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Geografia de SC

Coordenadas Geográficas
1-LOCALIZ AÇ ÃO

1. Localização: está localizada na região Sul do Brasil.

2. Área Territorial: 1,1 % do Brasil e 16,57 % da região Sul.

3. Limites Norte: Paraná.


Sul: Rio Grande do Sul.
Leste: Oceano Atlântico.
Oeste: República da Argentina.

4. Possui 293 Municípios, divididos por 6 mesorregiões,


18 associações e 20 microrregiões geográficas.
2. Relevo Litoral e Encosta. Planalto.

No Planalto estão localizadas as maiores altitudes do


relevo Catarinense ( Morro da Boa Vista – 1.827 metros ).
O RELEVO DE SANTA
CATARINA.

▪ Observando o mapa, nota-se em Santa Catarina


um relevo bem acidentado com grande
predominância das terras planálticas, sendo
77% do território acima dos 300 metros e 64%
dentro da faixa dos 800 metros a 1000 metros
acima do nível do mar.

▪ A altitude média das terras catarinenses é a


maior do país se comparada com todas as
demais unidades da federação.
TERRAS BAIXAS –PLANÍCIES

▪ As terras com altitudes até 200 metros


concentram-se mais na porção oriental,
formando uma extensa planície litorânea
banhada pelo oceano Atlântico.

▪ No extremo sudoeste do estado


também são encontradas terras baixas
inferiores a 200 metros de altitude.
SERRA DO MAR.

▪ Esse setor do relevo brasileiro corresponde ao


trecho mais meridional denominado "Planaltos e
Serras do Atlântico Leste e Sudeste".

▪ Trata-se do trecho catarinense da Serra do Mar,


muito notável no extremo norte do estado.
Nesse local o relevo apresenta-se como uma
serra propriamente dita, com vertentes tanto
para o oeste como para o leste.
O PLANALTO CATARINENSE
▪ 64% do território catarinense está o setor planáltico,
com altitudes que vão dos 800m a 1000m, são terras
do paleomesozoico com presença de sedimentos
areníticos do paleozóico com as eruptivas do
mesozóico.

▪ Nas bordas mais meridionais desse planalto está a


Serra Geral, e nesse setor está a Serra do Rio do
Rastro e também as maiores altitudes catarinenses
como o Morro da Boa Vista com 1.827m entre Bom
Retiro e Urubici; o Morro da Igreja com 1.823m entre
Urubici, Orleans e Bom Jardim da Serra e o Morro da
Antena com 1.822m em Urupema.
3. Hidrografia

OBS.:
Drenagem Exorreica;
Alimentação Pluvial;
Predomínio de Rios de
Bacia do Uruguai
Formado por duas Vertentes Vertente do Interior Planalto.
Bacia do Iguaçu

Bacia do Itapocú
Bacia do Cachoeira
Vertente do Litoral
Bacia do Itajaí-açu
Bacia do Tijucas
Bacia do Tubarão
Bacia do Mampituba
4. Clima

Subtropical ( 2 Estações Definidas


pela temperatura ).
Cfa : litoral.
Segundo Koppén
Cfb : Planalto.
CLIMA

▪ O clima subtropical úmido, predominante em


SC proporciona temperaturas agradáveis,
variando de 13 a 25° C, com chuvas
distribuídas durante todo o ano.
▪ Ao contrário da maior parte do território
brasileiro, aqui as quatro estações são bem
definidas.
▪ Os verões são quentes, ensolarados.
▪ E a região do Planalto Serrano, com altitudes
que atingem 1.820 metros, é onde há a maior
ocorrência de neve no inverno no Brasil.
AS MASSAS DE AR

▪ As massas de ar que atuam com maior força


sobre SC são a mTa e a mPa.
▪ A mTa é originaria do Anticiclone do Atlântico
Sul sendo dotada de grande umidade e calor,
ocorre o ano todo mas com mais vigor na
primavera e no verão austral.
▪ A mPa é originária da região subantártica é
potencialmente fria e no encontro com a (mTa)
forma uma frente fria provocando as chuvas
frontais.
5. Vegetação

