/nossa(s))
You Your (seus, suas)
They Their (deles, delas)
PARTÍCIPIO PRESENTE
Speaking (falando)
Listening (ouvindo)
Sleeping (dormindo)
Going (indo)
Doing (fazendo)
Working (trabalhando)
Dear Beth,
I am writing from Maceió, It’s a beautiful day. It’s a
9 o’clock and I am at the hotel.
Here there are many beautiful beaches and the
people are very nice.
I am going to stay here until October 21st.
Love,
Mary.
Vocabulary:
To write: escrever;
People: pessoas;
Many: muitos;
Verynice: Muito agradável;
Until: até;
Here: aqui;
From: de;
To stay: ficar.
Beaches: praias;
Beautiful: Bonito(s), Bonita(s);
To return: retornar;
PROPRIEDADES DA MATÉRIA
As propriedades da matéria são:
INÉRCIA: é a propriedade pela qual a matéria conserva seu estado de repouso ou não altera
seu estado de movimento, a menos que uma força aja sobre ela.
PESO: o peso de um corpo é a força de atração que a Terra exerce sobre ele.
IMPENETRABILIDADE: é a propriedade que duas porções de matéria têm de não
poderem ocupar, ao mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço.
MUDANÇA DE ESTADO
A matéria pode mudar de um estado para outro.
MUDANÇAS DE FASE
Uma substância pode passar de uma fase para outra através do recebimento ou fornecimento de calor.
Essas mudanças de fase são chamadas de:
a) Fusão: é a passagem de uma substância da fase sólida para a fase líquida;
b) Solidificação: é a passagem de uma substância da fase líquida para fase sólida;
Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 52
Médio
c) Vaporização: é a passagem da fase líquida para fase gasosa;
d) Condensação ou liquefação: é a passagem da fase gasosa para líquida;
e) Sublimação: é a passagem direta da fase sólida para a fase gasosa ou da fase gasosa
para a fase sólida.
TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA
Qualquer transformação da matéria é considerada um fenômeno que pode ser classificado em:
ESTUDO DA MATÉRIA
Todo o universo material é constituído de pequenas partículas denominadas ÁTOMOS. Um
conjunto de átomos com as mesmas propriedades químicas constitui um ELEMENTO QUÍMICO.
SUBSTÂNCIAS
SUBSTÂNCIAS SIMPLES: formadas por um único elemento químico, ou seja, por um
único tipo de átomo.
Exemplo: H2; CI2; O2; F2, etc.
SEMELHANÇA ATÔMICA
ISÓTOPOS: são átomos que apresentam o mesmo número atômico (Z), mas
apresentam diferentes número de massa (A).
Exemplos:20 Ne 21Ne 22Ne
10 10 10
ISÓBAROS: são átomos que apresentam diferentes números atômicos (Z), mas que possuem
o mesmo número de massa (A).
Exemplo: 40Ca 40Ar
20 18
ISÓTONOS: são átomos que apresentam o mesmo número de nêutrons (n) com
diferentes números atômicos (Z) e de massa (A).
Exemplos: 26MG {n = 14 28Si {n = 14
12 14
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
Os elétrons estão representados em camadas ao redor do núcleo: K = 2, L
= 8, M = 18, N = 32, O = 32, P = 18, Q = 2.
Exemplos:
-20Ca K = 2; L = 8; M = 8; N = 2
-35BR K = 2; L = 8; M = 18; N = 7
NÚMEROS QUÂNTICOS
NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL(n): indica o nível de energia do elétron.
Camadas K; L; M; N; O; P; Q;
NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO (l): indica que cada nível de energia é constituído por um ou
mais subníveis, designados pelas letras minúsculas.
Subníveis → s; p; d; f;
Valores de ℓ → 0 1 2 3
Gráfico
1s², 2s², 2p6 ,3s², 3p6, 4s2, 3d10, 4p6, 5s², 4d10, 5p6, 6s², 4f14, 5d10, 6p6, 7s², 5f14,
6d10
Exemplos:
- 50Sn → 1s², 2s², 2p6, 3s², 3p6, 4s², 3d10, 4p6, 5s², 4d10, 5p²
TABELA PERIÓDICA
Na tabela periódica atual, os elementos químicos estão dispostos em ordem crescente de número atômico,
originando na horizontal os períodos e na vertical as famílias.
