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USOS DA ÁGUA

• Consuntivos
– abastecimento humano
– dessedentação de animais
– indústria
irrigação

• Não consuntivos
– geração de energia elétrica
– recreação/lazer
– harmonia paisagística
– conservação da flora e fauna
– navegação
– pesca
– diluição de despejos

Ameaças
▪ Escassez – O desenvolvimento desordenado das cidades, aliado à
ocupação de áreas de mananciais e ao crescimento populacional,
provoca o esgotamento das reservas naturais de água e obriga as
populações a buscar fontes de captação cada vez mais distantes;
▪ Desperdício - Resultado da má utilização da água e da falta de educação
sanitária. O desconhecimento, a falta de orientação e informação aos
cidadãos são os principais fatores que levam ao desperdício, que ocorre,
na maioria das vezes, nos usos domésticos, ou seja, na nossa própria
casa;
▪ Estima-se que o desperdício da água no Brasil chegue a 70%.

Conceito de Bacias e Regiões hidrográficas


▪ A bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso d'água é a
área onde, devido ao relevo e geografia, a água da chuva escorre para
um rio principal e seus afluentes. A forma das terras na região da bacia
fazem com que a água corra por riachos e rios menores para um mesmo
rio principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem.
A região hidrográfica, por sua vez, é composta por uma ou mais bacias
hidrográficas contíguas e pelas águas subterrâneas e costeiras a elas
associadas. Cada região hidrográfica constitui uma divisão administrativa e
constitui a unidade principal de planejamento e gestão das águas, que são
responsabilidade do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. De acordo com
a Resolução CNRH n.º32 de 15/10/03, o Brasil está dividido em 12 regiões
hidrográficas