OBS.:
1. A Árvore Símbolo: Imbuia ( Mata de Araucária ).
Em Santa Catarina são
identificadas 5 grandes formações
vegetais:

▪ A-Mata Atlântica
▪ B-Mata das Araucárias
▪ C-Mata Subtropical
▪ D-Os campos herbáceos
▪ E-As vegetações litorâneas
A MATA ATLÂNTICA
A região da Floresta Ombrófila Densa
localiza-se nas planícies e encostas das
serras da costa catarinense marcadas
pela forte umidade e altas temperaturas
com baixas amplitudes térmicas, trata-se
de uma mata perene, latifoliada, higrófila
com grande variedade de espécies
(biodiversidade).
A MATA DAS ARAUCÁRIAS

▪ Também conhecida como Floresta Ombrófila Mista,


essa mata um pouco mais homogênea do que a
anterior, ocupa as partes elevadas do estado acima
dos 500 a 600 metros de altitude chegando a mais do
que o dobro dessas quotas.
▪ As árvores da Araucária Angustifólia também
chamada de pinheiro do Brasil desempenham papel
principal na fisionomia florestal do planalto associada
as imbuias, os camboatás, os sapopemas, a
tradicional erva-mate e a bracatinga.
FLORESTA SUBTROPICAL

Também conhecida pelos botânicos como


Floresta Estacional Decidual ou mata
caducifoliada, ocupa as regiões do planalto
onde as quotas altimétricas ficam abaixo dos
500 metros, local onde a araucária deixa de
existir, é encontrada ao longo do vale do rio
Uruguai, local marcado por forte dissecação do
relevo com vales encaixados e pendentes
íngremes , temperaturas mais elevadas e
maiores amplitudes térmicas do que as
registradas no planalto.
A VEGETAÇÃO DOS CAMPOS

▪ Nos planaltos de topografia mais suave


ocorrem certas manchas de campos herbáceos.
▪ São campos onde predominam as gramíneas
de tipos e portes variados com presença de
matas galerias e alguns capões de matas
marcando o avanço dessas comunidades
arbóreas nos campos que por vezes
apresentam espécimes arbustivos lembrando as
tradicionais savanas.
AS FORMAÇÕES LITORÂNEAS

▪ Os mangues são os mais notáveis dos


ecossistemas fluvio-marinhos, ocorrem em
locais de solos lodosos e salinos, são
considerados os berçários da fauna marinha,
têm raízes aéreas e pneumatóforas para
conviver com as oscilações das marés.
▪ Além dos mangues há também as vegetações
de restinga, cobrem as dunas, as praias e
depressões interdunares, não há interesse
econômico nessas paisagens vegetais.
6- LITORAL CATARINENSE

▪ São 531km de litoral que pode ser


dividido em duas partes tendo
como referência a Ilha de Santa
Catarina.

▪ Na parte SUL ocorre a presença de


dunas que individualizam a
paisagem, muitas vezes
acompanhadas de lagoas
costeiras como ocorre de Laguna
até a divisa com o RS.

▪ Na parte NORTE temos a


presença de costões formados pela
“invasão” do Atlântico pela serra do
Mar
Demografia
OS JAPONESES
▪ A colônia japonesa em Santa Catarina é
bastante pequena mas muito significativa
devido aos destaques de suas técnicas
nas atividades rurais.
▪ Curitibanos no centro do estado é o maior
núcleo japonês, o município se destaca
por ser o maior produtor de alho do estado
e um dos maiores do país.
Santa Catarina é um dos
estados onde se vive
melhor no Brasil, seu Índice
de Desenvolvimento
Humano (I.D.H.M) é de
0,774 (2013) que coloca os
catarinenses em 3º lugar no
país. Dos 40 municípios
brasileiros com maior IDH,
11 deles estão em SC.
POPULAÇÃO
ABSOLUTA
-2015 : 6 819 190 habitantes

-3% da população do país

- 21% da população da região Sul

- 11ª unidade da federação em número de


habitantes.
Os maiores municípios em
população relativa

▪ População relativa : 69,3 hab/km²


▪ Balneário Camboriu com 1.576 hab/km²
▪ São José com 1.527 hab/km²
▪ Florianópolis com 779 hab/km²
▪ Criciúma com 720 hab/km²
Os menores municípios em
população relativa