METAIS: são bons condutores de calor e corrente elétrica. Apresentam brilho metálico.
HIDROGÊNIO: é um gás.
LIGAÇÕES QUÍMICAS
LIGAÇÕES IÔNICAS: a ligação iônica é a única em que ocorre a transferência definitiva de elétrons.
TEORIA DO OCTETO: a maioria dos átomos adquire estabilidade eletrônica quando apresenta oito elétrons na
sua camada mais externa.
VALÊNCIA: é um número puro e indica quantas ligações um átomo pode fazer.
ÍON: é a espécie química que apresenta o número de prótons diferente do número de elétrons.
o íons positivos: cátions
o íons negativos: ânions
Exemplos:
Gráfico
20Ca -> K = 2, L = 8, M = 8, N = 2
16S -> K = 2, L = 8, M = 6.
Ca: perde 2e-[Ca]²+
Se ganha 2e-[S]² = Ca2+S²- -> Ca2 S2 ->CaS
Gráfico
Exemplo:
H2Cl2 Zero zero Existem elementos que apresentam Nox fixo em seus compostos.
- Família 1A ->Nox +1
Na ; K ; Li
+1+1 +1
- Família 2A ->Nox +2
Mg ; Ca; Sr
1
CAPÍTUL
FÍSICA
CINEMÁTICA
CINEMÁTICA é a parte da Física que estuda os movimentos dos corpos, não se preocupando
com a causa dos mesmos.
1- MOVIMENTO E REPOUSO: um corpo está em movimento quando a distância entre este
corpo e o referencial varia com o tempo. Quando a distância entre o corpo e o referencial não variar no
decorrer do tempo, dizemos que o corpo está em repouso.
2- TRAJETÓRIA: é uma linha
determinada pelas diversas posições que
um corpo ocupa no decorrer do tempo.
3- ESPAÇO: é a distância
entre dois pontos. A distância
normalmente é medida em: metro (m),
quilômetros (km) e centímetro (cm).
4- TEMPO: é o intervalo existente entre dois ou mais acontecimentos e pode ser determinado
pelas seguintes unidades: segundo (seg), minuto (min) e hora (h).
Obs.: 1 minuto = 60 segundos;
1 hora = 60 minutos;
1 hora = 3.600 segundos.
5 – VELOCIDADE: é a relação existente entre o espaço percorrido por um móvel e o tempo
gasto em percorrê-lo. As unidades mais usadas em velocidade são: metros por segundo (m/s)
quilômetros por hora (km/h).
MOVIMENTO UNIFORME (M.U)
Um corpo realiza um M.U. Quando
percorre distâncias iguais em intervalos de tempos iguais, isto
Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 59
Médio
é, a velocidade constante é diferente de zero.
IMAGEM
Exemplo:
a) O espaço inicial
b) A velocidade
Resolução:
a) S = S0 + vt
S =20 + 5t
S = 20 m
b) V = 5 m/s.
c) S = 20 +5t
S = 20 +5.(2)
S = 20 + 10
S = 30 m
2 – FORÇAS RESULTANTES
É a força que, se substituísse todas as outras que agem sobre um corpo, produziria nele o
mesmo efeito que todas as forças aplicadas.
- Duas forças concorrentes e perpendiculares entre si.
Gráfico
Gráfico
C) F1 e F2 são perpendiculares.
Gráfico
ESTÁTICA
1- FORÇA RESULTANTE
É a força única que produz o mesmo efeito causado por várias forças agindo sobre um mesmo corpo.
R = F1 +F2 + .........+ Fn
Fr = F1 + F2 + 2 F1.F2. cos α
Ou Fr = F1 + F2
Fx = F cos α
Fy = F sen α
3 – EQUILÍBRIO
1
CAPÍTUL
MATEMÁTICA
I – CONJUNTOS
a) Definição: chamamos de conjunto toda a reunião de elementos. Podemos
representá-lo por:
- Sua propriedade característica.