Classificação da bacia hidrográficas


▪ Exorreicas correm para o mar;
▪ Endorreicas, quando as águas caem em um lago ou mar fechado;
▪ Criptorreicas, quando as águas desaguam no interior de rochas calcárias
(porosas) e geram lagos subterrâneos (grutas), além de formar lençóis
freáticos;
▪ Arreicas, quando o curso d'água seca ao longo do seu percurso.
Região Hidrográfica Amazônica
▪ A maior do mundo em disponibilidade de água, a Região Hidrográfica
Amazônica é constituída pela bacia hidrográfica do rio Amazonas situada
no território nacional.
Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
▪ A Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia possui uma área de 918,8
mil km² (11% do território nacional) e abrange os estados de Goiás (21%),
Tocantins (30%), Pará (30%), Maranhão (4%), Mato Grosso (15%) e o
Distrito Federal (0,1%). Nela estão presentes os biomas Amazônico, ao
norte e noroeste, e Cerrado nas demais áreas.
Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
▪ A Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental está situada na maior
parte no Maranhão (91% de sua área) e numa pequena porção oriental
do estado do Pará (os 9% retantes). Sua área total é de 274.3 mil km²,
aproximadamente 3,2% da área do Brasil.
▪ Os mais importantes ecossistemas da região são a floresta equatorial,
restingas, mata de transição, floresta estacional decidual (mata
caducifólia).
Região Hidrográfica do Parnaíba
▪ A região ocupa uma área de 333.056 km², o equivalente a 3,9% do
território nacional, e drena a quase totalidade do estado do Piauí (99%) e
parte do Maranhão (19%) e Ceará (10%).
▪ O rio Parnaíba possui 1.400 quilômetros de extensão e a maioria dos
afluentes localizados à jusante de Teresina são perenes e supridos por
águas pluviais e subterrâneas.
▪ Sua extensão cruza os biomas o Cerrado e a Caatinga, e a região
apresenta grandes diferenças inter-regionais tanto em termos de
desenvolvimento econômico e social quanto em relação à disponibilidade
hídrica superficial.
▪ No entanto, os aqüíferos da região apresentam o maior potencial hídrico
da Região Nordeste e se explorados de maneira sustentável podem
resolver os problemas locais de escassez de água.
Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental
▪ A Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental tem uma área de
286.802 km², o equivalente a 3,3% do território brasileiro. A distribuição
da área nas unidades da federação é: Piauí (1,0%), Ceará (46%), Rio
Grande do Norte (19%), Paraíba (20%), Pernambuco (10%), Alagoas
(5%).
▪ A região contém fragmentos dos biomas Mata Atlântica, Caatinga,
pequena área de Cerrado, e Biomas Costeiros e Insulares. É nesta bacia
hidrográfica que se observa os maiores impactos da ação humana sobre
a vegetação nativa: a Caatinga foi devastada pela pecuária e a Mata
Atlântica foi desmatada para a implantação da cultura canavieira.
Região Hidrográfica do São Francisco
▪ Região Hidrográfica do São Francisco abrange 521 municípios em seis
estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Goiás,
além do Distrito Federal.
▪ Com 2.700 km de extensão, o rio São Francisco nasce na Serra da
Canastra, em Minas Gerais, e chega ao Oceano Atlântico na divisa entre
Alagoas e Sergipe. Devido à sua extensão e aos diferentes ambientes
que percorre, a região está dividida em Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo
São Francisco.
▪ A área de drenagem (638.6 mil km²) ocupa 8% do território nacional e sua
cobertura vegetal contempla fragmentos de Cerrado no Alto e Médio São
Francisco, Caatinga no Médio e Sub-Médio e de Mata Atlanticano Alto
São Francisco.
Região Hidrográfica Atlântico Leste
▪ A Região Hidrográfica Atlântico Leste engloba Aracaju e Salvador, as
capitais dos estados de Sergipe e da Bahia, alguns grandes núcleos
urbanos e um parque industrial significativo, estando nela inseridos parcial
ou integralmente 526 municípios. Ela tem uma área de 388.2 mil km²,
equivalente a 4,5% do território brasileiro. A bacia se distribui nos estados
de Sergipe (3,8%), Bahia (66,8%), Minas Gerais (26,2%), e Espírito Santo
(3,2%).