Capão Alto com 2,3 hab/km²


Bom Jardim da Serra com 4 hab/km²
Calmon com 5 hab/km²
Anitápolis com 6 hab/km²
TAXA DE CRESCIMENTO
VEGETATIVO
- taxa de natalidade : 18,8 por mil
- taxa de fecundidade : 2,2 filhos .
- A taxa de mortalidade : 5,8 por mil
- crescimento vegetativo :13 por mil ou
de 1,3% ao ano.
- Expectativa de vida : 78,3 (74,7 para
homens e 81,4 para mulheres)
- Mortalidade infantil : 10,1 por mil
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO

• DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO


• 50,2% de mulheres
• 49,8% de homens.
• ANALFABETISMO : 3,2%

Economia 2013
- PIB R$197 470 000 mil
- PIB per capita R$29.354
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR
ATIVIDADE ECONÔMICA.

-25% ocupam-se nas atividades primárias;

-29% nas atividades do setor secundário ou


industrial

-46% restantes ocupam-se das atividades do


setor terciário que se identificam pelo comércio
e prestação de serviços.
URBANIZAÇÃO

-295 municípios.
-84% (2012) da população na cidades.
Os maiores municípios 2013
▪ Joinville 546 mil/hab
▪ Florianópolis 453 mil/hab
▪ Blumenau 329 mil/hab
▪ São José 224 mil/hab
▪ Criciúma 202 mil/hab
▪ Chapecó 198 mil/hab
▪ Itajaí 197 mil/hab
▪ Lages 158 mil/hab
▪ Jaraguá do Sul 156 mil/hab
▪ Palhoça 150 mil/hab
Meso-região da grande
Florianópolis

Micro-regiões de Tijucas, do Tabuleiro


e de Florianópolis
GRANDE FLORIANÓPOLIS
A força da economia Grande Florianópolis reside
nas atividades de comércio e serviços. Existe
também alguma expressão na indústria de
transformação, além das atividades ligadas ao
turismo, administração pública e a cultura
(UFSC e UDESC). O comércio e a prestação de
serviços dominam amplamente a economia
local, com uma fatia de 83%, restando 12% às
indústrias de transformação e apenas 5% à
agropecuária e à pesca
Meso-região do planalto norte

▪ Micro-regiões de Canoínhas, São


Bento do Sul e de Joinville
PLANALTO NORTE
▪ Importante área industrial associada a
florestas nativas e reflorestamento, erva
mate, industrias madeireiras, de móveis,
papel e papelão como Rio Negrinho, São
Bento do Sul, Canoínhas, Corupá, Mafra,
Três Barras e Porto União.
NORDESTE
Setor de colonização germânica,
presentes duas importantes
cidades industriais como Joinville
e Jaraguá do Sul, alta
pluviometria e exuberante
vegetação. Alto nível de poluição
ambiental na baía da Babitonga.
Meso-região do vale do Itajaí

▪ Micro-regiões de Rio do Sul, Blumenau,


Ituporanga e Itajaí
VALE DO ITAJAÍ
▪ Região de fortes raízes germânicas,
arquitetura típica no estilo enxaimel, área
fortemente industrializada mormente na
indústria têxtil, rizicultura ao longo do vale,
presença de trechos de rios
encachoeirados importantes no eco-
turismo; cidades de Blumenau, Gaspar,
Pomerode, Indaial, Brusque, Rio do Sul.
Meso região do planalto serrano

Micro-regiões de Curitibanos e de Campos de


Lages
PLANALTO SERRANO
▪ O frio e o turismo rural são as marcas
desse setor catarinense, a possibilidade
de neves a cada inverno atrai milhares de
visitantes no meio do ano, a paisagem é
ocupada pela pecuária e as industrias
florestais. Os municípios de Lages, São
Joaquim, Urubici, Bom Jardim da Serra
são os mais importantes do setor.
Meso-região sul do
estado

