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Geografia 10º ano

3º período

2. Menciona os elementos responsáveis pela variação


do balançoo hídrico;
Balanço hídrico: Precipitação – Evapotraspiração, occorre numa
bacia hidrográfica, num determinado período de tempo, e que
permitem avaliar a variação de volume de água armazenada nos
aquíferos.
BH positivo: P > E, aumento do escoamento superficial e recarga
das reservas hídricas subterrâneas
BH negativo: P < E, diminuição do escoamento superficial,
distribuição das reservas hídricas subterrâneas.

3. Relaciona o balanço hídrico com o clima das regiões


a norte e a sul do rio Tejo;
As bacias hidrográficas no Norte do pais apresentam um balanço
hídrico positivo, que se traduz em excesso de água, com
destaque para as bacias do Cávado e do Lima. Apesar de
ligeiramente negativo, o balanço hídrico registado na bacia do
Douro deve-se às diferenças climáticas entre o Norte litoral e o
Norte interior, decorrentes das elevadas temperaturas registadas
no verão, que contribuem para um aumento da
evapotranspiração potencial. No caso da região Sul, as bacias
hidrograticas apresentam um balanço hidrico negativo, em
particular as bacias do Guadiana e do Sado.
4. Caracteriza a rede hidrográfica de Portugal indica
a orientação dominante dos rios que ocorrem em
Portugal;
Rede hidrográfica: Conjunto formado por um rio e seus
afluentes e subafluentes.
A rede portuguesa é dominada pelos rios luso-espanhóis (Minho,
Lim, Tejo e Guadiana), que nascem em Espanha e desaguam no
oceano Atlântico. Os rios Ave, Cávado, Mondego, Vouga e Sado
são rios de menor dimensão e são exclusivamente portugueses.
Acompanhando a inclinaçãodo relevo, a maioria dos rios
portugueses apresenta uma orientação este-oeste (por exemplo,
o rio Douro) ou nordeste- sudoeste (por exemplo, o rio Tejo) e
desaguam no litoral ocidental e no litoral meridional (por
exemplo, o rio Guadiana). Excecionalmente, o rio Guadiana
apresenta uma orientação norte-sul e o rio Sado apresenta um
escoamneto sul-norte.
No Norte a rede hidrográfica é mais densa e hierarquizada,
devido ao relevo acidentado e aos fortes declives, apresentado
assim um perfil longitudinal mais irregular.
No sul a rede hidrográfica é densa mas menos hierarquizada,
devido ao relevo mais aplanado, dando origem a vales menos
profundos , largos e com menor declive, que originam rios
menos torbulentos.

5. Caracteriza a rede hidrográfica dos arquipélagos;


Nas regiões autónomas, os cursos de água são pouco extensos e,
por isso, designam-se por ribeiras. Devido ao relevo acidentado,
esas ribeiras apresentam um perfil longitudinal com declive
acentuado e os vales apresentam-se, geralmente, muito
profundos e encaixados, favorecendo a formação de cascatas.
Na ilha da Madeira, a rede hidrográfica apresenta uma
distribuição radial , ou seja,as ribeiras nascem na parte central da
ilha e escoam em todas as direções desaguam no mar.

6. Identifica as principais bacias hidrográficas dos


rios de Portugal Continental;
A rede hidrográfica em Portugal continental organiza-se em 14
bacias hidrográficas. As maiores bacias hidrográficas
exclusivamente portuguesas são as dos rios Sado e Mondego.
Contudo, as bacias hidrográficas dominantes são as
internacionais, pois ocupam cerca de 64% do território de
Portugal continental, destacando-se as dos rios Douro, Tejo e
Guadiana, por serem as mais extensas.
A partilha dos cursos de água entre Portugal e Espanha exige
uma gestão integrada da água, o que, por vezes, constitui um
problema e um desafio para os países envolvidos.

7. Descreve a variação espacial do escoamento dos


rios em Portugal continental;
O escoamento de uma bacia hidrográfica é, assim, condicionado
por vários fatores, nomeadamente a precipitação, a superfície
drenada e as caracteristicas do relevo e do solo, vegetação.
No caso das bacias hidrográficas luso-espanholas, as
disponibilidades hidricas dependem bastante dos escoamentos
oriundos de Espanha, embora o escomento médio produzido
nesse país seja inferior ao escoamento produzido em Portugal
continental. Isto deve-se ao facto de a precipitação total
registada em Portugal continental ser superior à registada em
Espanha, decorrente da influência atlântica que afeta o território
português.
A irregularidade temporal e espacial da precipitação influenciam
diretamente o escoamento das bacias hidrográficas, isto é, como
a precipitação é mais elevada nas regiões a norte do rio Tejo, o
nível de escoamento dessas bacias hidrográficas também é
elevado, destacando-se a do rio Minho.
Do mesmo modo, também se verifica uma irregularidade
interanual do escoamento que influencia a disponibilidade
hídrica dos rios.