▪ A Região Hidrográfica Atlântico Leste tem fragmentos dos Biomas Mata
Atlântica, Caatinga e uma pequena área de Cerrado. Também nesta
região são observadas os efeitos negativos da ação humana sobre os
biomas.
Região Hidrográfica do Paraguai
▪ A Região Hidrográfica do Paraguai inclui o Pantanal, uma das maiores
extensões úmidas contínuas do planeta. O rio Paraguai nasce em
território brasileiro e sua região hidrográfica abrange cerca de 1,1 milhão
de km², sendo 33% no Brasil (363.446 km²) e o restante na Argentina,
Bolívia e Paraguai.
▪ Na Região Hidrográfica do Paraguai, existem os
biomas Cerrado e Pantanal, além de zonas de transição entre esses dois
biomas. A vegetação predominante é a Savana Arborizada (Cerrado) e a
Savana Florestada (Cerradão).
Região Hidrográfica do Paraná
▪ A Região Hidrográfica do Paraná, com 32,1% da população nacional,
apresenta o maior desenvolvimento econômico e, consequentemente,
uma das maiores demandas por recursos hídricos do país. Com uma área
de 879.9 mil km², a região abrange os estados de São Paulo (25% da
região), Paraná (21%), Mato Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%),
Goiás (14%), Santa Catarina (1,5%) e o Distrito Federal (0,5%).
▪ A região costumava conter os biomas Mata Atlântica e Cerrado, com
cinco tipos de cobertura vegetal: Cerrado, Mata Atlântica, Mata de
Araucária, Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional
Semidecidual. O uso do solo na região passou por grandes
transformações ao longo da história do país e sofreu com um grave
desmatamento.
Região Hidrográfica Atlântico Sudeste
▪ A Região Hidrográfica Atlântico Sudeste é conhecida nacionalmente pelo
elevado contingente populacional e pela importância econômica de sua
indústria. Ao mesmo tempo em que apresenta uma das maiores
demandas hídricas, também possui uma das menores disponibilidades de
água em relação à demanda.
▪ Em uma área de 214.6 mil km², o equivalente a 2,5% do País, ela é
formada por diversos rios de pequena extensão que formam as seguintes
bacias: São Mateus, Santa Maria, Reis Magos, Benevente, Itabapoana,
Itapemirim, Jacu, Ribeira e litorais do Rio de Janeiro e São Paulo. Os
principais rios são o Paraíba do Sul e o Doce, com respectivamente 1.150
e 853 quilômetros de extensão.
Região Hidrográfica do Uruguai
▪ A Região Hidrográfica do Uruguai é composta pela bacia do rio Uruguai,
que possui 2.200 quilômetros de extensão e se origina da confluência dos
rios Pelotas e Canoas. A bacia hidrográfica possui, em território brasileiro,
174.5 mil km² de área, o equivalente a 2% do território nacional.
▪ A bacia apresentava nas nascentes do rio Uruguai, os biomas Pampa e
a Mata com Araucária e, na direção sudoeste, a Mata do Alto Uruguai e
a Mata Atlântica. Atualmente, a região encontra-se intensamente
desmatada e apenas regiões restritas conservam a vegetação original.
Região Hidrográfica Atlântico Sul
▪ A Região Hidrográfica Atlântico Sul começa ao norte, próximo à divisa dos
estados de São Paulo e Paraná, e se estende até o arroio Chuí, ao sul.
Possui uma área total de 187.5 mil km², o equivalente a 2,2% do país.
▪ Abrange porções dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul, e é coberta pelo bioma Mata Atlântica, embora degradado e
desmatado pela ação humana. Aqui a Mata Atlântica se estende desde
São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul.
Os ecossistemas aquáticos podem ser divididos em
Ecossistemas de água salgada (talássicos – mares e oceanos) e ecossistemas
de água doce;
35 g/l
Ecossistemas de água salgada talássicos: Região Oceânica e região do sistema
litoral ou continental ou NERITICO
▪ Área com pouca declividade (2,9˚) que se extende da linha da praia até a
quebra do talude (em média 200 km distante da linha da praia e com
profundidade entre 100 e 200 m).
▪ A extensão da praia varia de acordo com a amplitude da maré.
Região do Sistema Abissal
▪ Tem início a 4000 metros.
▪ Conforme a profundidade vai aumentando, vai diminuindo a vida.
▪ O ambiente talássico ainda pode ser dividido com relação à penetração
de luz solar, em: Região fótica , Região disfótica e Região afótica.