▪ Micro-regiões de Tubarão, Criciúma e


Araranguá
SUL DO ESTADO
▪ O extrativismo mineral do carvão, a forte
indústria cerâmica, problemas ambientais,
as estâncias hidrotermais e os cânions
são a marca desse setor catarinense
ocupado pela imigração italiana; Criciúma,
Tubarão, Urussanga, Gravatal, Araranguá
são alguns exemplos de municípios
locais.
▪ Águas termais em Gravatal e Tubarão.
Meso região oeste e meio oeste

Micro-regiões de São Miguel do Oeste, de


Chapecó, de Xanxerê, de Joaçaba e de
Concórdia
MEIO OESTE
▪ Identificado pelos municípios de Campos
Novos, Fraiburgo, Videira, Curitibanos, Joaçaba,
Caçador, Treze Tílias, Piratuba. Região de
morros ondulados com imigrantes variados
como austríacos, japoneses, alemães e
italianos.
▪ A agroindústria muito presente e também a
produção de maçãs em Fraiburgo . Águas
termas em Piratuba.
EXTREMO OESTE
▪ O setor mais ocidental catarinense é
ocupado por São Miguel do Oeste,
Chapecó, Xanxerê, Concórdia
▪ É o "celeiro" de SC de onde se produz a
maior parte dos grãos, aves e suínos do
estado. Importantes frigoríficos
Aspectos Econômicos
Indústrias
Constituída por pólos de grande importância Nacional
Blumenau / Brusque / Jaraguá do Sul / Sul do Estado
Pólo Têxtil / Vestuário
Principais Empresas : Hering, Teka, Malwee, Marisol e Artex

Sul do Estado / Tijucas


Pólo Cerâmico
Principais Empresas : Portobelo, Cecrisa e Eliane

Pólo Calçadista São João Batista / Caçador / Sul do Estado

Joinville / Jaraguá do Sul


Pólo Metalmecânico
Principais Empresas : Weg Motores, Nielson, Tigre, Tupi, Embraco e Akros

Lages / Meio Oeste


Pólo de Papel e Celulose
Principal Empresa : Igaras

Pólo Moveleiro Planalto Norte

Parque Alfa : Florianópolis


Parque Beta : São José
Pólo de Informática Tecnópolis : Florianópolis
Blusoft : Blumenau
Softville : Joinville
NORTE CATARINENSE
▪ A região de Porto União, Mafra, Rio Negrinho
e São Bento do Sul, identifica-se por ser um
importante setor do pólo florestal que compõe-
se de empresas de madeira, moveleiras e de
papel e papelão.
▪ A região de Joinville, Jaraguá do Sul,
apresenta importantes indústrias do pólo
eletrometalmecânico, com destaque para as
indústrias Tigre, Cônsul, Embraco, Weg
Motores, a metalúrgica Tupy e várias empresas
têxteis e de vestuário.
VALE DO ITAJAÍ
▪ As indústrias do Vale do Itajaí (Blumenau)têm
sua origem com as primeiras tecelagens
trazidas pelos imigrantes, que disseminaram um
verdadeiro pólo têxtil e do vestuário de projeção
nacional e internacional. Nesse setor também
se destaca a indústria alimentícia, desenvolvido
setor turístico, e, mais recentemente, a de
informática.

▪ Itajaí, no terminal do vale, destaca-se pela


indústria do pescado e na construção naval.
SUL CATARINENSE
O pólo mineral, localizado na porção sul-
sudeste do Estado, onde se situam os principais
estabelecimentos da indústria cerâmica de
pisos, azulejos e revestimentos cerâmicos em
geral, como Eliane e Cecrisa, possui também
nesse setor grandes produções de telhas para
residências em Morro da Fumaça e Sangão,
além das já tradicionais indústrias carboníferas,
concentradas nas mesorregiões de Criciúma,
Tubarão e Araranguá.
REGIÃO SERRANA
O Planalto de Lages é parte do pólo
florestal que também se estende pelo
norte do Estado. Apresenta empresas
ligadas ao setor florestal dedicadas à
produção de madeiras comercializáveis,
papel, papelão e celulose. Lages e
Otacílio Costa são os principais
municípios.
OESTE CATARINENSE
É marcado principalmente pela
agroindústria, que processa grandes
quantidades de grãos produzidos,
como milho e soja, tanto na produção
de alimentos para a população como
na de farelos e rações para
alimentação animal.
AGRICULTURA
▪ Milho e soja

▪ Cebola : Tijucas e na região de Rio do Sul.