Ex.: A = {x/x é o conjunto das vogais}
- Enumerando seus elementos entre chaves: Ex.:
A = {a, e, i, o, u}
- Por diagrama de Venn:
a u e
o
i
b) Tipos de conjuntos:
- Universo: quando possui mais de um elemento. Ex.:
A = {x/x é o conjunto dos números naturais}
- Unitário: quando possui apenas um elemento.
- União: A U B = {x/x ∈ A ou x ∈ B}
- Intersecção: A ∩ B = {x/x ∈ A ou x ∈ B}
- Diferença: A – B = {x/x ∈ A e x ∉ B}
d) Conjuntos numéricos:
- N = conjunto dos números naturais (são todos os números inteiros e positivos).
- Z = conjunto dos números inteiros (são todos os números inteiros + e -).
- Q = conjunto dos números inteiros racionais (são todos os números na forma de fração A
onde B≠0).
B
- I = conjunto dos números irracionais (são números cuja representação decimal não é exata,
nem periódica).
- R = conjunto dos números reais (Q + I).
Exercício resolvido:
1- Dado o conjunto A = {x/x é o conjunto dos números naturais entre 0 e 6} e B = {x/x é o
conjunto dos números naturais entre 1 e 8}, determine:
a) Represente os números acima enumerando seus elementos entre chaves.
b) Identifique o tipo de conjunto representado.
c) Encontre AUB, A∩B e A – B
d) Dentre os conjuntos numéricos estudados, a qual grupo pertence?
Resolução:
a) A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {2, 3, 4, 5, 6, 7}
b) A e B => são do tipo de universo.
c) A U B = {1, 2, 3, 4, 5} U {2, 3, 4, 5, 6, 7} = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
d) Naturais.
II – FUNÇÃO
a) Definição: sendo A e B dois conjuntos não vazios e uma relação ƒ de A em B, essa
relação ƒ é uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado um e um só
elemento y do conjunto B.
ƒ: A → B
Ex.: y = x + 5 => f(x) = x + 5
Apostila Curso Preparatório para Ensino Página | 64
Médio
b) Conjunto domínio (D): é o conjunto de partida de uma função.
c) Conjunto imagem (Im): é o conjunto de chegada de uma função.
Exercício Resolvido:
Resolução:
Gráfico
FUNÇÃO DO 1º GRAU
1 – Função linear: é uma função de 1º grau do tipo y =a x + b, seu gráfico será sempre uma reta.
Gráfico
2 – Função afim: é uma função incompleta de 1º grau do tipo y = a x, seu gráfico será
também uma reta.
Ex.: y =2x
3 – Função identidade: é uma função de 1º grau do tipo x = y, seu gráfico será uma reta
que corta o ponto origem (0,0).
Ex.: x = y
Gráfico
4 – Função constante: é toda função do tipo y = b e seu gráfico será sempre uma reta
paralela ao eixo x.
Ex.: y = 2
Gráfico
logban = n. Logba
logb
1) log4 x = 2 x = 4² x = 16
2) log5 x² = 0 x² = 60 x² = 1 x² = ±√1 x=±1
RAIZ QUADRADA
Raiz quadrada, de certa forma, lembra um pouco a Potenciação. Na potenciação temos, por exemplo:
2² = 4. Se fosse um exercício de raiz seria: √4 = 2. O símbolo √ é chamado de radicando. Para saber como calcular
raiz quadrada, o aluno deve conhecer a tabuada, principalmente o resultado dos números multiplicados por eles
mesmos. Veja a tabela abaixo:
2.2=4
3.3=9
4 . 4 = 16 Gráfico
5 . 5 = 25
6 . 6 = 36
7 . 7 = 49
9 . 9 = 81
10 . 10 = 100
Com base na tabela anterior, se for perguntado qual a raiz quadrada de 49, qual seria o
resultado? A resposta certa seria 7 pois: 7x7 = 49. Com base nisso, podemos concluir que a raiz
quadrada de um número, é o número real que multiplicado por ele mesmo tem como resultado o
número que está debaixo do radicando.
IMAG
EM