Região eufórica
Consiste numa região fortemente iluminada, onde a luz solar penetra até mais
ou menos 80 metros e como a luz é intensa as algas vivem abundantemente.
Região disfótica
Nessa região a penetração da luz já vai diminuindo, ficando pouco iluminada.
Após os 200m a penetração da luz solar já encontra dificuldades.
Região afótica
A escuridão é absoluta conseqüentemente há ausência de vida vegetal, portanto
a fauna é formada por animais carnívoros. Isso porque, se não há luz solar não
pode existir vida vegetal, pois esta só é possível com a luz do sol,
conseqüentemente a fauna é carnívora.
O fundo oceânico ainda está dividido quanto à movimentação dos seres
aquáticos no ecossistema talássico, que pode ser classificado em:
seres planctônicos
seres nectônicos
seres bentônicos
PLÂNCTON Algas verdes e Diatomáceas INVERTEBRADOS Larvas de
mosquitos e de libélulas PEIXES Diversas espécies de peixes
Protozoários e cianobactérias Larvas de mosquitos Peixes tolerantes à poluição

Os seres planctônicos São aqueles que se locomovem, por meio das correntes
marinhas, apesar de possuírem órgãos para se locomover.
Exemplos: algas, ovos dos peixes e outros.
Seres nectônicos São seres que vivem na massa líquida, capazes de se
locomover ativamente contra as correntes marinhas. São os peixes mamíferos
marinhos, polvos, tartarugas, dentre outros.
Seres bentônicos são aqueles que estão fixos no substrato rochoso ou se
arrastam no fundo dos mares e lagos. Esses seres também são encontrados
sobre outros seres ou dentro do lodo do fundo oceânico, a exemplo dos vermes
e outros. A exemplo platelmintos, Sangue suga Anelídeos
Para que haja vida na massa d'água muitos são os fatores que contribuem para
isso.
A temperatura é um desses fatores que influencia na distribuição dos animais
marinhos, os recifes de corais, por exemplo, exigem temperatura em média de
22°C. A luz solar é outro fator, esta influencia ativamente na vida dos mares,
quanto mais intensa a luz, maior a probabilidade da vida oceânica
Ecossistemas das águas doces ou límnicos São os rios, riachos, lagos, lagoas,
represas e outros. É o menor dos ecossistemas aquáticos e possuem alguns
caracteres como: pequena rofundidade em relação aos mares em geral, cerca
de apenas 350 metros;
O límnico pode ser dividido em dois grupos chamados de Províncias ou
ecossistemas
Lênticos e Lóticos.
O ecossistema Lêntico corresponde às águas doces paradas como os
lagos, lagoas, lagunas, represas, pântanos etc, onde habitam: minhocas,
crustáceos, algas, anfíbios, plantas flutuantes e emersas. Nos pântanos, os
animais estão sujeitos às mudanças climáticas; os vegetais superiores podem
apresentar raízes respiratórias
Nas águas subterrâneas, a fauna apresenta olhos atrofiados ou totalmente
cegos, apresentam cores fortes na pele e o tato muito desenvolvido. O
ecossistema Lótico corresponde as águas correntes. A flora é variável, com
inúmeras espécies de algas de água doce. os animais para vencer as correntes
dos rios são bons nadadores, outros apresentam órgãos de fixação como as
sanguessugas, carrapatos, alguns insetos.
Existe ainda um tipo de ecossistema chamado fitolimno, que corresponde às
águas retidas nas folhas das bromélias ou nos ocos dos troncos de árvores.
Fitolimno ou fitotelmo
Nessas águas paradas formam um verdadeiro ecossistema, vivendo aí as
larvas de insetos variados, pequenos crustáceos, algas, cogumelos,
líquenes, planárias

AMBIENTES DE ÁGUA SALOBRA


●Estuários, deltas e lagunas
●Os locais onde os rios encontram o mar
●Existência de pântanos e o fato de conterem água doce ou salobra na
proximidade do litoral.
●Estuários
●Trata-se do setor terminal dos rios, até onde o canal fluvial é percorrido
pelas correntes de maré
●Os deltas
●Os deltas caracterizam-se por um avanço da terra em relação ao mar.
●Lagunas
●São extensões aquáticas alongadas, desenvolvendo-se paralelamente ao
litoral e isoladas deste por cordões litorais ou por restingas
Ecossistemas Litorais

Brasil possui 7.367km de linha costeira, sem levar em conta os recortes litorâneos (baías,
reentrâncias, etc.), que ampliam significativamente essa extensão, elevando-a para mais de 8,5
mil km; •

O litoral está quase todo voltado para o Atlântico Sul. Porém, uma pequena parcela (no extremo
norte do país) debruça-se sobre o Mar do Caribe; •

O Amapá conta com uma das maiores áreas costeiras do país (12,3% do total) e o Piauí detém a
menor área (0,2% do total);

A densidade demográfica média da Zona Costeira é de 87hab/km², cinco vezes superior à média
nacional, de 17 hab/km²;

Alguns dos ecossistemas litorais importantes: - Praias arenosas; - Dunas; - Restinga; - Estuário; -
Manguezal

ESTUÁRIOS

Um estuário é uma área ao longo da costa onde um rio se junta ao mar;

Os estuários estão sempre rodeados de terras úmidas: marismas ou terrenos alagadiços com
pastos halo-tolerantes ou pântanos com árvores de raízes aéreas que permanecem fora da água
a maior parte do tempo;

O estuário é rico em energia e nutrientes, possui um grande número de plantas e animais. Esta
riqueza se deve em parte às correntes de água doce e água salgada.

TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO

As fontes de energia externa de um sistema de estuário são: a água doce dos rios e a água salgada
do oceano que vem com a maré;

O estuário recebe energia cinética (movimento) da água; a maré entra, se mistura com a água
do rio. As ondas formadas pelo vento ajudam na mistura de água doce com água salgada, e assim
à energia cinética do estuário; TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO

A energia cinética aumenta a produtividade do estuário por causa da circulação de nutrientes,


comida, plâncton e larvas.

As espécies de ostras e caranguejos comerciais são principalmente de estuários;

Muitos tipos de camarões comercialmente importantes, em suas etapas adultas vivem e


procriam próximos aos estuários, e entram nestes quando são larvas;

O sável (peixe marinho da família dos Clupeídeos) procria na nascente dos riachos e enquanto é
jovem passa pelo estuário em seu caminho ao mar, crescendo rapidamente no tempo que passa
por ali.

Devido à grande quantidade de larvas de espécies marinhas que crescem nos estuários, são
considerados usualmente como uma 'maternidade‘;
Muitos invertebrados vivem no lodo das marismas. A marisma oferece excelente proteção para
as larvas e os pequenos peixes que vão e vem com as marés; TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO

O movimento ajuda na fotossíntese das plantas trazendo nutrientes, como dióxido de carbono
(CO2), nitrogênio (N), e fósforo (P). Assim, a energia cinética ajuda ao processo de reciclagem.

A agitação também mantém as partículas de matéria orgânica em suspensão e em movimento,


de forma que os animais do fundo podem capturálas e se alimentar delas atuando como filtros
naturais;

A maré e o rio também trazem ao ecossistema nutrientes, dióxido de carbono, dejetos,


zooplâncton, peixes, ovos e larvas de vários animais;

As gaivotas se alimentam de animais que vivem no lodo do estuário e da praia durante a maré
baixa;

Aves, como a garça, se alimentam nos pântanos, e os pássaros mergulhadores, como pelicanos
e cormoranes, se alimentam na água.

Alguns organismos do estuário estão especialmente adaptados para resistir às constantes


variações de salinidade;

Devem sobreviver a níveis de salinidade de 0 ppm (partes por mil) na água doce a 36 ppm na
água tropical dos oceanos;

Como a energia deve ser usada principalmente para a adaptação às variações de salinidade, se
dá menos importância à produção de biodiversidade, existem menos espécies nos estuários que
nos rios ou no mar aberto.

MANGUEZAIS
PRAIAS ARENOSAS
Os ecossistemas de praias são importantes como atração turística e como um lugar onde a
energia das ondas é utilizada;

As praias se formam quando há um abastecimento de areia e energia de ondas regulares que


conservam a praia organizada e limpa. Muito da areia que forma parte das praias, foi trazida pela
corrente marinha através de milhões de anos; PRAIAS ARENOSAS

Essa corrente é gerada na zona de rompimento das ondas que vem a partir da praia.

As ondas enviam sua energia em correntes ao longo da praia levando areia na direção em que
essas ondas rompem;

A praia é um fantástico filtro. Cada rompimento de onda esparrama água através da areia e
quando a água retorna, está filtrada; a praia é algo semelhante ao filtro de areia usado em redes
de tratamento de água;

O espaço entre grãos contem animais minúsculos e micróbios que consomem matéria orgânica
e retornam nutrientes a água;

As ondas mantém a forma da praia de acordo com a intensidade de sua força. Fortes ondas que
rompem fazem que a areia da praia seja grossa, pois a areia fina é arrastada com a água;

Algumas estruturas construídas ao nível do mar tem sido ameaçadas pelo movimento marinho;
para deter a areia foram construídas paredes de rochas, com o objetivo de eliminar o fluxo
normal de nova areia pela corrente, que causa mais erosão na praia

A comunidade das praias arenosas possui populações relativamente numerosas, porém com
baixa diversidade, consequência da escassa oferta de alimentos; PRAIAS ARENOSAS

Pois ela é carente de algas, sendo constituída apenas de animais, como vermes poliquetas,
moluscos bivalves e crustáceos. A maioria deles é filtradora ou detritívora.