▪ Fumo :Araranguá e Tubarão e também em Rio do Sul.

▪ Alho :região nipônica de Curitibanos e Lages.

▪ Maçã : micro-região de Joaçaba onde se encontra Fraiburgo e


também na micro-região de Lages onde se destaca São
Joaquim e Lages.
AGRICULTURA II
▪ Arroz, cultivado nas baixadas do vale do Itajaí e nas várzeas
do sul do estado.
▪ Cana de açúcar : produto encontrado nas porções litorâneas
do centro e do norte do estado.
▪ Feijão : Chapecó
▪ Erva mate: Canoínhas com mais da metade da produção
nacional.
▪ Bananas, são cultivadas em todo o litoral catarinense,
destaque para a produção no norte e nordeste do estado, em
especial no município de Corupá, maior produtor de SC.
▪ Uvas, cultivadas nas áreas de cultura italiana, principalmente
no sul do estado e no vale do rio do Peixe.
sistema integrado de produção
A s grandes empresas delegam etapas de
produção aos pequenos produtores,
principalmente aves e suínos, num
sistema de parceria mas comprando toda
a produção destes levando os pequenos
a participar de mega-produções e de parte
dos lucros destas grandes agroindústrias
como a Sadia, a Perdigão, a Seara, a
Aurora e outras.
Avicultura catarinense
-2,5% da produção mundial
-8% dos negócios mundiais de frangos, reconhecida
na Europa, no Japão e no Oriente Médio.
- Um sistema de parceria foi introduzido no estado a
partir dos anos 70 e está sendo copiado em vários
países do mundo pela sua originalidade e
principalmente pelo sucesso obtido.

- As empresas ligadas ao frango com matriz em SC


conseguem suprir 60% do mercado interno e 70%
das exportações de frango do país.
Bovinocultura

A produção se destina, em grande parte, à


subsistência familiar (leite e tração animal).
São maiores produtoras de gado de corte, as
microrregiões geográficas dos Campos de
Lages, de Curitibanos e de Canoinhas.
As indústrias de laticínios concentram-se em
áreas de produção leiteira, principalmente nas
regiões do Vale do Itajaí, do Planalto Serrano e
do Oeste Catarinense.
Suinocultura
▪ Em Santa Catarina, a suinocultura é
desenvolvida em pequenas propriedades, cuja
mão-de-obra é predominantemente familiar.
▪ As propriedades criadoras de suínos dedicam-
se também à agricultura, produzindo milho e/ou
soja para a alimentação dos rebanhos.
▪ Os rebanhos suínos concentram-se,
principalmente, nas microrregiões geográficas
de Concórdia, de Xanxerê, de Chapecó, de
Joaçaba e de São Miguel d’Oeste, perfazendo
80% do efetivo estadual, com destaque para os
municípios de Concórdia, Itapiranga, Chapecó
e Seara.
Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. - GERASUL
Itaipu Binacional

Companhia Paranaense de Energia - COPEL


PrimoTedesco S.A.

Cooperativa de Energia Elétrica Santa Maria Ltda - CEESAM

Industria e Comércio de Madeiras Ltda - MAFRAS


O parque gerador da Celesc conta com
12 pequenas usinas que, em média
geram 79,2 MegaWatts (MW).
Turismo
Joaquina
Lagoa da Conceição
Florianópolis Canasvieiras
Jurerê
Balneário Camboriu
Brava
Itapema Mole
Bombinhas
Principais Barra Velha Oktoberfest – Blumenau
Praias Porto Belo Fenarreco – Brusque
Garopaba Marejada – Itajaí
Laguna Schützenfest (festa do tiro) – Jaraguá do Sul
Imbituba Festa do Pinhão – Lages
Festa do Vinho – Urussanga
Festas Fenachopp – Joinville
Festa das Flores – Joinville
Festa da Maçã– São Joaquim
Festilha – São Francisco do Sul
Festa da Cachaça – Luis Alves
Fenaostra – Florianópolis
Região Sul – Baleia Franca