8. Caracterize os tipos de leito;

Leito: área de um vale ocupado pelas águas do rio.


Um rio é um curso natural de água que nasce numa área
montanhosa e desagua no mar, num lago ou noutro rio
(afluente). Alguns conceitos simples:
- Nascente - local onde nasce o rio;
- Foz - local onde desagua o rio;
- Leito - local onde corre o rio;
- Caudal - quantidade de água que passa por uma determinada
secção do rio.

Existem três tipos de leito, conforme o caudal que o rio


apresenta:
1. Leito de Estiagem: 2. Leito Normal: 3. Leito de Cheia:
Leito onde corre o rio Leito onde corre o rio Leito onde corre o rio
nos períodos mais normalmente; nos períodos mais
secos do ano; chuvosos do ano.

9. Caracteriza o regime dos rios portugueses;

Regime fluvial/hidrográfico: Variação do caudal de um rio ao


lomgo do ano.
O caudal dos rios portugueses é influenciado pela variação anual
da temperatura e da precipitação registadas no nosso país.
O regime fluvial desses cursos de água apresenta uma grande
irregularidade sazonal e espacial, aumentando de norte para sul.
A repartição espacial e temporal dos rios permite concluir que:

 No Norte:
Entre o inverno e aprimavera
– apresentam um caudal maior e regular devido à abundância
de precipitação;
– as baixas temperaturas dificultam a evapotranspiração real,
que se reflete num elevado escoamento médio dos rios bem
como uma maior disponibilidade hídrica;
– a ocorrência de cheias é frequente.

No verão
– apresentam um caudal menor devido à redução do volume de
precipitação;
– a temperatura média mensal elevada provoca um aumento
da evapotranspiração real e uma diminuição do escoamento
médio;
– no período de estiagem, os rios, no Norte, nunca chegam a
secar, pois o escoamento médio mantém-se, sendo superior ao
dos rios do Sul do país.

 No Sul:
Entre o inverno e a primavera
– apresentam um caudal reduzido e irregular devido à redução
do volume de precipitação;
– a temperatura média mensal é mais elevada e provoca uma
evapotranspiração real baixa (mas superior à da região Norte);
– o escoamento médio é reduzido e a disponibilidade hídrica é
menor relativamente ao Norte;
– em situações de ocorrência de cheias, estas assumem um
carácter torrencial.

No verão
– apresentam um caudal mais reduzido devido à escassez de
precipitação;
– as elevadas temperaturas acentuam a evapotranspiração real
e, consequentemente, verifica-se um menor disponibilidade
hídrica;
– em situações de estiagem severa, pode ocorrer,
temporariamente, a ausência total de escoamento superficial.

 Nas regiões autónomas:


As bacias hidrográficas são numerosas mas pouco extensas, o
que condiciona o tempo que as ribeiras levam a escoar a água
proveniente das chuvas.
A ocorrência de precipitação intensa, no inverno, associada à
orografia do terreno (fortes declives e grandes desníveis)
explicam o regime irregular e torrencial das ribeiras.
Na Madeira, a irregularidade do regime das ribeiras deve-se à
maior variação sazonal da precipitação.

O regime hidrográfico nacional também é condicionado por


fatores antrópicos (ação humana), tais como:
-a obstrução das linhas de água.
- a ocupação de leitos de cheia, com construções ilegais ou mal
planeadas.
- a impermeabilização dos solos para expansão urbana
- a desflorestação.
Através da construção de barragens, o ser humano consegue:
-regularizar o caudal dos rios, pois retém a água nas albufeiras.
-evitar cheias no inverno.
-assegurar um escoamento mínimo na época estival.

10. Identifique outros reservatórios de água doce;

Lagos e Lagoas....
Os lagos, que constituem immportantes reservatórios naturais
de água doce ou salobra (mistura de água doce e sagada),
resultam de depressões de pouca profundidade onde se acumula
água. Em Portugal, os lagos são de pequenas dimensões e , por
essa razão, são designados por lagoas. O seu processo de
formação tem diferentes origens.
- marinha e fluvial;
- glaciária;
- tectónica;
- vulcânica.

E albufeiras.....
Em barragens de retenção, são usadas para diferentes fins:
- Usos domésticos ou industriais
- Irrigação de campos agrícolas
- Promoção de atividades turísticas e desportivas
Em barragens de produção, são usadas para:
- Produção de energia elétrica

Em Portugal, destacam-se as:


– albufeira do Alqueva (no rio Guadiana);
– albufeira de Castelo de Bode (no rio Tejo).

11. Menciona os impactes positivos e negativos da


construção de barragens;
13. Relaciona a produtividade dos aquíferos com o
tipo de rocha;

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