DUNAS

As dunas possuem substrato predominantemente arenoso. Sofrem com a ação mecânica dos
ventos – que moldam e remodelam constantemente sua topologia – e com a influência direta
da maré, principalmente na faixa mais inferior;

Elas se formam em locais onde a velocidade do vento seja grande, constante e haja
disponibilidade de areia fina;

No Brasil, as dunas estão distribuídas por quase todo o litoral, principalmente entre o Maranhão
e o Rio Grande do Sul

Tal como a praia arenosa, a duna é considerada como um ecossistema de baixa diversidade, cuja
fauna é principalmente constituída por animais escavadores, conseqüência da escassez de
matéria orgânica no sedimento e da baixa capacidade de retenção de água.

As formigas, minhocas e outros invertebrados possuem uma importante função ecológica nas
dunas, pois decompõem animais e plantas mortas.

A flora aquática é praticamente inexistente, devido à ausência de substrato firme o suficiente


para permitir a instalação de algas;
Nas dunas, a vegetação terrestre costuma ser de pequeno porte e dotada de profundo e profuso
sistema radicular, pois a água somente é encontrada a mais de um metro de profundidade;
DUNAS

O grupo dominante é o das gramíneas, tendo como principais representantes o capim salgado
Spartina, o carrapicho-da-praia e a salsa-da-praia.

Dunas costeiras têm funções de proteção de terras continentais, reservatório natural de água e
de recursos bióticos, além de constituírem áreas de recreação e ponto atrativo de turismo
aventureiro.

RESTINGAS

Localizam-se atrás das dunas.

Vegetação mista: árvores das matas, gramíneas das dunas, etc.

Solo extremamente arenoso, pobre em água e nutrientes (adaptações de raízes superficiais).

Para a Geografia Física, a restinga é uma formação costeira resultado de depósitos litorâneos de
areia durante as variações no nível do mar nos últimos sete mil anos;

A formação das planícies litorâneas, onde se instala a restinga, depende de quatro fatores
ambientais: fontes de areia, correntes de deriva litorânea, variações do nível relativo do mar e
retenção de sedimentos;

Seu solo é salino.

É também arenoso e pobre em matéria orgânica, incapaz de fornecer nutrientes suficientes para
a vegetação;

A principal fonte deles é a maresia presente na atmosfera, que transporta os sais minerais desde
o mar;

A restinga é considerada como uma vegetação terrestre muito influenciada pela maresia, onde
a maior parte dos vegetais são halófilos, ou seja, adaptados à presença do sal no solo e sobre as
folhas, possuindo-as coriáceas e espessas.

A fauna, pobre e pouco diversa, é formada por crustáceos, moluscos e poucos vertebrados. Mas,
entre os últimos podem estar espécies ameaçadas de extinção, como a lagartixa-deareia
(Liolaemus lutzae), endêmica das restingas de Marambaia e de Cabo Frio (RJ).

Um aspecto típico das restingas é a presença de lagoas costeiras resultantes do represamento


de antigas baías e de lagunas, formadas entre as diversas flechas de areia que são criadas pela
ação dos ventos

As lagoas costeiras – presentes em áreas de restingas – são importantes como áreas de transição
entre os ambientes marinho e terrestre; RESTINGAS

Como recebem águas ricas em nutrientes das redondezas, que se acumulam por não ter para
onde escoar. Disso resulta em um processo de eutrofização que incrementa a produção primária;

A retirada da vegetação acarreta a lavagem acelerada dos nutrientes, carreados para o fundo do
solo, empobrecendoo. Logo não conseguirá sustentar a vegetação arbórea.

COSTÃO ROCHOSO

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