Roteiro Religioso
Nova Trento – Santa Paulina

Brusque - Caravagio

Angelina – Nossa Senhora Angelina


As maiores
de Santa
Catarina

http://exame.abril.com.br/r
evista-exame/noticias/as-
10-maiores-empresas-da-
regiao-sul-do-brasil#2
Transportes
BR – 101
BR – 116
BR – 153
Rodoviário Ferroviário
BR – 163
BR – 282
BR – 470

Aéreo
São Francisco

Marítimo Itajaí
Imbituba
RODOVIAS
PORTOS CATARINENSES
Porto de São Francisco do Su l: É o principal porto
graneleiro do estado, é essencialmente exportador, é
administrado pelo governo de Sc, tem um cais de 750 metros de
extensão e recebe navios com até 10 metros de calado.

Porto de Itajaí: É o quarto porto do país, pela sua posição


estratégica no final do vale do Itajaí caracteriza-se pela
movimentação de produtos de grande valor como motores
elétricos, pisos e azulejos, papel , derivados de petróleo,
produtos têxteis, carnes congeladas, pescado, maçãs, açúcar,
madeiras e móveis. É administrado pela prefeitura de Itajaí.

Porto de Imbituba: Esse porto surgiu no século XIX com a


construção da EFDTeresa Cristina para escoamento do carvão
catarinense, foi privatizado em 1942, hoje é o terceiro porto
catarinense, localizado a 90km ao sul de Florianópolis, tem
profundidade para receber navios de até 10 metros de calado,
apresenta-se com excepcional capacidade de armazenamento
de cargas.
Porto de São Francisco do Sul

Porto de Itajaí

Porto de Imbituba
AEROPORTOS CATARINENSES
Há 32 aeroportos públicos e privados no estado.
Os principais são:

▪ Hercílio Luz (internacional) – Florianópolis

▪ Navegantes (internacional) – Navegantes

▪ Joinville (regional) – Joinville

▪ Serafim Enoss (regional) – Chapecó

▪ Diomício Freitas (regional) – Forquilhinha / Criciúma


Aeroporto Internacional Hercílio Luz

Aeroporto Internacional de Navegantes


Aeroportos Regionais

Aeroporto de Forquilhinha/Criciúma

Aeroporto de Joinville
Aeroporto de Chapecó

Aeroporto de
Jaguaruna
Ferrovias SC
As estradas de ferro de Santa Catarina, administradas
pela Rede Ferroviária Federal têm dois troncos principais,
que cortam o estado no sentido norte-sul: um passa
por Mafra e Lages e o outro, por Porto
União, Caçador e Joaçaba. No norte do estado, uma linha
em sentido leste-oeste liga as cidades ao litoral,
servindo Porto União, Canoinhas, Mafra, São Bento do
Sul, Joinville e São Francisco do Sul. Outras linhas férreas
catarinenses servem o vale do Itajaí e a região de mineração
de carvão, ligando-a com os portos de Laguna e Imbituba.
Problemas Ambientais
Fazendo divisa com a Argentina, esta região é
composta pelas bacias hidrográficas dos rios
Peperi-Guaçu e Antas. A poluição por
agrotóxicos, por sedimentos do intenso
processo erosivo, por efluentes de
agroindústrias e por esgoto doméstico, apesar
de ainda não ser crítica, pode ser considerada
preocupante.
Composta pelas bacias dos rios Chapecó e Irani,
esta região vem apresentando um grande
crescimento socioeconômico nas últimas duas
décadas. Como conseqüência da intensa
atividade agropecuária, constata-se o
agravamento da erosão do solo e o
assoreamento dos rios, além da grande
contaminação dos mananciais por dejetos de
suínos e por agrotóxicos.
▪ As bacias dos rios do Peixe e Jacutinga drenam esta
região. exploração intensiva da atividade
agropecuária, o uso inadequado do solo e a retirada
da cobertura vegetal são, em grande parte,
responsáveis pela degradação ambiental,
notadamente da poluição e assoreamento dos rios da
região. A poluição por dejetos de suínos é grave,
estendendo-se por praticamente todos os pequenos
mananciais da região. O uso intensivo de agrotóxicos
aparece também como séria fonte de degradação.
É a região que apresenta a maior área física e a menor
densidade demográfica do estado. A qualidade dos
recursos hídricos é ainda aceitável. Há que se
destacar, contudo, a poluição da bacia do rio Canoas,
notadamente próximo às indústrias de papel e
celulose, que descarregam efluentes tóxicos no leito
deste rio. Vale destacar, também, o problema de
enchentes periódicas que ocorre na região, às vezes
com graves conseqüências sobre as populações
ribeirinhas, principalmente na cidade de Lages.
A região é servida por uma ampla rede hidrográfica;
destacam-se os rios Iguaçu – principal da região –
Canoinhas e Negro. Em termos de qualidade da água,
a situação se apresenta ainda relativamente boa
quando comparada às demais regiões. Mesmo assim,
há que se destacar a existência de pelo menos os
seguintes focos de degradação dos recursos hídricos
da região: esgotos domésticos e efluentes industriais,
efluentes das indústrias de papel, celulose e madeira
e poluição por resíduos de agrotóxicos, notadamente
da lavoura de batata.
Quanto à qualidade, deve-se ressaltar que esta é uma
área crítica em termos de degradação ambiental. O
rio Cachoeira, que atravessa a cidade de Joinville, a
lagoa Saguaçu e a própria baía da Babitonga
apresentam um elevado grau de comprometimento
devido aos efluentes do maior parque industrial do
estado e aos despejos de esgotos domésticos. No
médio curso do rio Itapocu, a poluição por agrotóxico
é considerável devido à expressiva lavoura de arroz-
irrigado aí existente.
Esta região é composta unicamente pela bacia
hidrográfica do rio Itajaí. A ocorrência de enchentes
periódicas tem sido o maior problema desta bacia. As
conseqüências sociais e econômicas deste fenômeno
climático fizeram com que a região do Vale do Itajaí
montasse a melhor estrutura para fazer frente a este
problema. Com relação à qualidade dos recursos
hídricos, a situação poderia ser considerada crítica
até poucos anos atrás, principalmente pelo elevado
lançamento de efluentes industriais e despejos de
esgotos domésticos na rede hidrográfica de
praticamente toda a região.
Compõem a rede hidrográfica do Litoral-Centro
as bacias dos rios Tijucas, Biguaçu, Cubatão
do Sul e da Madre, todas de pequena
extensão, com foz no oceano Atlântico. Com
respeito à qualidade dos recursos hídricos,
todos os rios da região apresentam alguma
intensidade de poluição, principalmente por
esgoto domiciliar e hospitalar, resíduos (lixo),
agrotóxicos, efluentes industriais e sedimentos
de solo.
As bacias dos rios Tubarão e D’Una drenam a
região, cabendo destaque ao complexo lagunar
aí existente (lagoas Santo Antônio, Mirim e
Imaruí) pela importância socioeconômica que
apresenta. A principal fonte de poluição está
relacionada com a extração de carvão, que
coloca esta região, juntamente com o extremo
sul, como a décima quarta entre as mais
poluídas do Brasil, sendo uma das três
consideradas críticas no estado.
▪ A região é representada pelas bacias dos rios
Araranguá e Urussanga e pela margem esquerda da
bacia do rio Mampituba. É grande o risco da
ocorrência de conflitos pelo uso da água. A extração e
o beneficiamento de carvão atua como a principal
fonte poluidora da área. O uso de agrotóxicos,
principalmente na lavoura de arroz, os despejos de
esgotos domésticos e de efluentes industriais e a
salinização dos rios próximo à foz completam o
quadro de comprometimento dos recursos hídricos da
região.
Por enquanto, é isso...

Obrigado pela Atenção !!!

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